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VEGF gene therapy for angiogenesis in refractory angina: phase I/II clinical trial
OBJECTIVE: Safety, feasibility and early myocardial angiogenic effects evaluation of transthoracic intramyocardial phVEGF165 administration for refractory angina in no option patients. METHODS: Cohort study, in which 13 patients with refractory angina under optimized clinical treatment where included, after cineangiograms had been evaluated and found unfeasible by surgeon and interventional cardiologist. Intramyocardial injections of 5mL solution containing plasmidial VEGF165 where done over the ischemic area of myocardium identified by previous SPECT/Sestamibi scan. Evaluations included a SPECT scan, stress test, Minnesotta QOL questionnaire and NYHA functional class and CCS angina class determinations. RESULTS: There were no deaths or new interventions during the study period. There were no significant variations in SPECT scans, QOL scores and stress tests results during medical treatment in the included patients. After the 3rd post operative month, there was improvement in SPECT segmental scores, SSS (18.38±7.51 vs. 15.31±7.29, P=0.003) and SRS (11.92±7.49 vs. 8.53±6.68, P=0.002). The ischemic area extension, however, had non-significant variation (23.38±13.12% vs. 20.08±13.88%, P=0.1). Stress tests METs varied from 7.66±4.47 pre to 10.29±4.36 METs post-op (P=0.08). QOL score improved from 48.23±18.35 pre to 30.15±20.13 post-op points (P=0.02). NYHA class was 3.15±0.38 pre vs. 1.77±0.83 post-op (P=0.001) and angina CCS class, 3.08±0.64 vs. 1.77±0.83 (P=0.001). CONCLUSIONS: Intramyocardial VEGF165 therapy for refractory angina, in this small trial of no option patients, resulted feasible and safe. Early clinical and scintilographic data showed improvements in symptoms and myocardial perfusion, with regression of ischemia severity in treated areas.OBJETIVO: Avaliar a segurança, viabilidade e efeitos iniciais, clÃnicos e sobre a perfusão miocárdica, da administração intramiocárdica, transtorácica, de VEGF 165 plasmidial em pacientes com doença arterial coronariana avançada e angina refratária, não passÃveis de revascularização percutânea e cirúrgica. MÉTODOS: Ensaio clÃnico fase I/II. Treze pacientes cardiopatas isquêmicos com angina refratária apesar de tratamento medicamentoso máximo por no mÃnimo seis meses, não passÃveis de revascularização cirúrgica ou por cateter foram submetidos a injeções intramiocárdicas de 2000µg VEGF 165 plasmidial. Os pacientes foram avaliados por cintilografia miocárdica, teste ergométrico, questionário de qualidade de vida (Minnesota) e determinação das classes de insuficiência cardÃaca (NYHA) e angina (CCS). RESULTADOS: Não houve óbitos ou reintervenções. Durante o perÃodo de tratamento medicamentoso máximo, não se observou diferenças em cintilografias miocárdicas, testes ergométricos e questionários de qualidade de vida, ainda, houve tendência a piora das classes NYHA (P=0,05) e CCS (P=0,05). Três meses após intervenção, observou-se melhora dos escores cintilográficos SSS (18,38±7,51 vs. 15,31±7,29, P=0,003) e SRS (11,92±7,49 vs. 8,53±6,68, P=0,002), porém não na proporção da extensão da área de miocárdio isquêmico (23,38±13,12% vs. 20,08±13,88%, P=0,1). Houve tendência a melhora dos METs nas ergometrias (7,66±4,47 vs. 10,29±4,36, P=0,08), melhora do escore de qualidade de vida (48,23±18,35 vs. 30,15±20,13; P=0,02) e das classes NYHA (3,15±0,38 vs. 1,77±0,83, P=0,001) e CCS (3,08±0,64 vs. 1,77±0,83, P=0,001), no mesmo perÃodo. CONCLUSÕES: A terapia demonstrou-se segura e viável nesta série de pacientes. Os resultados iniciais tendem a demonstrar melhora na gravidade da angina e redução da intensidade da isquemia miocárdica.Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/Fundação Universitária de CardiologiaUFCSPAUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Centro Interdisciplinar de Terapia GênicaInstituto de Cardiologia do RS/Fundação Universitária de Cardiologia Laboratório de Cardiologia Molecular e CelularUNIFESP, Centro Interdisciplinar de Terapia GênicaSciEL
Autologous transplantation of bone marrow mononuclear stem cells by mini-thoracotomy in dilated cardiomyopathy: technique and early results
CONTEXT AND OBJECTIVES: There are few studies concerning bone marrow mononuclear cell (BMMC) transplantation in cases of nonischemic dilated cardiomyopathy. This study describes a novel technique of BMMC transplantation and the results up to one year after the procedure. DESIGN AND SETTING: This was a case series to evaluate the safety and viability of the procedure, at Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul. METHODS: Nine patients with symptomatic dilated cardiomyopathy, functional class III/IV and left ventricular ejection fraction (LVEF) < 35% received BMMC (9.6 ± 2.6 x 107 cells) at 20 sites in the ventricular wall, by means of thoracotomy of length 5 cm in the fifth left intercostal space. Echocardiograms and nuclear magnetic resonance (NMR) were performed. RESULTS: There were no major complications. The functional class results for the first six patients (preoperatively and at two, four, eight and twelve-month follow-ups, respectively) were: [IV-2, III-4] to [I-5, II-1] to [I-3, II-3] to [I-2, II-3] and [I-2, II-3]. Echocardiograms showed LVEF: 25.9 ± 8.2; 32.9 ± 10.4; 29.4 ± 7.2; 25.1 ± 7.9; 25.4 ± 6.8% (p = 0.023); and % left ventricular (LV) fiber shortening: 12.6 ± 4.4; 16.4 ± 5.4; 14.3 ± 3.7; 12.1 ± 4.0; 12.2 ± 3.4% (p = 0.021). LV performance variation seen on NMR was non-significant. CONCLUSION: Intramyocardial transplantation of BMMC in dilated cardiomyopathy cases is feasible and safe. There were early improvements in symptoms and LV performance. Medium-term evaluation revealed regression of LV function, although maintaining improved functional class
Idade avançada e incidência de fibrilação atrial em pós-operatório de troca valvar aórtica
Objetivo: Descrever, em idosos, a correlação entre faixa etária e ocorrência de fibrilação atrial após cirurgia por estenose aórtica, além de avaliar a influência da ocorrência de fibrilação atrial na incidência de acidente vascular cerebral, tempo de internação e mortalidade hospitalar. Métodos: Estudo transversal retrospectivo incluindo pacientes com idade > 70 anos submetidos à cirurgia de troca valvar aórtica isolada. Resultados: Foram estudados 348 pacientes com idade média de 76,8±4,6 anos. A incidência de fibrilação atrial no pós-operatório foi 32,8% (n=114), sendo superior nos pacientes > 80 anos (42,9 vs. 28,8% 70-79 anos, P=0,017) e havendo significância estatística limítrofe (P=0,055) para tendência linear na correlação idade e incidência de fibrilação atrial. Verificou-se significativo maior tempo de internação na Unidade de Terapia Intensiva e hospitalar total, porém, não se observou maior taxa de acidente vascular cerebral ou de mortalidade hospitalar decorrente da fibrilação atrial. Conclusão: A incidência de fibrilação atrial no pós-operatório de cirurgia para estenose valvar aórtica em pacientes idosos com > 70 anos foi elevada e linearmente correlacionada ao avanço da idade, especialmente após 80 anos, causando aumento dos tempos de internação total e em Unidade de Terapia Intensiva, sem aumento significativo da morbimortalidade. O conhecimento desses dados é importante para evidenciar a necessidade de medidas profiláticas e de tratamento precoce dessa arritmia nesse subgrupo