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    Da investigação à prática – uma abordagem ao tempo geológico com vista à promoção do desenvolvimento sustentável

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    O tempo geológico é um conceito complexo, mas central no raciocínio geológico, constituindo uma grande potencialidade para o pensamento geral. Assim, tendo por base uma metodologia de investigação-acção, propomos uma abordagem a este conceito, no âmbito da Geologia, de modo a promover a educação para o desenvolvimento sustentável

    Conceções dos alunos do ensino secundário sobre a importância do tempo geológico para a aprendizagem das geociências

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    A importância do conhecimento das Geociências para ajudar a fundamentar as decisões sobre a sustentabilidade global e a aprofundar a responsabilidade de cidadãos promotores do desenvolvimento sustentável tem sido destacada por diversos estudos e instituições internacionais. Também o conceito de tempo geológico, transversal a todo o pensamento, se reveste de grande potencial didático, quer para as Geociências, em que é estruturante, quer para outras ciências. No presente trabalho pretende-se discutir alguns dos resultados de um estudo, em que se optou por um plano multi-metodológico, orientado pelo paradigma socio-crítico, destinado a fundamentar um quadro teórico de referência e concetual, no âmbito da educação em geral e das Geociências em particular, visando o desenvolvimento dos alunos como cidadãos cientificamente cultos numa lógica de sustentabilidade. Através da aplicação de um questionário a uma amostra não probabilística intencional de 1604 alunos do ensino secundário das regiões Norte e Centro de Portugal (NUTS II), procurámos diagnosticar a importância atribuída ao tempo geológico para a aprendizagem das Geociências (a margem de erro é de 3,21%, com um nível de confiança de 99% para um universo de 369 979 alunos). Da Análise em Componentes Principais da informação recolhida emergem três fatores: o tempo geológico como preditor de acontecimentos naturais; o tempo geológico como facilitador da compreensão da História da Terra; a confusão entre tempo geológico e tempo meteorológico. Os resultados obtidos mostram que a compreensão do tempo geológico contribui para o desenvolvimento de cidadãos cientificamente cultos, capazes de promover o desenvolvimento sustentável

    O desafio da excelência na escola: contributos de uma abordagem ao tempo geológico

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    Face ao contexto da sociedade actual, reconhecem-se as potencialidades de trabalhar conceitos complexos uma vez que poderão ser uma chave para a resolução dos novos problemas. As Ciências da Terra têm sido reconhecidas como de grande importância para o pensamento geral. No entanto, a investigação tem revelado que há dificuldades evidentes, por parte dos alunos, dos professores, dos pais e dos cidadãos em termos gerais, acerca da compreensão do Tempo Geológico, conceito complexo, mas central e transversal, considerado como o coração da Geologia. O Tempo Geológico tem uma grande importância uma vez que ajuda a promover a literacia científica, pode ajudar a encontrar soluções para os problemas ambientais, facilita a compreensão de que as provas em ciência são frequentemente incertas e não apontam conclusivamente para uma explicação singular e a sua abordagem pode ajudar a desenvolver competências sociais importantes na sociedade contemporânea. A abordagem didáctica do conceito de Tempo Geológico no ensino secundário deve centrar se na utilização de estratégias facilitadoras da construção do conhecimento, no desenvolvimento e implementação de actividades práticas diversificadas que ajudem os alunos a compreender de modo integrado a complexidade e a sequência temporal dos fenómenos geológicos, bem como as suas potencialidades na educação para o desenvolvimento sustentável

    Hábitos de consumo e conhecimento dos consumidores sobre o azeite.

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    Apesar da agricultura portuguesa ser pouco competitiva no mercado comunitário e mundial, existem alguns sectores ou produtos para os quais são apontadas algumas possibilidades nesses mesmos mercados. Um desses sectores é o do azeite. Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE, 2001), no ano de 1999, a superfície total de olival era de 368.974 ha, o que supõe cerca de 9,6% da superfície agrícola nacional; o olival cultivado é fundamentalmente dedicado à produção de azeite e somente 10.504 ha à produção de azeitona de mesa. Nesse mesmo ano, existiam 159.029 explorações que se dedicavam ao cultivo da oliveira, o que significava 38,5% do total das explorações com superfície agrícola utilizada. Trás-os-Montes com 72.295 ha (cerca de 20% da superfície olivícola portuguesa) produz cerca de 30% do azeite produzido no nosso país, sendo este de um modo geral azeite de boa qualidade. Apesar de já existirem muitos trabalhos referentes à oferta do produto, no que diz respeito à matéria-prima para a sua produção, a sua transformação e apresentação, há muito pouco conhecimento no que diz respeito ao lado da procura, isto é, quanto às necessidades e conhecimentos dos consumidores. Este aspecto é essencial quando estamos a falar de produtos agro-alimentares, em que o número de concorrentes regionais, nacionais e internacionais é muito grande e para além destes temos a concorrência de outros produtos que se podem apresentar como alternativos. Isto porque não nos podemos acomodar à ideia que temos produtos de elevada qualidade e deixar que sejam os nossos concorrentes a fazer chegar os seus produtos ao consumidor final, sendo estes os verdadeiros definidores da qualidade. Atenta a esta problemática a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região de Bragança financiou o referido estudo de mercado, o qual foi realizado pelo Departamento de Economia e Sociologia Rural da ESAB. Os dados deste estudo baseiam-se na realização de inquéritos que decorreram durante os primeiros meses do ano de 2003 nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. O número de inquéritos realizados foi de 200 (100 na região de Lisboa e 100 na do Porto). Os inquéritos foram aplicados de forma directa a inquiridos que declararam serem consumidores de azeite. A selecção foi aleatória, tendo como restrição a maioridade e a condição de decisor sobre as compras. As entrevistas foram concretizadas na rua, em grandes superfícies comerciais e locais públicos. Deste trabalho podem ser retiradas várias conclusões que passam em grande medida pela falta generalizada de conhecimentos sobre o azeite por parte dos consumidores. Verifica-se que embora o consumo não seja muito elevado (consumo médio per capita anual de 7,8 litros) o azeite é a gordura preferencial para a maioria das utilizações culinárias, exceptuando-se as frituras. Relativamente a este comportamento, favorável à utilização do azeite, há apenas que reforçá-lo positivamente de modo a intensificar ainda mais o consumo do azeite, designadamente a substituição da utilização mista de azeite/óleo pela utilização exclusiva de azeite. Não desvalorizando a opinião da importância do sabor transmitido aos alimentos e do factor económico, tendo presente que o azeite é, actualmente, considerado uma gordura saudável, julgamos haver perspectivas de aumento do seu consumo também para estas utilizações – frituras (pelo menos para algumas que não exijam grandes quantidades para a confecção dos pratos). Isto porque, por um lado, aguenta maiores temperaturas sem se degradar, logo é mais saudável e, por outro lado, atendendo à dimensão reduzida dos agregados familiares as quantidades exigidas são menores. Trata-se de alterar o hábito pela campanha de informação ao consumidor. A valorização do consumo de azeite poderá passar pelo incentivo ao uso de azeites com características diferentes para usos culinários também diferentes. Para isso é necessário demonstrar ao consumidor que os azeites não são todos iguais e podem ser adequados às diferentes utilizações culinárias, jogando com factores como o preço, quantidade e a qualidade dos azeites. De acordo com o estudo, tendo presente a recente alteração da legislação relativa à rotulagem dos azeites que impõe novos critérios de selecção, dado o hábito e a cultura instalada, parece-nos acertado, se possível, que seja feita a referência ao grau de acidez juntamente com os outros indicadores estipulados por lei. A ideia é fazer com que as pessoas aprendam a relacionar e a relativizar as categorias do azeite (obrigatória a referência no rótulo) com aqueles indicadores. Esta prática deverá ser mantida pelo período de alguns anos até a nova aprendizagem dos critérios de escolha estar interiorizada. Quanto à marca, verificámos que as marcas com maior presença na publicidade (sobretudo a TV), são as mais conhecidas e consumidas. A importância das marcas brancas (Pingo Doce, Dia, Aro, Continente) não pode ser descurada, verificando-se que ocupam uma importante fatia do mercado. Possivelmente, encontramos aqui associadas as três principais características que o consumidor procura na selecção de um azeite: grau de acidez baixo, a marca de uma cadeia de distribuição conhecida e um preço mais baixo associado a estas marcas brancas. Assim parece-nos fundamental desenvolver campanhas de marketing, incluindo: publicidade, promoções e informação ao consumidor. Dada a pequena escala da maioria das marcas de azeite de Trás-os-Montes e os elevados custos daquelas campanhas, propomos o desenvolvimento de acções conjuntas articulando as marcas individuais com uma “marca” que projectasse uma imagem regional. Esta “marca” regional deve estar associada à DOP Azeite de Trás-os-Montes, todavia é necessário levar em linha de conta que o consumidor é mais sensível às marcas comerciais (individuais) que à “marca” DOP. Por isso, é crucial que a estratégia de marketing encontre uma forma eficaz de ultrapassar esta dificuldade. Relativamente ao preço do azeite, de acordo com os resultados do estudo, há duas conclusões que podem ser inferidas: (1) um decréscimo no preço de venda do azeite em princípio poderá estimular o consumo, sobretudo nos azeites de menor preço e de menor qualidade (leia-se, na perspectiva dos consumidores azeite corrente com graus de acidez baixo); (2) a disposição para pagar preços mais elevados por parte de alguns consumidores na busca de uma pretensa maior qualidade dos mesmos, fazendo uso de um critério de avaliação dessa qualidade muito imperfeito que é o grau de acidez e a marca. Ambas as conclusões são indiciadoras da falta de informação do consumidor sobre a qualidade dos azeites. Por isso, qualquer estratégia comercial deve assentar no esclarecimento cabal dos consumidores, ao invés de reproduzir a mensagem muito redutora difundida pela publicidade (por exemplo, a publicidade da marca Gallo associa o azeite à região do Alentejo quando na realidade muito do azeite dessa marca não é dessa região, tirando partido do facto da maioria dos consumidores (77%) associar a qualidade à proveniência de uma determinada região). Reunindo as conclusões relativas ao grau de acidez, à marca e ao preço, conclui-se que o critério de decisão do consumidor se baseia na conjugação destes três factores. Assim, qualquer campanha de esclarecimento do consumidor e/ou de estratégia comercial deve abordar, relacionar e relativizar estes três factores. Quanto à venda do azeite, 78% dos inquiridos adquirem o azeite que consomem nos hiper/supermercados. Assim dada a tendência registada ser de difícil alteração, aliás será de prever que cada vez mais as pessoas optem por este tipo de estabelecimento de compra, pensamos que será acertado privilegiar este tipo de estabelecimento comercial, ou pelo menos não o descurar. Dada a necessidade de escala produtiva para aceder a estes estabelecimentos, uma vez mais se justifica uma estratégia comercial conjugada de diversas marcas comerciais individuais sob uma “marca” regional comum. Actualmente, a região de origem do azeite não é factor de escolha do azeite para a esmagadora maioria dos consumidores. Apesar disto regista-se algum reconhecimento da elevada qualidade do azeite de Trás-os-Montes, do Alentejo, bem como das Beiras. Relativamente ao caso concreto do azeite de Trás-os-Montes, há uma imagem geral positiva, quer por parte dos consumidores que dizem já ter consumido, quer dos que nunca consumiram azeite produzido na região, quer ainda seja ele DOP ou não, e/ou azeite proveniente da produção biológica ou não. Este facto, mais uma vez, leva-nos a considerar da máxima importância esclarecer o consumidor da relação estreita entre as regiões de origem e as DOP, desiderato que está por alcançar. Ou seja a tal “marca” regional de que vimos falando pode de facto ser a DOP desde que essa condição e relação sejam, devidamente, interiorizadas pelo consumidor. Relativamente às DOP’s e à produção biológica, apetece dizer que está tudo por fazer tão grande é o grau de desconhecimento e, pior do que isso, de confusão por parte dos consumidores. No entanto, verificámos que há uma predisposição favorável da parte dos consumidores mais esclarecidos para estes produtos, inclusive até para pagarem um preço mais elevado. Este facto, uma vez mais, reforça a importância do esclarecimento do consumidor em geral, como ponto de partida para qualquer projecto de valorização daqueles produtos

    Um estudo simulacional de redes inter-centrais com encaminhamento dinâmico incluindo redes com integração de serviços

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    A análise ao comportamento de redes inter-centrais, no respeitante ao grau de serviço, pressupõe o desenvolvimento de modelos analíticos ou simulacionais. O comportamento de tais redes é dependente do método de encaminhamento utilizado, sendo esta uma função indispensável nas redes de telecomunicações. Nas últimas décadas tem sido propostos e/ou implementados um grande número de métodos de encaminhamento alternativos dinâmicos, entre outros casos devidos às necessidades de desempenho de redes cada vez maiores e mais complexas e à introdução de novos serviços. Neste trabalho é feita uma recolha e estudo de alguns desses métodos, que têm sofrido grandes alterações/evoluções desde o seu aparecimento oferecendo consideraveis beneficios no desempenho da rede a custos cada vez mais reduzido. Alguns dos métodos de encaminhamento alternativos dinâmicos estudados são implementados para análise através de simulação. Para tal é construido um simulador do comportamento de redes de teletráfego, nomeadamente no respeitante à análise do grau de serviço, para redes de comutação de circuitos com a possibilidade de integração de diferentes classes de serviços. Este simulador é genérico, e independente do método de encaminhamento que se pretenda simular. A implementação dos métodos é em geral baseada na descrição do comportamento dos métodos presentes na literatura, ocasionalmente suplementada de capacidades adicionais e parametrizações para permitir o estudo do desempenho dos métodos com alterações em relação à descrição original, tal como tornar um método, apresentado originalmente para encaminhar tráfego de apenas um tipo de tráfego, capaz de encaminhar simultaneamente várias classes de tráfego. Finalmente é feito um estudo comparativodos vários métodos de encaminhamento implementados, do ponto de vista do desempenho da rede em diferentes situações de carga. Os métodos são estudados no seu comportamento em diferentes redes (apenas um tipo de tráfego ou vários tipos de tráfego simultaneamente – rede com integração de serviços). The analysis of inter-switch networks, regarding Grade of Service, assumes the development of analytic and simulational models. The performance of these networks is dependent on the routing method used, and as such this is an indispensable function of modern telecommunication networks. On the last previous decades a large number of dynamic alternative routing methods have been proposed and/or implemented. This has happened, among other causes, because of the always-bigger performance requirements on bigger and more complex networks, as well as the introduction of new services. This work includes a survey and study of some of those methods, that have been changing and evolving since their inception, offering considerable benefits on the network performance at ever-lower costs. Some of the dynamic alternative routing methods studied are then implemented for simulational analysis. To do so, a real-time teletraffic simulator was built. This simulator focus on Grade of Service analysis on circuit switching networks, which may allow service integration. It’s generic and routing methods independent simulation tool. The methods are usually implemented according to the behaviour described in the literature, but sometimes, additional capabilities and parameterisations are considered and proposed. This is made to allow the study of the methods performance with some changes to their original formulation. This is also made to allow some methods, originally developed to route a single traffic class, to take into consideration several traffic classes on their routing algorithm. Finally, a comparative study of the implemented routing methods is made, regarding the network performance when subject to different loads. The methods performances are analysed on different networks (both with a single traffic class, and with multiple simultaneous traffic classes – integrated services network)

    Management of urban air mobility for sustainable and smart cities: Vertiport networks using a user-centred design

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    Purpose: Urban mobility is all about people as well as the climate change issue is a human issue. Thus, this research envisions to provide conditions and practical tools through the innovation in urban mobility by bringing urban air mobility (UAM) to cities worldwide, contributing to change lives for the better and reversing the global issue of climate change. Design/methodology: This study goes through two phases: social feasibility and technical feasibility. Moreover, it incorporates a user-centred design based on the systematic engagement of people in the decision-making process alongside a parallel interaction with several stakeholders. An innovative roadmap based on real data and feedback Findings: By tackling people and stakeholders’ concerns related to vertiport networks implementation (e.g., safety, security, environmental, travel costs, and noise pollution concerns), the people’s needs (e.g., time savings, contribution to less air pollution, enjoyment, and sending and purchasing merchandise) and stakeholders' needs (e.g., adaptation related to airspace and ground integration and capacity, enabling technology, and real-time update and share of data) might be addressed, as by-products. Plus, we could minimize concerns by maximizing opportunities, like optimizing the airspace architecture and enhancing current airspace operations, a chance for businesses to develop on-demand, innovative, and green technologies, and higher employment opportunities. Finally, we have discovered that driving positive global change requires inspiring others by addressing people’s needs and concerns and, by then, calling them to action. Originality/value: UAM’s market reveals a gap in engaging this technology with the people, which is the key enabler to success in the long run. Empathic communication is, therefore, an integral tool to bring urban air mobility to our lives and our world. So, this investigation thrives on humanizing technology to narrow the gap between the science community, public authorities, the industry, and consumers.Peer Reviewe

    Desenvolvimento sustentável: algumas linhas de ação para a Amazônia

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    As sociedades enfrentam problemas cuja complexidade aumenta na razão direta do crescimento da população e dos impactos causados por uma demanda exponencial de recursos, energia, água e espaço físico na Terra. Embora seja desejável que cada cidadão contemporâneo participe ativamente na resolução dos problemas e na tomada de decisões coletivas, muitos se sentem incapazes de, ao menos, entender a magnitude das questões e correspondentes implicações em um mundo definitivamente imerso na ciência e na tecnologia. Assim, a concepção de tempo – especialmente a de tempo geológico – é crucial para fazer emergir a educação em ciência como instrumento capaz de permitir que todos, jovens e adultos, compreendam o mundo onde vivem. As taxas de derrubada de florestas tropicais na grande bacia hidrográfica amazônica aceleraram-se desde a metade do século XX, com alguns intervalos de redução. Os elementos revelam ser inadiável fortalecer e reintroduzir as Ciências da Terra na Educação, especialmente no Brasil. O conhecimento pode contribuir efetivamente para formar cidadãos conscientes e críticos, capazes de tomar decisões equilibradas e ponderadas sobre atividades humanas que envolvam ocupação e uso do ambiente, materiais naturais e fontes de energia. Neste artigo procuramos refletir sobre a importância do conhecimento geocientífico para formar cidadãos capazes de contribuir nos dias de hoje para plena adoção do conceito de desenvolvimento sustentável. Os dois elementos são fundamentais para que seja possível formular novas interseções e introduzir inovações no contexto da região Amazónica
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