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    Evaluación de servicios de asistencia ambulatoria en sida, Brasil: estudio comparativo 2001/2007

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    OBJETIVO: Avaliar os serviços do Sistema Único de Saúde brasileiro de assistência ambulatorial a adultos vivendo com aids em 2007 e comparar com a avaliação de 2001. MÉTODOS: Os 636 serviços cadastrados no Ministério da Saúde em 2007 foram convidados a responder a um questionário previamente validado (Questionário Qualiaids) com 107 questões de múltipla escolha sobre a organização da assistência prestada. Analisaram-se as frequências das respostas de 2007 comparando-as com as obtidas em 2001 na forma de variação percentual (VP). RESULTADOS: Responderam o questionário 504 (79,2%) serviços. Cerca de 100,0% dos respondentes relataram ter pelo menos um médico, suprimento sem falhas de antirretrovirais e de exames CD4 e carga viral. Vários aspectos mostraram melhor desempenho em 2007 comparados a 2001: registro de número de faltas à consulta médica (de 18,3 para 27,0%, VP: 47,5%), agendamento de consulta em menos de 15 dias no início da terapia antirretroviral (de 55,3 para 66,2%, VP: 19,7%) e participação organizada do usuário (de 5,9 para 16,7%, VP: 183,1%). Houve manutenção de dificuldades: pequena variação na disponibilidade de exames especializados em até 15 dias, como endoscopia (31,9 para 34,5%, VP: 8,1%), e a piora de indicadores como tempo ideal de acesso a consultas especializadas (55,9 para 34,5% em cardiologia, VP negativa de 38,3%). O tempo médio despendido nas consultas médicas de seguimento manteve-se baixo: 15 minutos ou menos (52,5 para 49,5%, VP negativa de 5,8%). CONCLUSÕES: A avaliação de 2007 mostrou que os serviços contam com os recursos essenciais para a assistência ambulatorial. Houve melhoras em muitos aspectos em relação a 2001, mas persistem desafios. Pouco tempo dedicado à consulta médica pode estar vinculado ao número insuficiente de médicos e/ou à baixa capacidade de escuta e diálogo. A acessibilidade prejudicada a consultas especializadas mostra a dificuldade das infraestruturas locais do Sistema Único de Saúde.OBJECTIVE: To assess Brazilian Unified Health System outpatient services delivering care to adults living with AIDS in 2007 and to compare with the assessment conducted in 2001. METHODS: The 636 health services registered in the Ministry of Health in 2007 were invited to respond to a previously validated questionnaire (Qualiaids Questionnaire) with 107 multiple-choice questions about the organization of care delivery. It analyzed the frequencies of responses to the 2007 questionnaire compared with those found in that of 2001 through percent variation (PV). RESULTS: 504 (79.2%) of the services responded to the questionnaire. Almost 100.0% of the respondents reported having essential resources for outpatient care: having at least one doctor, sufficient supplies of antiretroviral drugs, CD4 and viral load tests. Many aspects displayed improvement in 2007 compared to 2001: registry of missed medical appointments (from 18.3 to 27.0%, PV: 47.5%), follow-up appointment within 15 days of starting antiretroviral treatment (from 55.3 to 66.2%, PV: 19.7%) and user's organized participation (from 5.9 to 16.7%, PV: 183.1%). However, some difficulties remained: little change in the availability of specialized exams, such as endoscopy, within 15 days, (31.9 to 34.5%, PV: 8.1%) and decreases in indicators such as optimal time access to specialized appointments (55.9 to 34.5% in cardiology, negative PV: 38.3%). Mean time spent in follow-up medical appointments remained low: about 15 minutes (52.5 to 49.5%, negative PV: 5.8%). CONCLUSIONS: The 2007 assessment revealed that services have essential resources for ambulatory assistance. There was some improvement in many aspects compared to 2001, although some challenges still remain. Little time dedicated to medical appointments may be linked to insufficient number of doctors and/or due to reduced capacity of listening and dialogue. Impaired access to specialized appointments reveals the difficulty local Brazilian Unified Health System facilities have regarding infrastructure.OBJETIVO: Evaluar los servicios del Sistema Único de Salud brasileño de asistencia ambulatoria a adultos viviendo con sida en 2007 y comparar con la evaluación de 2001. MÉTODOS: Los 636 servicios catastrados en el Ministerio de la Salud en 2007 fueron invitados a responder un cuestionario previamente validado (Cuestionario Qualiaids) con 107 preguntas de selección múltiple sobre la organización de la asistencia prestada. Se analizaron las frecuencias de las respuestas de 2007 comparándolas con las obtenidas en 2001 en la forma de variación porcentual (VP). RESULTADOS: Respondieron el cuestionario 504 (79,2%) servicios. Cerca de 100,0% de los encuestados relataron tener al menos un médico, suministro sin fallas de antirretrovirales y de exámenes CD4 y carga viral. Varios aspectos mostraron mejor desempeño en 2007 al compararse con 2001: registro de número de faltas a la consulta médica (de 18,3 a 27,0%, VP: 47,5%), conseguir consulta en menos de 15 días en el inicio de la terapia antirretroviral (de 55,3 a 66,2%, VP: 19,7%) y participación organizada del usuario (de 5,9 a 16,7%, VP: 183,1%). Se mantuvieron algunas dificultades: pequeña variación en la disponibilidad de exámenes especializados en hasta 15 días, como endoscopia (31,9 a 34,5%, VP: 8,1%) y empeoraron indicadores como tiempo ideal de acceso a consultas especializadas (55,9 a 34,5% en cardiología, VP negativa de 38,3%). El tiempo promedio empleado en las consultas médicas de seguimiento se mantuvo bajo: 15 minutos o menos (52,5 a 49,5%, VP negativa de 5,8%). CONCLUSIONES: La evaluación de 2007 mostró que los servicios cuentan con los recursos esenciales para la asistencia ambulatoria. Hubo mejorías en muchos aspectos con relación a 2001, pero persisten desafíos. Poco tiempo dedicado a la consulta médica puede estar vinculado al número insuficiente de médicos y/o a la baja capacidad de atención y diálogo. El acceso perjudicado a consultas especializadas muestra la dificultad de las infraestructuras locales del Sistema Único de Salud

    HAART adherence support provided by HIV/AIDS outpatient clinics in Sao Paulo state, Brazil

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    Introdução: O emprego da terapia antirretroviral (TARV) proporcionou dramático impacto na mortalidade por aids e aumento na sobrevida. Entretanto, esse panorama depende da manutenção de altas taxas de adesão ao tratamento medicamentoso. A relevância da adesão tem sido reconhecida pelo Programa Nacional de DST e Aids desde o final dos anos 1990. Em que pese o destaque que o plano propositivo do Programa tem dado para a questão, ainda não dispõe de estudo atualizado sobre o número e tipo das atividades que estão em curso nos serviços. Este estudo teve por objetivo descrever as atividades de adesão em curso nos serviços de HIV/aids do Estado de São Paulo. Métodos: Foi enviado um questionário semi-estruturado para todos os 179 ambulatórios de HIV/aids do Estado, com perguntas sobre o tipo de serviço, pessoas sob TARV, formas e frequências de avaliação de adesão, atividades desenvolvidas (individuais, coletivas e para grupos específicos) e parcerias com organizações não governamentais. Para testar associação entre variáveis categóricas utilizou-se o teste Qui-quadrado de Pearson ou os testes exato de Fisher ou teste da razão de verossimilhanças, no nível de significância de p<0,05. A análise de agrupamento foi utilizada para investigar cada uma das associações de cada resposta com as variáveis: tamanho do município, tipo e tamanho das clínicas. Resultados: 136 dos ambulatório (76%) responderam à pesquisa. Quase todos (96,3%) relataram incentivar a adesão na prática clínica, predominantemente nas consultas de médicos (94,1%) e enfermeiros (67,6%). A maioria (78,7%) relatou avaliar a adesão através de registros da farmácia. Grupos (38,2%) e palestras (28,7%) foram as atividades de grupo mais conduzidas. A análise de agrupamento identificou três grupos de ambulatórios, dois deles muito distintos. Grupo 1 (27 ambulatórios) foi composto predominantemente por unidades de saúde básica, com menos de 100 pacientes, apresentaram a menor freqüência de avaliação da adesão e menos atividades individuais e em grupo. Grupo 2 (51 ambulatórios) foi constituído principalmente por ambulatórios especializados em HIV/aids, com mais de 500 pacientes, com maior freqüência de avaliação da adesão, maior participação de psicólogos, assistentes sociais e farmacêuticos e mais atividades individuais e em grupo. Grupo 3 (56 ambulatórios) foi composto em sua maioria por ambulatórios de especialidades e de médio porte, com a maioria das atividades semelhantes ao Grupo 2, exceto pela ausência de atividades para grupos específicos e menos envolvimento multidisciplinar. Conclusão: Dado o amplo reconhecimento da importância da adesão por parte das clínicas, ainda há poucas atividades específicas de adesão no Estado. As clínicas maiores e mais especializadas tendem a oferecer mais atividades individuais e em grupo, utilizando abordagens multidisciplinares. Maior atenção deve ser dada para a descentralização do atendimento às pessoas vivendo com HIV para assegurar cuidados de qualidade mais homogêneos em toda a rede ambulatorial.Introduction: The use of antiretroviral therapy (HAART) has provided dramatic impact on AIDS mortality and improved survival. However, this scenario depends on maintaining high rates of adherence to HAART. The relevance of adherence has been recognized by the National STD/AIDS Program since the late 1990s. Despite the emphasis that the Program has given to the issue, there have been no study to date on the number and type of activities that are underway in the services. This study aimed to describe the HAART adherence support activities in Sao Paulo State HIV/AIDS clinics. Methods: We sent a semi structured questionnaire to all 179 HIV/AIDS clinics with questions about type of clinic, people on HAART, adherence assessment, activities (individual, group and for specific groups). To test association between categorical variables used the chi-square test or Fisher exact test or likelihood ratio test at a significance level of p <0.05. Cluster analysis was used to investigate each association of each answer with the variables: municipality size, type and size of the clinics. Results: 136 clinics (76%) answered the survey. Almost all (96.3%) reported encouraging adherence in clinical practice, particularly in the medical (94.1%) and nurse (67.6%) visits. Most (78,7%), reported assessing adherence by pharmaceutical records. Groups (38.2%) and lectures (28.7%) were the group activities most developed. Cluster analysis identified three groups of clinics; two of them were too different. Group 1 (27 clinics) was predominately composed by primary care clinics, with less than 100 patients, the lowest frequency of assessing adherence and fewer individual and group activities. Group 2 (51 clinics) predominately composed by HIV specialized clinics specializing, HIV/AIDS, with more than 500 patients, assessing adherence more frequently, with greater involvement of psychologists, social workers and pharmacists developing more individual and group activities. Group 3 (56 clinics) was predominately composed by medium size specialized clinics, with majority of activities similar to Group 2, except by the absence of activities to specific groups and less multidisciplinary involvement. Conclusion: Given the broad recognition of the adherence importance by the clinics, there are still few specific adherence activities. The larger and more specialized clinics tend to provide more individual and group activities, using multidisciplinary approaches. Greater attention should be given to the decentralization of care offered to people living with HIV to ensure more homogeneous quality care across the ambulatory network

    Avaliação de serviços de assistência ambulatorial em aids, Brasil: estudo comparativo 2001/2007

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    OBJETIVO: Avaliar os serviços do Sistema Único de Saúde brasileiro de assistência ambulatorial a adultos vivendo com aids em 2007 e comparar com a avaliação de 2001. MÉTODOS: Os 636 serviços cadastrados no Ministério da Saúde em 2007 foram convidados a responder a um questionário previamente validado (Questionário Qualiaids) com 107 questões de múltipla escolha sobre a organização da assistência prestada. Analisaram-se as frequências das respostas de 2007 comparando-as com as obtidas em 2001 na forma de variação percentual (VP). RESULTADOS: Responderam o questionário 504 (79,2%) serviços. Cerca de 100,0% dos respondentes relataram ter pelo menos um médico, suprimento sem falhas de antirretrovirais e de exames CD4 e carga viral. Vários aspectos mostraram melhor desempenho em 2007 comparados a 2001: registro de número de faltas à consulta médica (de 18,3 para 27,0%, VP: 47,5%), agendamento de consulta em menos de 15 dias no início da terapia antirretroviral (de 55,3 para 66,2%, VP: 19,7%) e participação organizada do usuário (de 5,9 para 16,7%, VP: 183,1%). Houve manutenção de dificuldades: pequena variação na disponibilidade de exames especializados em até 15 dias, como endoscopia (31,9 para 34,5%, VP: 8,1%), e a piora de indicadores como tempo ideal de acesso a consultas especializadas (55,9 para 34,5% em cardiologia, VP negativa de 38,3%). O tempo médio despendido nas consultas médicas de seguimento manteve-se baixo: 15 minutos ou menos (52,5 para 49,5%, VP negativa de 5,8%). CONCLUSÕES: A avaliação de 2007 mostrou que os serviços contam com os recursos essenciais para a assistência ambulatorial. Houve melhoras em muitos aspectos em relação a 2001, mas persistem desafios. Pouco tempo dedicado à consulta médica pode estar vinculado ao número insuficiente de médicos e/ou à baixa capacidade de escuta e diálogo. A acessibilidade prejudicada a consultas especializadas mostra a dificuldade das infraestruturas locais do Sistema Único de Saúde.OBJETIVO: Evaluar los servicios del Sistema Único de Salud brasileño de asistencia ambulatoria a adultos viviendo con sida en 2007 y comparar con la evaluación de 2001. MÉTODOS: Los 636 servicios catastrados en el Ministerio de la Salud en 2007 fueron invitados a responder un cuestionario previamente validado (Cuestionario Qualiaids) con 107 preguntas de selección múltiple sobre la organización de la asistencia prestada. Se analizaron las frecuencias de las respuestas de 2007 comparándolas con las obtenidas en 2001 en la forma de variación porcentual (VP). RESULTADOS: Respondieron el cuestionario 504 (79,2%) servicios. Cerca de 100,0% de los encuestados relataron tener al menos un médico, suministro sin fallas de antirretrovirales y de exámenes CD4 y carga viral. Varios aspectos mostraron mejor desempeño en 2007 al compararse con 2001: registro de número de faltas a la consulta médica (de 18,3 a 27,0%, VP: 47,5%), conseguir consulta en menos de 15 días en el inicio de la terapia antirretroviral (de 55,3 a 66,2%, VP: 19,7%) y participación organizada del usuario (de 5,9 a 16,7%, VP: 183,1%). Se mantuvieron algunas dificultades: pequeña variación en la disponibilidad de exámenes especializados en hasta 15 días, como endoscopia (31,9 a 34,5%, VP: 8,1%) y empeoraron indicadores como tiempo ideal de acceso a consultas especializadas (55,9 a 34,5% en cardiología, VP negativa de 38,3%). El tiempo promedio empleado en las consultas médicas de seguimiento se mantuvo bajo: 15 minutos o menos (52,5 a 49,5%, VP negativa de 5,8%). CONCLUSIONES: La evaluación de 2007 mostró que los servicios cuentan con los recursos esenciales para la asistencia ambulatoria. Hubo mejorías en muchos aspectos con relación a 2001, pero persisten desafíos. Poco tiempo dedicado a la consulta médica puede estar vinculado al número insuficiente de médicos y/o a la baja capacidad de atención y diálogo. El acceso perjudicado a consultas especializadas muestra la dificultad de las infraestructuras locales del Sistema Único de Salud.OBJECTIVE: To assess Brazilian Unified Health System outpatient services delivering care to adults living with AIDS in 2007 and to compare with the assessment conducted in 2001. METHODS: The 636 health services registered in the Ministry of Health in 2007 were invited to respond to a previously validated questionnaire (Qualiaids Questionnaire) with 107 multiple-choice questions about the organization of care delivery. It analyzed the frequencies of responses to the 2007 questionnaire compared with those found in that of 2001 through percent variation (PV). RESULTS: 504 (79.2%) of the services responded to the questionnaire. Almost 100.0% of the respondents reported having essential resources for outpatient care: having at least one doctor, sufficient supplies of antiretroviral drugs, CD4 and viral load tests. Many aspects displayed improvement in 2007 compared to 2001: registry of missed medical appointments (from 18.3 to 27.0%, PV: 47.5%), follow-up appointment within 15 days of starting antiretroviral treatment (from 55.3 to 66.2%, PV: 19.7%) and user's organized participation (from 5.9 to 16.7%, PV: 183.1%). However, some difficulties remained: little change in the availability of specialized exams, such as endoscopy, within 15 days, (31.9 to 34.5%, PV: 8.1%) and decreases in indicators such as optimal time access to specialized appointments (55.9 to 34.5% in cardiology, negative PV: 38.3%). Mean time spent in follow-up medical appointments remained low: about 15 minutes (52.5 to 49.5%, negative PV: 5.8%). CONCLUSIONS: The 2007 assessment revealed that services have essential resources for ambulatory assistance. There was some improvement in many aspects compared to 2001, although some challenges still remain. Little time dedicated to medical appointments may be linked to insufficient number of doctors and/or due to reduced capacity of listening and dialogue. Impaired access to specialized appointments reveals the difficulty local Brazilian Unified Health System facilities have regarding infrastructure

    Interventions to enhance heart adherence in HIV/Aids health services in the State of São Paulo, Brazil, 2007

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    O sucesso da terapia antirretroviral (TARV) para o tratamento da Aids depende da manutenção de altas taxas de adesão à terapêutica medicamentosa. Em que pese o destaque que o plano propositivo do Programa Nacional de DST/Aids tem dado para a questão, não se conhecem as tecnologias voltadas para a adesão em curso nos serviços. Com base na análise de questionário semiestruturado distribuído a todos os serviços ambulatoriais do Estado de São Paulo, este estudo descreve os tipos de intervenções implantados. No Estado de São Paulo, a adesão à TARV está incorporada nas atividades ambulatoriais dos serviços que assistem PVHA. Quase todos os serviços informam realizar atividades individuais e, a maioria, pelo menos uma atividade coletiva para melhorar a adesão. Entretanto, para grande parte dos serviços as atividades para a adesão, bem como a avaliação da adesão do paciente, ocorrem nas consultas médicas e de enfermagem. Isso indica que o trabalho de adesão consiste predominantemente de questionamentos e discussões com o paciente: o profissional decide de que modo e quando abordar a adesão. Os serviços especializados e que acompanham o maior número de pacientes tendem a apresentar atividades mais qualificadas e mais específicas.The success of antiretroviral therapy for AIDS treatment depends on the maintenance of high rates of adherence to drug therapy. Despite the emphasis given to the question by the Brazilian STD / AIDS Program, the adherence technologies that are in course on outpatient services are not known. Based on the analysis of a semi-structured questionnaire distributed to all outpatient services of the State of São Paulo, this study describes the types of interventions that have been implemented. In the State of São Paulo, adherence to HAART is incorporated into the activities of outpatient services. Almost all services inform interventions administered to individuals, and the majority, at least one group intervention to improve adherence. However, in many outpatient services, adherence interventions, as well as the assessment of patient's adherence, take place during nursing and medical consultations. This indicates that the adherence technology approach consists predominantly of questioning and discussions with the patient, meaning that the professionals decide when and how they address adherence. The larger and more specialized services tend to have more qualified and more specific activities.FAPES

    Atividades para melhoria da adesão à TARV em serviços de saúde do SUS no estado de São Paulo, 2007

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    The success of antiretroviral therapy for AIDS treatment depends on the maintenance of high rates of adherence to drug therapy. Despite the emphasis given to the question by the Brazilian STD / AIDS Program, the adherence technologies that are in course on outpatient services are not known. Based on the analysis of a semi-structured questionnaire distributed to all outpatient services of the State of São Paulo, this study describes the types of interventions that have been implemented. In the State of São Paulo, adherence to HAART is incorporated into the activities of outpatient services. Almost all services inform interventions administered to individuals, and the majority, at least one group intervention to improve adherence. However, in many outpatient services, adherence interventions, as well as the assessment of patient's adherence, take place during nursing and medical consultations. This indicates that the adherence technology approach consists predominantly of questioning and discussions with the patient, meaning that the professionals decide when and how they address adherence. The larger and more specialized services tend to have more qualified and more specific activities.O sucesso da terapia antirretroviral (TARV) para o tratamento da Aids depende da manutenção de altas taxas de adesão à terapêutica medicamentosa. Em que pese o destaque que o plano propositivo do Programa Nacional de DST/Aids tem dado para a questão, não se conhecem as tecnologias voltadas para a adesão em curso nos serviços. Com base na análise de questionário semiestruturado distribuído a todos os serviços ambulatoriais do Estado de São Paulo, este estudo descreve os tipos de intervenções implantados. No Estado de São Paulo, a adesão à TARV está incorporada nas atividades ambulatoriais dos serviços que assistem PVHA. Quase todos os serviços informam realizar atividades individuais e, a maioria, pelo menos uma atividade coletiva para melhorar a adesão. Entretanto, para grande parte dos serviços as atividades para a adesão, bem como a avaliação da adesão do paciente, ocorrem nas consultas médicas e de enfermagem. Isso indica que o trabalho de adesão consiste predominantemente de questionamentos e discussões com o paciente: o profissional decide de que modo e quando abordar a adesão. Os serviços especializados e que acompanham o maior número de pacientes tendem a apresentar atividades mais qualificadas e mais específicas

    Adesão ao tratamento, acesso e qualidade da assistência em Aids no Brasil

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    A adesão à terapia antirretroviral (TARV) é crucial para a efetividade e o impacto do tratamento da Aids. Este artigo discute as relações entre adesão e qualidade dos serviços de assistência a pessoas vivendo com Aids (PVA), evidenciando a qualidade como elo central entre adesão e acesso. Está baseado nos resultados de pesquisas que conduzimos sobre a atenção a PVA no Brasil. Nossos estudos apontam que os grupos de pacientes acompanhados em serviços com número inferior a 100 pacientes apresentam risco estimado de não adesão maior do que os grupos acompanhados em serviços com mais de 500 pacientes. Apontam também que serviços com menos de 100 pacientes têm risco estimado maior de pertencer a grupos de má qualidade. Isto está relacionado à baixa complexidade observada nos serviços de menor porte caracterizada por: dificuldades em manter uma estrutura mínima de recursos humanos e materiais, simplificação da organização dos processos de trabalho, centramento no trabalho autônomo do profissional médico e gerenciamento sem projeto técnico. Há necessidade de pautar novos estudos sobre adesão e qualidade. As evidências existentes já apontam, porém, a necessidade de revisão na alocação dos serviços de assistência a PVA, bem como a de homogeneizar a qualificação destes serviços, condições necessárias para a manutenção de taxas aceitáveis de adesão à TARV no país.<br>The patient adherence to highly active antiretroviral therapy (HAART) is a crucial matter to AIDS treatment effectiveness and its' impact. This article aims to discuss the association between adherence and quality of health service providing care to people living with AIDS (PLWA), highlighting quality of the services as a central point to adherence and access. It is based on results of our previous studies about the health care to PLWA in Brazil. Our studies point out that the groups of patients who are followed-up in health services providing care for less than 100 patients presented greater estimated risk of non-adherence than services following more than 500 patients. Also, smaller health services showed greater estimated risk to be ranged in the worst quality of services groups. This is related to the low complexity of smaller health care services, such as: lack of minimum human resources and material structures, poor organization on work process, medical-centered care and poor technical management. New studies in adherence and quality of services are needed. Nevertheless, the existent findings have already pointed out the need to review the current distribution of AIDS care services as well as to make the quality of services more homogenous thorough the country. These are high priorities in order to keep acceptable levels of adherence to HAART in Brazil

    Avaliação dos serviços ambulatoriais de assistência a pessoas vivendo com HIV no Sistema Único de Saúde: estudo comparativo 2007/2010

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    O papel dos serviços de saúde é crucial para o alcance da meta 90-90-90 de controle da epidemia do HIV. O estudo avalia a organização dos serviços brasileiros nas ações de promoção, monitoramento e suporte à retenção no seguimento e apoio ao tratamento. Foram comparadas, por meio de variação percentual (VP), as respostas dos serviços a um questionário de avaliação da qualidade organizacional (Qualiaids) em 2007 e em 2010. Analisou-se os 419 serviços que responderam ao questionário em 2007 (83,1% dos respondentes) e 2010 (63,6%). Ações gerenciais relacionadas à retenção e apoio, embora incrementadas no período, permaneceram com baixa frequência, tais como: reuniões sistemáticas para discussão de casos; (32,7% em 2010; VP = 19,8%), registro de faltas em consulta médica (35,3%; VP = 36,8%). Ações assistenciais relacionadas à adesão ao tratamento medicamentoso permanecem majoritariamente exclusivas do médico. O aporte de recursos de provisão federal - medicamentos e exames específicos para HIV - manteve-se alto para a grande maioria dos serviços (~90%). Não se alcançará decréscimo significativo da transmissão do HIV enquanto a permanência no tratamento não for prioridade de todos os serviços de assistência
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