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    Dinâmica da fermentação e da microflora epífita em silagem de cana-de-açúcar

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    Sugar cane silages are characterized by extensive yeast activity, alcohol production and great dry matter - DM - losses. Better knowledge of the fermentation process is fundamental to the development of efficient ensilage techniques for this forage. This study evaluates temporal changes in chemical composition, DM losses and epiphytic microflora in sugar cane silage. Mature sugar cane, variety RB835486 (12 months of vegetative growth), was hand harvested, processed in a stationary chopper and ensiled in 20-L plastic buckets provided with valves for gas release and a device for effluent collection. Laboratory silos were kept at ambient temperature and sampled after ½, 1, 2, 3, 7, 15, 45, 90, 120 and 180 days. Ethanol concentration reached 6.4% in DM after 15 days of ensilage, followed by 71% water soluble carbohydrates - WSCs - disappearance. Gas and total DM losses reached a plateau on day 45 (16% and 29% of DM, respectively). Yeast count was higher on the second day (5.05 log cfu g-1). Silage pH declined to below 4.0 on the third day. Effluent yield was negligible (20 kg t-1). DM content in the forage decreased (35% to 26%) from day 0 to day 45. The increase in ethanol concentration showed an opposite trend to WSCs and true in vitro dry matter digestibility reductions in the silage. Developing methods to control yeasts, most probably through the use of additives, will enable more efficient production of sugar cane silage by farmers.Silagens de cana-de-açúcar caracterizam-se pela extensa atividade de leveduras, alto teor de álcool e grandes perdas de matéria seca - MS. Conhecer melhor o processo fermentativo é fundamental para o desenvolvimento de técnicas eficientes de ensilagem da cana. Este trabalho avalia a mudança temporal na composição química, nas perdas de MS e na microflora epífita nestas silagens. Cana-de-açúcar (RB835486) foi colhida manualmente (12 meses de crescimento), picada em picadora estacionária e ensilada em baldes de plástico de 20 L com válvulas para gases e aparato para colheita de efluentes. Os silos laboratoriais foram mantidos sob temperatura ambiente e amostrados após ½, 1, 2, 3, 7, 15, 45, 90, 120 e 180 dias. Etanol atingiu 6,4% na MS no 15º dia após ensilagem, seguido pelo desaparecimento de 71% dos carboidratos solúveis - CHOs. As perdas gasosas e a perda total de MS estabilizaram-se após 45 dias (16% e 29% da MS). A contagem de leveduras foi máxima no segundo dia (5,05 log ufc g-1). O pH atingiu nível abaixo de 4,0 no terceiro dia. A produção de efluentes foi insignificante (20,1 kg t-1). O teor de MS da forragem decresceu (35% para 26%) do dia 0 ao 45º dia. O padrão de variação na concentração de etanol foi inverso à concentração de CHOs e à redução da digestibilidade da silagem. O desenvolvimento de métodos de controle das leveduras, provavelmente com o uso de aditivos, melhorará a eficiência no uso de silagens de cana-de-açúcar pelos pecuaristas

    Fatores genéticos e ambientes que afetam os pesos ao nascer e a desmama de bezerros Suíços x Guzerá

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    A influência dos fatores genéticos e ambientes foi estimada para o peso ao nascer (PN) e aos 210 dias (PD) em 461 bezerros F1 suiço x guzerá da Estação Experimental de Zootecnia de Andradina, SP, nascidos nos anos de 1971 a 1976, filhos de oito touros de raça pardo-suíça, acasalados com 187 vacas de raça guzerá, de idades variando entre quatro a catorze anos e nascimentos distribuídos por todos os meses. Ano de nascimento e peso da vaca exerceram efeitos significativos sobre o PN (P ‰¤ 0,01), enquanto o sexo e o componente linear da idade da vaca alcançaram significância para (P ‰¤ 0,05). A herdabilidade h2 para o PN nos dois sexos foi 0,051 ± 0,067. O PD foi afetado pelo sexo, mês e ano de nascimento, touro e idade e peso da vaca no parto (P ‰¤ 0,01), sendo h2, para análise conjunta com ambos os sexos, 0,203 ± 0,134. As estimativas de h2 do PN para machos e fêmeas foram -0,021 ± 0,090 e -0,022 ± 0, 077, respectivamente, enquanto para o PD essas estimativas alcançaram os valores 0,308 ± 0,226 e 0,111 ± 0,136. Houve significância de ano de nascimento (P ‰¤ 0,05), da regressão linear sobre o peso da vaca no parto (P ‰¤ 0,01) para ambos os sexos e do componente linear da idade da vaca (P‰¤ 0,05) para os machos sobre o PN. Para o PD os efeitos significativos foram mês e ano de nascimento (P ‰¤ 0,01) em ambos os sexos, touro (P ‰¤ 0,01) para os machos, componente linear para a idade da vaca no parto (P ‰¤ 0,05) nas fêmeas e regressão linear sobre o peso da vaca no parto (P ‰¤ 0,05) e (P ‰¤ 0,01), respectivamente, para machos e fêmeas

    Digestibilidade e valor biológico da proteína da levedura seca (Saccharomyces spp) e do farelo de soja para coelhos

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    Em um ensaio de metabolismo com 28 dias de duração, sendo 18 preliminares e 10 de coleta, no qual optou-se pelo método de coleta total, 20 láparos recém-desmamados com peso médio inicial de 950 g e idade de 40 dias, de ambos os sexos, das raças California e Nova Zelândia Branco, foram submetidos a 4 tratamentos, através de um esquema fatorial envolvendo 2 fontes de proteína (levedura seca e farelo de soja) e 2 níveis protéicos (8 e 12%). Para cada tratamento foram utilizados 5 repetições de 1 animal. As médias dos coeficientes de digestibilidade aparente (C.D.A.) da proteína do farelo de soja (93,37 e 91,44%) para as rações contendo 8 e 12% de proteína bruta, respectivamente, foram maiores (P <0,01) que os observados para a levedura seca (85,85 e 87,72%) para os mesmos níveis protéicos. Com relação ao valor biológico aparente, este não se apresentou estatisticamente diferente, para os níveis de proteína estudados (51,96 e 56,53%; 55,37 e 57,17%, respectivamente para o farelo de soja e levedura seca). Os resultados obtidos permitem concluir que apesar dos C.D.A. da levedura serem estatisticamente inferiores aos observados para o farelo de soja, podem ser considerados altamente favoráveis, tendo-se em vista o maior conteúdo de nitrogênio não protéico (NNP) da levedura o que nos leva a supor que, parte desse NNP foi utilizado pelos microrganismos do ceco na síntese protéica

    Digestibilidade e valor biológico da proteína da levedura seca (Saccharomyces spp) e do farelo de soja para coelhos

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    Em um ensaio de metabolismo com 28 dias de duração, sendo 18 preliminares e 10 de coleta, no qual optou-se pelo método de coleta total, 20 láparos recém-desmamados com peso médio inicial de 950 g e idade de 40 dias, de ambos os sexos, das raças California e Nova Zelândia Branco, foram submetidos a 4 tratamentos, através de um esquema fatorial envolvendo 2 fontes de proteína (levedura seca e farelo de soja) e 2 níveis protéicos (8 e 12%). Para cada tratamento foram utilizados 5 repetições de 1 animal. As médias dos coeficientes de digestibilidade aparente (C.D.A.) da proteína do farelo de soja (93,37 e 91,44%) para as rações contendo 8 e 12% de proteína bruta, respectivamente, foram maiores (P <0,01) que os observados para a levedura seca (85,85 e 87,72%) para os mesmos níveis protéicos. Com relação ao valor biológico aparente, este não se apresentou estatisticamente diferente, para os níveis de proteína estudados (51,96 e 56,53%; 55,37 e 57,17%, respectivamente para o farelo de soja e levedura seca). Os resultados obtidos permitem concluir que apesar dos C.D.A. da levedura serem estatisticamente inferiores aos observados para o farelo de soja, podem ser considerados altamente favoráveis, tendo-se em vista o maior conteúdo de nitrogênio não protéico (NNP) da levedura o que nos leva a supor que, parte desse NNP foi utilizado pelos microrganismos do ceco na síntese protéica

    Seleção para peso pós-desmame em bovinos Neore e Guzerá. II. Respostas diretas e correlacionadas

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    Avaliou-se as respostas direta e correlacionadas em características de crescimento de rebanho Nelore (NeS) e Guzerá (GuS), com a participação de uma população controle Nelore (NeC), não selecionada sendo todos os animais da Estação Experimental de Zootecnia de Sertãozinho (SP). As características analisadas foram: peso ao nascer (PN); peso ao desmame padronizado a 210 dias (P210); peso de machos ao final da prova (P378); ganho diário na prova (G112); peso de fêmeas padronizado aos 550 dias (P550); desvios de P378 em relação a NeC (D378), e relação de P378 com média de NeC (P/MC). Os rebanhos NeS e GuS apresentaram sempre as maiores médias ajustadas em todas características de machos mostrando uma resposta genética tanto na característica de seleção direta (P378), como naquelas correlacionadas (PN, P210 e G1 12). Em fêmeas, as menores médias foram para GuS e as maiores para NeS. As médias ajustadas de DP378 e P/MC para NaS e GuS foram respectivamente de 18,4 e 12,3 kg e 6,9 e 4,8%. Em fêmeas o desvio médio do controle em P550 foi de 4,6 e —4,2 kg para NeS e GuS respectivamente, evidenciando uma resposta genética inferior

    Seleção para peso pós-desmame em bovinos Neore e Guzerá. II. Respostas diretas e correlacionadas

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    Avaliou-se as respostas direta e correlacionadas em características de crescimento de rebanho Nelore (NeS) e Guzerá (GuS), com a participação de uma população controle Nelore (NeC), não selecionada sendo todos os animais da Estação Experimental de Zootecnia de Sertãozinho (SP). As características analisadas foram: peso ao nascer (PN); peso ao desmame padronizado a 210 dias (P210); peso de machos ao final da prova (P378); ganho diário na prova (G112); peso de fêmeas padronizado aos 550 dias (P550); desvios de P378 em relação a NeC (D378), e relação de P378 com média de NeC (P/MC). Os rebanhos NeS e GuS apresentaram sempre as maiores médias ajustadas em todas características de machos mostrando uma resposta genética tanto na característica de seleção direta (P378), como naquelas correlacionadas (PN, P210 e G1 12). Em fêmeas, as menores médias foram para GuS e as maiores para NeS. As médias ajustadas de DP378 e P/MC para NaS e GuS foram respectivamente de 18,4 e 12,3 kg e 6,9 e 4,8%. Em fêmeas o desvio médio do controle em P550 foi de 4,6 e €”4,2 kg para NeS e GuS respectivamente, evidenciando uma resposta genética inferior

    Seleção para peso pós-desmame em bovinos Nelore e Guzerá. I. Diferenciais e intensidades de seleção

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    Avaliou-se os diferenciais e intensidades de seleção praticados em pesos pós-desmame de bovinos Nelore e Guzerá. A partir de 1980, foram formados dois rebanhos de seleção, um Nobre (NeS) e outro Guzerá (GuS) cada um com 120 vacas e 6 touros e um terceiro, o controle, também Nelore (NeC) com 60 vacas e 4 touros do plantel da Estação Experimental de Zootecnia de Sertãozinho. Após o desmame, os machos eram encaminhados à prova de ganho de peso, sendo selecionados ao seu final, aos 13 meses (P378). As fêmeas eram mantidas a pasto até a idade de seleção, aos 18 meses (P550). Anualmente, em NeS e GuS, eram selecionados três machos e 20 fêmeas com base no maior diferencial em P378 e P550 respectivamente. Em NeC a seleção anual era de 2 machos e 10 fêmeas com diferencial em torno de zero (média do rebanho). O descarte anual em NeS e GuS era na mesma quantidade da reposição e em NeC 2 machos e 10 vacas. Os diferenciais de seleção efetivos no pai médio das progênies nascidas de 1981 a 1986, foram em média de 29,65, 20,74 e 4,08 kg respectivamente para NeS, GuS e NeC. As intensidades de seleção correspondentes foram 1,14; 0,82 e 0,17 u.d.p. O intervalo de geração foi de 4,9 anos em média para os três rebanhos

    Seleção para peso pós-desmame em bovinos Nelore e Guzerá. I. Diferenciais e intensidades de seleção

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    Avaliou-se os diferenciais e intensidades de seleção praticados em pesos pós-desmame de bovinos Nelore e Guzerá. A partir de 1980, foram formados dois rebanhos de seleção, um Nobre (NeS) e outro Guzerá (GuS) cada um com 120 vacas e 6 touros e um terceiro, o controle, também Nelore (NeC) com 60 vacas e 4 touros do plantel da Estação Experimental de Zootecnia de Sertãozinho. Após o desmame, os machos eram encaminhados à prova de ganho de peso, sendo selecionados ao seu final, aos 13 meses (P378). As fêmeas eram mantidas a pasto até a idade de seleção, aos 18 meses (P550). Anualmente, em NeS e GuS, eram selecionados três machos e 20 fêmeas com base no maior diferencial em P378 e P550 respectivamente. Em NeC a seleção anual era de 2 machos e 10 fêmeas com diferencial em torno de zero (média do rebanho). O descarte anual em NeS e GuS era na mesma quantidade da reposição e em NeC 2 machos e 10 vacas. Os diferenciais de seleção efetivos no pai médio das progênies nascidas de 1981 a 1986, foram em média de 29,65, 20,74 e 4,08 kg respectivamente para NeS, GuS e NeC. As intensidades de seleção correspondentes foram 1,14; 0,82 e 0,17 u.d.p. O intervalo de geração foi de 4,9 anos em média para os três rebanhos
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