7 research outputs found
Social and solidarity economy web information systems : state of the art
This chapter presents the state-of-the-art on interoperability developments for the social and solidarity
economy web based information systems. A search on the bibliographic databases showed that there are
no articles on interoperability initiatives on the social and solidarity economy, so it was necessary to have
other sources of information: a preliminary analysis of the platforms that support social and solidarity
economy activities; and interviews with the representatives of some of the world’s most important social
and solidarity economy organizations. The study showed that the platforms are still not interoperable,
but that there are efforts in this direction promoted by the social and solidarity economy organizations.
It is clear that these organizations will need to find a common framework of understanding in order to
implement interoperability among their platforms.(undefined
Social and solidarity economy Web information systems: state of the art and an interoperability framework
This paper presents the state of the art on interoperability developments for the social and solidarity economy
(SSE) community web based information systems (WIS); it also presents a framework of interoperability for the
SSE’ WIS and the developments made in a research-in-progress PhD project in the last 3 years. A search on
the bibliographic databases showed that so far there are no papers on interoperability initiatives on the SSE,
so it was necessary to have other sources of information: a preliminary analysis of the WIS that support SSE
activities; and interviews with the representatives of some of the world’s most important SSE organisations.
The study showed that the WIS are still not interoperable yet. In order to become interoperable a group of the
SSE community has been developing a Dublin Corre Application Profile to be used by the SSE community as
reference and binding to describe their resources. This paper also describes this on-going process.This work is sponsored by FEDER funds
through the Competitivity Factors Operational
Programme - COMPETE and by National funds through FCT - Foundation for Science
and Technology within the scope of the project:
FCOMP-01-0124-FFEDER-022674.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Innovative role of users within digital economy: the case of information/knowledge flows at social and semantic networks (Web 2.0/3.0)
Contemporary economic and financial crisis is closely associated with social innovation. This process
profoundly influences cyberspace’s phenomena within our globalized communications paradigm. The correspondent debate on the articulation of crisis and innovation was reconceptualized by Marx, Nietzsche,
Sombart, Schumpeter, David Harvey, etc. However, Manuel Castells elaborated an economic but also
communicational explanation, which seems to us closer to the current crisis. Castells uses the notion of
“space of flows” created and shared by globalized capitalism, across information and communication
networks at cyberspace. The aim of this chapter is to reflect on “information and knowledge flows” in
the present crisis conjuncture. For example, within Facebook content privacy is being debated and even
engenders reluctance on user fidelity. In fact, social networks shouldn’t deliver just information flows
but also knowledge flows, which may become central means of production/consumption.A crise económica e financeira contemporânea encontra-se intimamente associada à inovação social. Este processo influencia profundamente os fenómenos do ciberespaço no seio do nosso paradigma de comunicação globalizado. O correspondente debate sobre a articulação entre a crise e a inovação foi reconceitualizado por Marx, Nietzsche, Sombart, Schumpeter, David Harvey, etc. No entanto, Manuel Castells elaborou uma explicação económica, mas também comunicacional, que nos parece mais próxima da actual crise. Castells usa a noção de "espaço de fluxos" criado e partilhado pelo capitalismo globalizado, através de redes de informação e comunicação no ciberespaço.
Este artigo reflete sobre o "fluxo de informação e conhecimento" na conjuntura atual de crise. Este fenómeno é observável especialmente no interior das redes sociais digitais, como o Facebook, onde, por exemplo, a privacidade do conteúdo está a ser debatida e provoca relutância no que diz respeito à fidelidade em relação a esta ou a outras redes sociais. Para entender um tal processo, note-se que não apenas os bens de consumo ou os fluxos de informação, mas também os fluxos de conhecimento, podem tornar-se meios de produção centrais.
Dentro dessa dinâmica, os fluxos de conhecimento por vezes complementam ou completam fluxos de informações. Outras vezes, porém, o conhecimento compete com a informação, substituindo-a ou mesmo destruindo-a, para produzir algo mais, quanto ao conteúdo útil para atividades económicas, sociais e culturais.
Tais configurações de processos de destruição criativa são mais visíveis dentro da Web 3.0 (a Web Semântica) do que dentro da Web 2,0 (ou Web Social). A Web 2.0 entende-se como uma estratégia no ciberespaço para a produção, troca e consumo de informações, onde o utilizador não se encontra apenas a ler e a consumir informações, mas também a escrevê-las e a produzi-las, por exemplo, num post ou comentário de um blogue. A Web Semântica significa um novo paradigma das redes do ciberespaço, visível em sites onde os dados não são apenas mostrados ou permutados (como sucede na Web 2.0), mas também são semanticamente explicados. Por exemplo, este esclarecimento opera através da classificação e interpretação de um determinado conteúdo partilhado. Tais operações, entre outras, provocam uma transformação mais profunda da própria informação em conhecimento. As grandes empresas estão a reconverter-se para este ciberespaço inovador com base em fluxos de conhecimento, como o Google e Facebook, duas firmas centrais que contribuíram profundamente para a imagem pública da Web 2.0, na primeira década do século XXI. O Google encontra-se presentemente a introduzir um novo motor de busca, que usa a heurística semântica que caracteriza a Web 3.0. E o Facebook, com o objetivo de competir com o Google neste negócio de motores de busca lucrativos, propõe um ‘motor gráfico de pesquisa’ que transforma as informações brutas internas, inscritas pelos utilizadores, em conhecimento sobre as relações entre as diversas propriedades do conteúdo partilhado pelos utilizadores. Por exemplo, os utilizadores podem perguntar onde e quando os seus amigos estão a viajar, e ter essa busca traduzida num relatório semântico visual.
Tais processos podem ser interpretados sociologicamente como destruição criativa, como mencionado supra. De facto, os fluxos de informação associados às redes sociais digitais estão a ser aniquilados dialeticamente em parte, e muitas vezes transformados em fluxos de conhecimento. Esta crise do fluxo de informações manifesta-se por meio da contradição entre os concorrentes valor de informação acerca dos utilizadores e/ou o valor de conhecimento sobre os utilizadores. Uma consequência política deste processo é a substituição da ordem da Web 2.0 pelo modo de a Web 3.0 exercer o poder. O paradigma de poder inovador da Web Semântica não é baseado apenas na vigilância da informação, como acontece na Web 2.0, mas também no controle do conhecimento sobre o fluxo de conteúdo enviado aos utilizadores. Através desta estratégia, as instituições e organizações operando dentro da Web Semântica podem implementar uma espécie de Panopticon da Web 3.0, onde é possível prever, mais eficientemente, o conhecimento sobre os utilizadores, por exemploacrca da sua vida privada. Assim, a Web Social Semântica 3.0 pode controlar não apenas informações sobre onde, quando e como os utilizadores agem ou pensam, mas também, nesse contexto, consegue-se observar o conhecimento, em termos de porquê e para que, os utilizadores recebem ou produzem saber. Portanto, mesmo que a dimensão social e participativa das culturas subjacentes às Web 2.0 e Web 3.0, constitua um passo relevante para a democracia e a cidadania, vários riscos económicos, políticos e culturais subsistem, que é necessário des-cobrir
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