21 research outputs found

    Frequência e fatores associados à COVID-19 em minorias sexuais e de gênero: potencialidades da atenção primária à saúde: Frequency and factors associated with COVID-19 among sexual and gender minorities: potentials of primary health care

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    Objective: To identify the frequency and factors associated with COVID-19 among the Brazilian LGBT+ population. Methods: This cross-sectional study with adults was conducted in August-November, 2020. The dependent variable was self-reported diagnosis of COVID-19. Odds ratio (OR) and 95% confidence intervals (95% CI) were estimated by logistic regression. Results: We included 976 LGBT+ respondents. The frequency of COVID-19 was 4.8% (95%CI 3.6-6.6). Cisgender men (OR = 3.57; 95%CI 1.52-8.39), transsexuals and non-binary (OR = 4.11; 95%CI 1.23-13.74) vs. cisgender women, and working outside home during the pandemic (OR = 2.22; 95%CI 1.12-4.40) showed higher odds of COVID-19; and absence of a close person with a previous or current diagnosis of COVID-19 (OR = 0.15; 95%CI 0.04-0.64) lower odds. Conclusion: Although COVID-19 is infrequent in this group, its control needs to be greater in men, transgender and non-binary, and the most exposed to infected people in work and day-to-day.Objetivo: Identificar la frecuencia y los factores asociados a la COVID-19 en la población brasileña de minorías sexuales y de género, y discutir el potencial de la atención primaria de salud en la búsqueda activa de estos casos. Método: Este estudio transversal con adultos se realizó en agosto noviembre de 2020. La variable dependiente fue el diagnóstico autoinformado de COVID-19. Las razones de probabilidad (OR) y los intervalos de confianza del 95 % (IC del 95 %) se calcularon mediante regresión logística. Resultados: se incluyeron 976 encuestados. La frecuencia de COVID-19 fue del 4,8% (IC95% 3,6-6,6). Hombres cis (OR = 3,57; IC 95 % 1,52- 8,39), transexuales y no binarios (OR = 4,11; IC 95 % 1,23- 13,74) vs. las mujeres cis y que trabajaban fuera del hogar durante la pandemia (OR = 2,22; IC 95% 1,12-4,40) tenían más probabilidades de tener COVID-19; y ausencia de una persona cercana actualmente o previamente diagnosticada con COVID-19 (OR = 0,15; IC95% 0,04-0,64), la más baja. Conclusión: Aunque el COVID-19 es poco frecuente en este grupo, su control debe ser mayor en hombres, transgénero y no binarios y más expuestos a personas infectadas en el trabajo y en la vida cotidiana.Objetivo: Identificar a frequência e os fatores associados à COVID-19 na população de minorias sexuais e de gênero brasileira e discutir a potencialidade da atenção primária à saúde na busca ativa desses casos. Método: Este estudo transversal com adultos foi realizado em agosto-novembro, 2020. A variável dependente foi o diagnóstico auto-referido de COVID-19. Odds ratio (OR) e intervalos de confiança de 95% (IC 95%) foram estimados pela regressão logística. Resultados: Foram incluídos 976 respondentes. A frequência de COVID-19 foi 4,8% (IC95% 3,6-6,6). Homens-cis (OR = 3,57; IC95% 1,52-8,39), transexuais e não binários (OR = 4,11; IC95% 1,23-13,74) vs. mulheres-cis e trabalho fora do domicílio durante a pandemia (OR = 2,22; IC95% 1,12-4,40) apresentaram maiores chances de COVID-19; e ausência de pessoa próxima diagnosticada atual ou previamente com COVID-19 (OR = 0,15; IC95% 0,04-0,64), as menores. Conclusão: Apesar da COVID-19 ser infrequente neste grupo, seu controle precisa ser maior em homens, transexuais e não binários e mais expostos a infectados no trabalho e no dia-a-dia

    Diferenças urbano-rurais relativas ao consumo e ambiente alimentar e aos parâmetros antropométricos de adultos mais velhos: resultados do ELSI-Brasil

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    Objetivou-se identificar diferenças alimentares e antropométricas entre adultos mais velhos brasileiros (≥ 50 anos) residentes em áreas urbano-rurais. Trata-se de um estudo transversal com dados da segunda onda (9.949 participantes) do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), de 2019-2021. Foram avaliados: consumo alimentar semanal de fruta/hortaliça, feijão e peixe; autopercepção do consumo de sal; ambiente alimentar (disponibilidade de fruta/hortaliça na vizinhança e produção própria de alimentos); e parâmetros antropométricos objetivos (índice de massa corporal [IMC] e circunferência da cintura [CC]). As análises foram ajustadas por escolaridade. Em comparação com as áreas urbanas, observaram-se nas rurais: menor consumo de fruta/hortaliça em cinco dias da semana ou mais (74,6% vs. 86,4%) e maior consumo adequado de sal (96,8% vs. 92,1%) - diferenças observadas para homens e mulheres. A CC elevada foi menor nas áreas rurais (61,9% vs. 68%), sendo significativa somente para homens. Houve menor disponibilidade de fruta/hortaliça na vizinhança (41,2% vs. 88,3%) e maior produção própria de alimentos (38,2% vs. 13,2%) nas áreas rurais. O consumo de fruta/hortaliça em cinco dias da semana ou mais foi menor nas áreas rurais quando houve disponibilidade de fruta/hortaliça na vizinhança e ausência de produção própria de alimentos. Há diversidade alimentar e nutricional entre áreas urbano-rurais. O incentivo ao consumo de fruta/hortaliça nas áreas urbanas deve considerar a disponibilidade de fruta/hortaliça na vizinhança, enquanto nas áreas rurais deve ser em conjunto com a produção do próprio alimento. O consumo adequado de sal e a manutenção da CC nos valores ideais devem ser reforçados nas áreas urbanas

    Differences in determinants of active aging between older Brazilian and English adults: ELSI-Brazil and ELSA

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    This study aimed to investigate differences in determinants of active aging between older Brazilian and English adults and to verify the association of behavioral, personal, and social determinants with physical health. This cross-sectional study was based on the ELSI-Brazil (2015-2016) and ELSA (2016-2017) cohorts. Active aging determinants included behavior (smoking, sedentary lifestyle, and poor sleep quality), personal (cognitive function and life satisfaction), and social determinants (education, loneliness, and volunteering), according to the World Health Organization. Physical health included activities limitation and multimorbidity. We estimated age- and sex-adjusted prevalence for each indicator and mean score, and used the negative binomial regression for statistical analysis. We included 16,642 participants, 9,409 from Brazil and 7,233 from England. Overall, all active aging determinants were worse in Brazil than in England, except for life satisfaction (no difference). The most remarkable difference was found for social determinants score in Brazil (mean difference of 0.18; p < 0.05), mainly due to a significantly lower education level in Brazil (70.6%; 95% confidence interval - 95%CI: 69.7-71.5) than England (37.1%; 95%CI: 35.1-39.1). All determinants (behavioral, personal, and social) were associated with health in Brazil and in England. However, the behavioral domain was stronger associated with health in England (coefficient = 2.76; 95%CI: 2.46-3.10) than in Brazil (coefficient = 1.38; 95%CI: 1.26-1.50; p < 0.001). Older English adults beneficiate more from healthier behaviors than Brazilians, which depend more on social policies

    Fatores associados à piora no estilo de vida durante a pandemia de COVID-19 na população brasileira de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e identidades relacionadas: estudo transversal

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    Objective: To verify factors associated with declining lifestyle during the pandemic, including physical activity, cigarette, and alcohol intake in lesbian, gay, bisexual, transsexual, transvestite, and related identities (LGBT+). Methods: Crosssectional study conducted in Brazil in August-November, 2020, with individuals aged ≥18 years. Logistic Regressions was used to estimate odds ratio and 95% confidence intervals. Results: Of the 975 participants, 48.9% (CI95% 45.7;52.1) decreased the practice of physical activity, 6.2% (CI95% 4.8;7.9) increased the cigarettes intake, and 17.3% (CI95% 15.0;19.8) increased alcohol intake. There was a worsening in physical activity among individuals who adhere to masks (OR=2.26 – CI95% 1.20;4.23), worsening in cigarette intake among individuals with one chronic condition (OR=2.39 –CI95% 1.03;5.56), and in alcohol intake among cisgender women (OR=1.95 – CI95% 1.31;2.92) and individuals living with a partner (OR=1.89 – CI95% 1.23;2.91). Conclusion: The worsening was highlighted in cisgender women, individuals with one chronic condition and who adhered to masks.Objetivo: Verificar factores asociados al empeoramiento del estilo de vida durante la pandemia, incluida actividad física, consumo de cigarrillos y alcohol, en lesbianas, gays, bisexuales, transexuales, travestis e identidades relacionadas (LGBT+). Métodos: Estudio transversal realizado en Brasil en agosto-noviembre, 2020, con individuos ≥18 años. Se utilizó regresión logística para estimar odds ratio y intervalos de confianza del 95%. Resultados: De 975 participantes, 48,9% (IC95% 45,7;52,1) disminuyó la practica de actividad física, 6,2% (IC95% 4,8;7,9) aumentó el consumo de cigarrillos y 17,3% (IC95% 15,0;19,8) aumentó el consumo de alcohol. Hubo empeoramiento en actividad física entre individuos que adhirieron a mascarillas (OR=2,26; IC95% 1,20;4,23), empeoramiento en consumo de cigarrillos entre individuos con una condición crónica (OR=2,39 – IC95% 1,03;5,56), y de alcohol entre mulheres-cis (OR=1,95 – IC95% 1,31;2,92) y personas que vivían con pareja (OR=1,89 – IC95%1,23;2,91). Conclusión: Se destacó empeoramiento en mujeres-cis, individuos con una condición crónica y que adhirieron a mascarillas.Objetivo: Verificar fatores associados à piora do estilo de vida, incluindo atividade física e consumo de cigarros e álcool, durante a pandemia de COVID-19, entre lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e identidades relacionadas, Brasil, 2020. Métodos: Estudo transversal, com indivíduos ≥18 anos de idade. Odds ratio (OR) e intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram estimados pela regressão logística. Resultados: Dos 975 participantes, 48,9% (IC95% 45,7;52,1) diminuíram sua atividade física; 6,2% (IC95% 4,8;7,9) e 17,3% (IC95% 15,0;19,8) aumentaram o consumo de cigarros e de álcool, respectivamente. Houve piora na realização de atividade física nos que aderiram às máscaras (OR=2,26 – IC95% 1,20;4,23), piora no consumo de cigarros naqueles com alguma condição crônica (OR=2,39 – IC95% 1,03;5,56) e de álcool nas mulheres-cis (OR=1,95 – IC95% 1,31;2,92) e indivíduos morando com companheiro(a) (OR=1,89 – IC95% 1,23;2,91). Conclusão: Destacou-se piora do estilo de vida em mulheres-cis, indivíduos com uma condição crônica e aqueles que aderiram às máscaras

    Diferenças entre homens e mulheres na prevalência da fragilidade e fatores associados entre adultos mais velhos: evidências do ELSI-Brasil

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    Este trabalho, baseado em amostra nacional representativa da população com 50 anos ou mais, objetivou estimar a prevalência da fragilidade entre homens e mulheres, identificar fatores sociodemográficos e de saúde associados e estimar a fração atribuível populacional. Foram utilizados dados da segunda onda (2019-2021) do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil). A fragilidade foi classificada pelo número de itens positivos entre perda de peso não intencional, exaustão, baixo nível de atividade física, lentidão da marcha e fraqueza. As análises principais foram baseadas na regressão logística multinomial estratificada por sexo. A prevalência da fragilidade foi menor nos homens (8,6%; IC95%: 6,9; 10,7) do que nas mulheres (11,9%; IC95%: 9,6; 14,8), sendo o item mais frequente o baixo nível de atividade física em ambos. A idade e a escolaridade foram os fatores sociodemográficos associados à pré-fragilidade e à fragilidade entre homens e mulheres. Houve diferença da fração atribuível populacional para fragilidade entre os sexos. Nos homens, a maior fração atribuível populacional foi para não ter companheiro (23,5%; IC95%: 7,7; 39,2) e escolaridade baixa (18,2%; IC95%: 6,6; 29,7). Nas mulheres, maiores frações atribuíveis populacionais foram para déficit de memória (17,1%; IC95%: 7,6; 26,6), déficit da visão (13,4%; IC95%: 5,1; 21,7) e diabetes mellitus (11,4%; IC95%: 4,6; 18,1). Observou-se fração atribuível populacional semelhante para doença cardíaca (8,9%; IC95%: 3,8; 14,1, em mulheres; e 8,8%; IC95%: 2,0; 15,6, em homens). Estratégias voltadas para a prática de atividade física têm o potencial de prevenir a fragilidade em ambos os sexos, enquanto a prevenção de condições crônicas é mais importante nas mulheres

    Social network of sexual and gender minorities: possibilities of support in health care

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    The study aimed to characterize the Social Network of sexual and gender minorities and to analyze the type of social support received for health care. This was a descriptive qualitative study. The methodological theoretical framework of Social Network proposed by Lia Sanicola was used. Semi-structured interviews were analyzed based on the Content Analysis technique proposed by Bardin. The study was carried out in 2019 at a family health unit in the city of Rio de Janeiro. Results showed that the social network of the interviewees was marked by a strong relationship with friends and colleagues, while in the relationship with family members there was a greater fragility in the bonds due to the lack of knowledge or non-acceptance of these members in relation to the sexuality of the interviewees. In addition to the fragility of the family relationship, there was a difficulty and discontinuity in access to health, due to the lack of bonds stimulated by prejudice and discrimination in health services. Social networks were characterized by the bond with friends and colleagues who offered emotional support. In the context of the family and the health care network, social relationships were permeated with weaknesses and lack of support. Knowledge of the network and the type of social support received by people who are part of sexual and gender minorities makes it possible to broaden the health professional’s view of comprehensive care for this population and consequently improve the quality of care provided

    Ongoing employment and chronic conditions among community-dwelling elderly people: evidence from Rede Fibra in Belo Horizonte

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    Submitted by Nuzia Santos ([email protected]) on 2019-08-27T17:01:04Z No. of bitstreams: 1 Manutenção do trabalho .pdf: 3800082 bytes, checksum: 8dc2edbe037b608a9e2abb46a2101bc9 (MD5)Approved for entry into archive by Nuzia Santos ([email protected]) on 2019-08-27T17:06:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Manutenção do trabalho .pdf: 3800082 bytes, checksum: 8dc2edbe037b608a9e2abb46a2101bc9 (MD5)Made available in DSpace on 2019-08-27T17:06:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Manutenção do trabalho .pdf: 3800082 bytes, checksum: 8dc2edbe037b608a9e2abb46a2101bc9 (MD5) Previous issue date: 2019Universidade Federal do Rio de Janeiro. Departamento de Medicina Preventiva. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais. Departamento de Fisioterapia. Belo Horizonte, MG, Brasil.Este estudo transversal foi conduzido em uma amostra probabilística de 597 idosos comunitários residentes em Belo Horizonte, com o objetivo de avaliar quais condições crônicas apresentam associações independentes com a permanência do idoso no mercado de trabalho, a fim de verificar a influência de cada uma isoladamente. A análise multivariada foi baseada em modelos de regressão de Poisson, com variância robusta e ajustadas por sexo, idade, escolaridade, aposentadoria e condições crônicas. A condição de saúde que apresentou associação independente e estatisticamente significante com o trabalho atual foi a artrite (ou reumatismo), mesmo após ajuste por outras condições crônicas, de modo que idosos que relataram diagnóstico médico de atrite tiveram menor propensão de permanecerem no mercado de trabalho (Razão de Prevalência [RP] ajustada = 0,54; IC 95%: 0,35-0,85). Além disso, os resultados mostraram que o sexo modifica essa associação, sendo essa propensão menor somente entre o sexo feminino (RP = 0,45; IC 95%: 0,25-0,84). Estes resultados reforçam a importância da promoção da saúde entre os trabalhadores, principalmente na prevenção e controle da artrite entre as mulheres.This cross-sectional study was based on a probabilistic sample of 597 community-dwelling elderly people living in Belo Horizonte. Theaim was to assess which chronic conditions are independently associated with ongoing employment among elderly people. It was conducted to assess the isolated effect of each one. The multivariate analysis was based on Poisson regression models with robust variance, adjusted by sex, age, schooling, retirement and chronic conditions. Arthritis (or rheumatism) was the only chronic condition with independent and statistic significant association with ongoing employment, even after adjustment for other chronic conditions: older people with medical diagnosis of arthritis have lower odds of being in the labor market (Fully adjusted Prevalence ratio [PR] = 0.54; CI 95%: 0.35-0.85). Moreover, our results showed that gender modifies this association, with a lower propensity among females (PR=0.45; CI 95%: 0.25-0.84). Our results highlight the importance of health promotion among workers, mostly arthritis prevention and management among women

    Association between self-rated health and frailty in elderly

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    OBJECTIVE: To evaluate the association between frailty and self-rated health in community-dwelling elderly. METHODS: 79 male and female subjects, aged 65 years or older, living in Belo Horizonte-MG, volunteered for the study. It was administered "rede Fibra" questionnaire from December 2008 to may 2009, by interviewers previously trained. Self-rated health was measured through five questions: self-rated general health, health care, health compared to people with same age, actual health compared to last year and activity level compared to last year. Frailty criteria was the five items of frailty phenotype. Statistic analyses was performed using Kruskal Wallis and chi-squared, with \u3b1 = 0.05. RESULTS: Sample was composed of 78% female and 28% male with mean age 75.15 ± 6.77 years. Prevalence of frailty was 22% frail, 48% pre-frail and 30% not frail. There was significant statistic association between questions about health compared to people with same age and actual health compared to last year and frailty profile. Only the last question was significant to identify frail elderly with answer "worst health". CONCLUSIONS: Results suggested significant association (p &lt; 0,03) between self-rated health and frailty when evaluated by the question: "Compared to last year, how do you consider your health now?" And the proportion of answers "worst" was higher in the frail elderly group.</p
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