9 research outputs found

    Localization of the tibial entry point

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    OBJETIVE: To assess, through a questionnaire, the intramedullary nail entry point in the proximal aspect of the tibia. Me-thods: 230 attendees who treat tibial fractures were interviewed. The questionnaire was created with three sections that could be answered with Yes or No answers and a fourth section that had two figures representing anteroposterior (AP) and lateral view x-rays that could be answered with a format A, B or C. RESULTS: The most frequent reason was ease of access (67.8%), followed by the better nail insertion access (60.9%) and the third one was to prevent knee pain (27.4%). Reasons for choosing access so as to prevent knee pain and prevent tendinitis had a significant relationship with points A and C of the schematic figure in the AP x-ray, especially C (medial tibial crest). No significant difference was observed between types of access to the patellar ligament in the schematic figure of the AP and lateral x-ray among age groups. CONCLUSION: The greater the age, the larger the proportion choosing the question avoid valgus deformity. Reasons from a medical (practical) perspective were related to the type of access in the transpatellar ligament, while reasons from a patient (functional) perspective were related to medial parapatellar access. Transpatellar access was chosen by most participants (66.5%).OBJETIVO: Verificar, através de um questionário, o ponto de entrada da haste intramedular na região proximal da tíbia. Métodos: 230 participantes que tratam fraturas da tíbia foram entrevistados. O questionário foi formulado com três segmentos que poderiam ser respondidos com um formato sim ou não e um quarto, com duas figuras que representavam uma radiografia em anteroposterior (AP) e lateral que poderiam ser respondidas com um formato A, B ou C. RESULTADOS: A razão mais frequente foi a facilidade de acesso (67,8%), seguida do melhor acesso para inserção da haste (60,9%) e em terceiro prevenir a dor no joelho (27,4%). Existiu relação significativa entre as razões de escolha do acesso como prevenir dor no joelho e evitar tendinites com os pontos A e C da figura esquemática de radiografia em AP, principalmente o ponto C (crista tibial medial). Observou-se que não existiu diferença significativa nos tipos de acesso em relação ao ligamento patelar, nas figuras esquemáticas de radiografia em AP e perfil entre as faixas etárias. CONCLUSÃO: Observou-se que quanto maior a faixa etária maior a proporção de escolher a pergunta evitar deformidade em valgo. As razões de aspecto médico (prático) foram relacionadas com o tipo de acesso no ligamento transpatelar, enquanto que as razões de aspecto paciente (funcional) foram relacionadas com o acesso parapatelar medial. O acesso transpatelar foi escolhido pela maioria dos participantes (66,5%).Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Hospital Santa TeresaUniversidade Federal do Rio de Janeiro Faculdade de Medicina Departamento de Ortopedia e TraumatologiaHospital de IpanemaSanta Casa de São Paulo Faculdade de Ciências MedicasSanta Casa de São Paulo da Faculdade de CiênciasUNIFESPSciEL

    Características epidemiológicas e causas da fratura do terço proximal do fêmur em idosos

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    OBJETIVO: O custo social e econômico das fraturas da região proximal do fêmur é elevado e decorre, dentre outros fatores, da morbimortalidade da própria fratura. Apesar de sua importância, estudos envolvendo esse tema ainda são escassos no Brasil. Esse foi um estudo retrospectivo, observacional, transversal (ecológico) com objetivo de traçar um perfil epidemiológico da fratura do terço proximal do fêmur em idosos, analisar suas causas e as características físicas dos pacientes admitidos em um único hospital universitário de São Paulo. MÉTODOS: Estudo de prontuários no período de um ano e comparação dos grupos pelo teste do Qui-quadrado; p < 0,05 foi considerado significante. RESULTADOS: Totalizou-se 94 indivíduos, predominando no sexo feminino (2:1), entre 81-85 anos, com o IMC dentro dos limites da normalidade, pacientes brancos e asiáticos (p < 0,05). A grande maioria das fraturas ocorreu por trauma de baixa energia e dentro da residência (p < 0,05). Retirando os traumas decorrentes de alta energia, mais de 39% foram no momento em que o paciente se levantava ou utilizava a escada, e aproximadamente 40% estavam parados de pé ou caminhando. Houve um maior número de casos correspondentes às estações frias do ano (p < 0,05). CONCLUSÃO: A maioria dos traumas ocorreu dentro da própria residência. Devido à baixa energia, alguns acidentes podem ser evitados utilizando-se medidas simples e econômicas que orientem a população idosa quanto às situações de risco, trazendo grandes benefícios na qualidade de vida, além de uma sensível diminuição da morbimortalidade e dos custos socioeconômicos desse problema cada vez mais frequente

    Resultados do tratamento das fraturas da diáfise do fêmur ipsilaterais às do colo ou transtrocantérica Outcomes in treatment of diaphiseal femur fractures ipsilateral to the neck or transtrocanteric fracture

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    OBJETIVO: Avaliação radiográfica, funcional e das complicações do tratamento cirúrgico das fraturas diafisárias do fêmur associadas à fratura transtrocantérica ou do colo do mesmo fêmur. MÉTODOS: De 2002 a 2007 foram tratados 17 pacientes. Eram masculinos 88% e a idade média foi de 31 anos e três meses. Dez (59%) apresentavam associação com fratura do colo do fêmur e sete (41%) com a fratura transtrocantérica. Foram avaliados a dor residual e a amplitude de movimento articular do quadril e joelho, a consolidação radiográfica e o tipo de implante utilizado, pela avaliação atual e retrospectivamente pelo prontuário, com um seguimento médio de 48 meses. RESULTADOS: Todas as fraturas transtrocantéricas evoluíram para consolidação sem deformidade residual. Das fraturas do colo, três (30%) apresentaram retardo da consolidação, e duas consolidaram em varo. Dois pacientes apresentaram retardo de consolidação da fratura diafisária. Todas as fraturas associadas trans-diáfise apresentaram resultado funcional excelente ou bom. Das associadas colo-diáfise, sete (70%) apresentaram resultado funcional excelente ou bom, dois regular e um ruim. CONCLUSÃO: As fraturas associadas da diáfise do fêmur com fratura transtrocantérica apresentaram melhor resultado radiográfico e funcional com menos complicações que a associação da fratura diafisária com a fratura do colo do fêmurOBJECTIVE: To perform a radiographic and functional evaluation of the complications of diaphyseal fractures of the femur associated with ipsilateral fractures of the trochanter or the neck of the femur. METHODS: From 2002 to 2007, seventeen patients were treated, of which 88% were men, with a mean age of thirty-one years and three months. Ten (59%) had associated fractures of the femoral neck and seven (41%) had associated trochanteric fractures. The final range of motion of the hip and knee, the radiographic fracture consolidation, and the type of implant, used were evaluated, both at the time and retrospectively, based on the patients' records. The mean follow-up time was 48 months. RESULTS: All the trochanteric fractures consolidated without residual deformities. Of the femoral neck fractures, three (30%) presented delayed consolidation and two consolidated with in varus deformity. Two patients had delayed diaphyseal consolidation. All the ssociated diaphyseal/trochanteric fractures had good or excellent functional outcomes. Of the associated neck fractures, seven (70%) had excellent or good results, two had regular results, and one had a bad result. CONCLUSIONS: The association of diaphyseal with trochanteric femur fractures showed better radiographic and functional results, with less complications, than the association of diaphyseal and femoral neck fractures

    Avaliação da resistência mecânica de três diferentes pinos de Schanz às forças de torção em montagens do fixador externo monolateral

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    OBJETIVO: O objetivo deste estudo é avaliar a resistência mecânica de três montagens de fixador externo linear utilizando pinos de 4,5 mm e de 5,5 mm com alma 3,2mm, e de 5,5 mm com alma de 4,5 mm no setor rosqueado dos pinos. MATERIAL E MÉTODOS: Foram montados fixadores externos lineares em tubos de polipropileno de 500 mm, com um corte obliquo a 45º no seu centro, com dois pinos de Schanz em cada segmento. Foram estudados 18 corpos de prova, divididos em três grupos de seis peças cada. No grupo 1 foram utilizados pinos de Schanz de 4,5 mm, no grupo 2 pinos de 5,5 mm ambos com alma de 3,2 mm e no grupo 3 pinos de 5,5 mm com alma de 4,5 mm de diâmetro. Os testes mecânicos foram realizadas em máquina de torção MT-100, e as medidas de resistência realizadas com 4,5º, 9,0º, 13,5º e 18,0º de torção. RESULTADOS: Os pinos de Schanz de 4,5 mm e alma de 3,2 mm mostraram como média de resistência para as torções de 4,5º, 9,0º, 13,5º e 18,0º, respectivamente: 12,0 N/mm, 21,0 N/mm, 33,0 N/mm e 46,0 N/mm. Os pinos de 5,5 com alma de 3,2 mm mostraram como resistência média: 13,2 N/mm, 25,3 N/mm, 40,0 N/mm e 51,2 N/mm, respectivamente. Os testes com os pinos de Schanz de 5,5 mm com alma de 4,5 mm mostraram resistência média de: 15,2 N/mm, 33,5 N/mm, 53,0 N/mm e 70,0 N/mm. Estudo estatístico com o teste da Análise de Variância e o teste de Bonferroni mostraram ausência de diferença estatisticamente significante entre os grupos com pinos com diâmetro da alma da parte roscada de 3,2mm (de 4,5 mm e 5,5 mm). Houve diferença estatisticamente significante (alfa <0,05) entre o grupo com pinos de 5,5 mm com alma 4,5 mm e os outros dois. CONCLUSÕES: 1- Não houve diferença estatisticamente significante entre as montagens de fixador externo linear com pinos de Schanz de 4,5 mm e 5,5 mm com alma de 3,2 mm, aos esforços de torção. 2- A montagem do fixador externo linear com pinos de Schanz de 5,5 mm com alma de 4,5 mm mostrou resistência mecânica maior à torção, estatisticamente significante, em relação aos outros dois grupos
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