95 research outputs found

    Diagnóstico da atual situação da vegetação do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim.

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    O relatório divulga o diagnóstico, realizado utilizando imagens de satélite, documentos cartográficos e trabalhos de campo, da situação da área do Parque Ecológico "Monsenhor Emílio José Salim" e do seu entorno, fornecendo os melhores prazos e subsídios a serem incorporados no futuro convênio, entre a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e a Prefeitura Municipal de Campinas, objetivando a cooperação entre as parte para a preservação do parque ecológico. Esses subsídios poderiam ser discutidos e sintetizados junto com as informações disponíveis na Prefeitura e em seus responsáveis por esse processo.bitstream/item/116977/1/1856.pdfAcompanha CD-RO

    Restauração passiva da floresta ombrófila densa sob plantios de Eucalyptus no Parque Estadual da Serra do Mar.

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    Os reflorestamentos de espécies exóticas com finalidade industrial são um dos principais agentes modificadores da paisagem em território brasileiro. Portanto, é de suma importância compreender como essas áreas influenciam as formações nativas. O objetivo do estudo é descrever a vegetação de trecho secundário de Floresta Ombrófila Densa Montana, em especial como se dá a regeneração natural passiva sob plantios de Eucalyptus situados no interior do Núcleo Santa Virgínia - Parque Estadual Serra do Mar. Para tanto foram instalados quatro blocos amostrais, cada um contendo dez parcelas de 15 x 7,5 m, em talhões de Eucalyptus spp. com cerca de 500 ha, implantados entre 1960 e 1963, cortados entre 1970 e 1972 e posteriormente abandonados. Em cada parcela foram amostrados todos os indivíduos com CAP ? 10 cm. A floresta em regeneração apresentou área basal total de 21,4 m².ha-1 e densidade de 3.193 ind.ha-1, dos quais 11% foram indivíduos mortos em pé (378 ind.ha-1). Dentre os 1.434 indivíduos registrados foram listadas 147 espécies, distribuídas em 74 gêneros e 41 famílias (H?= 3,8 e J= 0,76), com as nativas Tibouchina mutabilis, Tetrorchidium parvulum e Clethra scabra entre as de maior valor de importância. Embora ainda existam eucaliptos no dossel, a presença destes parece não ter afetado a restauração da composição e diversidade de espécies presentes nesta floresta; contudo, alguns parâmetros estruturais estão abaixo do esperado quando comparados a ecossistemas de referência

    Grupos funcionais na restauração passiva de floresta ombrófila densa sob plantios de eucalipto no Parque Estadual da Serra do Mar.

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    Alguns estudos apontam que reflorestamentos de eucalipto podem catalisar o processo de restauração de florestas nativas, tornando o local mais propício para o estabelecimento de plântulas de árvores nativas. A fim de comprovar esta hipótese, encontra-se em andamento pesquisa que busca descrever a dinâmica de sucessão de trechos secundários de Floresta Ombrófila Densa Montana, em especial como evolui a regeneração natural sob plantios de eucalipto no Núcleo Santa Virgínia - Parque Estadual da Serra do Mar. O primeiro inventário de nativas regenerantes no sub-bosque desses talhões foi realizado em 1993 e encontra-se em andamento a remedição deste mesmo plantio. Este trabalho apresenta a avaliação dos grupos funcionais da comunidade arbórea em 1993, a fim de averiguar se houve alteração na composição e/ou proporção desses grupos no censo atual. Por meio de revisões bibliográficas, foi realizada a atualização nomenclatural e a classificação das espécies em grupos funcionais. No inventário de 1993 foram registradas 64 espécies, 42 gêneros e 25 famílias. Predominaram as secundárias tardias residentes no sub-bosque (44% das espécies e 51% dos indivíduos), em detrimento das secundárias tardias transientes, secundárias iniciais e pioneiras, o que indica possível competição com os eucaliptos ainda existentes no dossel. O predomínio do sub-bosque resultou no destaque de espécies polinizadas e dispersas por animais (Zoofilia - 89% das espécies e 97% dos indivíduos; Zoocoria - 88% e 80%)

    Dinâmica da floresta ombrófila mista em Campos do Jordão-SP.

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    A Floresta Ombrófila Mista ocorre em refúgios montanos e altomontanos da Serra da Mantiqueira, região onde o conhecimento dessa formação ameaçada é escasso. Este estudo buscou verificar se a comunidade arbórea de trecho de Floresta Ombrófila Mista na Serra da Mantiqueira mantém sua flora e estrutura ao longo do tempo e se a dinâmica dessa comunidade apresenta particularidades em relação aos padrões observados em sua área core na região Sul do país. Uma parcela permanente de 1 ha (50 subparcelas contíguas de 10 x 20m) foi instalada no Parque Estadual de Campos do Jordão ? SP. Os indivíduos com PAP ? 15 cm foram medidos em 2005 e reavaliados em 2016. Após 10 anos, 325 árvores morreram e 165 ingressaram como recrutas, resultando numa redução da densidade total de 1.899 ind.ha-1 no censo de 2005 para 1.791 ind.ha-1 no censo de 2016. A taxa de mortalidade (2,68% ano-1) superou a de recrutamento (1,43% ano-1), acarretando em crescimento negativo de -1,24% ano-1. A área basal total da comunidade também reduziu de 53,06 m².ha-1 para 52,06 m².ha-1 (-0,23% ano-1). A riqueza aumentou de 66 para 72 espécies, com consequente elevação da diversidade de Shannon de 3,078 para 3,137, apesar da extinção local de duas espécies (Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke e Vernonanthura puberula (Less.) H.Rob.). A dinâmica da comunidade revelou-se distinta das florestas conservadas da mesma formação em sua área core de ocorrência, no Sul do Brasil

    Soil water-holding capacity and monodominance in Southern Amazon tropical forests

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    Background and aims: We explored the hypothesis that low soil water-holding capacity is the main factor driving the monodominance of Brosimum rubescens in a monodominant forest in Southern Amazonia. Tropical monodominant forests are rare ecosystems with low diversity and high dominance of a single tree species. The causes of this atypical condition are still poorly understood. Some studies have shown a relationship between monodominance and waterlogging or soil attributes, while others have concluded that edaphic factors have little or no explanatory value, but none has accounted for soil-moisture variation other than waterlogging. This study is the first to explicitly explore how low soil water-holding capacity influences the monodominance of tropical forests. Methods: We conducted in situ measurements of vertical soil moisture using electrical resistance collected over 1 year at 0–5; 35–40 and 75–80 cm depths in a B. rubescens monodominant forest and in an adjacent mixed-species forest in the Amazon-Cerrado transition zone, Brazil. Minimum leaf water potential (Ψmin) of the seven most common species, including B. rubescens, and soil water-holding capacity for both forests were determined. Results: The vertical soil moisture decay pattern was similar in both forests for all depths. However, the slightly higher water availability in the monodominant forest and Ψmin similarity between B. rubescens and nearby mixed forest species indicate that low water-availability does not cause the monodominance. Conclusions: We reject the hypothesis that monodominance of B. rubescens is primarily determined by low soil water-holding capacity, reinforcing the idea that monodominance in tropical forests is not determined by a single factor
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