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    Magnitude e determinantes da mortalidade neonatal e pós-neonatal em Goiânia, Goiás: um estudo de coorte retrospectivo, 2012

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    Objective. To estimate magnitude and determinants of neonatal and post-neonatal mortality rates in Goiânia, Brazil, 2012. Methods.  Retrospective cohort study, using linkage of Live Births Information System and Mortality Information System. It has been used logistic regression to evaluate neonatal e post-neonatal death associated factors. Results. Neonatal mortality (0-27 days of life) was 9.4; and post-neonatal (28-364 days of life) was 3.0 deaths per 1,000 live births. Neonatal mortality associated factors were: 0-3 prenatal care visits (OR=13.10 – CI95% 7.48;22.96), 19-34-week pregnancy (OR=6.25 – CI95% 2.26;17.29), weight at birth <1,500g (OR=62.42 – CI95% 22.72;171.48) and cesarean delivery (OR=0.54 – CI95% 0.37;0.79). For post-neonatal period they were: 0-3 prenatal appointments (OR=4.16 – CI95% 1.51;11.43) and weight at birth <1.500g (OR=18.74 – CI95% 4.04;87.00). Conclusion: Low number of prenatal care visits, premature delivery and low weight at birth were the main determinants of neonatal and post-neonatal mortality.Objetivo. Estimar a magnitude e determinantes da mortalidade infantil neonatal e pós-neonatal em Goiânia, Brasil, em 2012. Métodos. Estudo de coorte retrospectiva, utilizando relacionamento entre o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos e o Sistema de Informações sobre Mortalidade. Aplicou-se regressão logística para avaliar os fatores associados ao óbito neonatal e pós-neonatal. Resultados. A mortalidade neonatal (0-27 dias de vida) foi de 9,4; e a pós-neonatal (28-364 dias de vida), de 3,0 óbitos/1000 nascidos vivos. Os fatores associados à mortalidade neonatal foram: 0-3 consultas de pré-natal (OR=13,10 – IC95% 7,48;22,96); gestações de 19-34 semanas (OR=6,25 – IC95% 2,26;17,29); peso ao nascer <1.500g (OR=62,42 – IC95% 22,72;171,48); e parto cesáreo (OR=0,54 – IC95% 0,37;0,79). Associaram-se à mortalidade no período pós-neonatal: 0-3 consultas de pré-natal (OR=4,16 – IC95% 1,51;11,43); e peso ao nascer <1.500g (OR=18,74 – IC95% 4,04;87,00). Conclusão. Baixo número de consultas, prematuridade e baixo peso foram os principais fatores de risco da mortalidade neonatal e pós-neonatal

    Síndrome de Ehrlers-Danlos: Ehrlers-Danlos Syndrome

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    INTRODUÇÃO: A Síndrome de Ehlers-Danlos (SED) refere-se a distúrbios hereditários do tecido conjuntivo e da função do colágeno provocando como manifestações principais a hiperextensibilidade da pele, a hipermobilidade articular e a fragilidade de tecidos. De acordo com a Classificação Internacional de 2017, são reconhecidos 13 diferentes subtipos que caracterizam a sua extensa variabilidade clínica, por conseguinte, seu difícil diagnóstico. Embora apresente rara incidência, possui alta complexidade no tratamento multidisciplinar de suas complicações clínicas, o que motiva maior produção de literatura científica, ainda escassa, principalmente em território nacional. APRESENTAÇÃO DO CASO: M.M.V.R., 30 anos, sexo feminino, raça branca, G2P2, com história familiar positiva para hipermobilidade articular com queixa de dor crônica que piorou há cerca de 15 anos, associado a sintomas gastrointestinais, dermatológicos e vasculares. DISCUSSÃO: Realizou-se o diagnóstico de SED, com base na história clínica e no exame físico, utilizando-se os critérios de Beighton, a paciente foi encaminhada para acompanhamento multidisciplinar, com adesão ao tratamento observou-se melhora na qualidade de vida da paciente. CONCLUSÃO: É de se notar, portanto, que a SED é extremamente complexa desde o diagnóstico ao manejo, porém, este relato evidenciou que o diagnóstico precoce associado a um projeto terapêutico multidisciplinar pode trazer resultados impactantes

    Laceração esplênica: AAST grau IV: Splenic laceration: AAST grade IV

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    Introdução: Em vítimas de trauma abdominal fechado, cerca de 13% das lesões são esplênicas. Devido a importância dessas lesões, algumas mudanças quanto ao tratamento foram realizadas ao longo dos anos. Foi criada uma escala de pontuação que reflete lesões por ordem de gravidade, impactando na conduta terapêutica de escolha, restringindo atuações cirúrgicas apenas a quadros mais severos. Apresentação do caso: Sexo masculino, 29 anos, com relato de trauma contuso em hipocôndrio esquerdo, orientado, verbalizando, palidez cutaneo-mucosa, hipotensão, taquipneia, abdome globoso, rígido e sinal de Kehr positivo. Observada lesão esplênica grau IV em laparotomia exploradora, evoluindo para esplenectomia total e lavagem da cavidade abdominal. Discussão: As lesões esplênicas mais frequentes são as de classificação grau IV. Atualmente o padrão-ouro para trauma esplênico é o tratamento não-operatório, devendo ser realizado junto à angioembolização da artéria esplênica em lesões graves e paciente hemodinamicamente estável. Mas em casos de instabilidade hemodinâmica, adota-se a laparotomia imediata e a esplenectomia. Conclusão: O baço é um órgão com importância significativa no sistema imune e hematopoiético, e por isso foi criada uma escala de pontuação pela Associação Americana de Cirurgia do Trauma (AAST) com a finalidade de determinar a gravidade das lesões esplênicas e evitar condutas cirúrgicas desnecessárias
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