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    Thresholds of riparian forest use by terrestrial mammals in a fragmented Amazonian deforestation frontier

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    Species persistence in fragmented landscapes is intimately related to the quality, structure, and context of remaining habitat remnants. Riparian vegetation is legally protected within private landholdings in Brazil, so we quantitatively assessed occupancy patterns of terrestrial mammals in these remnants, examining under which circumstances different species effectively use them. We selected 38 riparian forest patches and five comparable riparian sites within continuous forest, at which we installed four to five camera-traps per site (199 camera-trap stations). Terrestrial mammal assemblages were sampled for 60 days per station during the dry seasons of 2013 and 2014. We modelled species occupancy and detection probabilities within riparian forest remnants, and examined the effects of patch size, habitat quality, and landscape structure on occupancy probabilities. We then scaled-up modelled occupancies to all 1915 riparian patches throughout the study region to identify which remnants retain the greatest potential to work as habitat for terrestrial vertebrates. Of the ten species for which occupancy was modelled, six responded to forest quality (remnant degradation, cattle intrusion, palm aggregations, and understorey density) or structure (remnant width, isolation, length, and area of the patch from which it originates). Patch suitability was lower considering habitat quality than landscape structure, and virtually all riparian remnants were unsuitable to maintain a high occupancy probability for all species that responded to forest patch quality or structure. Beyond safeguarding legal compliance concerning riparian remnant amount, ensuring terrestrial vertebrate persistence in fragmented landscapes will require curbing the drivers of forest degradation within private landholdings

    Impactos da exploração madeireira e do fogo em florestas de transição da Amazônia Legal

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    A exploração de madeira e os incendios têm causado severos danos a florestas na Amazonia. Faltavam estudos sobre os impactos da exploração e do fogo em florestas de transição entre a floresta ombrófila densa e florestas de cerrado. Neste estudo, foram quantificados os impactos de várias intensidades de exploração madeireira e fogo na estrutura e composição de florestas de transição -- em termos de densidade de árvores e de cipós, cobertura do dossel e perturbação do solo e da biomassa acima do solo -- na regiao de Claudia, Mato Grosso. O estudo foi conduzido em 12 propriedades, através de inventários de campo (transectos de 10 m x 500 m). A composição e estrutura das florestas variaram em função da intensidade da exploração e do fogo e do tempo decorrido após tais eventos. Em relação à floresta nativa, a biomassa viva acima do solo foi 15% menor na floresta explorada e queimada (cuja intensidade de extração foi de 10 m³ ha-1) e 49% menor na floresta intensamente explorada e queimada (extração de 25 m³ ha). A densidade de árvores com DAP ≥ 10 cm em cada classe de floresta degradada foi menor que na floresta nativa. Por outro lado, indivíduos pioneiros desta categoria de diâmetro alcançaram densidade máxima na floresta intensamente explorada e queimada (37 caules ha-1), comparado afloresta nativa (12 caules ha-1). A densidade total de cipós foi substancialmente maior em função da degradação da floresta: 6.115 caules ha-1 na floresta intensamente explorada e queimada contra 2.685 caules ha-1 na floresta nativa. Observou-se uma redugao de 69% da cobertura do dossel e um aumento de 39% de resíduos na floresta explorada e intensamente queimada. Finalmente, o estoque de madeira de espécies comerciais nas florestas perturbadas foi significativamente menor do que na floresta intacta

    Ocupação cabocla e extrativismo madeireiro no alto capim: uma estratégia de reprodução camponesa Caboclo occupation and timber extractivism at upper capim river: a peasant reproduction strategy

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    Com o avanço da atividade madeireira através da Bacia Amazônica, comunidades localizadas ao longo das fronteiras madeireiras passam a ter oportunidade de vender os direitos de extração da madeira de suas áreas. O valor localmente percebido e as decisões das populações locais sobre a forma de uso de seus recursos contrastam fortemente com as visões globalmente construídas sobre o valor da floresta tropical. Este valor local é baseado em representações que consideram a importância local dos produtos florestais e no contexto em que estas representações são construídas. Para explorar esta temática, o artigo começa com uma reconstrução do histórico de uma comunidade cabocla enfocando nas dinâmicas de uso da floresta. Para os comunitários, a madeira sempre representou uma herança que poderia ser gasta ao longo do tempo. A madeira foi o principal produto da floresta com valor de mercado e, até recentemente, sua extração não reduziu significativamente o acesso aos outros produtos florestais. A madeira, então, foi vista como uma herança com valor de troca e uso não conflituoso. Quatro fatores sócio-econômicos influenciaram a continuidade das vendas de madeira mesmo quando as perdas no consumo de produtos não madeireiros ficaram evidentes: 1) relações paternalistas entre os compradores da madeira e os caboclos; 2) dificuldades de gestão comum dos recursos; 3) especialização na extração de madeira e dependência de produtos externos e; 4) crescente envolvimento no mercado que demandou maior quantidade de dinheiro para suprir novas necessidades.<br>As the timber industry advances throughout the Amazon basin, communities located along logging frontiers are increasingly approached to sell the rights to their timber. Such communities consider several aspects to assess the value of forest products. Locally perceived value and behaviors towards tropical forest resources contrast sharply with globally constructed views of tropical forest value. This locally perceived value is based on representations regarding the importance of forest products and on the context in which these representations are formed. To explore this theme, the paper begins with a historical reconstruction of a caboclo community focusing on forest resource use and dynamics during the last hundred years. For the households within the study communities, timber always represented a natural heritage that could be spent over time. It was the principal product with market value and, during initial timber sales, extraction did not significantly reduce access to other forest products. Therefore, timber resources represented an inheritance with exchange value and little conflicting use. Four socioeconomic factors were identified which influenced communities to sell timber despite the losses in non-timber forest products that they began to experience over time: 1) paternalistic relationships among buyers and caboclos; 2) difficulties in common property resource management; 3) quick cash gained from timber sales guaranteed access to market products and; 4) expanding market involvement required increased cash to meet increasing needs
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