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Proposta de referências para a prescrição de treinamento aeróbio e anaeróbio para corredores de média e longa duração
O limiar anaeróbio é utilizado como referência para a prescrição de esforços de capacidade aeróbia. Normalmente, o trabalho supra-limiar é identificado na curva [La] - intensidade, em velocidades correspondentes a valores fixos de [La]. Na prática, porém, esta abordagem mostrou-se pouco discriminatória, causada por diversas combinações entre o aumento das [La] nestas intensidades e capacidade de treinamento intervalado e repetitório. Com o objetivo de atenuar este problema, passamos a identificar as velocidades médias de corrida de 3000 m (V3000) e 500 m (V500) como referências de potência aeróbia e capacidade lática, respectivamente. Preconiza-se, como encontrado na literatura, as intensidades relativas à velocidade de referência de máximo “steady-state” de lactato (velocidade de [La] de 3,5 ou 4 mmol x l"1) para a prescrição do treinamento de capacidade aeróbia. O treinamento misto, aeróbioanaeróbio compreende intensidades entre a V3.5/V4 c V3000 e o treino de capacidade lática entre a V3000 e V500. Em resultados de corredores de meio-fundo e fundo de alto nível, encontramos que V3,5 e V500 correspondem, respectivamente, a 89.2% e 126.7% de V3000. Estes valores estão de acordo com os que são encontrados na literatura para a prescrição de treinamento para atletas de elite, recomendando, portanto, a proposta apresentadaAnaerobic threshold is used as reference for aerobic exercise prescription. Upper threshold work is identified on the curve of lactate concentration in relation to work load (velocity). However this has been less discriminatory than expected, for interval and repetitive training. Aiming to improve prescription tools we began identifying the mean velocities for 3000 m (V3000) an 500 m (V500) as reference of aerobic power and lactic capacity, respectively. Velocities for maximal lactate steady-state ([La] 3.5 or 4 mmol x l1 ) were used for aerobic capacity prescription. Aerobic-anaerobic training corresponds ter intensities between V3,5/V4 and V3000, and lactate capacity training, between V3000 and V500. For middle and long distance elite runners we found that V3,5 and V500 were correpondent to 89.2% and 126.7% of V3000, respectively. These values are similar to those found in literature for elite training, suggesting that these parameters can be used on the fiel
Ausência do componente lento no VO2 em protocolo de rampa
The purpose of this study was to identify a non-linear increase in the relationship VO2-power output in twelve individuals who were submitted to the ramp protocol in cycle ergometer (25 W.min-1). The VO2 (mL.min-1) was plotted as a function of power output (W) and linear regression equation was generated from the data below LV1. The VO2 above LV1 was predicted by this equation and compared to the measured values. An angle difference between two segments, below and above VL1, was also identified to describe the degree of the curve modification. The measured VO2 above LV1 was not different from the predicted in any of the power output and the angle differences between segments were not significant. This linear increase was probably found due to a greater increment and to a shorter duration of the stages used in this study, in relation to the data reported in the literature.O objetivo do presente estudo foi identificar um possível desvio de linearidade na relação VO2-potência em doze indivíduos, submetidos a um teste de rampa em bicicleta ergométrica (25 W.min-1). O VO2 (mL.min-1) foi plotado em função da intensidade (W) e uma equação de regressão linear foi criada a partir dos dados abaixo de LV1. O VO2 acima de LV1 foi estimado a partir desta equação e comparado com os valores medidos. Uma diferença de ângulo entre dois segmentos, abaixo e acima de LV1, também foi realizada para descrever o grau de modificação da curva. O VO2 medido acima de LV1 não foi diferente do estimado em nenhuma das intensidades e a diferença de ângulo entre os segmentos não foi significativa. Este aumento linear foi encontrado, provavelmente, devido a maior amplitude e a menor duração dos estágios utilizados neste estudo, em relação aos dados reportados na literatura
Validity of the lactate 3.5 mmol x l*‘ threshold velocity identified by a test in the athletic track
Aerobic training for sportsmen, in particular, long and midlle distance runners, has had a great development in recent years, partially due to different types of laboratory tests, among them, measure of blood lactate. The great demand of athletes and specificity of the sports activity led to a search for track tests. 14 male long and middle distance runners, competing at national level, were studied in laboratory and field (track) conditions using gradual increasing tests, 3 min each level, with 30 s pause. The velocity of lactate threshold of 3.5 mmol x I*1 was determined by piecewise regression, with unknown intersection point; heart rate in this velocity was studied with linear or quadratic regression, depending on minimal residuals. These two summary measures were compaired using Pearson correlation coefficient (r), and parametric and non parametric inferential tests; r between track and laboratory results were 0.86 and 0.81 for velocity and heart rate, respectively. Significant differences between summary measures for track and laboratory were not found. Concluding, determination of lactate threshold for runners with incremental protocol in track is a valid estimation of laboratory resultsO treinamento acrôbio para atletas, cm especial para meio fundistas e fundistas, tem se desenvolvido muito nos últimos anos, embasado, entre outros fatores, em vários tipos de testes laboratoriais, dentre os quais a medida de iactnto sanguíneo para a determinação do limiar anaerôbio. A necessidade de atender a número mais elevado de esportistas, bem como a maior especificidade da atividade envolvida, levaram a procura de testes de pista. Foram analisados cm laboratório e em pista de atletismo, 14 atletas de fundo e meio íúndo, de nível nacional, utilizando-se testes escalonados de 3 min de duração por estágio, com pausas de 30 s. A velocidade de limiar de lactato de 3,5 mmol x l'1 foi determinada através de regressão segmentada, com ponto de intersecção desconhecido; a freqüência cardíaca nesse limiar foi calculada através de ajustes de curvas de primeiro ou segundo graus para obtenção de resíduos mínimos. Essas duas medidas resumo foram comparadas através do coeficiente de correlação de Pearson (r) c de testes inferenciais paramétricos c não paramétricos. O r entre laboratório c pista foi de 0,80 para a velocidade de limiar e de 0,81 para a freqüência cardíaca na velocidade de limiar. Não houve diferença significante entre os valores de laboratório c de pista, para nenhuma variável estudada, com nenhuma metodologia. Pode-sc concluir que, para atletas de corrida, a determinação da velocidade dc limiar de lactato cm pista, calculada por meio de regressão segmentada, através do teste escalonado intermitente, é uma metodologia válid
Caracterização da curva do lactato sanguíneo e aplicabilidade do modelo Dmax durante protocolo progressivo em esteira rolante La caracterización de la curva del lactato sanguíneo y la pertinencia del Dmax durante el protocolo progresivo en la cinta rodante Characterization of the blood lactate curve and applicability of the Dmax model in a progressive protocol on treadmill
PROPÓSITO: Caracterizar o comportamento do lactato sanguíneo ([La]), durante protocolo progressivo em esteira rolante, e investigar a aplicabilidade do modelo Dmax na detecção do limiar de lactato (LL) e rendimento esportivo. MÉTODOS: Vinte e sete homens atletas de nível regional executaram protocolo de Heck et al. (1985), com incrementos a cada três minutos. O rendimento esportivo foi obtido pela velocidade média da prova de 10km. O 1º e 2º LL foram determinados através de análise visual da curva das [La] (LLv1 e LLv2) e por interpolação na velocidade referente às concentrações de 2,0 e 3,5mmol.l¹ (LL2,0 e LL3,5). O modelo Dmax identificou o LL em valores medidos (DmaxMED) e preditos pelas funções polinomial (DmaxPOL), linear de dois segmentos (DmaxSEG) e exponencial contínua (DmaxEXP). A característica do lactato sanguíneo durante o teste incremental foi verificada pelos ajustes linear de dois segmentos e exponencial contínua. RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre o somatório dos resíduos quadrados dos ajustes de curva, porém, houve tendência de melhor ajuste exponencial contínua em 70,4% da amostra. Enquanto não houve diferença significativa entre os DmaxMED, DmaxPOL, DmaxSEG e DmaxEXP, os métodos Dmax foram maiores do que LLv1, menores do que LL3,5 e não diferentes de LL2,0. Todos os critérios Dmax foram significativamente menores do que a velocidade média da prova de 10km. CONCLUSÕES: Enquanto as [La] tenderam a um aumento exponencial durante protocolos progressivos em esteira rolante, o modelo Dmax apresentou evidências da sua aplicabilidade para a detecção do LL, mas não do rendimento esportivo.<br>PROPÓSITO: Este estudio tenía como los objetivos, para caracterizar la conducta del lactato sanguíneo ([La]), durante el protocolo progresivo en la cinta rodante, y para investigar la pertinencia del Dmax en el descubrimiento del umbral de lactato (LL) y el ingreso deportivo. MÉTODOS: Veintisiete atletas de nivel regional ejecutaron protocolo de Heck et al. (1985), con incrementos cada 3 minutos. El ingreso deportivo se obtuvo por la velocidad de la prueba de 10 km. El 1 y 2 LL sea cierto a través del análisis visual de la curva del [La] (LLv1 y LLv2), y para la interpolación en la velocidad con respecto a las concentraciones de 2,0 y 3,5 mmol.l-1 (LL2,0 y LL3,5). EL Dmax identificó LL en los valores moderados (DmaxMED), y se predijo por el polinomial de las funciones (DmaxPOL), lineal de dos segmentos (DmaxSEG), y exponencial continuo (DmaxEXP). La característica del lactato sanguíneo durante la prueba incremental se verificó por los ajustes lineal de 2 segmentos y exponencial continuo. RESULTADOS: No había diferencia significante entre el sumatoria de los residuos cuadrados de los ajustes de la curva, sin embargo, había una tendencia continua de ajuste exponencial bueno en 70,4% de la muestra. Mientras que no había diferencia significante entre DmaxMED, DmaxPOL, DmaxSEG y DmaxEXP, el método Dmax es más grande que LLv1, más pequeño que LL3,5, y no presenta diferencia con el de LL2,0. Todo el criterio Dmax sea significativamente más pequeño que la velocidad elemento de la prueba de 10 km. CONCLUSIONES: Mientras las [LA] tenderon a un aumento exponencial durante los protocolos progresivos en la cinta rodante, el Dmax ejemplar presentó evidencias de pertinencia mayor el descubrimiento de LL, pero no para rendimiento deportivo.<br>PURPOSE: To characterize the blood lactate ([La]) behavior along a progressive protocol on treadmill, and to investigate the applicability of the Dmax model in detecting the lactate threshold (LT) and the sportive performance. METHODS: Twenty-seven male athletes of regional level performed the Heck et al. protocol (1985) incremented every 3 minutes. The sportive output was attained by the mean velocity of the 10 km-test. The first and second LT were determined through visual analysis of the [La] (LTv1 and LTv2) curve, and by interpolation of the velocity related to the 2.0 and 3.5 mmol.l-1 concentrations (LT2.0 and LT3.5). The Dmax model has identified the LT in measured values (DmaxMED), and was predicted by the polynomial functions (DmaxPOL), the 2-segment linear (DmaxSEG) and the continuous exponential (DmaxEXP). The characteristic of the blood lactate along the incremental test was checked through 2-segment linear adjustments and continuous exponential. RESULTS: There was no significant difference between the sums of the square residues of the curve adjustments, but there was a trend for a better continuous exponential adjustment at 70.4% of the sampling. Although there was no significant difference between the DmaxMED, DmaxPOL, DmaxSEG, and DmaxEXP, the Dmax methods were higher than the LTv1, lower than the LT3.5, and were not different of the LT2.0. Every Dmax criteria were significantly lower than the mean velocity of the 10 km-test. CONCLUSIONS: While the [La] trended to an exponential increase along the progressive protocols on treadmill, the Dmax model presented evidences of its applicability to detect the LT, but not for the sportive output