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    Competência Emocional no Ensino Superior Psicologia Positiva

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    A psicologia positiva é uma nova abordagem científica detentora de vastos recursos que permitem desenvolver competência emocional no individuo facilitando a sua adaptação aos mais diversos contextos. O presente estudo teve como objetivos: conhecer as características sociodemográficas, avaliar o nível de competência emocional (“perceção emocional”, “expressão emocional” e “capacidade para lidar com a emoção”) e relacionar a competência emocional, bem como as suas dimensões com algumas variáveis sociodemográficas num grupo de 103 jovens estudantes (m = 17, f = 86), com idades compreendidas entre os 18 e os 22 anos de idade que frequentavam o 1º ano do ensino superior da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria, nos cursos de Enfermagem, Terapia Ocupacional e Fisioterapia. Este estudo é transversal, de cariz quantitativo e do tipo descritivo e correlacional. O instrumento utilizado na recolha de dados foi um questionário constituído por duas partes: a primeira parte por um Questionário Sociodemográfico e a segunda parte pelo Questionário de Competência Emocional. Os resultados apontam para a existência de evidências estatisticamente significativas em relação ao género, à vida social. No que se refere ao género, as jovens revelam uma aptidão maior para lidar com a emoção comparativamente aos jovens. Observa-se ainda que, uma vida social ativa é um bom preditor para uma maior competência emocional. Concluímos que, de uma forma geral, a maioria dos jovens estudantes que integraram esta amostra revelam possuir bons níveis de competência emocional. / Positive psychology is a new scientific approach that has many features that allow you to develop emotional competence in the individual helping them to adapt to many different contexts. The present study aimed to: to know the sociodemographic characteristics, assess the level of emotional competence ("emotional perception", "emotional expression" and "ability to deal with the emotion") and relate to emotional competence, as well as their dimensions to sociodemographic variables in a group of 103 young students (M = 17, F = 86), aged between 18 and 22 years old, attending the 1st year of university, in School of Health, Polytechnic Institute of Leiria, in Nursing, Occupational Therapy and Physiotherapy. This study is cross-sectional, quantitative, descriptive and correlational. The instrument used for collect data was a questionnaire consisting of two parts: the first part by a sociodemographic questionnaire and the second part of emotional competence questionnaire. The results point to the existence of statistically significant evidence in relation to gender, social life. With respect to gender, young show a higher capacity to cope with the emotion compared to young people. It is also observed that an active social life is a good predictor for greater emotional competence. We conclude that, in general, the majority of young students who have integrated this sample show good levels of emotional competence

    Influência da Espiritualidade no Idoso

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    O presente estudo tem como finalidade estudar a influência da espiritualidade na vida do idoso. Os seus objectivos são: conhecer as características sociodemográficas, avaliar o nível de espiritualidade e relacionar o nível de espiritualidade com algumas variáveis sociodemográficas num grupo de 101 idosos, 25 do sexo masculino (24,8%) e 76 do sexo feminino (75,2%), com idades compreendidas entre os 65 e os 95 anos de idade que frequentam centros de dia e lares do distrito de Leiria. Este estudo é transversal, de cariz quantitativo e do tipo descritivo e correlacional. O instrumento utilizado na recolha de dados foi um Questionário Sociodemográfico e a “Escala de Avaliação da Espiritualidade”, elaborada por Cândida Pinto e José Luís Pais-Ribeiro. Os idosos participantes neste estudo têm uma forte crença em Deus e atribuem uma grande importância à religião. O nível de espiritualidade encontrado na amostra é baixo. Relativamente aos dois factores analisados na Escala de Avaliação da Espiritualidade (Factor 1: “Crenças” e Factor 2: “Esperança/Optimismo”), o factor “Crenças” é o predominante na espiritualidade dos idosos em estudo. Não há relação estatisticamente significativa entre o nível de espiritualidade e a idade, contacto com familiares, existência de doença crónica e percepção de saúde. Contudo, o estudo sugere uma relação entre o nível de espiritualidade e a crença em Deus, grau de religiosidade, importância dada à religião, percepção de qualidade de vida, percepção de satisfação com a vida e percepção de felicidade. / This essay aims to study the influence of spirituality in the elderly’s life. Its objectives are: to identify the sociodemographic characteristics, to evaluate the level of spirituality and to relate the spiritual level with some of the sociodemographic variables in a group of 101 elderly, being 25 male (24,8%) and 76 female (75,2%), aged between 65 and 95 years old and attending day care and nursing homes in the district of Leiria. The present study is transversal, quantitative, descriptive and correlational. To gather the data, it was applied a sociodemographic questionnaire using the “Spirituality Evaluation Scale”, drawn up by Cândida Pinto and José Luís Pais-Ribeiro. The elderly that participated in this study have a deep belief in God and give a great importance to religion. The level of spirituality found in the sample is low. Regarding the two coefficients analysed in the Spirituality Evaluation Scale (Coefficient 1: “Beliefs” and Coefficient 2: “Hope/Optimism”), the coefficient “Beliefs” prevails in the spirituality of the studied elderly. There is no statistically significant relationship between the spirituality level and the age, contact with relatives, chronic disease and health perception. Yet, the study suggests a relationship between the level of spirituality and the belief in God, level of religiousness, religion significance and perceptions regarding quality of life, life satisfaction and happiness

    Experiência Vivida de Pais de Crianças com Paralisia Cerebral

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    O apoio social que as famílias e os indivíduos ostentam, assim como os próprios mecanismos ou estratégias de coping individuais têm um papel muito importante na forma como os pais, família e mesmo os portadores de paralisia cerebral vivenciam as experiências relacionadas com esta síndrome e com tudo o que ela acarreta (Beckman, 1991, cit in Almeida e Sampaio, 2007). Será a conjugação destas variáveis que irá determinar uma maior ou menor adaptação ao diagnóstico de paralisia cerebral, que naturalmente tem uma interferência profunda no processo de reabilitação destas crianças. O presente estudo tem por objetivo estudar as experiências vividas pelos pais de crianças com paralisia cerebral, desde a primeira perceção de que algo fora da normal acontece com os seus filhos, passando pelo processo de diagnóstico até aos dias de hoje. A investigação segue uma orientação de análise qualitativa, com uma amostragem de cinco mães e dois pais de filhos com paralisia cerebral com diagnósticos que variam desde a quadriplegia, passando pela paralisia espática e pela hemiparesia, com idades compreendidas entre os seis e os 26 anos. Os dados foram recolhidos através de uma entrevista semiestruturada e analisados acreditando que a descrição é analítica. Através dessas descrições percecionámos serem construídas categorias que, articuladas entre si tenderam a revelar a experiência vivida pelos pais de crianças com paralisia cerebral. Neste aspeto seguimos a ideia de Langdridge (2007), o qual expõe que a reflexividade é uma fase essencial no método fenomenológico. Podemos então concluir que os casos onde existe um maior atraso no diagnóstico, são aqueles que regra geral a dificuldade de desenvolvimento da criança não está associada a um visível problema neurológico. Que os desencontros entre os pais e a classe médica começa muitas vezes antes da realização do diagnóstico, porem parece ser algo se prolonga no tempo, que como nos podémos aperceber poderá radicar numa lacuna de ensino no que respeita á capacidade de comunicação dos técnicos. Parece assim essencial a melhoria de comunicação entre técnicos de saúde e a família, na medida em que a utilização de uma linguagem em termos acessíveis, compreensíveis e objetiva sobre o estado de saúde do filho vai diminuir ansiedades, preocupações e medos, para alem de dar uma maior confiança aos pais para cuidarem do seu filho em cada momento da reabilitação e da vida. Página V Através do estudo das vivencias dos participantes, podemos perceber ainda da importância que o apoio social tem na adaptação e consequente aceitação desta realidade, pois este tem um papel mediador de stress. / Social support to families and individuals bearing, as well as the mechanisms themselves or individual coping strategies play an important role in how parents, family and even individuals that have cerebral palsy experience the experiences related to this syndrome and all it entails the (Beckman, 1991 cit in Almeida and Sampaio, 2007).The combination of these variables will determine a higher or lower adaptation to cerebral palsy, which naturally has a deep interference in the rehabilitation of these children process. This study aims to learn the experiences of the parents of children with cerebral palsy, from the first perception that something out of the ordinary happens to their children, through the process of diagnosis until the present day. The investigation follows a guideline of qualitative analysis, with a five mothers sampling and two parents of children with cerebral palsy with diagnoses ranging from quadriplegia, through spastic paralysis and the hemiparesis, aged between six and 26 years. Data was collected through a semi-structured interview and analyzed believing that the description is analytical. Through these descriptions learned that the constructed categories, interlinked tended to reveal the experiences of parents of children with cerebral palsy. In this regard we follow the idea of Langdridge (2007), which states that reflexivity is an essential stage in the phenomenological method. We can thus conclude that cases where there is a greater delay in diagnosis, are those who rule the child's developmental difficulty is not associated with a visible neurological problem. That the disagreements between the parents and the medical profession often begins prior to the diagnosis, however it seems like something is prolonged in time, that how can we realize you can settle an educational gap with focus communication skills of the technicians. It seems therefore essential to improve communication between health workers and families, to the extent that the use of a language in terms accessible, understandable and objective about the child's health status will lessen anxieties, worries and fears, in addition to give greater confidence to parents to care for your child at every moment of rehabilitation and life. By studying the livings of the participants, we can still realize the importance that social support has to adapt and consequent acceptance of this reality, as it has a mediating role of stress
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