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    Innovative role of users within digital economy: the case of information/knowledge flows at social and semantic networks (Web 2.0/3.0)

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    Contemporary economic and financial crisis is closely associated with social innovation. This process profoundly influences cyberspace’s phenomena within our globalized communications paradigm. The correspondent debate on the articulation of crisis and innovation was reconceptualized by Marx, Nietzsche, Sombart, Schumpeter, David Harvey, etc. However, Manuel Castells elaborated an economic but also communicational explanation, which seems to us closer to the current crisis. Castells uses the notion of “space of flows” created and shared by globalized capitalism, across information and communication networks at cyberspace. The aim of this chapter is to reflect on “information and knowledge flows” in the present crisis conjuncture. For example, within Facebook content privacy is being debated and even engenders reluctance on user fidelity. In fact, social networks shouldn’t deliver just information flows but also knowledge flows, which may become central means of production/consumption.A crise económica e financeira contemporânea encontra-se intimamente associada à inovação social. Este processo influencia profundamente os fenómenos do ciberespaço no seio do nosso paradigma de comunicação globalizado. O correspondente debate sobre a articulação entre a crise e a inovação foi reconceitualizado por Marx, Nietzsche, Sombart, Schumpeter, David Harvey, etc. No entanto, Manuel Castells elaborou uma explicação económica, mas também comunicacional, que nos parece mais próxima da actual crise. Castells usa a noção de "espaço de fluxos" criado e partilhado pelo capitalismo globalizado, através de redes de informação e comunicação no ciberespaço. Este artigo reflete sobre o "fluxo de informação e conhecimento" na conjuntura atual de crise. Este fenómeno é observável especialmente no interior das redes sociais digitais, como o Facebook, onde, por exemplo, a privacidade do conteúdo está a ser debatida e provoca relutância no que diz respeito à fidelidade em relação a esta ou a outras redes sociais. Para entender um tal processo, note-se que não apenas os bens de consumo ou os fluxos de informação, mas também os fluxos de conhecimento, podem tornar-se meios de produção centrais. Dentro dessa dinâmica, os fluxos de conhecimento por vezes complementam ou completam fluxos de informações. Outras vezes, porém, o conhecimento compete com a informação, substituindo-a ou mesmo destruindo-a, para produzir algo mais, quanto ao conteúdo útil para atividades económicas, sociais e culturais. Tais configurações de processos de destruição criativa são mais visíveis dentro da Web 3.0 (a Web Semântica) do que dentro da Web 2,0 (ou Web Social). A Web 2.0 entende-se como uma estratégia no ciberespaço para a produção, troca e consumo de informações, onde o utilizador não se encontra apenas a ler e a consumir informações, mas também a escrevê-las e a produzi-las, por exemplo, num post ou comentário de um blogue. A Web Semântica significa um novo paradigma das redes do ciberespaço, visível em sites onde os dados não são apenas mostrados ou permutados (como sucede na Web 2.0), mas também são semanticamente explicados. Por exemplo, este esclarecimento opera através da classificação e interpretação de um determinado conteúdo partilhado. Tais operações, entre outras, provocam uma transformação mais profunda da própria informação em conhecimento. As grandes empresas estão a reconverter-se para este ciberespaço inovador com base em fluxos de conhecimento, como o Google e Facebook, duas firmas centrais que contribuíram profundamente para a imagem pública da Web 2.0, na primeira década do século XXI. O Google encontra-se presentemente a introduzir um novo motor de busca, que usa a heurística semântica que caracteriza a Web 3.0. E o Facebook, com o objetivo de competir com o Google neste negócio de motores de busca lucrativos, propõe um ‘motor gráfico de pesquisa’ que transforma as informações brutas internas, inscritas pelos utilizadores, em conhecimento sobre as relações entre as diversas propriedades do conteúdo partilhado pelos utilizadores. Por exemplo, os utilizadores podem perguntar onde e quando os seus amigos estão a viajar, e ter essa busca traduzida num relatório semântico visual. Tais processos podem ser interpretados sociologicamente como destruição criativa, como mencionado supra. De facto, os fluxos de informação associados às redes sociais digitais estão a ser aniquilados dialeticamente em parte, e muitas vezes transformados em fluxos de conhecimento. Esta crise do fluxo de informações manifesta-se por meio da contradição entre os concorrentes valor de informação acerca dos utilizadores e/ou o valor de conhecimento sobre os utilizadores. Uma consequência política deste processo é a substituição da ordem da Web 2.0 pelo modo de a Web 3.0 exercer o poder. O paradigma de poder inovador da Web Semântica não é baseado apenas na vigilância da informação, como acontece na Web 2.0, mas também no controle do conhecimento sobre o fluxo de conteúdo enviado aos utilizadores. Através desta estratégia, as instituições e organizações operando dentro da Web Semântica podem implementar uma espécie de Panopticon da Web 3.0, onde é possível prever, mais eficientemente, o conhecimento sobre os utilizadores, por exemploacrca da sua vida privada. Assim, a Web Social Semântica 3.0 pode controlar não apenas informações sobre onde, quando e como os utilizadores agem ou pensam, mas também, nesse contexto, consegue-se observar o conhecimento, em termos de porquê e para que, os utilizadores recebem ou produzem saber. Portanto, mesmo que a dimensão social e participativa das culturas subjacentes às Web 2.0 e Web 3.0, constitua um passo relevante para a democracia e a cidadania, vários riscos económicos, políticos e culturais subsistem, que é necessário des-cobrir
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