36 research outputs found

    Evoluçao de crianças com idade inferior a 2 anos submetidas a implante de marcapasso cardíaco permanente

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    A estimulaçao epicárdica predomina no implante de marcapasso em crianças pequenas. OBJETIVO: revisar a evoluçao de pacientes menores de dois anos submetidos a estimulaçao epimiocárdica após a alta hospitalar e até uma década. MÉTODO: Estudo de coorte histórica entre 1997 e 2010 que incluiu 34 pacientes, 22 (64,7%) do sexo feminino e 12 (35,3%) do masculino, com idades variando de 1 dia a 22 meses, submetidos a implante de marcapasso utilizando cabo-eletrodo epimiocárdico sem sutura e gerador unicameral (VVI). A arritmia predominante foi o bloqueio atrioventricular (n=30; 88,2%); 29 (85,3%) tinham cardiopatia estrutural e 22 (67,4%) haviam sido previamente submetidos a cirurgia cardíaca. Acompanhados durante um tempo médio de 60,5 meses, tiveram registrados os eventos adversos e calculada a probabilidade de sobrevida conforme Kaplan-Meyer. RESULTADOS: Ocorreram três óbitos (8,8%) por infecçao, cirurgia cardíaca ou mal súbito. A mortalidade foi superior naqueles sem cirurgia cardíaca prévia (16,7% versus 4,5%). Ao longo do acompanhamento, cinco pacientes (14,7%) necessitaram de nova intervençao, dois por infecçao e três para reimplante de cabo-eletrodo. Um dos pacientes submetidos a nova intervençao por infecçao evoluiu para óbito. A probabilidade de sobrevida foi de 93,8% no primeiro ano e 90,3% até 10º ano. A sobrevida livre de eventos adversos foi de 90,8% no primeiro ano, 79,8% do 5º ao 9º e 66,5% no 10º ano. CONCLUSAO: Os resultados evidenciam sobrevida satisfatória das crianças após o implante epicárdico, especialmente aquelas com cirurgia cardíaca prévia. O implante de cabo-eletrodo epimiocárdico merece cuidados adicionais em pacientes com estatura reduzida, malformaçoes cardíacas específicas, acesso dificultado à veia cava superior ou com procedimento cirúrgico associado

    Evoluçao de crianças com idade inferior a 2 anos submetidas a implante de marcapasso cardíaco permanente

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    A estimulaçao epicárdica predomina no implante de marcapasso em crianças pequenas. OBJETIVO: revisar a evoluçao de pacientes menores de dois anos submetidos a estimulaçao epimiocárdica após a alta hospitalar e até uma década. MÉTODO: Estudo de coorte histórica entre 1997 e 2010 que incluiu 34 pacientes, 22 (64,7%) do sexo feminino e 12 (35,3%) do masculino, com idades variando de 1 dia a 22 meses, submetidos a implante de marcapasso utilizando cabo-eletrodo epimiocárdico sem sutura e gerador unicameral (VVI). A arritmia predominante foi o bloqueio atrioventricular (n=30; 88,2%); 29 (85,3%) tinham cardiopatia estrutural e 22 (67,4%) haviam sido previamente submetidos a cirurgia cardíaca. Acompanhados durante um tempo médio de 60,5 meses, tiveram registrados os eventos adversos e calculada a probabilidade de sobrevida conforme Kaplan-Meyer. RESULTADOS: Ocorreram três óbitos (8,8%) por infecçao, cirurgia cardíaca ou mal súbito. A mortalidade foi superior naqueles sem cirurgia cardíaca prévia (16,7% versus 4,5%). Ao longo do acompanhamento, cinco pacientes (14,7%) necessitaram de nova intervençao, dois por infecçao e três para reimplante de cabo-eletrodo. Um dos pacientes submetidos a nova intervençao por infecçao evoluiu para óbito. A probabilidade de sobrevida foi de 93,8% no primeiro ano e 90,3% até 10º ano. A sobrevida livre de eventos adversos foi de 90,8% no primeiro ano, 79,8% do 5º ao 9º e 66,5% no 10º ano. CONCLUSAO: Os resultados evidenciam sobrevida satisfatória das crianças após o implante epicárdico, especialmente aquelas com cirurgia cardíaca prévia. O implante de cabo-eletrodo epimiocárdico merece cuidados adicionais em pacientes com estatura reduzida, malformaçoes cardíacas específicas, acesso dificultado à veia cava superior ou com procedimento cirúrgico associado

    Estimulaçao Atrioventricular Seqüencial no Modo VDD com Eletrodo Fractal Flutuante Unico

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    A estimulaçao bicameral utilizando um eletrodo flutuante único (modo VDD) pode ser indicada em pacientes com bloqueio atrioventricular (BAV) total e funçao sinusal normal, fundamentada na simplicidade oferecida pelo uso de apenas um eletrodo para obter o sincronismo AV. Contudo, subsistem dúvidas relativas à estabilidade tardia da funçao atrial e à efetividade do eletrodo em manter a leitura efetiva da onda P. Este estudo prospectivo visou a avaliaçao tardia da onda P sentida pelo eletrodo AV único em 40 pacientes que haviam implantado marcapasso VDD. O eletrodo fractal flutuante único SL60 Biotronik foi implantado por via transvenosa, teve a posiçao aferida por escopia. As medidas eletrofisiológicas revelaram onda P média de 2,4 + 1,0 mV, QRS médio de 11,0 + 3,8 mV e limiar de estimulaçao ventricular médio de 0,4 + 0,2 V. A programaçao padrao do gerador Dromos SL Biotronik foi mantida, com sensibilidade atrial de 0,2 mV. Após a alta hospitalar, os pacientes foram acompanhados periodicamente pelo clínico ou em ambulatório. A avaliaçao específica da amplitude mínima da onda P com o paciente na posiçao deitada ou sentada foi realizada em um período pós-implante que variou de 3 a 36 meses (média de 24 meses), com auxílio da telemetria do gerador. Durante o acompanhamento registrou-se perda do sinal e do comando atrial em 5 (12,5%) doentes. A reposiçao do eletrodo foi efetuada em 2 (5%), a reprogramaçao da sensibilidade atrial em 2 (2,5 %) e a reprogramaçao em modo VVI em 1 (2,5%) paciente. Quando da última revisao, 39 (97,5%) pacientes mostraram adequado sincronismo atrioventricular mediado pelo marcapasso. A avaliaçao tardia indicou média da onda P mínima de 1,6 + 1,4 mV em posiçao sentada e de 1,6 + 1,5 mV para os pacientes em pé, valores inferiores ao registrado no implante, mas superiores ao limiar de sensibilidade do marcapasso. Concluímos que o sistema de estimulaçao VDD com eletrodo fractal flutuante único é uma alternativa satisfatória para os pacientes com distúrbio de conduçao AV e atividade elétrica atrial normal. Seu emprego em pacientes com miocardiopatia severa ou que utilizem drogras antiarritmicas ou cronotrópico-negativas deve ser individualmente avaliado

    Estimulaçao Atrioventricular Seqüencial no Modo VDD com Eletrodo Fractal Flutuante Unico

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    A estimulaçao bicameral utilizando um eletrodo flutuante único (modo VDD) pode ser indicada em pacientes com bloqueio atrioventricular (BAV) total e funçao sinusal normal, fundamentada na simplicidade oferecida pelo uso de apenas um eletrodo para obter o sincronismo AV. Contudo, subsistem dúvidas relativas à estabilidade tardia da funçao atrial e à efetividade do eletrodo em manter a leitura efetiva da onda P. Este estudo prospectivo visou a avaliaçao tardia da onda P sentida pelo eletrodo AV único em 40 pacientes que haviam implantado marcapasso VDD. O eletrodo fractal flutuante único SL60 Biotronik foi implantado por via transvenosa, teve a posiçao aferida por escopia. As medidas eletrofisiológicas revelaram onda P média de 2,4 + 1,0 mV, QRS médio de 11,0 + 3,8 mV e limiar de estimulaçao ventricular médio de 0,4 + 0,2 V. A programaçao padrao do gerador Dromos SL Biotronik foi mantida, com sensibilidade atrial de 0,2 mV. Após a alta hospitalar, os pacientes foram acompanhados periodicamente pelo clínico ou em ambulatório. A avaliaçao específica da amplitude mínima da onda P com o paciente na posiçao deitada ou sentada foi realizada em um período pós-implante que variou de 3 a 36 meses (média de 24 meses), com auxílio da telemetria do gerador. Durante o acompanhamento registrou-se perda do sinal e do comando atrial em 5 (12,5%) doentes. A reposiçao do eletrodo foi efetuada em 2 (5%), a reprogramaçao da sensibilidade atrial em 2 (2,5 %) e a reprogramaçao em modo VVI em 1 (2,5%) paciente. Quando da última revisao, 39 (97,5%) pacientes mostraram adequado sincronismo atrioventricular mediado pelo marcapasso. A avaliaçao tardia indicou média da onda P mínima de 1,6 + 1,4 mV em posiçao sentada e de 1,6 + 1,5 mV para os pacientes em pé, valores inferiores ao registrado no implante, mas superiores ao limiar de sensibilidade do marcapasso. Concluímos que o sistema de estimulaçao VDD com eletrodo fractal flutuante único é uma alternativa satisfatória para os pacientes com distúrbio de conduçao AV e atividade elétrica atrial normal. Seu emprego em pacientes com miocardiopatia severa ou que utilizem drogras antiarritmicas ou cronotrópico-negativas deve ser individualmente avaliado

    A redução do gradiente na via de saída do ventrículo esquerdo pelo marcapasso DDD em pacientes com miocardiopatia hipertrófica obstrutiva

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    Objetivo: A estimulação seqüencial atrioventricular (modo DDD) tem sido aceita como uma terapêutica eficaz para reduzir o gradiente na via de saída do ventrículo esquerdo (GVSVE) em pacientes com miocardiopatia hipertrófica obstrutiva (MHO). O objetivo deste trabalho é avaliar o efeito do marcapasso DDD para redução do GVSVE em pacientes com MHO de má resposta ao tratamento farmacológico e com obstrução na via de saída ventricular esquerda com gradiente crescente ou superior a 50 mmHg. Método: Um marcapasso de dupla câmara, composto de gerador de pulsos DDD e dos eletrodos atrial e ventricular, foi implantado mediante técnica transvenosa em 42 pacientes no período de fevereiro de 1995 a março de 2001. Foi observada uma redução na sintomatologia e uma melhora na classe funcional na maioria dos pacientes. Resultados: Quanto à classe funcional, na última avaliação, 31 pacientes estavam em classe funcional I, e 10 pacientes na classe funcional II, contrastando com o pré-operatório, quando 30 pacientes estavam na classe funcional III ou IV, e apenas 12 estavam na classe II (p<0,001). A medicação foi ajustada, sendo reduzida ou suspensa em 15 pacientes, substituída em 3 pacientes e aumentada (quanto ao número de fármacos ou sua dose) em 14 pacientes. O GVSVE reduziu significativamente de 96,50±30,55 mmHg para 41,80±22,84 mmHg após ajuste do aparelho (p<0,001). Conclusão: Após o implante do marcapasso DDD existe uma melhora clínica e ecocardiográfica em pacientes com MHO de má resposta ao tratamento clínico. Os resultados obtidos permitem a continuidade do uso da terapêutica em casos selecionados.Objective: Dual chamber pacing has been recognized as an complementary therapy to reduce left ventricular outflow tract gradient (LVTOG) in patients with hypertrophic obstructive cardiomyopathy (HOCM). Although controversies still remains, most reports show the effectiveness of this novel method to reduce LVOTG, improved clinical status and increase survival in patients with HOCM refractary to clinical treatment. The aim of this study is to present the results of DDD pacemaker therapy in a group of patients with HOCM unresponsive to pharmacological management. Method: Forty-two patients with HOCM refractory to medical treatment and with an increasing or higher than 50 mmHg LVOTG were implanted a transvenous DDD pacemaker. The optimal atrioventricular interval was defined as that producing the lowest left ventricular outflow tract gradient without compromise of aortic or left atrial pressures. After implantation, the pacemaker was programmed with a pulse rate capable of controlling the atria and the ventricle with a reduced atrioventricular interval (equal or lower than 120 ms). Pacemaker programming was performed during ECHO evaluation to obtain the lowest LVOTG. Results: The majority of patients showed hemodynamic improvement during permanent pacing. Initial pacemaker programming resulted in a reduction of the LVOTG from the mean control value of 96.50±30.55 mmHg to 41.80±22.84 mmHg (p<0,001), and in the last follow-up LVTOG decreased even further to 30.00±23.03. Conclusion: Dual-chamber pacing improve subjective measures of functional status in patients with symptomatic HOCM in this study, offering reduction in LVOTG and improvements in objective measures of patient symptoms and functional status

    Assessment of thromboembolism after the cox-maze prcedure for chronic atrial fibrillation secondary to mitral valve lesion

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    Objective – To assess the occurrence of late thromboembolism after surgical repair of chronic atrial fibrillation (AF) simultaneously with repair of mitral valve using the Cox-Maze procedure. Methods – 69 patients underwent Cox 3 procedure, with no cryoablation simultaneously with mitral valvuloplasty or prosthesis. Mean age was 49.9±13.2 years. Mean follow-up was of 31.7±19 months. Types of lesion were as follows: 33 (48%) stenoses, 23 (33%) insufficiencies, and 13 (19%) double lesions. Procedures were: 64 (93%) valvuloplasties, 3 (4%) biological and 2 ( 3%) mechanical prosthesis placement. There were 9 (13%) patients with previous systemic embolism and 2 ( 3%) had left atrial thrombi. Results – Early mortality was 7% and late 1%. 2 patients ( 3%) were reoperated for mitral placement. At last evaluation, 10 patients (15%), were in AF. The remaining 59 (85%) were either in sinus / atrial rythm (74%) or under pacing (12%). There were no occurrence of early or late, systemic or pulmonary embolism. Permanent anticoagulation was employed in 16 cases, 10 in regular rythm and 6 in AF. The remaining 47 (75%), 2 in AF and 45 in regular rythm, did not receive anticoagulants. Conclusions – These results are in accordance with others series, where the occurrence of embolism was rare after maze procedure. Permanent systemic anticoagulation seems to be unnecessary in those cases
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