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    Doses e fontes de nitrogênio na produtividade do eucalipto e nas frações da matéria orgânica em solo da região do cerrado de Minas Gerais

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    Apesar da grande quantidade de N acumulada em plantações de eucalipto de alta produtividade, o aumento em volume do tronco em resposta à aplicação de N não tem sido expressivo nem consistente. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de doses e fontes de N sobre o crescimento e o acúmulo de N em plantas de eucalipto, na serapilheira, além do impacto nas frações da matéria orgânica do solo (MOS). O experimento foi instalado em campo, no município de Itamarandiba-MG, em blocos ao acaso com três repetições, consistindo da aplicação em cobertura de doses (0, 60, 120 e 240 kg ha-1) e fontes de N distintas (sulfato de amônio e nitrato de amônio) em clone de eucalipto (AEC1528®). O efeito dos tratamentos sobre o crescimento e acúmulo de N nas plantas foi avaliado aos 30 meses de idade, abatendo-se árvores com DAP médio e separando-as em lenho, casca, galhos e folhas, para determinação da produção de matéria seca e dos teores e conteúdos de nutrientes das plantas. Amostras de solo e de serapilheira foram coletadas para análises de nutrientes. Os teores de C e N total da matéria orgânica particulada (MOP) e da matéria orgânica associada à fração mineral (MOAM) foram determinados por espectrometria de massa de razão isotópica, após separação física da MOS. As análises estatísticas consistiram de análise de variância e de regressão. A aplicação de adubos nitrogenados promoveu aumento no crescimento volumétrico do tronco e na matéria seca da parte aérea. A dose de N como sulfato de amônio para obter 90 % da produção máxima foi de 74 kg ha-1, a qual resultou em incremento de 42,3 % no volume de tronco em relação à testemunha sem adubação nitrogenada. Na dose de 120 kg ha-1 de N, não houve diferença de resposta à aplicação de sulfato de amônio e nitrato de amônio. Não foram detectadas alterações nos estoques de C e N da MOS com a adubação nitrogenada. No entanto, houve aumento da absorção de Ca, Mg e S. A taxa de recuperação aparente de N no campo foi maior na dose de 120 kg ha-1 de N, atingindo 34,4 %

    Fator capacidade de fósforo em solos de pernambuco mineralogicamente diferentes e influência do pH na capacidade máxima de adsorção Phosphate capacity factor in mineralogically different soils in Pernambuco and the influence of pH on the maximum capacity of adsorption

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    O Fator Capacidade de Fósforo (FCP) é definido pela razão de equilíbrio entre o fator quantidade de P (Q) e o fator intensidade (I) e representa uma medida da capacidade do solo em manter um determinado nível de P em solução. As características e o teor dos constituintes minerais da fração argila são responsáveis por uma maior ou menor FCP, interferindo nas relações solo-planta. Por outro lado, o pH do solo tem, em alguns casos, mostrado-se com efeito na adsorção e, em outros, com pequena e não consistente alteração na Capacidade Máxima de Adsorção de P (CMAP). Objetivou-se, neste trabalho, determinar o FCP de solos mineralogicamente diferentes em Pernambuco; correlacionar características físicas e químicas dos solos com o FCP; e avaliar o efeito do pH na CMAP. Amostras subsuperficiais de quatro solos, mineralogicamente diferentes, foram caracterizadas química e fisicamente e determinado o FCP. Essas amostras foram corrigidas com CaCO3 e MgCO3 na proporção 4:1 e incubadas por 30 dias, com exceção do Vertissolo. Determinou-se a CMAP antes e após a correção dos solos. O experimento consistiu de um fatorial 4 x 2 (quatro solos com e sem correção), distribuídos em blocos ao acaso, com três repetições. As características dos solos que melhor refletiram o FCP foram o P remanescente (P-rem) e a CMAP. Independentemente dos constituintes mineralógicos da fração argila, solos com elevados teores de alumínio apresentaram aumento da CMAP com a correção. A energia de adsorção (EA) nos solos corrigidos foi, em média, significativamente menor, independentemente do solo.<br>Phosphate Maximum Capacity (FCP) is defined by the ratio of equilibrium between the amount of factor P (Q) and factor intensity (I) and represents a measure of the soil ability to maintain a certain level of P in solution. The characteristics and content of the constituents of clay minerals are responsible for a greater or lesser FCP, interfering in soil-plant relations. Moreover, the soil pH has affected adsorption, and in other cases, it has shown small and inconsistent change in the maximum adsorption capacity of P (CMAP). Thus, this study aimed to determine the different FCP soil mineralogy in Pernambuco; to correlate physical and chemical characteristics of soils with PBC and to evaluate the effect of pH on the CMAP. Subsurface soil samples from four different soils were characterized chemically and physically determined, and the PBC was determined. These samples were corrected with CaCO3 and MgCO3 in a 4:1 ratio and incubated for 30 days, except the Vertisol. The CMAP was determined before and after correction of the soil. The experiment consisted of a 4 x 2 factorial (four soils with and without correction), distributed in randomized blocks with three replicates. Soil characteristics that best reflected the PBC were the remaining P (P-rem) and MPAC. Regardless of the constituents of clay mineralogy, soil with high aluminum levels had increased CMAP after correction. The energy of adsorption (EA) in the limed soils was on average significantly lower, regardless of the soil

    Kinetics of phosphorus sorption in soils in the state of Paraíba¹

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    The soil P sorption capacity has been studied for many years, but little attention has been paid to the rate of this process, which is relevant in the planning of phosphate fertilization. The purpose of this experiment was to assess kinetics of P sorption in 12 representative soil profiles of the State of Paraíba (Brazil), select the best data fitting among four equations and relate these coefficients to the soil properties. Samples of 12 soils with wide diversity of physical, chemical and mineralogical properties were agitated in a horizontal shaker, with 10 mmo L-1 CaCl2 solution containing 6 and 60 mg L-1 P, for periods of 5, 15, 30, 45, 60, 90, 120, 420, 720, 1,020, and 1,440 min. After each shaking period, the P concentration in the equilibrium solution was measured and three equations were fitted based on the Freundlich equation and one based on the Elovich equation, to determine which soil had the highest sorption rate (kinetics) and which soil properties correlated to this rate. The kinetics of P sorption in soils with high maximum P adsorption capacity (MPAC) was fast for 30 min at the lower initial P concentration (6 mg L-1). No difference was observed between soils at the higher initial P concentration (60 mg L-1). The P adsorption kinetics were positively correlated with clay content, MPAC and the amount of Al extracted with dithionite-citrate-bicarbonate. The data fitted well to Freundlich-based equations equation, whose coefficients can be used to predict P adsorption rates in soils
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