3 research outputs found

    Anticorpos neutralizantes contra os vírus da cinomose e da parainfluenza em cães de canis dos municípios de Novo Hamburgo e Porto Alegre, RS, Brasil Neutralizing antibodies to distemper and parainfluenza viruses in dogs in shelter kennels in the municipalities of Novo Hamburgo and Porto Alegre, RS, Brazil

    Get PDF
    No presente estudo, foi realizada uma pesquisa em busca de anticorpos neutralizantes contra os vírus da cinomose (CDV) e da parainfluenza (CPIV) caninos em amostras de soro de 173 cães recolhidos a canis municipais em Novo Hamburgo (n=82) e Porto Alegre (n=91), RS. A pesquisa de anticorpos neutralizantes foi realizada pela técnica de soroneutralização frente a duas amostras vacinais de CDV (Rockborn e Snyder Hill) e frente a uma amostra de CPIV (V660). Em relação ao CDV, 95,9% das amostras de soros foram negativas para anticorpos neutralizantes contra a amostra Snyder Hill e 90,7% soronegativas para a amostra Rockborn. Entre os soropositivos (n=20; 11,6%), somente três deles apresentaram anticorpos neutralizantes frente às duas amostras de CDV testadas, indicando pouca reatividade cruzada entre as mesmas. Quanto ao CPIV, a prevalência de anticorpos neutralizantes encontrada frente à amostra V660 foi de 51,4%. Esses achados indicam que a maioria dos cães examinados não teve contato prévio com o CDV, seja por infecção natural ou por imunização prévia. O CPIV, porém, parece estar amplamente difundido na população canina examinada, provavelmente por exposição natural ao vírus.<br>In this report a serological survey was carried out in search for antibodies to canine distemper virus (CDV) and canine parainfluenza virus (CPIV) in 173 sera from dogs withdraw in kennels of the municipalities of Novo Hamburgo (n=82) and Porto Alegre (n=91), RS, Brazil. Neutralizing antibodies were evaluated against two CDV strains used for vaccine production (Rockborn and Snyder Hill) as well as one strain of CPIV (V660). Search for anti-CDV neutralizing antibodies revealed that 95.9% of sera were negative for antibodies to CDV Snyder Hill and 90.7% were negative for antibodies to CDV Rockborn. Among the positive sera (n=20; 11.6 %) only three of those had neutralizing antibodies to both CDV strains, indicating a low degree of cross reactivity between those. As regards CPIV, neutralizing antibodies to V660 were detected in 51.4% of sera. These findings suggest that the majority of the dogs from the populations examined in the present study had not previous contact with CDV, either by natural infection or by previous immunization. CPIV, on its turn, seem to be widespread within these populations, most likely by natural exposure to the virus

    Field evaluation of safety during gestation and horizontal spread of a recombinant differential bovine herpesvirus 1 (BoHV-1) vaccine Avaliação a campo da segurança para vacas prenhes e capacidade de disseminação horizontal de uma vacina diferencial recombinante contra o Herpes-vírus Bovino tipo 1 (BoHV-1)

    No full text
    Bovine herpesvirus type 1 (BoHV-1) is recognized as a major cause of respiratory, reproductive disease and abortion in cattle. Vaccination is widely applied to minimize losses induced by BoHV-1 infections; however, vaccination of dams during pregnancy with modified live virus (MLV) vaccines has been occasionally associated to abortions. We have previously reported the development of a BoHV-1 recombinant virus, constructed with basis on a Brazilian BoHV-1 (Franco et al. 2002a) from which the gene coding for glycoprotein E (gE) was deleted (gE-) by genetic manipulation. Such recombinant has been previously evaluated in its potential as a differential vaccine (gE- vaccine) that allows differentiation between vaccinated and infected animals. Here, in the first part of the present study, the safety of the gE- vaccine during pregnancy was evaluated by the intramuscular inoculation of 10(7.4) tissue culture 50 % infective doses (TCID50) of the virus into 22 pregnant dams (14 BoHV-1 seronegative; 8 seropositive), at different stages of gestation. Other 15 pregnant dams were kept as non-vaccinated controls. No abortions, stillbirths or fetal abnormalities were seen after vaccination. Seroconversion was observed in both groups of previously seronegative vaccinated animals. In the second part of the study, the potential of the gE- vaccine virus to spread among beef cattle under field conditions was examined. Four heifers were inoculated intranasally with a larger amount (10(7,6) TCID50) of the gE- vaccine (to increase chances of transmission) and mixed with other sixteen animals at the same age and body condition, in the same grazing area, at a population density equal to the average cattle farming density within the region (one cattle head per 10,000 m²), for 180 days. All animals were monitored daily for clinical signs. Serum samples were collected on days 0, 30, 60 and 180 post-vaccination. Seroconversion was observed only in vaccinated heifers. These results indicate that, under the conditions of the present study, the gE- vaccine virus did not cause any noticeable harmful effect on pregnant dams and on its offspring and did not spread horizontally among cattle.<br>Infecções pelo herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) são importantes causas de doença respiratória, reprodutiva e abortos em bovinos. A vacinação é freqüentemente empregada para minimizar as perdas produzidas pela infecção. Todavia, a imunização de vacas durante a prenhez com algumas vacinas contendo vírus vivo modificado (MLV) pode ocasionalmente causar abortos. Em trabalho prévio, nosso grupo desenvolveu uma vacina recombinante de BoHV-1 construída a partir de um isolado brasileiro de BoHV-1 (Franco et al., 2002a) do qual o gene que codifica para a glicoproteína E (gE) foi artificialmente deletado. Tal recombinante (gE-) vem sendo avaliado como vacina diferencial, isto é, capaz de permitir a diferenciação entre animais vacinados e infectados. No presente estudo, o potencial de disseminação do vírus recombinante foi avaliado em um rebanho de gado de corte, em condições de campo. Para tanto, a segurança da vacina gE- quando aplicada durante a prenhez foi avaliada pela inoculação intramuscular de 10(7,4) doses infectantes para 50% dos cultivos celulares (DICC50) do vírus em 22 fêmeas prenhes (14 previamente soronegativas e 8 previamente soropositivas para BoHV-1) em diferentes fases da gestação. Outras 15 vacas prenhes foram mantidas como controles não-vacinados. Não ocorreram abortos, natimortos ou anormalidades fetais em nenhum dos grupos. Soroconversão foi observada nas fêmeas vacinadas previamente soronegativas. Em um segundo experimento, 4 novilhas foram inoculadas pela via intranasal com 10(7,6) DICC50 do vírus recombinante, sendo mantidos em contato com 16 novilhas em uma área de campo, a uma densidade de 1 animal por hectare. Os animais foram monitorados quanto à presença de sinais clínicos; amostras de soro foram coletadas nos dias 0, 30, 60 e 180 após a vacinação. Soroconversão foi observada apenas nos animais vacinados e não nos contatos. Estes resultados indicam que, nas condições do presente estudo, a vacina gE- não tem efeitos deletérios para fêmeas gestantes nem para seus fetos e não se dissemina horizontalmente no rebanho
    corecore