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    Estudo do mecanismo da ação anti-herpética do ácido gálico e do galato de pentila

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em FarmáciaO ácido gálico (ácido 3,4,5-trihidroxibenzóico - AG) é um composto fenólico presente em muitas plantas. Seus n-alquil ésteres, também conhecidos como galatos, em especial o galato de propila, octila e dodecila, são amplamente utilizados como antioxidantes pelas indústrias de alimentos, cosméticos e medicamentos. Os efeitos inibitórios do ácido gálico e de quinze galatos sobre a replicação do Herpes Simplex Vírus tipo 1 (HSV-1) foram investigados. Inicialmente, a citotoxicidade e a atividade anti-HSV-1 em células Vero foram avaliadas através do ensaio colorimétrico com o brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-5-difeniltetrazolium (MTT). Após a seleção dos compostos com atividade superior aos demais, sua atividade antiviral foi confirmada através do ensaio de redução de placas de lise. Em seguida, após nova seleção, agora de 2 compostos com atividade superior, o mecanismo da ação anti-herpética destes compostos foi estudado através de uma série de ensaios que visaram avaliar a possível interferência dos compostos sobre as diversas etapas da replicação viral. Dentre as avaliações realizadas estão: a atividade virucida, a influência sobre a adsorção e penetração dos vírus nas células, a avaliação do possível sinergismo dos compostos entre si e com o aciclovir, a avaliação da interferência sobre a síntese de proteínas virais através do ensaio de Western blotting, a avaliação da interferência sobre a expressão gênica viral através do ensaio de RT-PCR e a avaliação da interferência sobre a síntese do DNA viral através do ensaio de PCR. Após uma triagem preliminar, o AG e o galato de pentila (GP) mostraram-se mais ativos e tiveram o seu mecanismo de ação estudado através de uma série de ensaios, que visaram determinar em qual(is) etapa(s) da replicação viral eles atuam. O mecanismo de sua atividade antiviral parece ser mediado, ao menos em parte, pela redução da infectividade viral (apenas GP), inibição da adsorção e penetração viral nas células, diminuição dos níveis da proteína do capsídeo viral ICP5, da proteína ICP27 e das proteínas do envelope gB, gC, gD e gE, e interferência na síntese da proteína gD através do bloqueio da síntese de seu mRNA (apenas GP). Embora os tratamentos concomitantes com AG/GP, AG/aciclovir e GP/aciclovir não tenham resultado em interação alguma, a interferência destes dois compostos (AG e GP) em várias etapas da replicação do HSV-1 sugere a importância de estudos adicionais

    Implementação e aplicação do modelo in vitro com células Caco-2 para estudo da permeabilidade intestinal de fármacos

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2011A absorção oral de um fármaco é controlada fundamentalmente por dois fatores: a solubilidade aquosa/dissolução e a permeabilidade intestinal. Portanto, a determinação dessas características ainda nas fases de descoberta e desenvolvimento de fármacos pode prover moléculas com ótimo perfil biofarmacêutico. Nesse sentido, esta tese teve dois objetivos: implementar e validar o modelo de avaliação da permeabilidade in vitro com células Caco-2 no Laboratório de Virologia Aplicada da UFSC, e aplicar esse modelo na determinação da permeabilidade de fármacos e compostos em estudo. Na implementação do modelo Caco-2 foi demonstrada a adequação morfológica das células, através do monitoramento da resistência elétrica transepitelial e da permeabilidade do Lucifer yellow. Através da avaliação da permeabilidade de fármacos marcadores (aciclovir, carbamazepina, hidroclorotiazida, propranolol, vimblastina e verapamil) em experimentos de transporte bi-direcional foi demonstrado que o modelo foi devidamente validado, já que foi estabelecida correlação entre a permeabilidade in vitro e a absorção em humanos. Adicionalmente, uma metodologia por CLAE-UV foi desenvolvida e validada para a determinação concomitante de todos esses fármacos marcadores. Na segunda etapa, avaliou-se o complexo talidomida:hidroxipropil-?-ciclodextrina, desenvolvido e caracterizado no estado sólido por diferentes técnicas, que comprovaram a complexação do fármaco e a redução da sua cristalinidade. Essas alterações culminaram em um leve aumento da solubilidade aparente do fármaco, bem como propiciaram um perfil de dissolução superior, quando comparado ao da talidomida isolada. No entanto, nenhuma alteração na permeabilidade foi detectada. Esses resultados sugerem que esta complexação poderia aumentar a biodisponibilidade oral da talidomida, através do aumento da sua solubilidade nos fluídos gastrointestinais, bem como facilitando a sua dissolução a partir de uma forma farmacêutica sólida. Também foi avaliado o composto anti-herpético galato de pentila, e foi demonstrado que ele apresenta perfis de permeabilidade intestinal e cutânea favoráveis para sua absorção oral e permeação tópica, respectivamente. Assim, após administração oral, sua biodisponibilidade não seria limitada pela permeabilidade intestinal, e no que se refere à administração tópica, ele ficaria restrito às camadas da pele no local de aplicação. Esses dados fornecem informações valiosas para o desenvolvimento de formas farmacêuticas e para a avaliação da atividade antiviral in vivo. Em suma, o modelo com células Caco-2 foi implementado, validado e aplicado satisfatoriamente, o que permitirá a execução de estudos colaborativos, sobretudo com o enfoque do Sistema de Classificação Biofarmacêutica

    Clinical and pharmacological profile of benznidazole for treatment of Chagas disease

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    Introduction: Chagas disease (CD) is one of the most neglected public health problems in the Americas, where <1% of the estimated 6 million people with the infection have been diagnosed and treated. The goal of treatment is to eliminate the parasite, decrease the probability of cardiomyopathy and other complications during the chronic stage of infection, and interrupt the cycle of disease transmission by preventing congenital infection. Currently, only benznidazole (BZN) and nifurtimox are recognized by the World Health Organization as effective drugs for treatment of CD. In this paper, we provide an overview of the clinical pharmacology of BZN. Areas covered: This review covers the historical background, chemistry, mechanism of action, pharmacokinetics, preclinical research, resistance, clinical research, toxicology, adverse effects, and current regulatory status of BZN. Expert commentary: Ongoing investigations aim to optimize BZN therapy by adjusting the current standard regimen or by combining BZN with new chemical entities. These studies are assessing alternatives that improve safety while maintaining or increasing the efficacy of BZN. Timely diagnosis and antitrypanosomal treatment are critical components of programs to eliminate CD as a public health problem, and can dramatically reduce the heavy burden of morbidity and mortality caused by the disease.Fil: Müller Kratz, Jadel. No especifíca;Fil: García Bournissen, Facundo. Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires. Hospital General de Niños "Ricardo Gutiérrez"; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; ArgentinaFil: Forsyth, Colin J.. No especifíca;Fil: Sosa-Estani, Sergio Alejandro. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Oficina de Coordinación Administrativa Parque Centenario. Centro de Investigaciones en Epidemiología y Salud Pública. Instituto de Efectividad Clínica y Sanitaria. Centro de Investigaciones en Epidemiología y Salud Pública; Argentin

    Evaluation of antiviral activity in hemolymph from oysters

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    This study describes the in vitro antiviral activity of two species of oyster hemolymph (Crassostrea rhizophorae and C. gigas) collected on Southern Brazilian coastline. Either the acellular and cellular fractions were tested against herpes simplex type-1 (HSV-1), human adenovirus respiratory strain (AdV-5) and simian rotavirus (RV-SA11) by using the 3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyl tetrazolium bromide (MTT) assay. The evaluation of viral inhibition was performed using four different strategies: simultaneous, pre-infection and post-infection treatments and virucidal assays. The cellular fraction from Crassostrea rhizophorae showed the most prominent inhibition of HSV-1 and AdV-5 replication, particularly in post-infection treatment assay. No inhibition of rotavirus replication was observed. Both oyster hemolymph fractions showed virucidal activity against all tested virus in non-cytotoxic concentrations

    In vitro antiviral activity of antimicrobial peptides against herpes simplex virus 1, adenovirus, and rotavirus

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    Peptides with broad-spectrum antimicrobial activity, known as antimicrobial peptides, have been isolated from distinct organisms. This paper describes the in vitro evaluation of the cytotoxicity and antiviral activity of nine peptides with different structures and origins against herpes simplex virus type 1, human adenovirus respiratory strain, and rotavirus SA11. Most of the evaluated peptides presented antiviral activity but they were only active near cytotoxic concentrations. Nevertheless, these results seem promising, and further modifications on the peptide&apos;s structures may improve their selectivity and reduce their cytotoxicity

    In vitro intestinal permeability studies, pharmacokinetics and tissue distribution of 6-methylcoumarin after oral and intraperitoneal administration in Wistar rats

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    ABSTRACT 6-Methylcoumarin (6MC) is a semisynthetic coumarin with important in vitro and in vivo anti-inflammatory activity. In order to continue the pre-clinical characterization of this molecule, in vitro intestinal permeability, plasma profile and tissue distribution after oral administration in rats were studied. The permeability of 6MC was evaluated by the Caco-2 cellular model in both the apical-basal (A-B) and basal-apical (B-A) directions. The pharmacokinetics and biodistribution were evaluated in rats after oral and intraperitoneal administration at doses of 200 mg/kg. Transport experiments with Caco-2 cells showed that 6MC presented high permeability at all concentrations evaluated. This finding suggested that 6MC could be transported across the gut wall by passive diffusion. The plasma concentration-time curve showed that the maximum concentration (Cmax) was 17.13 ± 2.90 µg/mL at maximum time (Tmax) of 30 min for the oral route and Cmax 26.18 ± 2.47 µg/mL at 6.0 min for the intraperitoneal administration, with elimination constant of (Ke ) 0.0070 min-1 and a short life half time of (T1/2 ) lower that 120 min. The distribution study showed that 6MC has high accumulation in the liver, and widespread distribution in all the organs evaluated

    Anti-HSV-1 and anti-HIV-1 activity of gallic acid and pentyl gallate

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    The synthetic n-alkyl esters of gallic acid (GA), also known as gallates, especially propyl, octyl and dodecyl gallates, are widely employed as antioxidants by food and pharmaceutical industries. The inhibitory effects of GA and 15 gallates on Herpes Simplex Virus type 1 (HSV-1) and Human Immunodeficiency Virus (HIV-1) replication were investigated here. After a preliminary screening of these compounds, GA and pentyl gallate (PG) seemed to be the most active compounds against HSV-1 replication and their mode of action was characterized through a set of assays, which attempted to localize the step of the viral multiplication cycle where impairment occurred. The detected anti-HSV-1 activity was mediated by the inhibition of virus attachment to and penetration into cells, and by virucidal properties. Furthermore, an anti-HIV-1 activity was also found, to different degrees. In summary, our results suggest that both compounds could be regarded as promising candidates for the development of topical anti-HSV-1 agents, and further studies concerning the anti-HIV-1 activity of this group of molecules are merited

    Anti-HSV-1 and anti-HIV-1 activity of gallic acid and pentyl gallate

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    Submitted by Sandra Infurna ([email protected]) on 2018-09-22T20:32:59Z No. of bitstreams: 1 claudio_cirnesantos_etal_IOC_2008.pdf: 443828 bytes, checksum: e62a4fa6db160d85b8c73c47cb997ec7 (MD5)Approved for entry into archive by Sandra Infurna ([email protected]) on 2018-09-22T20:58:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 claudio_cirnesantos_etal_IOC_2008.pdf: 443828 bytes, checksum: e62a4fa6db160d85b8c73c47cb997ec7 (MD5)Made available in DSpace on 2018-09-22T20:58:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 claudio_cirnesantos_etal_IOC_2008.pdf: 443828 bytes, checksum: e62a4fa6db160d85b8c73c47cb997ec7 (MD5) Previous issue date: 2008Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Ciências Farmacêuticas. Laboratório de Virologia Aplicada, Florianópolis, SC, Brasil.Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Ciências Farmacêuticas. Laboratório de Virologia Aplicada, Florianópolis, SC, Brasil.Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Ciências Farmacêuticas. Laboratório de Virologia Aplicada, Florianópolis, SC, Brasil / / Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Química. Laboratório de Síntese e Estrutura-Atividade. Florianópolis, SC, Brasil / Universidade de Göteborg. Departamento de Virologia Clínica. Súecia..Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Ciências Farmacêuticas. Laboratório de Virologia Aplicada, Florianópolis, SC, Brasil.Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Química. Laboratório de Síntese e Estrutura-Atividade. Florianópolis, SC, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Imunologia Clínica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Química. Laboratório de Síntese e Estrutura-Atividade. Florianópolis, SC, BrasilUniversidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Química. Laboratório de Síntese e Estrutura-Atividade. Florianópolis, SC, BrasilUniversidade de Goteborg. Departamento de Virologia ClÍnica. Suécia.Universidade de Goteborg. Departamento de Virologia ClÍnica. Suécia.Universidade Federal Fluminense. Laboratório de Virologia Molecular, Departamento de Biologia Celular e Molecular. Niterói, RJ, Brasil.niversidade Federal de Santa Catarina. Campus Universitário Trindade. Departamento de Microbiologia e Parasitologia. Laboratório de Virologia Aplicada. Florianópolis, SC, Brasil.Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Ciências Farmacêuticas. Laboratório de Virologia Aplicada, Florianópolis, SC, Brasil.The synthetic n-alkyl esters of gallic acid (GA), also known as gallates, especially propyl, octyl and dodecyl gallates, are widely employed as antioxidants by food and pharmaceutical industries. The inhibitory effects of GA and 15 gallates on Herpes Simplex Virus type 1 (HSV-1) and Human Immunodeficiency Virus (HIV-1) replication were investigated here. After a preliminary screening of these compounds, GA and pentyl gallate (PG) seemed to be the most active compounds against HSV-1 replication and their mode of action was characterized through a set of assays, which attempted to localize the step of the viral multiplication cycle where impairment occurred. The detected anti-HSV-1 activity was mediated by the inhibition of virus attachment to and penetration into cells, and by virucidal properties. Furthermore, an anti-HIV-1 activity was also found, to different degrees. In summary, our results suggest that both compounds could be regarded as promising candidates for the development of topical anti-HSV-1 agents, and further studies concerning the anti-HIV-1 activity of this group of molecules are merited
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