13 research outputs found

    Idades potássio-argônio do precambriano da região centro-norte do Brasil

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    The data from 15 new K - Ar analysis are here presented for Precambrian rocks sampled in the Central Northern region of Brazil. The Guaporé Craton presents K - Ar ages consistent to the Transamazonic Cycle and the available results allow us to generalize the influence of this cycle to all the eastern edge of the craton. For the Goiano Basal Complex we obtained an age attributable to the Transamazonic Cycle, an assemblage of data related to an isotopic rejuvenation during the Brazilian Cycle, an an intermediate result. The so-known Araxá Group in the Northern Goiás State has been named on basis of lithologic and structural trends similarities with the Araxá Group, a unit defmed in the Western Minas Gerais State and extended untill Peixe region in Goiás State. However, the vergences are in opposition, the metamorphic grade of that Araxá Group changes gradually to west into the Tocantins Group, and there is a belt of the Goiano Basal Complex separating the two Araxá units. So, the Authors proposes to abandon that correlation and introduces the name Estrondo Group for that unit in Northern Goiás. It makes part of the Paraguay - Araguaia Folding Belt, corresponding to its internal zone. The K - Ar ages for gneisses and schists to Estrondo Group varies from 426 to 581 m.y.Apresentamos aqui os resultados de 15 novas análises K - Ar de rochas precambrianas do centro - norte do país. O Craton do Guaporé apresenta idades condizentes com o Ciclo Transamazônico e os resultados disponíveis permitem estender a influência desse ciclo por toda a borda oriental do craton. Para o Complexo Basal Goiano foi obtido um resultado atribuível ao Ciclo Transamazônico, um conjunto explicável por rejuvenescimento isot6pico no Ciclo Brasiliano e um resultado intermediário. Apesar da similaridade de litologia e de orientação das estruturas, os autores consideram que o chamado Grupo Araxá do norte de Goiás não pode ser correlacionado com o Grupo Araxá, defmido no oeste mineiro e estendido até a região de Peixe (GO), pois as vergências são opostas, o grau de metamorfismo do primeiro decresce gradualmente para oeste passando para aquele do Grupo Tocantins, e existe uma faixa de Complexo e Basal Goiano separando as duas unidades Araxá. Assim, propõem o nome Grupo Estrondo para aquele Grupo Araxá do norte de Goiás. O Grupo Estrondo faz parte, da Faixa, de Dobramentos Paraguai - Araguaia, correspondendo à sua zona mais interna. As idades potássio - argônio em gnaisses e xistos dessa unidade variam de 426 a 581 m.a

    GEOLOGY, PETROGRAPHY AND EMPLACEMENT MODE OF THE MORRO DOS GATOS ALKALINE INTRUSIVE COMPLEX, STATE OF RIO DE JANEIRO, BRAZIL

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    Este artigo apresenta características geológicas, litológicas e petrográficas do complexo intrusivo de rochas alcalinas do Morro dos Gatos, que é situado na região central do Estado do Rio de Janeiro. As rochas alcalinas ocorrem na parte oeste do Morro dos Gatos e tem 1,2 x 1,2 km de extensão sendo distribuídas em uma área de 0,5 km2. A parte leste do corpo intrusivo é constituída por rochas alcalinas félsicas, constituídas por feldspato alcalino, plagioclásio, clinopiroxênio, biotita e muito pequena quantidade de quartzo, variando de sienito a monzonito. Observam-se os cristais relativamente grandes de feldspato, de 2 x 5 mm, cujo centro é constituído por plagioclásio e a borda por feldspato alcalino de crescimento epitaxial. Plagioclásio ocorre também como arcabouço de textura intersticial. Os espaços triangulares são preenchidos por feldspato alcalino. A biotita é idiomórfica, de 2 a 3 mm de tamanho e tem cor marrom. O clinopiroxênio, identificado opticamente como augita, tem forma semi-arredondada e cor verde claro, apresentando notável textura poikilítica com abundantes inclusões minerais de apatita e magnetita. Observa-se uma notável heterogeneidade litológica tanto na composição mineralógica quanto na granulometria. O traquito ocorre tanto como intrusão precursora constituindo a borda do corpo intrusivo principal de sienito e monzonito, denominado traquito da primeira geração, quanto como diques que cortam o corpo principal, a segunda geração. O traquito da primeira geração ocorre na parte noroeste da área de distribuição das rochas alcalinas formando um corpo de 700 m x 400 m e na borda sul, como diques e sills de 0,5 a 3,0 m de largura. Não se observa a passagem gradativa entre o traquito e monzonito. O traquito é porfirítico e contém fenocristais de feldspato alcalino de 4 a 6 mm de tamanho. A massa fundamental é holocristalina e relativamente grossa, sendo composto de micrólitos de feldspato alcalino de 0,1 x 0,4 mm. Ocorrem pequenos cristais de biotita, hornblenda e magnetita. A granulometria da massa fundamental sugere que este traquito não seja formador de derrame ou domo de lava mas um corpo intrusivo pequeno. Encontram-se, localmente, o tufo soldado com abundância de cristais e dique composto de rocha piroclástica. Os corpos piroclásticos constituem fissuras subvulcânicas e acompanham o traquito da segunda geração ao longo do contato dos diques. A exposição atual do corpo intrusivo do Morro dos Gatos corresponde à parte inferior de um plutão. O complexo intrusivo foi formado por: 1) intrusão precursora do traquito da primeira geração; 2) intrusão principal do monzonito; 3) intrusão dos diques piroclásticos junto com o traquito da segunda geração

    Cristalização fracionada e assimilação da crosta continental pelos magmas de rochas alcalinas félsicas do estado do Rio de Janeiro

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    This paper presents a general model for the magmatic evolution for the felsic alkaline rocks of the State of Rio de Janeiro, Brazil. The rocks are meta-alkaline nepheline syenite, alkaline syenite, phonolite, and trachyte of potassic and ultrapotassic series. The compositional variation diagrams indicate the fractionation crystallisation of clinopyroxene, amphibole, titanite, ilmenite, and apatite. The magmatic fractionation for the mafic and intermediate alkaline rocks is characterised by the crystallisation of leucita and alkaline feldspar, and for the felsic alkaline rocks, of leucita and alkaline feldspar. By means of fractionation crystallisation, the felsic alkaline magma changes its composition from meta-alkaline to peralkaline and from potassic to sodic. The SSI diagram (silica saturation index) for the felsic alkaline rocks presents a linear trend crossing over the thermal divide, pointing out a strong effect of continental crust assimilation. The magmatic evolution occurs in three stages: 1) Leucite crystallisation; 2) Alkaline feldspar and nepheline crystallisation; 3) Continental crust assimilation and consequent transformation of the silica-undersaturated composition into oversaturated one. The assimilation rate is high, reaching up to 54%. The assimilation events took place during the Stage 2, which suggests magma super-reheating and consequent wall rock partial melting, proposing the origin of alkaline syenite and trachyte magmas of thermodynamically unstable composition.Este trabalho apresenta um modelo geral para a evolução magmática das rochas alcalinas félsicas do Estado do Rio de Janeiro. As rochas são nefelina sienito, álcali sienito, fonolito e traquito de caráter metalcalino das séries potássica e ultrapotássica. Os diagramas de variação composicional indicam a cristalização fracionada de clinopiroxênio, anfibólio, titanita, ilmenita e apatita. O fracionamento magmático para as rochas alcalinas máficas e intermediárias é caracterizado por cristalização de minerais máficos e, para as rochas alcalinas félsicas, por cristalização de leucita e feldspato alcalino. Através de cristalização fracionada, o magma alcalino félsico transforma sua composição de metalcalino para peralcalino e de potássico para sódico. O diagrama do SSI (silica saturation index) para as rochas alcalinas félsicas demonstra uma seqüência linear que cruza a barreira térmica, apontando um forte efeito de assimilação da crosta continental. A evolução magmática ocorre em três estágios: 1) Cristalização de leucita; 2) Cristalização de feldspato alcalino e nefelina; 3) Assimilação da crosta continental e consequente transformação da composição subsaturada em sílica em supersaturada. A taxa de assimilação é alta, chegando até 54%. Os eventos da assimilação ocorreram no Estágio 2, que sugere super-reaquecimento magmático e fusão da rocha encaixante, propondo a origem dos magmas com a composição termodinamicamente instável de álcali sienito e traquito

    GEOCHEMICAL EVOLUTION OF THE FELSIC ALKALINE ROCKS OF TANGUÁ AND RIO BONITO INTRUSIVE BODIES,STATE OF RIO DE JANEIRO, BRAZIL

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    RESUMO – Evolução geoquímica das rochas alcalinas félsicas dos corpos intrusivos de Tanguá e Rio Bonito, RJ. Este artigo apresenta a composição química e a evolução magmática para as rochas alcalinas félsicas de complexos intrusivos de Tanguá e Rio Bonito, RJ, junto com a idade Rb-Sr preliminar do corpo Tanguá. A maioria das rochas é subsaturada em sílica com proporção moderada de (Na+K)/Al e alta taxa de K2O/(Na2O+K2O), sendo classificada como nefelina sienito potássica. Os diagramas de variação afirmam fortemente a cristalização de titanita, ilmenita apatita, e clinopiroxênio ou anfibólio e, moderadamente nefelina e feldspato alcalino sódico. A evolução geoquímica do magma nefelina sienítico ocorreu em três etapas: Redução da K2O/(Na2O+K2O) por fracionamento de leucita; A mesma por fracionamento de feldspato potássico; Transformação composicional de subsaturado para supersaturado em sílica cruzando a barreira térmica por meio de assimilação da rocha encaixante da crosta continental. A cristalização fracionada ocorreu sob a pressão de H2O de aproximadamente de 0.7 kb, que corresponde a uma profundidade de 3 km. A assimilação crustal é relevante no corpo Soarinho, moderada nos complexos Tanguá e Rio Bonito. Para cruzar a barreira térmica, é necessário super-reaquecimento do magma nefelina sienítico ou injeção do novo magma rico em fluidos. A datação preliminar pelo método Rb-Sr para rochas do complexo Tanguá apresenta a idade intrusiva de 66.8 Ma com a razão inicial de Sr de 0.7062. Palavras-chave: nefelina sienito, cristalização fracionada, assimilação crustal, Tanguá, Rio Bonito

    Geologia da região do domo do Sucunduri

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    Os complexos alcalinos de Estrela e Eldorado localizam-se na parte central do Estado do Tocantins; o primeiro, em partes dos municípios de Porto Nacional e Paraíso do Tocantins e o segundo, no município de Barrolândia. O Complexo Alcalino de EstreIa é constituído por uma série de corpos tabulares, alongados e mais ou menos paralelos, orientados no sentido NNE-SSW, que exibem mergulhos moderados a subverticais voltados para SE, com espessura inferior a 300 metros. Esse complexo estende-se por mais de 21 km e é afetad o por vários sistemas de falhas; o mais importante destes sistemas tem direção NNE, é subparalelo ao complexo e corresponde a uma falha transpressional de prováveI deslocamento dextral, que produz interdigitações e intercalações entre rochas encaixantes e diques de rochas alcalinas, além do desenvolvimento de uma folição inicial. O outro sistema de falhas importante, de direção N50-60W e en enchelon, corta o sistema de direção NNE e segmenta, bascula e rotaciona os corpos de rochas alcalinas e a folição metamórfica e cataclástica anterior. O Complexo Alcalino de Eldorado é constituído por vários corpos maiores com formas irregulares e dimensões variadas. O corpo maior abrange uma área com cerca de 0,75 km² e uma série de corpos menores, cuja largura em geral não ultrapassa 100 metros, com comprimento de 200 a 1000 metros que tendem a alongar-se no sentido WNW-ESE. Esse conjunto apresenta uma estruturação ondulada, resultante de dois grupos de dobras com eixos direcionados para NW e NE. Ambos os complexos são constituídos predominantemente por gnaisses e granofels leucocráticos, meta-aIuminosos, miaskíticos e sódicos, correspondendo petrograficamen te a litchfielditos, mariupolitos, miaskitos s.s., nefelina sienitos, sienitos, monzossienitos com nefelina, com raros nefelinólitos e pegmatitos alcalinos. As texturas exibidas pelos gnaisses e granofels dos dois complexos são predominantemente características de processos metamórficos e metamórficometassomáticos, apresentando várias gerações de minerais. Esses complexos alcalinos estão alojados nas rochas metamórficas do \"Complexo Goiano\", de idade arqueana que apresentam associações de minerais conpatíveis com a fácies metamórfica almandina-anfibolito alta; fora da zona de influência do falhamento transpressivo, o grau metamórfico é um pouco mais brando. O \"Complexo Goiano\" e os complexos alcalinos se sotopõem às rochas metassedimentares do Grupo Estrondo (Formação Morro do Campo) em aparente não-conformidade. O metamorfismo do Grupo Estrondo é datado de 580 m.a. em isócrona Rb-Sr em rocha total. Dados radiométricos U-Pb em zircão de sienito do Complexo Alcalino de Estrela em diagrama de wetherill indicam idades de 540 m.a., enquanto a determinação Rb-Sr convencional indica 1520 m.a.; a primeira é considerada a idade de formação de zircão do Ciclo Brasiliano por metassomatose, sendo a segundo considerada indicativa da idade de cristalização das rochas alcalinas. Os complexos aIcalinos, de EstreIa e Eldorado são provavelmente coevos e resultaram de uma sequência de processos de múltiplos estágios que envolveram fenômenos magmáticos e pelo menos dois diferentes eventos metamórfico-metassomáticos.The Estrela and Eldorado AIkaIine Complexes are located in the central part of Tocantins State, central Brazil; the former is located in parts of Porto Nacional and Paraiso do Tocantins townships, and the latter in BarroIândia township. The Estrela Alkaline Complex is made up of a series of tabular, elongated, roughly parallel former dikes, lying in a NNE-SSW direction, exhibiting a moderate to steep dips to the SE, with thicknesses less than 300 meters. The complex extends over more than 21 km. It is affected by several fault systems. The most important of these systems trends NNE, is subparallel to the complex and corresponds to a transpressional fault of probable dextral displacement, leading to a complex mingling of country rocks and alkaline dikes, and the development of an early foliation. The other important fault system, in the N50- 60w direction and en echelon, cuts the NNE system, further segmenting, tilting and rotating the alkaline bodies and the previously acquired metamorphic and cataclastic foliation. The Eldorado Alkaline Complex is constituted by several Iarger bodies with irregular shapes and various dimensions. The largest body covers an outcrop area of about 0.75 km², and a series of smaller bodies elongated in an approximately WNW-ESE direction, usually less than 100 meters thick and about 200 and 1000 meters long; a wavy structure is here observed resulting from a superposed pair of fold sets with NT and NE axes, respectively. Both complexes are predominantly made up of leucocratic, meta-aluminous, miaskitic and sodic gneisses and granofels, petrographically corresponding to litchfieldites, mariupolites, miaskites s.s., nepheline syenites, syenites, nepheline bearing monzosyenites, also with scarce occurrences of nephelinolites and alkaline pegmatites. Gneissic and granofelsic textures and structures are predominant in both complexes. Several mineral generations can be determined as a result of string metamorphic and metasomatic processes. These alkaline complexes are associated with the \"Complexo Goiano\" metamorphic rocks of Archean Age that present mineral assemblages consistent with a high almandine-amphibolite metamorphic facies; outside of the influence zone of the transpressive faulting, metamorphic grade is somewhat Iower. The \"Complexo Goiano\" and the alkaline complexes underlie the metasedimentary rocks of the Grupo Estrondo (Formação Morro do Campo) in an apparent non-conformity. Metamorphism in Grupo Estrondo is dated at 580 M.a. by whole-rock Rb-Sr isochron. Zircon U-Pb dating from the syenites of the Estrela AIkaIine Complex indicates ages of 540 M.a. on the Wetherill diagram, whereas a Rb-Sr age determination indicates 1530 M.a. The age of 540 M.a. is considered to indicate metasomatic zircon formation in the Brasiliano cycle, whereas the older age is considered to indicate a minimun age of crystallization for the alkaline rocks. The Estrela and Eldorado AIkaIine Complexes are probably coeval and resulted from a sequence of multiple-stage processes envolving a magmatic stage and at least two different metamorphic-metasomatic events
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