12 research outputs found
Prolonged use of the food dye tartrazine (FD&C yellow n° 5) and its effects on the gastric mucosa of Wistar rats
Tartrazine is one of the most widely used artificial foods, drugs and cosmetic dyes. It is a nitrous derivative and is known to cause allergic reactions such as asthma and urticaria, as well as having been the focus of studies on mutagenesis and carcinogenesis due to its transformation into aromatic amine sulfanilic acid after being metabolized by the gastrointestinal microflora. 45 male Wistar rats were assigned to a control group (A) or a treatment one (B). The treatment group received 7.5 mg.kg-1.day-1 of tartrazine daily in drinking water offered ad libitum for ten months from weaning to the age of twelve months. There was a significant increase in the number of lymphocytes and eosinophils of the gastric antrum mucosa. No carcinogenetic changes in any gastric area were observed during the study. As tartrazine belongs to the azo class, it is still a possible food carcinogen. Other studies with different doses and schedules, observing their effects associated to other carcinogens should be carried out if their safe use is to be recommended
CONHECIMENTO SOBRE NUTRIÇÃO E CONSUMO DE SUPLEMENTOS EM ACADEMIAS DE GINÁSTICA DE JUIZ DE FORA, BRASIL
Introdução O consumo de suplementos alimentares tem ganhado destaque entre desportistas. Contudo, mudanças nos hábitos alimentares são menos expressivas nesta população. Objetivo Verificar o uso de suplementos alimentares e o conhecimento sobre princípios básicos de nutrição de desportistas frequentadores de academias da cidade de Juiz de Fora, MG, Brasil. Métodos Estudo transversal, em 19 academias selecionadas por sorteio. A amostra totalizou 348 indivíduos maiores de 18 anos, de ambos os sexos, frequentadores das academias participantes, que concordaram em responder ao questionário contendo questões relacionadas aos dados sociodemográficos, prática de atividade física, conhecimento sobre nutrição e uso de suplementos alimentares. Resultados Dos participantes, 55% afirmaram se sentir insatisfeitos com o peso. Ao verificar o conhecimento prévio dos participantes sobre nutrição, 41,5% afirmaram que os micronutrientes são fornecedores de calorias; 79% da amostra conhecem a função dos macronutrientes, contudo desconhecem, na totalidade, as principais fontes alimentares dos mesmos. A proteína foi o nutriente que segundo 66% dos entrevistados deveria estar em maior proporção na dieta. Dos 54% de participantes que fazem uso de suplementos 43,9% utilizam um suplemento, 19,1% dois, 30,5% de três a quatro e 6,3% mais de quatro por dia. A orientação para este consumo partiu 34,2% das vezes do nutricionista, 31% do educador físico, seguido por outros meios de indicação; o objetivo de ganho de massa magra foi o mais citado (58,2%). Conclusão Este trabalho demonstrou elevado consumo de suplementos, insatisfação corporal e equívocos sobre conceitos básicos em nutrição
Consumo de álcool por frequentadores de academia de ginástica
Objetivo Como não há na literatura informações sobre o perfil de consumo alcoólico entre desportistas, o objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil de consumo alcoólico por frequentadores de academia de ginástica associando com a antropometria e a intensidade do treino. Métodos Foram convidados a participar do estudo indivíduos praticantes de musculação, por no mínimo seis meses, com idade entre 20 e 40 anos, de ambos os sexos. Foram realizadas medidas antropométricas e de composição corporal. Para avaliação do consumo alcoólico, utilizou-se o questionário AUDIT (The Alcohol Use Disorders Identification Test). A intensidade do treino foi identificada por meio de um questionário semiestruturado. Resultados Dos participantes, 74,1% (n = 35) disseram ter feito uso de álcool. Além disso, 19 voluntários (38,8%) apresentaram comportamento de risco para o consumo de álcool (AUDIT ≥ 8). Considerando o consumo alcoólico em binge, 32 voluntários (65,3%) consumiram seis ou mais doses de álcool em alguma ocasião no ano anterior, não havendo diferença entre os sexos. A adiposidade corporal estava acima dos valores recomendados entre os que relataram consumo em binge. Não houve associação entre a intensidade do treinamento físico e o consumo de álcool em binge, nem entre a intensidade do treinamento e o comportamento de risco para o consumo de álcool. Conclusão A maioria dos desportistas apresentou consumo de bebidas alcoólicas no padrão binge, não sendo associado à intensidade do treinamento. Este não condiz com os seus objetivos ao frequentar academias de ginástica. A adiposidade corporal estava acima dos valores recomendados