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    Utilização de dados altimétricos, geomorfológicos e gamaespectrométricos para a identificação de crostas lateríticas em uma área da porção norte do estado de Rondônia

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    Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós Graduação em Geografia PPGG- da Universidade Federal de Rondônia – UNIR, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre.A cartografia geológica e geomorfológica na Amazônia é pouco detalhada, comumente apresenta descrições superficiais e subestimam significativamente as áreas lateríticas. Nesse sentido, no intuito de contribuir com o detalhamento da cartografia na porção norte de Rondônia, recorreu-se a estudos para estabelecer a relação entre a ocorrência de lateritos e os aspectos geomorfológicos. Na primeira etapa deste trabalho, a imagen de relevo, mapas geomorfológicos e geológicos foram integrados e correlacionados para identificar áreas de crostas lateríticas e suas feições geomorfológicas associadas. Na área de estudo, as crostas lateríticas ocorrem associadas a platôs com altitudes entre 120 e 150 m e entre 180 e 204 m, todas com declividades inferiores a 2% e densidade de drenagem muito baixa, que foram ratificados com dados de campo. Na margem direita do rio Madeira, as áreas lateríticas ocupam aproximadamente 256 km2 representando 6,12% da área de estudo e geram desníveis locais de até 30 m de altura. As crostas lateríticas têm espessuras de até 6 m, são ferruginosas, constituídas principalmente por hematita, goethita, quartzo, raramente caulinita e gibbsita, e apresentam estrutura colunar e textura pisolítica/nodular. A avaliação e posterior integração das imagens de radar e de suas principais feições geomorfológicas, assim como as avaliações geológicas, proporcionaram a identificação de novas áreas de ocorrência de crostas lateríticas. Na segunda etapa, com o intuito de incrementar a cartografia das crostas e compreender o padrão de resposta gamaespectrometrico optou-se pela integração da gamaespectrometria com a altimetria. Os resultados destacaram dois padrões de respostas. O primeiro constituído por valores altos de eTh e baixos de K e eU associados a crostas derivadas de granitoides, localizado na porção noroeste da área de estudo. O segundo representado por baixos valores de eTh, K e eU e relacionados a crostas derivadas de rochas máficas-ultramáficas e/ou supracrustais, localizado na porção sudeste da área de estudo. Os resultados propiciaram a identificação de novas áreas localizadas na margem esquerda do rio Madeira permitindo a ampliação da atual cartografia geomorfológica. Na terceira etapa foi aplicado o método booleano, mais especificamente o método index overlay, usando dados altimétricos e gamaespectrométricos com o intuito de ter uma visão quantitativa das áreas de favorabilidade de ocorrência de crostas lateríticas. As áreas identificadas coincidem com as áreas mapeadas por trabalhos anteriores, e incluem áreas novas que mostraram-se consistentes com as bases geomorfológicas, geológica, de solos e de aptidão agrícola. A ferramenta mostrou-se útil na identificação e delimitação das áreas de ocorrência de crostas lateríticas, especialmente as áreas na margem esquerda do rio, onde as crostas não ocorrem associadas a platôs. Nesta região, as áreas consideradas favoráveis para a ocorrência de lateritos ocupam aproximadamente 22,4 km2 representando 0,54% da área de estudo. As áreas de favorabilidade obtidas nesta etapa do trabalho permitiram sugerir incrementos cartográficos nos mapas geológico, geomorfológicos e de aptidão agrícola em escalas entre 1:250.000 e 1:100.000

    CARTOGRAFIA GEOLÓGICA E GEOMORFOLÓGICA DE CROSTAS LATERÍTICAS NA PORÇÃO NORTE DO ESTADO DE RONDÔNIA

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    A cartografia geológica e geomorfológica na Amazônia é pouco detalhada, comumente apresenta descrições superficiais e subestimam significativamente as áreas lateríticas. Nesse sentido, no intuito de contribuir para o detalhamento da cartografia na porção norte de Rondônia, recorreu-se a estudos para estabelecer a relação entre a formação de lateritos e os aspectos geomorfológicos. Imagens SRTM, mapas geomorfológicos e geológicos foram integrados e correlacionados para identificar áreas de crostas lateríticas e suas feições geomorfológicas associadas. Na área de estudo, as crostas lateríticas ocorrem associadas a platôs com altitudes entre 120 e 150 m e entre 180 e 204 m, todas com declividades inferiores a 2% e densidade de drenagem muito baixa. Ocupam aproximadamente 264 km2 representando 6,55% da área de estudo e geram desníveis locais de até 30 m de altura, especialmente na margem direita do rio Madeira. As crostas lateríticas têm espessuras de até 6 m, são ferruginosas, constituídas principalmente por hematita, goethita, quartzo, raramente caulinita e gibbsita, e apresentam estrutura colunar e textura pisolítica/nodular. A avaliação e posterior integração das imagens identificação de novas áreas de ocorrência de crostas lateríticas. Essa integração orientou e facilitou sobremaneira os trabalhos de campo, permitiu a ampliação das áreas de ocorrência de crostas lateríticas e o consequente refinamento dos mapas existentes.</p

    Áreas de inundação da bacia do igarapé belmont na cidade de Porto Velho – Rondônia / Flooded areas of the belmont stream basin in the city of Porto Velho - Rondônia

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    As inundações urbanas causam uma série de problemas ambientais e econômicos devido ao uso inapropriado de áreas sujeitas a alagações naturais. O processo de urbanização traz o aumento de superfícies impermeabilizadas (telhados, calçadas e asfaltos), que geram um aumento do fluxo superficial d’água e diminuição de infiltrações e rebaixamento do lençol freático, o que potencializa as inundações. Este estudo teve como objetivo mapear e mensurar as áreas de inundações urbana na Bacia do Igarapé Belmont e diagnosticar suas causas. Através da análise dos modelados de relevo da Bacia do Belmont em escala de 1:25.000, com a base de dados topográfico com curvas de nível da cidade de Porto Velho, em equidistância de 1 metro e imagens de satélites, utilizou-se a técnica de sobreposição para elaboração das área alagáveis. Foram mapeados dois tipos de áreas de inundações em dois tipos de modelados de relevo Denudacional Tabular de muito fraco grau de entalhamento dos vales e de grande dimensão interfluvial - Dt 12 e do modelado Denudacional Tabular de muito fraco grau de entalhamento dos vales e de média dimensão interfluvial - Dt 13, que são classificadas neste estudo como: Áreas de Constantes Alagações que estão próximas dos cursos d’água e de áreas de fundo de vale com dimensões que chegam a 1.130 km² e com cota altimétrica mínima de 82,1 metros e as Áreas Passíveis de Alagações que são áreas naturalmente alagáveis distantes dos cursos d’água, com cota altimétrica inferior a 85 metros e de superfície plana de dimensão menor que 160 km², mas devido ao uso de aterro ou de drenagem pluvial, esses pontos alagam somente quando as áreas de alagações constantes já se encontram saturadas. Verifica-se que em todas essas áreas há uma densidade elevada de moradias, com baixa e elevada infraestrutura pública, não distinguindo áreas de população segregada para habitarem estes tipos de relevos. Constata-se a necessidade de um planejamento corretivo para a ocupação urbana da bacia do igarapé Belmont. 
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