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    Potencial de cultivo de Gracilaria cornea (Rhodophyta) em módulos submersos afastados da costa

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Aqüicultura.O mercado de macroalgas marinhas nas últimas décadas ganhou visibilidade impulsionada pela crescente demanda das indústrias por ficocolóide, principalmente de agar. No Brasil, o desenvolvimento tecnológico dos cultivos comerciais ainda é baixo o que reflete na sobrexplotação dos muitos bancos naturais principalmente no nordeste. Neste momento, compreende-se a necessidade de buscar novas alternativas de viabilizar o cultivo de macroalgas, principalmente em regiões próximas a centros urbanos onde existe mão-de-obra disponível, e sem criar conflitos de uso do espaço marinho com outras atividades, como o turismo. Neste estudo foi investigado o potencial de uso de áreas afastadas da costa para a maricultura de Gracilaria cornea, uma importante agarófita, em cinco experimentos executados em módulos submersos: crescimento temporal; herbivoria; manejo; crescimento em diferentes profundidades e cultivo na superfície em sistema de balsa. Todos os tratamentos foram realizados em triplicatas durante os meses de abril a junho de 2005. De maneira geral, as taxas de crescimento observadas no experimento temporal variou entre 3,4%.dia-1 à -1,7%.dia-1 com média 1,0%.dia-1. Nos demais experimentos, não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos. A herbivoria não foi um fator limitante e a necessidade de uso de gaiolas fechadas foi descartada. No manejo, a freqüência quinzenal teve o maior crescimento médio com taxa de 1,10%.dia-1. No teste de diferentes profundidades, o cultivo a 2 m respondeu com a maior média, 1,9%.dia-1. Em balsas, o cultivo ficou inviabilizado a partir da 3ª semana devido o acelerado crescimento de epífitas. Embora estes resultados sejam otismistas, vale lembra que ainda são preliminares e que é preciso cautela no uso dessas informações. Recomendam-se aos próximos estudos que sejam realizados testes mais prolongados e em maior escala, antes de considerar esta possibilidade como uma alternativa real de sucesso comercial

    COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA DO FITOBENTOS DO INFRALITORAL DA RESERVA BIOLÓGICA MARINHA DO ARVOREDO, SANTA CATARINA, BRASIL--IMPLICAÇÕES PARA A CONSERVAÇÃO

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    Benthic organisms of the subtidal region are usually studied from dredged samples, what is an inefficient approach for community structure studies. Only a few community studies in Brazil made use of scuba diving. The present study describes the phytobenthic community structure of the Arvoredo Marine Biological Reserve on the south part of Brazil. Sampling was done through scuba diving close to three islands that are part of the Reserve. The sampling sites were selected based on their degree of shelter or exposition to wave action and currents. A hundred and twenty seven species of organisms were identified. Some of species found were unprecedented to the south part of Brazil, and a potentially new species of the genus Callophyllis was found. Sargassum vulgare was the dominant species for all the sampled sites, composing 41.5% of the total biomass. There was a rhodolith bed present in a sheltered area. Shannon diversity index was 0 and 1.73 to Arvoredo and Gales islands, respectively, and the richness index was 6.6 sp.sample-1 for the Rhodolith bed nutriand 20.8 sp.sample-1 for Deserta Island. We think the studied region is a transition area of seaweed flora, for presenting organisms that are typical of both tropical and temperate regions. We suggest the main factors structuring the phytobenthic communities near the islands to be substrate heterogeneity, hydrodynamics, organic effluents and grazing pressure. Minding that this is the only protected area of the category in the south part of Brazil, we stress the importance of protecting other areas of the Brazilian coast, to ensure the protection of seaweed diversity and associated organisms to future generations.Organismos bênticos do infralitoral têm sido historicamente estudados por meio de material proveniente de dragagens, um método considerado ineficiente para o estudo da estrutura de comunidades. Poucos estudos de comunidades foram realizados com o uso de mergulho autônomo no Brasil. Este estudo descreve a estrutura da comunidade fitobêntica da Reserva Marinha do Arvoredo no sul do Brasil, e foi realizado com o uso de mergulho autônomo nas proximidades das três ilhas que estão na área da reserva. As áreas de amostragem foram escolhidas com base no seu nível de proteção ou exposição às ondas e às correntes. O infralitoral da Reserva Marinha do Arvoredo quando comparado aos de outras áreas estudadas na costa brasileira é altamente diverso. Foram identificadas 127 espécies, entre as quais, algumas nunca citadas anteriormente para o sul do Brasil e uma provável nova espécie para a ciência (genêro Callophyllis), que está sendo descrita. Sargassum vulgare foi a espécie dominante em todas as comunidades com 41,5% da biomassa média de todas as ilhas. A diversidade de Shannon variou de 0 a 1,73 na Ilha do Avoredo e Gales, respectivamente, e a riqueza de 6,6 sp.amostra-1 no banco de nódulos calcários a 20,8 sp.amostra-1 na Ilha Deserta. Um banco de nódulo calcário ocorre na área de proteção, aumentando a peculiaridade desta área. Algumas implicações para o manejo do banco, assim como para o manejo da reserva também são discutidas. Conclui-se que a área em estudo representa uma área de transição no que diz respeito à flora macroalgal, possuindo representantes típicos de áreas tropicais e temperadas. A heterogeneidade do substrato, o hidrodinamismo, efluentes orgânicos e pressões de herbivoria, distribuídos de forma diferenciada, são sugeridos como principais fatores responsáveis pela estruturação diferenciada do ficobentos nas ilhas. Considerando que esta é a única área protegida desta categoria no sul do Brasil, destaca-se a importância de outras áreas ao longo da costa brasileira também serem contempladas na categoria de áreas protegidas de uso restrito, de forma a garantir a proteção das algas e da comunidade associada para as gerações futuras

    Cultivation of native seaweed Gracilaria domingensis (Rhodophyta) in Southern Brazil

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    The aim of this work was to study the cultivation of Gracilaria domingensis in a mussel farming urbanized area in Santa Catarina, Brazil. Relative growth rate was the parameter used to evaluate the cuttings attachment methods on the cultivation rope, cuttings density, cultivation period and cystocarpic versus unfertile thalli performance. The cultivation was feasible only when protected by net cages due to herbivory. The tie-tie attachment method presented the best results. No differences were observed when comparing the cuttings densities and reproductive phase. Future studies should evaluate the cost-effectiveness of producing the species in net cages and its potential as biofilter
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