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    ViolĂȘncia no Trabalho: um Estudo com Servidores PĂșblicos da SaĂșde

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    O objetivo deste estudo foi investigar a ocorrĂȘncia da violĂȘncia no local de trabalho como um dos problemas que podem influenciar na saĂșde dos trabalhadores pĂșblicos da saĂșde. Foram entrevistados 679 servidores e os resultados mostraram que apenas 17,8% deles informaram nĂŁo ter qualquer preocupação em relação Ă  violĂȘncia no trabalho. Constatou-se que 25,9% (IC 95%: 22,6% – 29,2%) dos entrevistados referiram pelo menos uma das modalidades de violĂȘncia investigadas, sendo a agressĂŁo verbal (19,4%) a mais frequente. Em relação ao assĂ©dio moral, a prevalĂȘncia foi de 10,5%. O estudo mostrou-se importante para a visibilidade da violĂȘncia no setor saĂșde, fornecendo subsĂ­dios para a formulação de polĂ­ticas de atenção Ă  saĂșde dos trabalhadores.Abstract:The objective of this study was to investigate the occurrence of violence in the workplace as one of the current problems that may influence the occurrence of health problems among health workers. 679 workers in the industry were interviewed and the results showed that only 17.8% of the people surveyed reported not having any concern about violence in their workplace. It was found that 25.9% (95% CI: 22.6% – 29.2%) of the respondents reported at least one of the types of violence investigated, being verbal aggression (19.4%) the most frequent. In relation to bullying, the prevalence was 10.5%. The study proved to be important for the visibility of violence in the health sector, providing assistance for the formulation of policies for health care workers

    ViolĂȘncia contra mulheres: a experiĂȘncia de usuĂĄrias de um serviço de urgĂȘncia e emergĂȘncia de Salvador, Bahia, Brasil

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    Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa sobre violĂȘncia contra a mulher, realizada em um hospital de urgĂȘncia e emergĂȘncia de Salvador, Bahia, Brasil. Definindo-se uma amostra por conglomerado e utilizando-se de um questionĂĄrio, foram realizadas 701 entrevistas com mulheres na faixa etĂĄria de 15 a 49 anos, sendo que 321 referiram algum tipo de violĂȘncia: fĂ­sica, sexual e/ou psicolĂłgica. Constatou-se que embora a violĂȘncia contra a mulher ocorra independentemente das caracterĂ­sticas sĂłcio-demogrĂĄficas, Ă© no espaço domĂ©stico onde o fenĂŽmeno mais ocorre. Entre mulheres que referiram violĂȘncia fĂ­sica foi encontrado um nĂșmero maior de casos de doenças mentais e comportamentais, problemas decorrentes das causas externas, doenças do aparelho geniturinĂĄrio e causas mal definidas. Conclui-se que os serviços de saĂșde tĂȘm de ter profissionais preparados para atender essas mulheres, que muitas vezes buscam a unidade para aliviar suas dores sem, no entanto, receber uma resposta concreta Ă s suas reais necessidades

    ViolĂȘncia contra mulheres: a experiĂȘncia de usuĂĄrias de um serviço de urgĂȘncia e emergĂȘncia de Salvador, Bahia, Brasil Violence against woman: clients of emergency care units in Salvador

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    Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa sobre violĂȘncia contra a mulher, realizada em um hospital de urgĂȘncia e emergĂȘncia de Salvador, Bahia, Brasil. Definindo-se uma amostra por conglomerado e utilizando-se de um questionĂĄrio, foram realizadas 701 entrevistas com mulheres na faixa etĂĄria de 15 a 49 anos, sendo que 321 referiram algum tipo de violĂȘncia: fĂ­sica, sexual e/ou psicolĂłgica. Constatou-se que embora a violĂȘncia contra a mulher ocorra independentemente das caracterĂ­sticas sĂłcio-demogrĂĄficas, Ă© no espaço domĂ©stico onde o fenĂŽmeno mais ocorre. Entre mulheres que referiram violĂȘncia fĂ­sica foi encontrado um nĂșmero maior de casos de doenças mentais e comportamentais, problemas decorrentes das causas externas, doenças do aparelho geniturinĂĄrio e causas mal definidas. Conclui-se que os serviços de saĂșde tĂȘm de ter profissionais preparados para atender essas mulheres, que muitas vezes buscam a unidade para aliviar suas dores sem, no entanto, receber uma resposta concreta Ă s suas reais necessidades.This article discusses research on violence against women treated at an emergency care hospital in Salvador, Bahia, Brazil. A total of 701 interviews were conducted in a cluster sample of women ages 15 to 49 years, of whom 321 reported some episode of physical, sexual, and/or psychological violence. Although violence against the women in this sample was not associated with social/demographic characteristics, most cases of violence occurred in the domestic environment. Among women reporting physical violence, there were more cases of mental and behavioral disorders, problems resulting from external causes, genitourinary tract diseases, and ill-defined causes. The article concludes that health services need professionals who are prepared to treat these women, who often come to emergency care units to relieve their pain and suffering but fail to find a concrete response to their real needs

    Patterns of minor psychiatric disorders among battered women treated at an emergency care unit

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    The aim of this cross-sectional study was to describe the patterns in minor psychiatric disorders among women who suffered different types of violence. Using a version of the Abuse Assessment Screen, face-to-face interviews were conducted in a cluster sample of women ages 15 to 49 years using an emergency care hospital. Women's mental status was assessed with a version of the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). From a total of 273 women, 77.3% (95%CI: 78.2-82.2) scored 7 or more on the SRQ-20, indicating the presence of psychiatric illness. The findings suggest that women who had experienced more than one type of violence (PR = 1.31; 95%CI: 1.11-1.56) and who had been battered in the previous 12 months (PR = 1.30; 95%CI: 1.08-1.58) were more likely to suffer minor mental disorders. The results show a positive association between violence and mental illness, suggesting the need for more effective measures in the care of victims, such as the creation of institutional nets to guarantee comprehensive care for women

    ViolĂȘncia no trabalho em saĂșde: a experiĂȘncia de servidores estaduais da saĂșde no Estado da Bahia, Brasil

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    Este estudo teve por objetivo estimar a prevalĂȘncia de violĂȘncia autorreferida no trabalho em saĂșde. Estudo transversal realizado com uma amostra de 679 servidores estaduais (Bahia, Brasil), por meio de entrevistas face a face e uso de questionĂĄrio. Dos entrevistados, 25,9% (IC95%: 22,6%-29,2%) referiram pelo menos uma das modalidades de violĂȘncia investigadas, sendo a agressĂŁo verbal (19,4%) a mais frequente. As mulheres na faixa etĂĄria de 25 a 39 anos apresentaram um acrĂ©scimo de 80% na ocorrĂȘncia de violĂȘncia em relação Ă s mais velhas (OR = 1,8; IC95%: 1,1-3,0), enquanto que as mĂ©dicas tambĂ©m foram as mais atingidas (OR = 2,5; IC95%: 1,2-12,5). Entre os homens, ter de 25 a 39 anos (OR = 3,9; IC95%: 1,9-16,4) e trabalhar como auxiliar ou tĂ©cnico em enfermagem (RP = 3,9; IC95%: 1,1-13,2) aumentou quase quatro vezes a ocorrĂȘncia de violĂȘncia no trabalho em saĂșde. Este estudo pode trazer contribuiçÔes importantes para a visibilidade da violĂȘncia no setor saĂșde e fornecer subsĂ­dios para a formulação de polĂ­ticas de atenção aos trabalhadores com repercussĂŁo na qualidade do atendimento prestado Ă  população
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