6 research outputs found

    Postectomia clássica versus dispositivo plástico: identificando e gerenciando custos operacionais

    Get PDF
    Introduction: The surgical treatment for phimosis can be done using various surgical techniques, including the dissections technique and the plastic device technique. As the procedure process implicated in costs ever increasing and less resource to the public health care system, this research aimed to identify and compare the final costs between the different circumcision techniques, evaluating and comparing the inputs` consumption variability, the operational expenses and the cost related to the post operation complication. Patients and methods: The research included 56 boys between 02 and 13 years of age that were randomly divided into 2 groups: Dissection circumcision (C) and plastic device circumcision (P). The children were observed since their hospital admission until discharge from the hospital and them until their discharge from urological follow-up (D60). The anesthetic technique was standardized and all subjects underwent inhalation sedation and dorsal nerve penile block). It was identified and assessed all input consumption (material and medicines) during surgery and postoperative time. Then, the data were calculated adding to the hospital taxes and day clinics. Results: The weight of the subjects was even between the groups. The time spent to perform circumcision on group C was longer than the time for the P group (p = 0.001). Time to surgical stitches break down and plastic device was not noted difference between the groups (p = 0.605). The trans-operative cost (surgery and anesthesia recovery room) was higher in group P (R 316.0±9.3)thaningroupC(R 316.0 ± 9.3) than in group C (R 310.4 ± 9.5) (p = 0.0005). During the late postoperative period the cost of inputs (materials and medicines) and consultation in day clinic pediatric was similar between groups. The final cost was also higher in group P (R347,5±9,2)thangroupC(R347,5 ± 9,2) than group C (R341,9 ± 9,5) (p = 0,0008). We found no differences in complication rates. Conclusion: The classical techniques of circumcision and plastic device offer the same efficacy in the treatment of phimosis. The surgery using plastic device is more expense, but the management of costs should not take into account only the procedure of lesser value because, in the case of circumcision, the more expensive surgery uses the operating room for a shorter time, allowing the schedule of more surgeries per operating room.Introdução: O tratamento cirúrgico para fimose consiste na remoção do prepúcio que recobre a glande. Este é realizado utilizando-se a técnica clássica e a técnica com uso dispositivo plástico. Como a realização do procedimento implica em custo, cada vez mais crescente e com recursos escassos para a saúde pública este estudo objetivou identificar o custo final entre as técnicas de postectomia, avaliando e comparando a variação do consumo de insumos, do custo operacional e do custo relacionado às complicações no pós-operatório. Pacientes e métodos: Neste estudo prospectivo randomizado foram incluídos 56 meninos de 02 a 13 anos submetidos à postectomia clássica ou postectomia por dispositivo plástico. Os sujeitos do estudo foram divididos em dois grupos: técnica clássica (C) e dispositivo plástico (P) e foram acompanhados desde a admissão hospitalar até a alta ambulatorial no 60º dia de pós-operatório. A técnica anestésica foi padronizada e todos os pacientes foram submetidos à sedação inalatória e bloqueio do nervo dorsal do pênis. Foi identificado e avaliado todo o consumo de insumos (material e medicamento) no trans e pós-operatório imediato e tardio. Após, os dados foram contabilizados somando-se ás taxas hospitalares e à consulta ambulatorial. Resultados: O grupo é homogêneo quanto ao peso das crianças. O tempo empregado para a realização de postectomia no grupo C foi maior que o tempo para o grupo P (p= 0,001). Para o tempo de queda dos pontos da incisão cirúrgica e do dispositivo plástico não se observa diferença entre os grupos (p=0,605). O custo trans-operatório (ato cirúrgico e sala Recuperação Pós Anestésica) é maior no grupo P (R316,0±9,3)quenogrupoC(R316,0 ± 9,3) que no grupo C (R310,4 ± 9,5) (p= 0,0005. Durante o pós-operatório tardio o custo de insumos (materiais e medicamentos) e consulta em ambulatório especializado de urologia pediátrica foi semelhante entre os grupos. Quando analisamos o custo total entre o grupo C (R341,9±9,5)eP(R341,9 ± 9,5) e P (R347,5 ± 9,2) observamos que o custo da postectomia por dispositivo plástico é significantemente maior (p = 0,0008). Não houve diferença entre o custo relacionado às complicações. Conclusão: As técnicas de postectomia clássica e por dispositivo plástico oferecem a mesma eficácia no tratamento da fimose. A postectomia clássica teve um custo menor, porém o gerenciamento de custos não deve levar em conta apenas o procedimento de menor valor, pois no caso da postectomia, a técnica de maior custo utiliza a sala cirúrgica por tempo menor, o que possibilita agendamento de maior número de procedimentos por sala, ou seja, maior otimização

    Impacto do ecocardiograma transesofágico intraoperatório na mortalidade em cirurgia de revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea

    Get PDF
    OBJETIVO: avaliar as taxas de mortalidade e morbidade de doentes submetidos à revascularização do miocárdio (RVM) com circulação extracorpórea (CEC) que utilizaram rotineiramente o ecocardiograma transesofágico intraoperatório (ETEio). MÉTODOS: estudo retrospectivo, observacional com avaliação de prontuários de 360 doentes no período entre abril de 2010 a abril de 2012. Foram analisados: idade, peso, altura sexo, EUROscore, diabete melito, fração de ejeção e artérias acometidas. Os desfechos foram compilados no intra e no pós-operatório (infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, disfunção renal, hemodiálise, fibrilação atrial, tempo de internação no centro de tratamento intensivo). RESULTADOS: foram incluídos 53 doentes, com 27 recebendo a monitoração. Foram excluídos 307 porque não foram operados pela mesma equipe cirúrgica. Os dois grupos foram homogêneos quanto a idade, peso e sexo, porém, a fração ejeção foi menor no grupo que recebeu o ecotransesofágico (G ETEio: 56,3%; G Não ETEio: 65,9% ± 11; p=0,01). Nos doentes em que não foi utilizado o ETEio, a mortalidade foi maior (G ETEio: 0% e G Não ETEio: 7,6%; p=0,01). Não houve diferença significativa entre os grupos quanto à incidência de acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio, fibrilação atrial aguda e lesão renal. CONCLUSÃO: a utilização do ecocardiograma transesofágico intraoperatório em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio, com circulação extracorpórea, diminuiu a mortalidade perioperatória; orientou quanto a utilização dos fármacos inotrópicos e vasodilatadores e contribuiu para uma melhor evolução dos doentes

    Urticaria exacerbations and adverse reactions in patients with chronic urticaria receiving COVID-19 vaccination:Results of the UCARE COVAC-CU study

    No full text
    Background: Concern about disease exacerbations and fear of reactions after coronavirus disease 2019 (COVID-19) vaccinations are common in chronic urticaria (CU) patients and may lead to vaccine hesitancy.Objective: We assessed the frequency and risk factors of CU exacerbation and adverse reactions in CU patients after COVID-19 vaccination. Methods: COVAC-CU is an international multicenter study of Urticaria Centers of Reference and Excellence (UCAREs) that retrospectively evaluated the effects of COVID-19 vaccination in CU patients aged ≥18 years and vaccinated with ≥1 dose of any COVID-19 vaccine. We evaluated CU exacerbations and severe allergic reactions as well as other adverse events associated with COVID-19 vaccinations and their association with various CU parameters. Results: Across 2769 COVID-19–vaccinated CU patients, most (90%) received at least 2 COVID-19 vaccine doses, and most patients received CU treatment and had well-controlled disease. The rate of COVID-19 vaccination–induced CU exacerbation was 9%. Of 223 patients with CU exacerbation after the first dose, 53.4% experienced recurrence of CU exacerbation after the second dose. CU exacerbation most often started &lt;48 hours after vaccination (59.2%), lasted for a few weeks or less (70%), and was treated mainly with antihistamines (70.3%). Factors that increased the risk for COVID-19 vaccination–induced CU exacerbation included female sex, disease duration shorter than 24 months, having chronic spontaneous versus inducible urticaria, receipt of adenovirus viral vector vaccine, having nonsteroidal anti-inflammatory drug/aspirin intolerance, and having concerns about getting vaccinated; receiving omalizumab treatment and Latino/Hispanic ethnicity lowered the risk. First-dose vaccine–related adverse effects, most commonly local reactions, fever, fatigue, and muscle pain, were reported by 43.5% of CU patients. Seven patients reported severe allergic reactions. Conclusions: COVID-19 vaccination leads to disease exacerbation in only a small number of CU patients and is generally well tolerated.</p
    corecore