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    A verdadeira história de Vladimir Herzog e o patético fim de Glauco Horowitz

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    O presente artigo tem como objetivo trazer para a reflexão e análise os fatos da vida, trajetória profissional e pessoal, e a morte do jornalista naturalizado brasileiro Vladimir Herzog. Cruelmente morto nos porões do DOI-CODI durante o período da ditadura militar. Sua morte é o principal conflito do texto dramatúrgico, censurado pelos militares na época, chamado de Patética. Escrito por João Ribeiro Chaves Neto, cunhado de Vladimir Herzog, a peça conta, por meio de metáforas, a triste história do jornalista assassinado pelo regime militar. Este artigo trata de apresentar um recorte da biografia de Herzog e de Chaves Neto, além de contar a trajetória do texto Patética durante o processo de censura que ele sofreu. É importante deixar claro que o presente artigo tem o caráter de reflexão histórica e não de análise do texto. Trata-se de um campo de estudo da história do teatro brasileiro tendo como objetivo a discussão sobre a censura que atingiugrande parte do movimento artístico, além da violência sofrida pelo povo brasileiro nesses anos de chumbo. A metodologia empregada aqui foi a de buscar em várias biografias essa história e cruzar fatos e opiniões sobre o tema. Concluo que ainda há um certo conformismo e acomodamento no que diz respeito à memória do nosso país. Muitos esqueceram das dores que outros tantos sofreram para estarmos aqui hoje, livres, falando sobre isso. Um tempo que se pararmos para lembrar não está tão longe assim dos dias atuais, mas é certo que a sua lembrança ainda dói na memória

    Como atravessar as margens de um rio: uma entrevista com os integrantes da Periplo Compañía Teatral

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    A presente entrevista destinou-se a elencar algumas questões sobre os processos criativos e procedimentos do ofício do ator que a companhia de Buenos Aires (AR), a Periplo Compañía Teatral, realiza em suas pesquisas dentro da trajetória artística do coletivo. São perguntas que, dentre elas, abordam a importância que o grupo teve/tem para outras companhias teatrais do sul do Brasil desde a década de 1990, como é o caso da Téspis Cia. de Teatro de Itajaí. Esta entrevista serviu de aporte necessário para a complementação da dissertação de mestrado que realizei dentro do Programa de Pós-Graduação em Teatro na UDESC (2015 - 2017), onde trouxe para a reflexão conceitos e aspectos do estudo do corpo do ator tendo como objeto de pesquisa a companhia de Itajaí

    o KINTSUGI - 100 MEMÓRIAS: REFLEXÕES SOBRE UMA ATUAÇÃO CONTEMPORÂNEA

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    This paper aims to elaborate an analytical thought on the play Kintsugi - 100 memories by Lume Teatro, from Barão Geraldo (SP), and to reflect on that performance from the concept of contemporary, as proposed by Giorgio Agamben. A vision of group theater based on the singularities of the bodies that compose the collective is approached, as well as the mapping of the transformations of the group’s actor training and the intimacy as a way of enabling complicity between actors and audience.O presente artigo visa a elaborar um pensamento analítico sobre o espetáculo Kintsugi - 100 memórias do Lume Teatro, da cidade de Barão Geraldo (SP), e refletir sobre a atuação a partir do conceito de contemporâneo proposto por Giorgio Agamben. São abordados uma visão de teatro de grupo pautada nas singularidades dos corpos que compõem o coletivo; o mapeamento das transformações do treinamento de atores do grupo em questão; e a intimidade como forma de possibilitar a cumplicidade entre atores e espectadores
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