16 research outputs found

    Localization of the tibial entry point

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    OBJETIVE: To assess, through a questionnaire, the intramedullary nail entry point in the proximal aspect of the tibia. Me-thods: 230 attendees who treat tibial fractures were interviewed. The questionnaire was created with three sections that could be answered with Yes or No answers and a fourth section that had two figures representing anteroposterior (AP) and lateral view x-rays that could be answered with a format A, B or C. RESULTS: The most frequent reason was ease of access (67.8%), followed by the better nail insertion access (60.9%) and the third one was to prevent knee pain (27.4%). Reasons for choosing access so as to prevent knee pain and prevent tendinitis had a significant relationship with points A and C of the schematic figure in the AP x-ray, especially C (medial tibial crest). No significant difference was observed between types of access to the patellar ligament in the schematic figure of the AP and lateral x-ray among age groups. CONCLUSION: The greater the age, the larger the proportion choosing the question avoid valgus deformity. Reasons from a medical (practical) perspective were related to the type of access in the transpatellar ligament, while reasons from a patient (functional) perspective were related to medial parapatellar access. Transpatellar access was chosen by most participants (66.5%).OBJETIVO: Verificar, através de um questionário, o ponto de entrada da haste intramedular na região proximal da tíbia. Métodos: 230 participantes que tratam fraturas da tíbia foram entrevistados. O questionário foi formulado com três segmentos que poderiam ser respondidos com um formato sim ou não e um quarto, com duas figuras que representavam uma radiografia em anteroposterior (AP) e lateral que poderiam ser respondidas com um formato A, B ou C. RESULTADOS: A razão mais frequente foi a facilidade de acesso (67,8%), seguida do melhor acesso para inserção da haste (60,9%) e em terceiro prevenir a dor no joelho (27,4%). Existiu relação significativa entre as razões de escolha do acesso como prevenir dor no joelho e evitar tendinites com os pontos A e C da figura esquemática de radiografia em AP, principalmente o ponto C (crista tibial medial). Observou-se que não existiu diferença significativa nos tipos de acesso em relação ao ligamento patelar, nas figuras esquemáticas de radiografia em AP e perfil entre as faixas etárias. CONCLUSÃO: Observou-se que quanto maior a faixa etária maior a proporção de escolher a pergunta evitar deformidade em valgo. As razões de aspecto médico (prático) foram relacionadas com o tipo de acesso no ligamento transpatelar, enquanto que as razões de aspecto paciente (funcional) foram relacionadas com o acesso parapatelar medial. O acesso transpatelar foi escolhido pela maioria dos participantes (66,5%).Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Hospital Santa TeresaUniversidade Federal do Rio de Janeiro Faculdade de Medicina Departamento de Ortopedia e TraumatologiaHospital de IpanemaSanta Casa de São Paulo Faculdade de Ciências MedicasSanta Casa de São Paulo da Faculdade de CiênciasUNIFESPSciEL

    Study of the tibial rotational deviation

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    OBJECTIVE: to evaluate the postoperative rotational deviation of diaphyseal tibial fractures in patients treated with non-reamed, interlocking intramedullary nailing and bridge plate, using computerized tomography for measurement. METHOD: one hundred and thirteen patients with diaphyseal tibial fractures were treated; 42 fractures were treated with non-reamed, interlocking intramedullary nailing, and 71 fractures were treated with bridge plate. Tibial rotation measurements were obtained by using the CT scan. All of the fractures were classified by the AO scale, by their presentation (closed and open) and the percentage of deviation on internal and external rotation. RESULTS: no significant difference in tibial rotation was found as a function of fracture location, internal or external rotation, and types A or B of fractures. However, in the case of type C fractures and open fractures, the treatment with non-reamed, interlocking intramedullary nailing resulted in a much smaller rotation in comparison to the treatment with bridge plate (p = 0.028 and p = 0.05, respectively). CONCLUSIONS: rotational deviations, regardless of the location of the diaphyseal tibial fractures, are associated to the trauma energy, thus presenting a greater challenge to control it by using the bridge plate.OBJETIVO: avaliar o desvio rotacional pós-operatório das fraturas diafisárias da tíbia de pacientes tratadas com haste intramedular bloqueada não-fresada e placa em ponte, utilizando a tomografia computadorizada. MÉTODOS: foram tratados 113 pacientes com fraturas diafisárias da tíbia, sendo que em 42 fraturas os autores utilizaram haste intramedular bloqueada e em 71 foram utilizadas placa em ponte. O método tomográfico utilizado ara se obter as medidas da rotação tibial. Foi empregada a classificação AO das fraturas; à exposição: fechadas e expostas e a percentagem de desvios em rotação interna e externa. RESULTADOS: foi demonstrado não haver diferença significativa de rotação tibial nos seguintes parâmetros analisados: localização, rotação interna ou externa e nos tipos A e B da classificação AO. Porém, nas fraturas do tipo C e nas fraturas expostas, a haste intramedular bloqueada apresentou diferença rotacional significativamente menor (p = 0,028) e (p = 0,05), quando comparada à placa em ponte. CONCLUSÃO: independente da localização das fraturas diafisárias da tíbia, os desvios rotacionais estão relacionados à energia do trauma, apresentando uma maior dificuldade de controle com a técnica placa em ponte.Hospital Santa Teresa Prof. Dr. Donato D'Ângelo Serviço de Ortopedia e TraumatologiaUFRJ Faculdade de MedicinaHospital de IpanemaUNIFESP-EPM Departamento de Ortopedia e TraumatologiaUNIFESP, EPM, Depto. de Ortopedia e TraumatologiaSciEL

    Femoral anteversion and the neck-shaft angle: relationship with hip osteoarthritis

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    OBJECTIVE: To compare the existence of agreement between measurements of anteversion of the femoral neck and the degrees of osteoarthritis and abnormality of the neck-shaft angle in patients with unilateral idiopathic hip osteoarthritis, among three evaluators. METHODS: Forty- two patients with unilateral hip osteoarthritis were evaluated by means of simple radiography and computed tomography. RESULTS: It was observed that there was no significant variation in femoral anteversion between the diseased and healthy hips. There was strongest agreement between observers 1 and 2 in relation to both the diseased hips (cases) and the healthy hips (controls). Moreover, no significant agreement was found between observers 1 and 3 (p = 0.13) and between observers 2 and 3 (p = 0.12), in relation to the neck-shaft angle of the control hips. CONCLUSION: Although there was no relationship between femoral anteversion and the neck-shaft angle in the patients with unilateral hip osteoarthritis, the present study showed that there was also no relationship with these angular deviations.OBJETIVO: Comparar, entre três avaliadores, a existência de concordância das medidas da anteversão do colo femoral com o grau da osteoartrite e a alteração do ângulo cervicodiafisário em pacientes com osteoartrite idiopática unilateral do quadril. MÉTODOS: Foram avaliados 42 pacientes com osteoartrite unilateral do quadril por meio de radiografia simples e tomografia computadorizada. RESULTADOS: Observou-se que não ocorreu variação significativa na anteversão femoral entre o quadril doente e o sadio. Houve uma concordância mais forte entre os observadores 1 e 2, tanto em relação ao quadril doente (caso) quanto ao sadio (controle). Além disso, não foi verificada concordância significativa entre os observadores 1 e 3 (p = 0,13) e entre 2 e 3 (p = 0,12) em relação ao ângulo cervicodiafisário do quadril controle. CONCLUSÃO: Apesar de não ter ocorrido relação entre a anteversão femoral e o ângulo cervicodiafisário nos pacientes com osteoartrite unilateral do quadril, este estudo demonstrou não haver relação com estes desvios angulares.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaHospital Santa Teresa Serviço de Ortopedia e TraumatologiaHospital Santa Teresa Serviço de Ortopedia e Traumatologia Grupo de QuadrilUFRJ Faculdade de MedicinaINTOINTO Grupo de Pelve e AcetábuloUNIFESP, EPMSciEL

    Tratamento das fraturas do terço distal da tíbia: fixar ou não a fíbula? Treatment of the distal fractures of the tibia: shall we fix the fibula?

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    OBJETIVO: Comparar os resultados da fixação ou não da fíbula no tratamento das fraturas do terço distal da tíbia, com haste intramedular e placa em ponte. MÉTODOS: Foram 47 fraturas em 47 pacientes, sendo que em 21 pacientes foi utilizada a haste intramedular bloqueada não fresada e em 26 a placa em ponte (placa de compressão dinâmica larga ou estreita) pela técnica minimamente invasiva. Todas as fraturas da fíbula se encontravam no mesmo nível ou abaixo da fratura da tíbia. RESULTADOS: No grupo tratado com fixação da fíbula, a média do tempo de consolidação foi de 14,6 semanas. No grupo tratado sem fixação da fíbula, a média do tempo de consolidação foi de 14,3 semanas. No grupo de pacientes tratados com fixação da fíbula observou-se uma proporção de desvio angular em varo (6,3%) significativamente menor que o subgrupo sem fixação de fíbula (32,3%), e com desvio angular em valgo (62,5%) significativamente maior que o grupo sem fixação de fíbula (32,3%). CONCLUSÃO: Os benefícios da fixação da fíbula permanecem ainda controversos quando ocorrem fraturas associadas com a tíbia. Em relação à consolidação, não houve diferença significativa entre os grupos.<br>OBJECTIVE: To compare the results of fibula fixation (or not fixation) in the treatment of fractures located in the distal third part of the tibia, by using intramedullary nailing and bridge plate. METHOD: 47 fractures in 47 patients were studied. Twenty-one patients were treated with non-reammed, interlocking intramedullary nailing, and 26 patients were treated with wide or narrow dynamic compressional plates (using a minimally invasive technique). All of the fibula fractures are located at the same level or below the tibia fractures. RESULTS: in the group of patients treated with fibula fixation, the average healing time was 14.6 weeks. In the group of patients treated without fibula fixation, the average healing time was 14.3 weeks. In the group of patients treated with fibula fixation it was observed a significantly smaller proportion of valgus angular deviation (6.3%) than in the group of patients treated without fibula fixation (32.3%). CONCLUSIONS: The benefits of fibula fixation still keeping controversial when tibial fractures are associates. Regarding fracture healing, there was no significant difference between the studied fracture groups

    Positioning of the acetabular component in cemented prostheses - radiographic calculation Posicionamento do componente acetabular em próteses cimentadas – cálculo radiográfico

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    OBJECTIVE: to assess the reliability of the inclination angle and anteversion of acetabular cup component in patients with idiopatic osteoarthritis of the hip, aseptic necrosis and hip neck fracture using trigonometric formula and plain radiographs. METHODS: 66 patients underwent cemented total arthroplasty of 72 hips. The inclination of acetabular component was measured using plain radiograph. The acetabular component anteversion was measured using trigonometric formula. RESULTS: it was observed that, in the osteoarthritic hips, hip neck fracture and aseptic necrosis, the degree of agreement was highly significant (p 0.80). CONCLUSION: using plain radiographs and trigonometric formula, the method resulted to be highly accurate and reliable. Besides being easy to be calculated. No significant variation was found in the anteversion and inclination angles when compared with osteoarthritis of the hip, aseptic necrosis and hip neck fracture. OBJETIVO: Medir a confiabilidade do &#226;ngulo de inclina&#231;&#227;o e a antevers&#227;o do componente acetabular em pacientes com osteoartrose idiop&#225;tica do quadril, necrose ass&#233;ptica e na fratura do colo do f&#234;mur por meio de uma f&#243;rmula trigonom&#233;trica e radiografias convencionais. M&#201;TODOS: Foram tratados 66 pacientes com artroplastia total cimentada em 72 quadris. A inclina&#231;&#227;o do componente acetabular foi medida por radiografias panor&#226;micas de bacia em incid&#234;ncia anteroposterior. A antevers&#227;o do componente acetabular foi medida com o uso de f&#243;rmula trigonom&#233;trica. RESULTADOS: Observou-se que, tanto nos quadris com artrose, na fratura do colo do f&#234;mur e na necrose ass&#233;ptica, o grau de concord&#226;ncia foi altamente significativo (p 0,80). CONCLUS&#195;O: Usando radiografias convencionais e uma f&#243;rmula trigonom&#233;trica, o m&#233;todo mostrou ser altamente preciso, f&#225;cil de ser calculado e com grande confiabilidade. N&#227;o foi encontrada varia&#231;&#227;o significativa no &#226;ngulo de antevers&#227;o e no &#226;ngulo de inclina&#231;&#227;o quando comparado com a artrose do quadril, a necrose ass&#233;ptica e a fratura do colo do f&#234;mur

    Fraturas da extremidade distal da tíbia tratadas pela haste intramedular e placa em ponte: comparação do tempo de exposição à radiação nos dois métodos

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    OBJETIVO: Comparar o tempo de exposição à radiação nos pacientes com fratura do terço distal da tíbia tratados com haste intramedular e placa em ponte. MÉTODOS: Em 33 fraturas foram utilizadas hastes intramedulares e em 41, placas em ponte. No grupo haste, segundo a classificação AO, 14 pacientes apresentavam fraturas do tipo A, 15 do tipo B e quatro, do tipo C. Doze pacientes sofreram fraturas fechadas e 21, expostas. No grupo placa, 10 pacientes apresentavam fraturas do tipo A, 22 do tipo B e nove do tipo C. Vinte e sete pacientes sofreram fraturas fechadas e 14 expostas. RESULTADOS: Observou-se que existe diferença significativa no tempo de exposição à radiação entre pacientes tratados com haste e placa (p = 0,0001). O grupo tratado com haste apresentou tempo de exposição à radiação significativamente maior que o grupo com placa. Quando comparado o tipo de fratura (A, B e C), observou-se que não existe diferença significativa no tempo de exposição à radiação quando utilizada a técnica de haste (p = 0,19) e placa (p = 0,80). CONCLUSÃO: Fraturas do terço distal da tíbia tratadas com haste intramedular apresentam um tempo de exposição à radiação significativamente maior do que as fraturas tratadas com placa em ponte, independente do tipo de fratura

    Entry point for the anterograde femur intramedullary nail: a cadaver study

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    OBJECTIVE: To analyze the natural exit of the wire guides in major trochanter through retrograde femoral approach, in cadaver specimens. Material and Method: 100 femurs had been perforated between the femoral condyles, at 1.2 cm of the intercondylar region. A 3-mm straight wire guide was introduced, through retrograde approach, until the proximal extremity of femur was reached. Femurs were assessed for posterosuperior and anterosuperior portions of major trochanter, pear-shaped cavity, and upper median line between the head-neck and the major trochanter. RESULTS: in 62%, the straight wire guides exited at the anterior surface of major trochanter. In the pear-shaped cavity, the median distance found was 1.0 cm and the interquartile range was 0.5 cm, initially expressing, in relation to pear-shaped cavity, better accuracy. CONCLUSION: the central axis of the medullar canal, at coronal plane, projected better accuracy in the region of the pear-shaped cavity.OBJETIVO: Analisar a saída natural do fio-guia no trocânter maior pela via retrógrada do fêmur, em espécimes de cadáver. Métodos: 100 fêmures foram perfurados entre os côndilos femorais, a 1,2cm da região intercondilar. Um fio-guia reto de 3mm foi introduzido, de forma retrógrada, até alcançar a extremidade proximal do fêmur. Foram avaliados em relação à região posterossuperior e anterossuperior do trocânter maior, fossa piriforme e linha mediana superior entre a cabeça-colo e trocânter maior. RESULTADOS: Em 62% o fio-guia reto saiu na face anterior do trocânter maior. Na fossa piriforme, a distância mediana observada foi de 1,0cm e a amplitude interquartílica, de 0,5cm, expressando inicialmente, em relação à fossa piriforme, melhor precisão. CONCLUSÃO: O eixo central do canal medular, na incidência coronal, projetou melhor precisão na região da fossa piriforme

    Estudo da relação anatômica do nervo sensitivo radial após fixação percutânea com fios de Kirschner Study of the anatomic relation of the radial sensory nerve after percutaneous fixation with Kirschner wires

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    OBJETIVO: Determinar o risco de lesão do nervo sensitivo radial após fixação percutânea na região distal do rádio em cadáveres. MÉTODOS: Foram utilizados 24 membros superiores de 12 cadáveres esqueleticamente maduros, 10 do sexo masculino e dois do feminino, com média de idade estimada de 50 anos. Um fio de Kirschner foi introduzido no processo estilóide do rádio para determinar: a distância entre o fio e o nervo sensitivo radial, entre o fio e o ramo do nervo dorsal mais próximo, entre o fio e os tendões do primeiro túnel osteofibroso e, finalmente, o número de ramos do nervo sensitivo radial. RESULTADOS: A distância do ponto de emergência do nervo sensitivo radial, entre os tendões e o fio de Kirschner aplicado no processo do rádio, foi em média de 5,09cm, com desvio-padrão de 0,75cm. A distância entre o fio de Kirschner e o primeiro ramo dorsal foi em média de 4,33cm, variando entre zero e 10cm. O número de ramos nervosos foi em média de quatro, variando entre dois a oito ramos. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo experimental indicaram que, quando o fio é introduzido no processo estilóide do rádio, o risco de lesão do nervo sensitivo radial é pequeno. Esse risco está diretamente relacionado com o número de ramos nervosos e a angulação dos fios durante sua introdução na extremidade distal do rádio.<br>OBJECTIVE: To establish the risk of lesion to the radial sensory nerve after percutaneous fixation in the distal radius region of cadavers. METHODS: The authors used 24 upper limbs of 12 skeletally mature cadavers, 10 male, and 2 female, mean age estimated as 50 years. A Kirschner wire was introduced in the styloid process of the radius to make the following determinations: distance between the wire and the radial sensory nerve, between the wire and the closest dorsal nerve branch, between the wire and the tendons of the first osteofibrous tunnel, and, finally, the number of branches of the radial sensory nerve. RESULTS: The site were the nerve appeared, between the two tendons and the Kirschner wire in the radial styloid process was a mean 5.09 cm, with a standard deviation of 0.75 cm. The distance between the Kirschner wire and the first dorsal branch was a mean 4.33 cm, ranging from zero to 10 cm. The number of nervous branches was a mean of four, ranging from two to eight branches. CONCLUSION: Results of this experimental study showed that when the wire is introduced in the styloid process of the radius, the risk of lesioning the radial sensory nerve is not a big risk. This risk is directly related to the number of nervous branches and to the angles of the wires while they are being introduced in the distal end of the radius
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