6 research outputs found

    Amplitude and recovery velocity of relaxation induced by rectoanal inhibitory reflex and its importance for obstructive evacuation Amplitude e recuperação da velocidade do relaxamento induzida pelo reflexo inibitório retoanal e sua importância na evacuação obstrutiva

    No full text
    BACKGROUND: The rectoanal inhibitory reflex has an important rule in the fecal continence mechanism. Alterations in this reflex can be associated with compromised anal sphincteric function. AIM: To identify possible correlation between rectoanal inhibitory reflex parameters and intestinal constipation due to obstructive evacuation. PATIENTS: Sixty nine patients with intestinal constipation had been submitted to anorectal manometry. It was selected 29 patients (27 female, mean age of 42.3 (19-73) years) having intestinal constipation owing to obstructive evacuation. Thirteen individuals without anorectal functional complaints (eight female, mean age 52.5 (28-73) years) formed the control group. RESULTS: The mean value of resting anal pressure before rectoanal inhibitory reflex in the proximal and distal anal canals were 61.8 mm Hg and 81.7 mm Hg respectively, for the constipated patients, and 46.0 mm Hg and 64.5 mm Hg, respectively, for asymptomatic individuals. The mean pressure at the point of maximal relaxation in constipated patients was 29.0 mm Hg in the proximal anal canal, and 52.1 mm Hg in the distal anal canal, whilst in the asymptomatic group they were 17.8 mm Hg and 36.3 mm Hg, respectively. The mean percentage difference between the mean resting anal pressure and the mean point of maximal relaxation pressure in the proximal anal canal (amplitude of relaxation) was 54.1% in constipated patients and 54.3% in asymptomatic individuals. In the distal anal canal it was, respectively, 35.6% in constipated patients, and 38.5% in the control group. The average recovery velocity of relaxation in the proximal anal canal was 4.06 mm/second in constipated patients and 2.98 mm/second in asymptomatic individuals, giving a significant difference between the two groups, as well as in the distal anal canal (3.9 mm/second and 2.98 mm/second, respectively) CONCLUSION: The greater recovery velocity of the resting anal pressure in the proximal anal canal in constipated patients than in controls may be associated with obstructive evacuation.<br>RACIONAL: A constipação intestinal é queixa muito freqüente, sendo o motivo de grande número de consultas médicas. No entanto, apesar dos avanços na compreensão da fisiologia anorretocólica, ainda representa problema clínico de difícil solução. OBJETIVO: Identificar possível correlação entre dados fisiológicos presentes no reflexo inibitório retoanal e a constipação intestinal por evacuação obstruída. MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionados 69 exames de pacientes, submetidos previamente a manometria anorretal no Laboratório de Fisiologia Anorretal da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP. Destes, após serem aplicados os critérios de exclusão e inclusão, foram selecionados 29 pacientes com constipação intestinal por evacuação obstruída, sendo 27 do sexo feminino e média de idade de 42,3 (19-73) anos. Da mesma forma, foram selecionados 13 indivíduos sem queixas funcionais anorretais, sendo 8 do sexo feminino, com média de idade de 52,5 (28-73) anos. No reflexo inibitório retoanal foi analisada a pressão anal de repouso média, o ponto de máximo relaxamento e a velocidade de recuperação até atingir a pressão basal, todos nos níveis proximal e distal do canal anal. A seguir foi realizado o estudo comparativo entre esses dados. RESULTADOS: O valor médio da pressão anal de repouso média pré-indução do reflexo inibitório retoanal no nível proximal foi, nos pacientes constipados, de 61,8 mm Hg e no nível distal, 81,7 mm Hg, enquanto que nos assintomáticos encontraram-se 46,0 mm Hg e 64,5 mm Hg, respectivamente, para os níveis proximal e distal. A média da pressão no ponto de máximo relaxamento nos pacientes constipados foi 29,0 mm Hg no nível proximal do canal anal e 52,1 mm Hg no nível distal, enquanto que no grupo de assintomáticos foi 17,8 mm Hg e 36,3 mm Hg, respectivamente, no canal anal proximal e no distal. A média da diferença percentual entre a pressão anal de repouso média e a pressão no ponto de máximo relaxamento no nível proximal, que indicou a amplitude do relaxamento, foi 54,1 % nos constipados e 54,3% nos assintomáticos. No nível distal, a média da diferença foi 35,6% nos constipados e 38,5% no grupo-controle. A média da velocidade de recuperação no nível proximal foi 4,06 mm/seg. nos constipados e 2,98 mm/seg nos assintomáticos, sendo a diferença entre as duas estatisticamente significativa. A média da velocidade de recuperação no grupo de constipados no nível distal do canal anal foi 3,9 mm/seg. e 2,98 mm/seg. nos normais, sendo a diferença entre as duas também significativa do ponto de vista estatístico. CONCLUSÃO: A amplitude de relaxamento, apesar de ser maior no canal anal proximal tanto em constipados, como em controles normais, não parece ter participação no mecanismo da evacuação obstruída. A maior velocidade de recuperação da pressão de repouso em nível proximal em constipados do que em controles normais pode estar associada à condição de evacuação obstruída, uma vez que o canal anal tenderá mais rapidamente ao fechamento na sua porção proximal e, portanto, a maior dificuldade de iniciar a evacuação

    Aspectos endoscópicos no diagnóstico de doenças que acometem o íleo terminal

    No full text
    O íleo compreende cerca de 3/5 distais do intestino delgado, sendo responsável pela digestão e absorção de alimentos. O diagnóstico de doenças que afetam esse segmento pode ser feito por meio de avaliação clínica e exames complementares. A colonoscopia, além da possibilidade de análise macroscópica, permite realização de biópsias para avaliação histológica. Apenas três publicações sobre a descrição das características endoscópicas do íleo terminal foram encontradas na literatura. Ainda assim, não foram encontradas descrições ou classificação em publicações que mencionavam o aspecto endoscópico do íleo terminal, sendo reportados apenas como íleo normal. Isso reforça a idéia do desconhecimento ou não aceitação dessas pela comunidade científica. Os aspectos endoscópicos desse segmento, quando afetado por diversas doenças variam de íleo endoscopicamente normal a casos que o exame macroscópico demonstra características especificas dessas doenças. Nesse estudo, existem dúvidas quanto à necessidade de biópsias desse segmento em pacientes com ileoscopia normal. Além disso, foram encontrados poucos estudos com critérios para caracterização macro e microscópica do íleo
    corecore