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    Meio de cultura para o enraizamento in vitro de Heliconia chartacea var. Sexy Pink.

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    A Heliconia chartacea var. Sexy Pink é uma planta ornamental tropical de grande interesse na floricultura brasileira, cuja micropropagação permite a obtenção de mudas em larga escala em espaço e tempo reduzidos. Com o objetivo de determinar a composição do meio de cultura para o enraizamento in vitro da H. chartacea var. Sexy Pink, brotações com 3–5 cm de altura foram cultivados em meio de cultura Murashige e Skoog(1962)com metade da concentração salina original (MS/2) suplementado com diferentes concentrações de sacarose (0; 15; 30; 45 e 60 g L-1). A ausência de uma fonte de açúcar não inibiu a formação de raízes, porém estas foram poucas e muito finas(0,6 raízes/planta). Quando a concentração de sacarose utilizada foi de 15 a 60 g L-1, a produção da biomassa da raiz foi maior, aumentando a possibilidade de sobrevivência na fase de aclimatizaçãocommédiasde2,7 raízes/planta(15 g L-1), 3,4 raízes/planta(30g L-1), 4 raízes/planta (45 g L-1), e a 60 g L-1(3,5 raízes/planta), porém as concentrações de 45 e 60 g L-1de sacarose apresentaram redução na massa seca das raízes(0,20 e 0,21 g/planta respectivamente), pois favoreceu a formação de raízes mais grossas e quebradiças, devido ao maior acúmulo de água nos tecidos. Não foram observadas diferenças significativas no número médio de raízes emitidas por explante nas diferentes concentrações de sacarose a exceção do tratamento controle, porém comparando-se o peso seco das raízes, pode-se afirmar que a adição de sacarose na concentração de 30 g L-1no meio MS/2, foi a que apresentou maior incremento de massa seca da raiz (0,23g/planta) comparado ao tratamento controle (0,38 g/planta). A concentração de 30 g L-1também conferiu um melhor desenvolvimento do sistema radicular com uma média de comprimento da maior raiz de 91 mm, a partir desta concentração, no entanto, houve a redução no comprimento, apresentando média de 82 mm a 45 g L-1e 72 mm a 60 g L-1 próxima a obtida a 15 g L-1(67 mm). Conclui-se que a adição de sacarose na concentração de 30 g L-1no meio MS/2foi a que apresentou maior incremento de massa, demonstrando ser esta concentração mais adequada para o enraizamento da Heliconia chartacea var. Sexy Pink nas condições testadas

    Aclimatização de mudas micropropagadas de Heliconia chartacea (Lane x Barreiros) var. Sexy Pink.

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    A disponibilidade de mudas sadias de Heliconia chartacea var. Sexy Pink de importante valor no mercado de plantas ornamentais é bastante reduzida quando em escala comercial. As técnicas utilizadas para propagação massal desta espécie in vitro proporcionam um maior número de explantes com tempo reduzido, porém, apresentam lacunas em diferentes fases de sua aplicação, como no enraizamento e a climatização que definem o sucesso da micropropagação com a transferência para ambiente ex vitro. Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência de diferentes substratos na aclimatização de mudas de H. chartacea var .Sexy Pink. Para tal,mudas micropropagadas foram transferidas para tubetes contendo seis diferentes substratos: 1: Bioplant ®; 2: Fibra de coco; 3: Fibra de coco + Bioplant ®(1:1); 4: Fibra de coco + Húmus de minhoca(1:1); 5: Fibra de coco + Bioplant ®+ Húmus de minhoca (1:1:1) e 6: Areia + Vermiculita(1:1). A taxa de sobrevivência variou de 83 % a 92 % não havendo diferenças estatísticas significativa entre os tratamentos avaliados. A combinação Fibra de coco + Bioplant ® proporcionou um desenvolvimento maior do sistema radicular que os demais, sendo os substratos dos tratamento 1e 6, os que apresentaram um menor desenvolvimento, possivelmente porque esses substratos apresentarem uma densidade maior que os demais acarretando em uma restrição mecânica ao desenvolvimento do sistema radicular.Houve um maior acúmulo de matéria seca na parte aérea das plantas aclimatizadas no substrato composto por fibra de coco, sendo seguidas pelas suas variações com Bioplant ®, húmus de minhoca, propiciando a formação de mudas mais vigorosas. O substrato a base de fibra de coco seco foi o que proporcionou o maior incremento de massa seca da parte aérea e raiz, sendo o mais indicado para aclimatização de Heliconia chartacea (Lane x Barreiros) var.Sexy Pink

    Multiplicação in vitro de Heliconia chartacea (Lane x Barreiros) var. Sexy Pink.

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    Em um mercado agrícola bastante competitivo que é a floricultura, a Heliconia chartacea var.Sexy Pink, com colorido exuberante, resistência ao transporte e durabilidade pós-colheita, vem alcançado altos valores como flor de corte e com perspectivas bastante promissoras dentre as plantas ornamentais tropicais. Entretanto, a baixa produção de muda característica desta espécie reforça a necessidade da definição de métodos de propagação em escalas que sejam mais eficientes e com garantia fitossanitária, tal como a micropropagação. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo definir a composição de meio de cultura para a multiplicação in vitro de Heliconia chartaceavar. Sexy Pink. Para tal, ápices caulinares foram cultivados em meio de cultura Murashige e Skoog (1962) com 0,57 μM de ácido indolacético (AIA) e diferentes concentrações de benzilaminopurina (8,88 μM; 13,32 μM e 17,76 μM), associado ou não com água de coco (10%). Ao final de três subcultivos, observou-se que os tratamentos com e sem água de coco combinado com 17,76 μM de BAP foram inferiores aos demais tratamentos, com médias de 0,36 e0,72 brotos/plântula respectivamente, enquanto que os tratamentos com 8,88 μM de BAP associados ou não a água de coco apresentaram uma média de 0,93 e 1,27 brotos/plântula e os tratamentos com 13,32 μMde BAP apresentaram uma média de 1,00 e 0,93 brotos/plântula. Assim, conclui-se que o meio de cultura MS suplementado com 8,88 de BAP, associado com água de coco, foi o mais eficiente na multiplicação in vitro de Heliconia chartacea var.Sexy Pink. Outro ensaio avaliou a influência de diferentes concentrações de CaCl2.2H2O na composição do meio MS combinados com AIA (0,571 μM), BAP (13,32 μM) e tidiazuron (TDZ) a 1,135 μM na indução de brotações a partir de ápices caulinares. Ao final de30 dias, o meio de cultura com MS completo + TDZ, seguido de MS com 220,0 mg L-1de CaCl2.2H2O +TDZ e MS completo + BAP foram os que apresentaram melhores respostas para emissão de brotações com uma média de 4,9; 3,8 e 2,7 brotos/plântula respectivamente. O CaCl2.2H2O a 880,0 mg L-1apesar de favorecer o crescimento em altura das brotações, foi prejudicial na proliferação das mesmas

    Variabilidade genética e fluxo gênico em populações híbridas e silvestres de pupunha acessada com marcadores RAPD

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    As populações híbridas de pupunha (Bactris gasipaes Kunth) acumularam variabilidade genética provenientes de raças primitivas ao seu redor, o que deveria aumentar sua variabilidade. Para testar esta hipótese, avaliou-se a variabilidade genética de populações híbridas por meio de marcadores RAPD utilizando 176 plantas mantidas no Banco Ativo de Germoplasma do INPA, Manaus-AM, sendo quatro populações híbridas [Belém (n=26); Manaus (n=38); Iquitos, Peru (n=41); Yurimáguas, Peru (n=41)], duas populações silvestres (B. gasipaes variedade chichagui) tipos 1 (n=21) e 3 (n=7), e duas amostras de espécie afim, B. riparia, e compararam-se os parâmetros genéticos com estudos das raças primitivas. Oito iniciadores RAPD geraram 88 marcadores polimórficos e 11 monomórficos. O teste de replicabilidade apresentou uma similaridade de Dice 0,67, considerado aceitável. A heterozigosidade média das populações híbridas foi 0,34 e o polimorfismo foi 87,9%, maiores que nas silvestres (0,31; 74,7%). O dendrograma das similaridades de Dice não apresentou grupos que representassem claramente as populações híbridas. O fluxo gênico entre Iquitos e Yurimáguas (Nm=12,75) e entre Iquitos e Manaus (Nm=9,47) foi alto, enquanto o fluxo entre Belém e Manaus (Nm=7,72) foi menor que o esperado, possivelmente devido à influência da raça Solimões. O alto valor de heterozigosidade em Manaus (0,31) parece ser resultado da união de duas dispersões após a domesticação: a do oeste amazônico, com Iquitos e Yurimáguas, e a do leste amazônico, com Belém, que se juntam em Manaus. No entanto, essas populações não apresentaram acúmulo de variabilidade genética tão expressiva para diferenciá-las das raças primitivas

    Acclimatization of micropropagated plantlets of Heliconia Sexy Pink.

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    As plantas ornamentais tropicais diferenciam-se por sua beleza e coloração, sendo a Heliconia chartacea (Lane × Barreiros) cv. Sexy Pink uma espécie de grande valor neste segmento de mercado. Sua utilização na micropropagação para a produção massal de mudas permite a multiplicação de materiais de alta qualidade fitossanitária, em tempo e espaço reduzidos. Entretanto, a falta de definições de diferentes fases desta técnica, como a aclimatização, compromete o avanço da micropropagação nesta cultura. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo estudar a influência de diferentes substratos na aclimatização de plantas micropropagadas de Helicônia Sexy Pink.201

    Acclimatization of micropropagated plantlets of Heliconia Sexy Pink.

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    As plantas ornamentais tropicais diferenciam-se por sua beleza e coloração, sendo a Heliconia chartacea (Lane × Barreiros) cv. Sexy Pink uma espécie de grande valor neste segmento de mercado. Sua utilização na micropropagação para a produção massal de mudas permite a multiplicação de materiais de alta qualidade fitossanitária, em tempo e espaço reduzidos. Entretanto, a falta de definições de diferentes fases desta técnica, como a aclimatização, compromete o avanço da micropropagação nesta cultura. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo estudar a influência de diferentes substratos na aclimatização de plantas micropropagadas de Helicônia Sexy Pink.201
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