3 research outputs found

    Fatores associados à insuficiência renal aguda pós-transplante hepático

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    OBJECTIVE: To evaluate the prevalence and the risk factors associated to the development of acute renal failure in patients submitted to liver transplant, at Hospitalde Clínicas de Porto Alegre from September 1996 to September 1998.PATIENTS AND METHODS: 36 patients that developed acute renal failure after liver transplant (group 1) were compared to those who did not develop acute renalfailure after liver transplant (group 2). The following factors were analyzed prior to surgery: etiology of the renal failure, classification of Child-Pugh, diabetes mellitus,and creatinine levels; during surgery: duration of warm ischemia, duration of surgery, duration of anesthesia; CHAD type of portocaval anastomosis; and after surgery: creatinine levels, infections, need for dialysis, duration of stay at the intensive care unit, cyclosporine levels, need for another intervention, and mortality. All data were evaluated during the first 7 days after surgery, with the exception of chronic renal failure and mortality, which were evaluated during a 3-month period.RESULTS: The prevalence of acute renal failure was high (approximately 49%). The presence of previous diabetes mellitus (P=0.03), the CHAD units used duringsurgery (P=0.046), the duration of stay at the intensive care unit (P=0.01), the surgical technique (P=0,04), and the need for another intervention (P=0.02), were allsignificantly associated to the development of acute renal failure after liver transplant in our sample. There was a significant level of mortality among patients that developed acute renal failure (P=0.02).CONCLUSIONS: We concluded that acute renal failure is a significant cause of mortality among patients submitted to hepatic transplant when associated to multiplerisk factors. OBJETIVO: A prevalência e os fatores de risco associados ao desenvolvimento de IRA nos pacientes submetidos a transplante no Hospital de Clínicas de Porto Älegre (HCPA) no período de setembro/96 a setembro/98.PACIENTES E MÉTODOS: Foram comparados os pacientes que desenvolveram IRA (grupo 1) com os que não desenvolveram (grupo 2). Foram analisados no préoperatório: etiologia da isuficiência hepática, classificação de Child-Pugh, diabete melito (DM) e nível de creatinina; no trans-operatório: tempo de isquemia quente, tempo cirúrgico, tempo de anestesia, unidades de concentrado de hemácias (CHAD), tipo de anastomose porto-cava; e no pós-operatório: níveis de creatinina, infecções, necessidades de diálise, permanência na unidade de tratamento intensivo (UTI), níveis de ciclosporina, reintervenções e mortalidade. Todos os dados foram avaliados nos primeiros 7 dias de pós-operatório, com exceção de insuficiência renal crônica e mortalidade avaliados por 3 meses.RESULTADOS: A prevalência de IRA foi elevada, sendo de aproximadamente 49%. Verificamos que a presença de DM prévia (P = 0,03), unidades de CHAD utilizados no trans-operatório (p = 0,046), o tempo de internação na UTI (P = 0,001), técnica cirúrgica (P = 0,04) e necessidade de reintervenção cirúrgica (P = 0,02) estiveram associados significativamente com o desenvolvimento de IRA no pós-operatório de TxH em nossa amostra. Os pacientes que desenvolveram IRA apresentaram uma significativa mortalidade (P = 0,02). Concluímos que a IRA é uma causa significativa de mortalidade nos pacientes submetidos à transplante hepático estando associada a múltiplos fatores de risco

    Fatores associados à insuficiência renal aguda pós-transplante hepático

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    OBJECTIVE: To evaluate the prevalence and the risk factors associated to the development of acute renal failure in patients submitted to liver transplant, at Hospitalde Clínicas de Porto Alegre from September 1996 to September 1998.PATIENTS AND METHODS: 36 patients that developed acute renal failure after liver transplant (group 1) were compared to those who did not develop acute renalfailure after liver transplant (group 2). The following factors were analyzed prior to surgery: etiology of the renal failure, classification of Child-Pugh, diabetes mellitus,and creatinine levels; during surgery: duration of warm ischemia, duration of surgery, duration of anesthesia; CHAD type of portocaval anastomosis; and after surgery: creatinine levels, infections, need for dialysis, duration of stay at the intensive care unit, cyclosporine levels, need for another intervention, and mortality. All data were evaluated during the first 7 days after surgery, with the exception of chronic renal failure and mortality, which were evaluated during a 3-month period.RESULTS: The prevalence of acute renal failure was high (approximately 49%). The presence of previous diabetes mellitus (P=0.03), the CHAD units used duringsurgery (P=0.046), the duration of stay at the intensive care unit (P=0.01), the surgical technique (P=0,04), and the need for another intervention (P=0.02), were allsignificantly associated to the development of acute renal failure after liver transplant in our sample. There was a significant level of mortality among patients that developed acute renal failure (P=0.02).CONCLUSIONS: We concluded that acute renal failure is a significant cause of mortality among patients submitted to hepatic transplant when associated to multiplerisk factors. OBJETIVO: A prevalência e os fatores de risco associados ao desenvolvimento de IRA nos pacientes submetidos a transplante no Hospital de Clínicas de Porto Älegre (HCPA) no período de setembro/96 a setembro/98.PACIENTES E MÉTODOS: Foram comparados os pacientes que desenvolveram IRA (grupo 1) com os que não desenvolveram (grupo 2). Foram analisados no préoperatório: etiologia da isuficiência hepática, classificação de Child-Pugh, diabete melito (DM) e nível de creatinina; no trans-operatório: tempo de isquemia quente, tempo cirúrgico, tempo de anestesia, unidades de concentrado de hemácias (CHAD), tipo de anastomose porto-cava; e no pós-operatório: níveis de creatinina, infecções, necessidades de diálise, permanência na unidade de tratamento intensivo (UTI), níveis de ciclosporina, reintervenções e mortalidade. Todos os dados foram avaliados nos primeiros 7 dias de pós-operatório, com exceção de insuficiência renal crônica e mortalidade avaliados por 3 meses.RESULTADOS: A prevalência de IRA foi elevada, sendo de aproximadamente 49%. Verificamos que a presença de DM prévia (P = 0,03), unidades de CHAD utilizados no trans-operatório (p = 0,046), o tempo de internação na UTI (P = 0,001), técnica cirúrgica (P = 0,04) e necessidade de reintervenção cirúrgica (P = 0,02) estiveram associados significativamente com o desenvolvimento de IRA no pós-operatório de TxH em nossa amostra. Os pacientes que desenvolveram IRA apresentaram uma significativa mortalidade (P = 0,02). Concluímos que a IRA é uma causa significativa de mortalidade nos pacientes submetidos à transplante hepático estando associada a múltiplos fatores de risco
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