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    Motivos de aderência das idosas incontinentes após follow-up de 24 meses de treinamento muscular

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    Objetivo: investigar os motivos de aderência 24 meses após intervenção com treinamento dos musculos do assoalho pélvico (TMAP) com e sem musculação em idosas com incontinência urinária (IU).  Método: Após o follow-up de 24 meses das intervenções foram contatadas 23 idosas. Foram aplicados o International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form(ICIQ-SF) para verificar a frequência e gravidade da IU e o Questionário de Motivos para a Prática do TMAP para descrever os motivos de aderência ao TMAP e a prática de exercícios físicos (AFR). Resultados: Após 24 meses do tratamento da IU por meio do TMAP com e sem a prática da musculação 30,4% (n=7) das idosas permaneceram continentes. A adesão ao TMAP foi de 52,2% (n=12) e ao AFR de 73,9% (n=17), após 24 meses da intervenção. O motivo para a prática do TMAP foi a prevenção da IU. Para a AFR, o principal motivo foi a melhora da saúde geral. Conclusão: Sugerem-se novos estudos que utilizem estratégias para facilitar a adesão ao tratamento, num período longo de seguiment

    The effect of the pratice of strength training associated with pelvic floor muscle training in older women with urinary incontinence: a randomized clinical trial

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    The aim of this clinical randomized study was to analyze the effect of the practice of strength training associated with pelvic floor muscle training (PFMT) on urinary loss in older women with symptoms of urinary incontinence (UI). The sample consisted of 25 older women aged 60 years or older with clinical symptoms of stress UI. The primary outcome was the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF), which assesses the frequency of urinary loss occurrence, the amount of losses and how much they interfere with patients daily life. Secondary outcomes were: measures of UI severity (loss urinary activities, use of protection and number of changes), function of the pelvic floor muscles (PERFECT scheme) and muscle strength gain (load corresponding to 15 repetitions maximum). The old women eligible for the study were randomly assigned into intervention group (IG; n= 12) and control group (CG; n= 13). Both groups performed PFMT sessions (twice a week), for 12 weeks, and the IG after the sessions, practiced strength training and CG did not perform another exercise. The variables were analyzed using descriptive and inferential statistics. A 5% significance level was adopted. Effect measures used to compare both interventions were Relative Risk (RR) for the dichotomous outcome (cure) and Difference between Means for the numerical outcome (ICIQ-SF score). Both groups were similar at the beginning of treatment. After the interventions, IG and CG showed similar improvement in severity and functionality measures of the pelvic floor muscles. The ICIQ-SF values showed significant reduction between pre- and post-intervention in both groups interventions (10.0 and 2.0, respectively) and control (13.46 and 3.7, respectively), with improvement in the frequency and amount of losses and how much they interfere in patients daily life. The mean difference between CG and IG values was not significantly different (p = 0.309). As for the strength gain, all muscle groups trained during the strength training sessions were benefited. To evaluate the occurrence of cure of symptoms, the cure rate in the IG was 75.0%, and in the CG was 38.5%. Although not significant (p = 0.06), there is a greater tendency for the IG to present cure of symptoms. Furthermore, the probability associated with cure in the IG was 1.94. The strength training program associated to PFMT also resulted in more rapid improvement of symptoms after four weeks of treatment (IG = 58.3% and CG = 15.4%; p= 0.06). In relation to maintaining urinary continence one month after the end of treatment, the IG showed 83.3% while the CG showed 51.8% of cure rate. These results confirm the hypothesis that PFMT associated with strength training practice is more effective than PFMT alone in the treatment of UI older women.Esta pesquisa tem como objetivo geral analisar o efeito da prática de musculação associada ao treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) na perda urinária em mulheres idosas com sintomas de incontinência urinária (IU). Trata-se de um estudo clínico randomizado em que a amostra foi composta por 25 idosas com 60 anos ou mais que apresentavam sintomas de IU de esforço. O desfecho principal foi o valor obtido pelo International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form (ICIQ-SF), que avalia a frequência de ocorrência da perda urinária, a quantidade das perdas e o quanto elas interferem na vida diária. Os desfechos secundários foram: medidas de gravidade da IU (atividades de perda urinária, uso de proteção e numero de trocas), função dos músculos do assoalho pélvico (Esquema PERFECT) e ganho de força muscular (carga referente a 15 repetições máximas). As idosas elegíveis a pesquisa foram distribuídas aleatoriamente no Grupo Intervenção (GI; n= 12) e no Grupo Controle (GC; n= 13). Ambos os grupos realizaram, conjuntamente, as sessões de TMAP (duas vezes por semana), por 12 semanas, sendo que as do GI, após as sessões, praticavam a musculação e as do GC não realizavam outro exercício físico. As variáveis foram analisadas por meio de estatística descritiva e inferencial. Adotou-se um nível de significância de 5%. As medidas de efeito utilizadas para comparar ambas as intervenções (GI e GC) foram de Risco Relativo (RR) para o desfecho dicotômico (cura da perda urinária) e Diferença entre as Médias para o desfecho numérico (pontuação do ICIQ-SF). Ambos os grupos eram semelhantes no início do tratamento. Após as intervenções, GI e GC apresentaram melhora semelhante nas medidas de gravidade e funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico. Os valores do ICIQ-SF apresentaram redução significativa entre o pré e pós, tanto no GI (10,0 e 2,0, respectivamente) quanto no GC (13,46 e 3,7, respectivamente), demonstrando que houve melhora na frequência e quantidade das perdas urinárias e o quanto elas interferem na vida diária das idosas. A diferença média entre os valores de GC e GI não evidenciaram diferença significativa (p= 0,309). Quanto ao ganho de força, todos os grupamentos musculares treinados durante a musculação foram beneficiados. Ao avaliar a ocorrência de cura dos sintomas, a taxa no GI foi de 75,0% e no GC foi de 38,5%. Embora não tenha sido significativa (p= 0,06) existe uma tendência maior de o GI apresentar cura dos sintomas. Além disso, a probabilidade associada à cura no GI foi de 1,94. A complementaridade da musculação ao TMAP resultou também em melhora mais rápida dos sintomas após quatro semanas de tratamento (GI= 58,3% e GC= 15,4%; p= 0,06). No tocante à manutenção da continência urinária um mês após o término do tratamento, o GI apresentou 83,3% de cura, enquanto o GC teve um índice de 51,8%. Esses resultados confirmam a hipótese de que o TMAP associado à prática de musculação é mais efetivo do que apenas o TMAP no tratamento da IU em idosas.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superio

    Risk factors for urinary incontinence in elderly women according to the practice of physical activity

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    The aim of this research was to analyze the risk factors for urinary incontinence (UI) in elderly women according to the practice of regular physical activity. The sample consisted of 209 elderly women divided into three groups: very active (GMA, n= 83), slightly active (GPA, n= 69) and sedentary (GSE, n= 57), considering METs from the 4th domain of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). The instruments used in this study were: the Urinary Incontinence and its Risk Factors Identification Card; the 4th Domain of the (Physical Activities Recreation, Sport, Exercise and Leisure) IPAQ to check the level of physical activity of the participants; and the Physical Exam Guide to assess perineal muscle function through the scheme PERFECT and perineometry. Data was processed through descriptive and inferential statistics, with a significance level of 5%. The incidence of UI in the total sample was 33,3% and symptoms of stress UI was the most common type (28,7%). The lower incidence of UI was observed for GMA (28,9%). The type of exercise practiced by most of the women was gymnastics (82,9%) which was associated with the absence of UI (p<0,05). The risk factors identified in the total sample were family history (OR = 3,800, 95% CI = 1,918 to 7,529), waist circumference (OR = 1,081, 95% CI = 1,040 to 1,123) and hypertension (OR = 1,964, CI 95% = 1,007 to 3,830). In GMA, the risk factors were length of menopause (OR = 1,095, 95% CI = 1,023 to 1,172) and waist circumference (OR = 1,067, 95% CI = 1,014 to 1,122). In GPA, the risk factors were family history (OR = 4,175, 95% CI = 1,345 to 12,959), use of diuretics (OR = 5,532, 95% CI = 1,389 to 12,039) and waist circumference (OR = 1,118, CI 95% = 1,029 to 1,215). In GSE, family history only was considered a risk factor (OR = 4,381, 95% CI = 1,271 to 15,102). On physical examination, all variables of the PERFECT scheme were greater among the older group practitioner (GP) in relation to the non-practitioner (GNP), with statistically significant difference for repetition (p= 0,008) and speed (p= 0,022). Fast twitch fibers (p= 0,008) and slow twitch fibers (p=0,05) were higher for the GP during perineometry. Furthermore, variables age (p= 0,040) and waist circumference (p= 0,038) had higher averages in the GP in comparison to the GNP and UI incidence was also higher in this group (56,4%). In view of the results, it was noted that family history as well as an increase in waist circumference are important risk factors in the occurrence of UI. In addition, some risk factors as hypertension, diuretic use and increased waist circumference (due to overweight) can be modified through physical exercise and by adopting a healthy lifestyle. Likewise, the elderly women in GP had better pelvic floor muscle function than the GNP. This reiterates the evidence demonstrating perineum contractions during the increase in intrabdominal pressure, commonly found during the practice of physical exercises. It is suggested that age and waist circumference might influence the mechanism of UI.Esta pesquisa tem como principal objetivo analisar os fatores de risco para a incontinência urinária (IU) em mulheres idosas segundo a prática de atividade física regular. A amostra foi composta por 209 idosas e dividida em três grupos: idosas muito ativas (GMA; n= 83), idosas pouco ativas (GPA; n= 69) e idosas sedentárias (GSE; n= 57), conforme a classificação em METs do Domínio 4 do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). Os instrumentos utilizados nessa pesquisa foram: a Ficha de Identificação da Incontinência Urinária e de seus Fatores de Risco; o Domínio 4 (Atividades Físicas de Recreação, Esporte, Exercícios e de Lazer) do IPAQ para verificar o nível de atividade física das idosas e o Roteiro do Exame Físico para avaliar a função muscular perineal através do PERFECT e da perineometria. Os dados foram tratados por meio de estatística descritiva e inferencial, com nível de significância de 5%. A incidência de IU na amostra total foi de 33,3% e os sintomas da IU de esforço foi o tipo mais comum (28,7%). A menor incidência de IU foi observada no GMA (28,9%). A modalidade de exercício físico praticada pela maioria das idosas foi a ginástica (82,9%) e associou-se com a ausência de IU (p< 0,05). Os fatores de risco identificados na amostra total foram histórico familiar (OR= 3,800; IC 95%= 1,918 a 7,529), circunferência da cintura (OR= 1,081; IC 95%= 1,040 a 1,123) e hipertensão arterial (OR=1,964; IC 95%= 1,007 a 3,830). No GMA, os fatores de risco foram tempo de menopausa (OR= 1,095; IC 95%= 1,023 a 1,172) e circunferência da cintura (OR= 1,067; IC 95%= 1,014 a 1,122). No GPA, os fatores de risco foram histórico familiar (OR= 4,175; IC 95%= 1,345 a 12,959), uso de diuréticos (OR= 5,532; IC 95%= 1,389 a 12,039) e circunferência da cintura (OR= 1,118; IC 95%= 1,029 a 1,215). No GSE, apenas o histórico familiar foi considerado fator de risco (OR= 4,381; IC 95%= 1,271 a 15,102). No exame físico, todas as variáveis do esquema PERFECT foram superiores entre as idosas do grupo praticante (GP) em relação ao grupo não praticante (GNP), com diferença significativa para a variável repetição (p= 0,008) e rapidez (p= 0,022). Na perineometria, as fibras de contração rápidas (p= 0,008) e as fibras de contração lenta (p= 0,05) foram superiores no GP. Acrescenta-se ainda que as variáveis idade (p=0,04) e circunferência da cintura (p= 0,038) apresentaram médias superiores no GP e a incidência de IU foi maior nesse grupo (56,4%). Diante dos resultados encontrados, nota-se que o histórico familiar é um fator de risco importante na ocorrência de IU, bem como, o aumento na circunferência da cintura. Além disso, alguns fatores de risco podem ser modificados através da prática de exercícios físicos e adoção de um estilo de vida saudável como a hipertensão, uso de diuréticos e circunferência da cintura aumentada, devido o sobrepeso. Acrescenta-se ainda que as idosas do GP apresentaram melhor função muscular do assoalho pélvico do que o GNP reiterando evidências que apontam contrações perineais durante o aumento da pressão intrabdominal, comum na prática de exercícios físicos. Sugere-se que a variável idade e circunferência da cintura podem influenciar o mecanismo de continência urinária.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superio

    Mulheres idosas com incontinência urinária apresentam menor nível de atividade física habitual

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    DOI: http://dx.doi.org/10.5007/1980-0037.2015v17n5p612   O objetivo do estudo foi verificar e comparar o nível de AF habitual com a frequência e a gravidade da perda urinária em idosas. Participaram deste estudo, 19 idosas com IU de esforço ou mista. Foram coletados dados referentes à frequência e gravidade da IU por meio do ICIQ-SF e sobre o nível de AF habitual por meio do acelerômetro triaxial GT3-X marca ActiGrafh, utilizado durante sete dias consecutivos. Utilizou-se estatística descritiva (média, desvio padrão, frequência e porcentagem) e inferencial (U de Mann-Whitney ou ANOVA unifatorial com post hoc de Bonferroni). A maioria (n=17; 89,5%) relatou perder uma pequena quantidade de urina. Não houve diferença entre o nível de AF habitual e a gravidade da IU (U=6,000; p=0,144). Em relação à frequência das perdas urinárias, 42,1% (n= 8) relataram perder urina duas ou três vezes por semana, 31,6% (n= 6) uma vez ao dia ou mais e 26,3% (n= 5) uma vez por semana ou menos. As idosas com perdas urinárias mais frequentes apresentaram menor nível de AF habitual (F=6,050; p=0,011). Conforme o tamanho do efeito, 43,1% da variabilidade do nível de AF pode ser explicada pela frequência das perdas urinárias. Foi concluído que a frequência de perda urinária cotidianamente está relacionada com baixo nível de AF habitual de idosa
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