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    Avaliação da associação estatística num diagrama de dispersão por estudantes universitários

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    Neste texto relata-se um estudo sobre a avaliação da associação e predição estatística por estudantes universitários, antes e depois de abordarem essa temática no ensino formal. No estudo participaram 57 estudantes moçambicanos, que frequentavam no ano letivo de 2011/2012 o 2.º ano de um curso de formação de professores de matemática do ensino secundário. Os estudantes foram inquiridos através de um questionário, sendo aqui explorada apenas uma das seis questões nele incluídas e em que é representada uma distribuição bidimensional através de um diagrama de dispersão. Globalmente, os estudantes revelaram dificuldades em obter as respostas corretas, exibiram conceções limitadas e não adequadas de avaliação da associação estatística e o ensino teve um impacto limitado na melhoria das respostas dos estudantes

    Statistical association in contingency tables of 2x2

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    Neste artigo relata-se um estudo sobre a avaliação da associação estatística por estudantes universitários, antes e depois de abordarem essa temática no ensino formal. No estudo participaram 57 estudantes moçambicanos, que frequentavam no ano letivo de 2011/2012 o 2º ano de um curso de formação de professores de matemática do ensino secundário. Os estudantes foram inquiridos sobre a associação estatística de duas variáveis dicotómicas representadas numa tabela de contingência de 2x2. Globalmente, os estudantes revelaram dificuldades em obter as respostas corretas, exibiram conceções limitadas e não adequadas de avaliação da associação estatística e o ensino teve um impacto limitado na melhoria das respostas dos estudantes.In this article we report a study on the evaluation of the statistical association by college students, before and after addressing this subject in formal education. In the study participated 57 Mozambican students of the 2nd year of a training course for mathematics teachers of secondary school in the academic year of 2011/2012. Students were asked about the statistical association of two dichotomous variables represented in a contingency table. Overall, students showed difficulties in obtaining the correct answers, exhibited limited conceptions and not suitable for assessing the statistical association and the teaching had a limited impact on improving students’ responses

    MANIPULAÇÃO DO PLANO OCLUSAL PARA A OBTENÇÃO DE HARMONIA FACIAL EM CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS BIMAXILARES

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    A correção das deformidades dento-faciais através do tratamento orto-cirúrgico normalmente requer cirurgias bimaxilares, a fim de obter um resultado funcional e estético ideal. A manipulação do complexo maxilo-mandibular através da rotação do plano oclusal no sentido horário ou anti-horário tem sido cada vez mais utilizada pelos cirurgiões responsáveis por esta modalidade de tratamento; e resultados comprovando a estabilidade destas movimentações têm sido recentemente publicados na literatura. O presente trabalho visa demonstrar um caso clínico de tratamento orto-cirúrgico através de cirurgia ortognática bimaxilar, onde a manipulação do plano oclusal foi essencial para o ótimo reposicionamento tridimensional da maxila e mandíbula, e consequentemente obtenção de harmonia facial favorável

    REMOÇÃO TARDIA DE TERCEIRO MOLAR SUPERIOR DESLOCADO PARA A FOSSA INFRATEMPORAL

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    A remoção de terceiros molares superiores impactados é um procedimento comumente realizado pelo cirurgião dentista e geralmente associado com pouca morbidade e complicações. Uma complicação raramente reportada é o deslocamento do dente para a fossa infratemporal. Diferentes formas de manejo cirúrgico são encontradas na literatura. O tratamento recomendado inclui a remoção cirúrgica imediata se possível, o  acompanhamento  ou a remoção em um segundo momento cirúrgico. O objetivo do trabalho é relatar a remoção de um dente da fossa infratemporal. Paciente do gênero masculino, 14 anos foi encaminhado ao Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-faciais para remoção de terceiros molares. Durante a remoção do terceiro molar superior direito (18) houve o deslocamento do mesmo para a fossa infratemporal. No momento o paciente e o responsável foram avisados da situação. Optou-se pela remoção do dente em um segundo momento. Após quatro meses, o procedimento cirúrgico foi realizado sob anestesia local através de incisão com eletrocautério sobre o ponto de palpação dentário que estava localizado em fundo de vestíbulo.  O dente encontrava-se envolto por fibras musculares que foram dissecadas permitindo a remoção do dente. O paciente encontra-se sem queixas funcionais. Em nova radiografia panorâmica foi possivel observar a completa remoção do dente

    CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE – RELATO DE CASO

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     O cisto odontogênico calcificante é uma lesão incomum com comportamento clínico e histopatológico variável. Em alguns casos parecem ser cistos não-neoplásicos, enquanto em outros casos não apresentam características císticas, sendo considerados como neoplasias. A forma cística é a mais freqüente e a característica histológica mais comum é a presença de um número variável de células fantasmas no componente epitelial. A região de caninos e incisivos é a de maior incidência da lesão e a média de idade dos pacientes é de 33 anos. Geralmente se apresenta como uma lesão unilocular radiolúcida bem definida, podendo apresentar estruturas radiopacas no interior. O objetivo deste trabalho é apresentar o caso clínico da paciente L.G., 39 anos, gênero feminino, leucoderma, que foi encaminhada ao serviço de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial da UFPR. A lesão apresentava-se assintomática e foi um achado durante o exame radiográfico, no qual observou-se a presença de uma lesão radiolúcida, estendendo-se da região do dente 12 ao 23. Os dentes 12, 11 e 21 apresentavam tratamento endodôntico e o dente 22 não respondeu ao teste de vitalidade. A hipótese diagnóstica foi de cisto periapical e o tratamento proposto foi a enucleação da lesão. O diagnóstico histopatológico foi de cisto odontogênico epitelial calcificante

    FRATURA DO COMPLEXO ZIGOMÁTICO-ORBITÁRIO: RELATO DE CASO

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    Os traumas na região do zigoma não são necessariamente de grande intensidade, porém muitas vezes se apresentam sob a forma de disjunções, isto é, separação do zigoma dos ossos a ele unidos pelas suturas, que são os pontos frágeis não só do zigoma como também dos outros ossos da face. As fraturas orbitais são as que mais tem chances de se tornar complexas, devido a anatomia da região. O processo orbital do zigoma forma parte do assoalho da órbita, separando a cavidade orbital do seio maxilar. (BARROS,2000) Paciente J.T., do sexo masculino, 59 anos, leucoderma, foi encaminhado ao Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais do Hospital XV, relatando queda de nível, apresentando edema e equimose periorbital, hemorragia subconjuntival esquerda e escoriações faciais . Este informou episódios de vômitos e desmaios, minutos após o ocorrido. Ao exame extra-oral verificou-se afundamento da região malar esquerda , ausência de qualquer alteração visual e boa abertura bucal. Aos exames de imagens, observou-se fratura do osso zigomático, rebordo infra-orbitário e em região fronto-zigomática do lado esquerdo . Para redução das fraturas, foram realizados acessos extra-oral e intra-bucal, sendo utilizado 03 miniplacas do sistema 2.0 mm e 12 parafusos de titânio para a fixação interna rígida. Após seis meses, o paciente encontra-se em proservação, tendo sido alcancado o restabelecimento funcional

    INFECÇÕES EM CIRURGIA BUCO-MAXILO-FACIAL

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    A história do controle da infecção no homem se confunde com a história da humanidade. Na atualidade, o controle da dor, em qualquer área da medicina, inclusive a odontologia teve um grande avanço e constitui um aspecto praticamente esclarecido pela ciência. Entretanto, a infecção ainda constitui um problema a ser dominado por todas as áreas médicas e uma real preocupação para todos os profissionais envolvidos no seu controle. As infecções agudas da região orofacial são causadas pelas atividades patogênicas de microorganismos como vírus, fungos e bactérias. A infecção cirúrgica é causada principalmente por infecção bacteriana, a progressão de qualquer infecção é determinada pela resposta do hospedeiro aos organismos invasores. As infecções odontogênicas constituem um dos problemas mais dificieis de tratar em odontologia. Elas podem variar desde simples infecções bem localizadas de baixa intensidade que exigem apenas tratamento mínimo, a infecções graves nos espaços fasciais que causam risco de vida. Conquanto a maioria das infecções odontogênicas seja tratada facilmente, com técnicas cirúrgicas simples e terapia médica de suporte, que inclui a administração de antibióticos, o clínico deve sempre ter em mente que ocasionalmente, tais infecções podem tornar-se graves em breve espaço de tempo. O presente trabalho tem como objetivo ressaltar a importância do conhecimento sobre infecção bucal e maxilo-facial para um correto diagnóstico e tratamento. Referências: 1.CORTESI, W. Infecção odontogênica oral e maxilo facial, RJ, 1997; 2.FIGUEIREDO,R,et al.Oral surgery, oral med,oral pathol, oral radiol,2005;99:265-9; 3.FINN,R et all.Selected Readings in oral and maxilofacial surgery vol 2 nùmero 3 e 4 (parte 1 e 2); 4.J.Wang. A et al,J.oral.Maxilofacial.surg.2005,34:646-649; 5.KURIYAMA.T et al.oral surg, oral med, oral pathol radiol, 2000;90:6008; 6.MARTINIANO,G.R et al.Infecções em odontologia, SP, 2000; 7.MOORE.U.J,Principios de Cirurgia Buco-Maxilo-facial, SP, 2004; 8.STORE,W et al.The Changing face of odontogenic infection.J.Oral maxilofacial, surg,59:739-748, 2001. 9.TAKAi,S et al, Incidence and Bacteriology of bacteremia associated with various oral and maxilofacial surgical procedures, oral medicine vol 99, march 2005; 10.TOPAZIAN,R,G et al. Infecções Maxilofaciais e orais, 1997; 11.VASCONCELOS,B,C et al Dissemination odontogenc infection through the deep cervical fascial, v2 jan\jul 2002; 12. YLIJOKI, S et al,J.oral maxillofacial.surgery 59:867-872,2001

    FRATURA DO COMPLEXO ZIGOMÁTICO-ORBITÁRIO: RELATO DE CASO

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    Fraturas do complexo zigomático são injúrias maxilofaciais comuns. O tratamento cirúrgico é necessário quando há deslocamento ósseo. O princípio básico para o tratamento cirúrgico da fratura de zigoma é redução e fixação da mesma. Paciente JT, 50 anos de idade chegou no Hospital XV com história de queda de diferente nível (3 metros). Ao exame clínico verificou-se afundamento de malar do lado esquerdo e escoriação em região supraciliar. Referia parestesia na região e não apresentava restrição de movimentação ocular ou mandibular. Ao exame de imagens foi constatado fratura do complexo zigomático-orbitário com rotação medial. Após a redução do edema, foi realizada intervenção cirúrgica para redução e fixação da fratura. A fixação foi realizada nas regiões fronto-zigomático, crista zigomático-malar e rebordo infraorbitário com placas e parafusos de titânio. Uma semana após a intervenção o paciente apresentava-se sem dor e com boa cicatrização das feridas. Após oito anos de acompanhamento, o paciente encontra-se sem queixas estéticas e funcionais, apesar da parestesia definitiva na região do zigomático

    RECONSTRUÇÃO DE MAXILA ATRÓFICA UTILIZANDO ENXERTO ÓSSEO AUTÓGÊNO DE CRISTA ILÍACA – RELATO DE CASO CLÍNICO

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    RECONSTRUÇÃO DE MAXILA ATRÓFICA UTILIZANDO ENXERTO ÓSSEO AUTÓGÊNO DE CRISTA ILÍACA – RELATO DE CASO CLÍNICO Autores: José Mário FRAIZ; Nelson Luis Barbosa REBELLATO; Delson João COSTA; Paulo Roberto MÜLLER; Ricardo PASQUINE. Universidade Federal do ParanáCurso de Pós Graduação em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facias Área de Abrangência: Cirurgia e Implantodontia A reabilitação oral de pacientes com maxilas atróficas tem sido bastante discutida na literatura. Esse trabalho apresenta a técnica de reconstrução de maxila atrófica, através de enxertia óssea utilizando osso ilíaco. Uma quantidade mínima de tecido ósseo é necessária para a inserção e manutenção da estabilidade do implante, após a perda dos dentes o processo alveolar maxilar sofre progressiva e irreversível reabsorção, tanto vertical quanto horizontal, podendo atingir um estágio de pneumatização do seio maxilar. Isso contra-indica a instalação de implantes. A literatura sugere que quando há a pneumatização acentuada do seio maxilar e há reabsorção de rebordo alveolar, a técnica de sinus Lift, introduzida primeiramente por TANTUM em 1970, e revisada por MISCH na década de 80, é indicada. Dentre as áreas doadoras, que podem ser crista óssea do ilíaco, calota craniana, costela e tíbia, a crista óssea do ilíaco tem sido uma das opções de escolha por apresentar baixo índice de complicações pós-operatórias, baixa morbidade e menor reabsorção pós-cirúrgica. Esta técnica permite, após seis meses da cirurgia, a instalação de implantes osseointegrados para posterior reabilitação protética. O presente trabalho apresenta um caso clínico de enxertia ósseo de crista ilíaca em maxila atrófica para posterior reabilitação com implantes. Palavras-chave: enxerto ósseo; reabilitação bucal; cirurgia; implantes dentários.Referências Bibliográficas: 1-ABRAHAMS, J. J.; HAYT,M.W.; ROCK, R. Sinus lift procedure of the maxilla in patients with inadequate bone for dental implants: radiographic appearance. Audio journal review-General surgery, Nova York, v. 174, p.1289-1292, 2000.2-AJEN, S. A. Análise por tomografia computadorizada do enxerto autógeno na cirurgia de “sinus lift”. Revista brasileira de radiologia, São Paulo, v. 38, n.1, p.25-31. 2005.3-BEZERRA, F. J. B.; LENHARO, A. Terapia clínica avançada em implantodontia. São Paulo,  Artes Médicas, 2002.4- BREINE, U. & BRÅNEMARK, P.I. Reconstruction of alveolar jaw bone. An experimental and clinical study of immediate and preformed autologous bone grafts in combination with osseointegrated implants. Scandinavian journal of plastic and reconstructive surgery and hand surgery. Supplementum, Stockolmo, p. 14: 23-48, 1980.5- FUGAZZOTTO PA, VLASSIS J. LONG. Term success of sinus augmentation using various surgical approaches and grafting materials. International Journal of Oral and Maxillofacial Implants, Lombard/IL, p.13, 52 -58, 19986- HARBON, S.; CHARTOUNI, M. & RICBOURG, B. Morbidity of iliac bone grafts. A study a propos of 100 consecutive cases. Annales de chirurgie plastique et esthetique, Paris, p. 36, 45- 50, 1991.7-LIM, T. J.; CSILLAG, A.; IRINAKIS, T.; NOKIANI, A.; WIEBE, C.B. Intentional angulation of an implant to avoid a pneumatized maxillary sinus: a case report. Journal of the Canadian dental association, Toronto, v. 70, n.3, p.164-16, 2004.8- MISCH, C.M. RIGDE. Augmentation using mandibular ramus bone grafts for the placement of dental implants: presentation of a technique. Practical periodontics and aesthetic dentistry, Nova York, p. 127-135, 1996.9-NEVES. Jornal Brasileiro de Implantodontia oral. Otimização da estética: uma abordagem dos tecidos mole e duro. Belo Horizonte: Traccio arte e design, 2002.10- RAGHOEBAR GM, BROUWER TJ, REINTSEMA H, VAN OORT, RP. Augmentation of the maxillary sinus floor with autogenous bone for the placement of endosseous implants. Journal of Oral and Maxillofacial Surgery, Filadélfia, p. 51, 1198 -1203, 1993.11- WHEELER SL, HOLMO RE, CALHOUN CJ. Six-year clinical and histologic study of sinus-lift grafts. International Journal of Oral and Maxillofacial Implants, Lombard/IL ,p.-11,26 -34, 1996.
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