3 research outputs found

    VIOLENCE AND AGGRESSION in Hobbes and Rousseau, GENES AND ENVIRONMENT

    No full text
    The primary objective of this study is to define aggression and violence in human beings. Studying aggression and violence philosophically demands a wide range of disciplines such as biology, sociology, and neuroscience as concepts migrating from the biological to the social aspect in order to achieve broad and deep knowledge of the theme. When relating to aggression, we focus on a biological, corporal, genetic and neurobiological dimension; while referring to violence, we address to an exclusively human dimension concerning the language, culture, and society symbols. The study was based on the researcher´s career as a juvenile psychiatrist and his everyday professional experiences with cases involving violence, bullying, psychological and sexual harassment which have affected individuals at that age. Philosophy and other sciences were taken as resources to help to get answers to the following questions: are aggression and violence part of human nature or human condition, or are they historical and social construction? Is there human nature biologically determined? Is it product of human sociogenesis? This is a bibliographic research starting with thoughts of philosophers such as Thomas Hobbes and Jean Jacques Rousseau to interact with biological sciences and then return to the two classics of the political philosophy attempting a further synthesis of the theme which incorporates the contributions of sciences. The study consisted of a critical, analytical and systematic reading of biological sciences focusing on etiology, genetics, and neuropsychiatry. The research aims to define and sort out concepts of violence and aggression by counting on the contribution of social sciences as well as some currents of psychoanalysis. It was guided by a mediation between two opposing trends: on the one hand, tending to adopt both concepts; on the other hand, tending to neglect biological conditionings and accept socialization as the only factor leading to violence. According to this perspective, we migrate between philosophy and science with empirical views that highlight the contribution of biology and neuropsychiatry to the study. The purpose of the study is to point out ways and sort out concepts not very well defined in order to determine what is essentially human in the scope of violence and aggression. The study is not expected to give determined answers, but it is believed to have made the topic clear, supporting the thesis that violence is part of human sociogenesis and that it is exclusive to human species and not entirely determined by biological factors, being possibly controlled and administered by the society. Aggression, in turn, is part of our biological inheritance, and its main function is the species survival. Violence is a human product that comprises the society. It has positive aspects as it limits and develops social cohesion; it has negative aspects as it causes human exploitation, generates inequality, and leads to physical and psychological damages restricting freedom. As human production, violence can be both the cause of social problems and their solution.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorO estudo tem como objetivo definir agressividade e violência na espécie humana. Estudar a agressividade e a violência do ponto de vista filosófico é uma tarefa que requer a colaboração de várias disciplinas como a biologia, a sociologia e as neurociências, para alcançar a abrangência e a profundidade que o tema merece, porque são conceitos que transitam do biológico ao social. Ao falar de agressividade, entra-se numa dimensão biológica, corporal, genética e neurobiológica enquanto que, ao falar de violência entra-se numa dimensão exclusivamente humana, que remete à linguagem, à cultura e aos símbolos da sociedade. A pesquisa foi motivada pelo fato do pesquisador ser psiquiatra da infância e adolescência e ter vivido em seu cotidiano profissional situações de violência, bullying, abuso sexual e psicológico que atingem esta faixa etária. Esta sua experiência o motivou para procurar na filosofia e nas ciências a resposta a perguntas tais como: a agressividade e a violência fazem parte da natureza ou da condição humana ou são uma construção histórica e social? Existe uma natureza humana determinada biologicamente ou ela é produto da sociogênese humana? Nesse contexto trata-se de uma pesquisa de caráter bibliográfico, que parte do pensamento dos filósofos Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau, para dialogar com as ciências biológicas e posteriormente retornar aos dois clássicos da filosofia política e tentar uma nova síntese sobre o assunto que incorpore as contribuições da ciência. O pesquisador buscou fazer uma leitura crítica, analítica e sistemática das ciências biológicas, com relevo para a etologia, a genética e a neuropsiquiatria. A pesquisa pretende definir e separar melhor os conceitos de violência e agressividade, contando com a contribuição das ciências sociais e de algumas correntes da psicanálise. A pesquisa se orientou por uma mediação entre duas tendências opostas: de um lado a tendência à naturalização de ambos os conceitos; do outro, uma negação dos condicionamentos biológicos e o reconhecimento da socialização como único fator que acarreta a violência. Dentro desta perspectiva, não se deixa de transitar entre a filosofia e a ciência, com momentos de empirismo que ressaltam a contribuição da biologia e da neuropsiquiatria para o estudo. O objetivo é apontar caminhos e separar conceitos que não estão bem definidos, pois, assim sendo, pode-se delimitar o que é propriamente humano dentro da esfera da violência e da agressividade. Não pretende-se dar respostas definitivas, porém, acredita-se que o estudo trouxe mais clareza ao tema em questão, ao defender a tese de que a violência faz parte da sociogênese humana, sendo exclusiva de nossa espécie e não sendo totalmente determinada por fatores biológicos, ela pode ser controlada, administrada, pela sociedade. A agressividade faz parte de nossa herança biológica e tem como uma das principais funções a sobrevivência das espécies. A violência é produto humano, instaurando a sociedade. Tem seus aspectos positivos, quando coloca limites e faz funcionar a coesão social; ou aspectos negativos, quando instaura a exploração do homem, gera desigualdades e provoca danos físicos, psicológicos e de limitação de liberdade do outro. Como produção humana, a violência pode ser causa de males sociais, assim como a solução para esses males

    Doença de Wilson: diagnóstico clínico e sinais das "faces do panda" à ressonância magnética. Relato de caso Wilson's disease: clinical diagnosis and "faces of panda" signs in magnetic resonance imaging. Case report

    No full text
    Homem de 25 anos de idade foi internado com sintomatologia polimorfa típica das afecções dos gânglios da base, associada a manifestações psiquiátricas. Fez uso de periciazina; no entanto, a suspensão do medicamento não melhorou a sintomatologia. Foi estabelecido o diagnóstico de doença de Wilson pela visualização do anel de Kayser-Fleischer através de exame com lâmpada de fenda e pelos exames laboratoriais que mostraram diminuição da ceruloplasmina plasmática e aumento de excreção de cobre urinário. A ressonância magnética, ponderada em T2, em cortes axiais do mesencéfalo e ponte, evidenciou imagens das "faces do panda".A 25 year-old man was admitted with polimorph symptomatology resembling basal ganglia disease associated with psychiatric manifestations. The patient had been treated with pericyazine. The drug was stopped but the symptomatology did not improve. The diagnosis of Wilson's disease was established through ophthalmologic examination with slit-lamp that revealed the Kayser-Fleischer ring and laboratory abnomalities showing a low serum ceruloplasmin level and increased urinary copper excretion. T2-weighted axial magnetic resonance imaging demonstrated the " face of panda signs" in the midbrain and pons
    corecore