Ansiedade, Depressão e Disfunções do Assoalho Pélvico em Mulheres Adultas

Trabalho de Conclusão de Curso IIIntrodução: Mulheres com disfunções do assoalho pélvico (DAP) podem sofrer de transtornos psicológicos como ansiedade e depressão. O objetivo desse estudo é analisar a associação entre ansiedade, depressão e DAPs em mulheres adultas. Metodologia: A amostra foi composta por mulheres com idade superior a 25 anos, residentes na região sul do Brasil. Para verificar a presença de DAP, foi utilizado o Pelvic Floor Distress Inventory (PFDI-20). A ansiedade e a depressão foram avaliadas por meio de autorrelato. Para a coleta de dados, foi utilizado um formulário online. Os dados foram tratados por meio de estatística descritiva e inferencial, com nível de significância de 5%. Resultados: Foram avaliadas 270 mulheres (32,24 ±8,15 anos). Entre as participantes, 90,2% das mulheres que apresentaram sintomas depressivos também apresentaram algum tipo de desconforto anorretal, e 93,4% das mulheres com ansiedade apresentam também algum sintoma de DAP. Observou-se também que 49,5% das mulheres com ansiedade apresentam sintomas pélvicos e 59,3% dessas mulheres apresentam desconforto urinário. Conclusão: Os sintomas depressivos foram associados a mulheres desconforto anorretal, enquanto a ansiedade houve relação entre sintomas gerais de DAP, sintomas pélvicos e urinários.Não foi utilizado.Dados coletados através de um questionário online

ASSOCIATION BETWEEN SITTING TIME AND MAJOR DISEASES IN BRAZILIAN OCTOGENARIANS

The aim of this study was to associate sitting time with major diseases affecting octogenarians. This observational cross-sectional study involved 351 octogenarians, being 323 women and 28 men, with a mean age of 84.1 (SD = 3.9). Sociodemographic data, health conditions and responses to Section 5 of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) were entered into a diagnostic program in order to determine the weekly time spent sitting down. Descriptive (single frequency, percentage, mean, and standard deviation) and inferential statistics (Mann-Whitney U test and binary logistic regression) were used. The data were examined at a 5% significance level. The most frequent diseases in the octogenarians were high blood pressure (60.1%), heart diseases (26.5%), diabetes (21.9%), dyslipidemia (21.7%), osteoporosis (18.5%), and osteoarthritis (14.5%). The longer they spent sitting down, the greater the risk of developing diabetes (OR = 4.5, 95% CI 2.5 to 8.2) and dyslipidemia (OR = 2.9, 95% CI 1.6 to 5.0). A sitting time of more than 1,710 minutes per week can predict the occurrence of diabetes (p = 0.002), while sitting for more than 1,380 minutes per week can predict the occurrence of dyslipidemia (p = 0.002). Sitting time was found to be a risk factor for the occurrence of diabetes and dyslipidemia in the studied octogenarians. Chronic diseases were associated with sedentary behavior

Motivos de aderência das idosas incontinentes após follow-up de 24 meses de treinamento muscular

Objetivo: investigar os motivos de aderência 24 meses após intervenção com treinamento dos musculos do assoalho pélvico (TMAP) com e sem musculação em idosas com incontinência urinária (IU).  Método: Após o follow-up de 24 meses das intervenções foram contatadas 23 idosas. Foram aplicados o International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form(ICIQ-SF) para verificar a frequência e gravidade da IU e o Questionário de Motivos para a Prática do TMAP para descrever os motivos de aderência ao TMAP e a prática de exercícios físicos (AFR). Resultados: Após 24 meses do tratamento da IU por meio do TMAP com e sem a prática da musculação 30,4% (n=7) das idosas permaneceram continentes. A adesão ao TMAP foi de 52,2% (n=12) e ao AFR de 73,9% (n=17), após 24 meses da intervenção. O motivo para a prática do TMAP foi a prevenção da IU. Para a AFR, o principal motivo foi a melhora da saúde geral. Conclusão: Sugerem-se novos estudos que utilizem estratégias para facilitar a adesão ao tratamento, num período longo de seguiment

PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS PARTICIPANTES DE PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA: UM ESTUDO TRANSVERSAL

Objetivo: verificar a associação da qualidade de vida (QV) com sintomas depressivos, capacidade funcional, condições de saúde e atividade física em idosos participantes de programa de atividade física. Método: estudo transversal, conduzido em 473 idosos (416 mulheres). Foi aplicado um questionário, em forma de entrevista, para obtenção de informações sobre a QV (World Health Organization Quality of Life - WHOQOL-Old), características sociodemográficas (idade, renda mensal, estado civil, aposentadoria, escolaridade), condições de saúde (uso de medicação, estado nutricional, sintomas depressivos, número de doenças e capacidade funcional) e atividade física. Utilizou-se estatísticas descritivas (média, desvio padrão e distribuição de frequência) e inferenciais (U de Mann-Whitney, Anova One-Way com post hoc de Bonferroni, Kruskall-Wallis com post hoc Dunn e regressão linear múltipla). Resultado: o escore médio da QV foi 89,3 pontos, sendo superior nos homens (93,0 pontos) em relação as mulheres (89,2 pontos). Independentemente do sexo, idosos com companheiro, com ausência de sintomas depressivos, com menos de   duas doenças e com independência na capacidade funcional apresentaram percepção  mais positiva da QV. Na análise de regressão múltipla,  observou-se  que, em ambos os sexos, a presença de sintomas depressivos contribui para uma percepção mais negativa da QV. Nas idosas, a dependência leve na capacidade funcional prediz negativamente a QV, enquanto nos idosos, quanto maior o número de doenças, pior a percepção da QV. Conclusão: idosos tendem a apresentar uma percepção mais positiva da QV quando não apresentam sintomas depressivos, doenças e são independentes em relação à sua capacidade funcional