16 research outputs found
Avaliação do estado nutricional de pacientes com pênfigo foliáceo sob corticoterapia prolongada
Our objective was to compare food intake and nutritional status of Pemphigus Foliaceus patients (PG) on long term glucocorticoid therapy to a Control Group (CG). Fourteen PG female inpatients receiving prednisone (0.33 ± 0.22mg/kg) for at least 12 months and twelve CG subjects were submitted to nutritional evaluation, including anthropometry, urinary creatinine determination and serum biochemical measurements, besides 48-h-based food intake records. Groups were compared by Chi-square, Mann-Whitney and "t" tests. PG patients and CG were paired, respectively, in relation to age (24.7 ± 14.1 vs. 22.0 ± 12.0 years), body mass index (25.8 ± 6.4 vs. 24.0 ± 5.6kg/m2), daily protein intake (132.9 ± 49.8 vs. 95.2 ± 58.9g), and serum albumin (median; range) (3.8; 3.5-4.1 vs. 3.8; 3.6-5.0g/dl). However, PG patients had lower height-creatinine index (64.8 ± 17.6 vs. 90.1 ± 33.4%), and higher daily energy (3080 ± 1099 vs. 2187 ± 702kcal) and carbohydrate (376.8 ± 135.8 vs. 242.0 ± 80.7g) intakes. Despite high food, protein and energy consumption, PG patients on long term glucocorticoid therapy had lower body muscle mass than controls, while showing high body fat stores. These findings are possibly related to combined metabolic effects of long term corticotherapy and inflammatory disease plus corticosteroid-induced increased appetite.O objetivo deste trabalho foi comparar o estado nutricional e dados de ingestão alimentar de pacientes com Pênfigo Foliáceo (PF, n=14) sob corticoterapia prolongada (prednisona, 0,33 ± 0,22mg/kg/dia há mais de 12 meses) com um Grupo Controle (GC, n=12). A avaliação constou de inquérito alimentar de 48 horas, antropometria e determinação de creatinina urinária de 24h e albumina sérica. Os grupos PF e GC foram pareados, respectivamente, quanto à idade (24,7 ± 14,1 vs 22,0 ± 12,0 anos), Ãndice de massa corporal (25,8 ± 6,4 vs 24,0 ± 5,6kg/m2), ingestão diária de proteÃna (132,9 ± 49,8 vs 95,2 ± 58,9g) e albumina sérica (mediana;faixa de variação) (3,8;3,5-4,1 vs 3,8;3,6-5,0g/dl). Pacientes com pênfigo apresentaram menor Ãndice creatinina-altura (64,8 ± 17,6 vs 90,1 ± 33,4%) e maior ingestão de energia (3080 ± 1099 vs 2187 ± 702kcal/dia) e carboidratos (376,8 ± 135,8 vs 242,0 ± 80,7g/dia). Apesar do maior consumo de alimentos, os pacientes com pênfigo apresentaram menor massa muscular que os controles, achados possivelmente relacionados ao aumento do apetite e efeitos metabólicos combinados da corticoterapia e da doença inflamatória crônica
Freqüência de diabetes mellitus e hiperglicemia em mulheres chagásicas e não-chagásicas
Estudo retrospectivo de 647 mulheres com idade340 anos, atendidas no Hospital-Escola da FMTM, Uberaba-MG. As três sorologias para a doença de Chagas foram negativas nas controles (n = 285) e positivas nas chagásicas (n = 362), que foram classificadas nas formas indeterminada (n = 125), megas (n = 58) e cardÃaca (n = 179). Diabetes mellitus foi definido por duas glicemias em jejum3140mg/dl e hiperglicemia por glicemia em jejum > 110mg/dl. Os grupos foram comparados pelos testes do c2, análise de variância, "t" de Student, Kruskal-Wallis e Mann-Whitney, considerando-se significativo p < 0,05. chagásicas e controles estavam pareadas quanto à idade, o Ãndice de massa corporal e a cor. Diabetes mellitus foi mais freqüente na forma cardÃaca (15,1%), comparada com as controles (7,4%), megas (7,4%) e assintomáticas (5,6%), o mesmo ocorrendo com a hiperglicemia (37,4%, 26,7%, 25,9% e 27,2%, respectivamente), achados que estão de acordo com possÃvel desnervação parassimpática causada pelo Trypanosoma cruzi e conseqüente predomÃnio da atividade simpática
Paracoccidioidomicose em paciente coma infecção pelo vÃrus da imunodeficiência humana: relato de necrópsia
Relata-se caso da associação paracoccidioidomicose - infecção pelo vÃrus da imunodeficiência humana (HIV) em homem de 43 anos, em que se descreve, pela primeira vez, de modo detalhado, o quadro anatomopatológico da referida associação. Discutem-se a baixa freqüência desta associação, o comportamento, evolução e tratamento da paracoccidioidomicose em pacientes HIV positivos e chama-se a atenção para a importância da associação da infecção pelo HIV com as doenças tropicais mais comuns em nosso meio