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    Apresentação

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    Sibilantes coronais - o processo de palatalização e a ditongação em sílabas travadas na fala de florianopolitanos nativos: uma análise baseada na fonologia da geometria de traços

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em LinguísticaNesse trabalho, apresentamos um estudo sobre o processo de palatalização da sibilante coronal em coda e de ditongação em sílabas travadas por /S/, com base em dados de um corpus lido. Os dados foram coletados na localidade do Ribeirão da Ilha. O método usado para a escolha dos informantes foi o aleatório estratificado, envolvendo um total de 24 pessoas. O nosso corpus foi montado de modo a abranger contextos estruturais diversos, totalizando 68 frases. Com enfoque na sociolingüística laboviana e na Fonologia da Geometria dos Traços, analisamos o papel das variáveis estruturais e sociais nos dois fenômenos. Além disso, comparamos os resultados acerca da palatalização com um estudo anterior, feito na mesma localidade com um corpus de fala espontânea (Brescancini, 1996), a fim de verificar em que medida a questão do estilo afeta o fenômeno. Nossos resultados mostraram que os contextos em que houve retração e elevação do corpo da língua (consoantes dorsais e vogais labiais e dorsais) favoreceram o uso da variante palato-alveolar. Os resultados referentes às variáveis sociais apontam para um indício de influências externas no sentido de não-palatalização, considerando que Florianópolis vem recebendo muitas pessoas de outras cidades e estados. A comparação com o estudo feito com fala espontânea nos mostrou que o estilo mais formal (corpus lido) afeta a aplicação da regra, especialmente entre as mulheres mais escolarizadas. Em relação à ditongação, vimos que o processo não é muito recorrente em Florianópolis, sendo favorecido em contexto de consoante alveolar

    ESTUDO ACÚSTICO DOS RÓTICOS NO PORTUGUÊS TOCANTINENSE: CONTRIBUIÇÕES A PARTIR DA TEORIA DOS EXEMPLARES

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    Este trabalho tem como objeto de estudo os róticos no falar tocantinense, a partir de dados de dois falantes da cidade de Porto Nacional. Tem como enfoque o estudo acústico as realizações do r forte em posição intervocálica e em início de palavra e do r fraco intervocálico. Os objetivos da pesquisa são averiguar como são produzidos os róticos nesses contextos na referida cidade e, em consequência, contribuir para a descrição das variedades do Português Brasileiro e trazer dados para a discussão do status fonológico dos róticos. Coletamos dados de dois informantes, um masculino e outro feminino, com nível superior em curso, a partir da leitura de frases e de uma entrevista semi-dirigida. Como aporte teórico, pautamo-nos na Teoria dos Exemplares para explicar como se dá a variação da produção dos róticos. As análises mostraram variação na produção tanto do r fraco quanto do r forte: para o r fraco encontramos pronúncias de tepe e tepe aproximante alveolar, com maior incidência de aproximantes nos dados de fala espontânea; para o r forte, encontramos formas velares e glotais, com predomínio das últimas. Encontramos também gradiência na produção, o que evidencia que os fenômenos não são categóricos. Em termos de Teoria de Exemplares, concluímos que as formas variantes estão disponíveis nas representações dos falantes investigados, com variantes centrais para cada contexto fonológico: a glotal para o r forte e o tepe para o r fraco.

    O Fenômeno da monotongação nos ditongos [aI,eI,oI,uI] na fala dos florianopolitanos: uma abordagem a partir da fonologia de uso e da teoria dos exemplares

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2011Neste trabalho, apresentamos um estudo sobre o fenômeno da monotongação dos ditongos decrescentes [aI9,eI9,oI9,uI9] em sílabas abertas e fechadas na fala dos florianopolitanos a partir das entrevistas do banco de dados do VARSUL (Variação Linguística na Região Sul do Brasil). Baseados na Fonologia de Uso e na Teoria de Exemplares, analisamos quantitativamente as ocorrências de monotongação, com o objetivo de verificar os efeitos da frequência de uso no fenômeno. Os nossos resultados apontam para dois efeitos da frequência de ocorrência: i) de processamento, resultando no apagamento da semivogal em palavras muito frequentes; ii) de armazenamento, que age em formas gramaticais irregulares com alta frequência no sentido de preservação do ditongo. Os fatores linguísticos, tais como tonicidade, extensão do vocábulo, estão atrelados ao fator palavra, corroborando um dos princípios da Fonologia de Uso, que dá à palavra o status de lócus da análise. Além disso, assumimos que o fenômeno de monotongação é um fenômeno de variação, salvo os contextos de consoante seguinte palato-alveolar e tepe (em sílabas abertas), para os quais temos uma mudança em curso. Para as sílabas fechadas, temos a influência da palatalização da fricativa final como determinante para o apagamento da semivogal. O fenômeno de variação não se dá de forma abrupta e, através da análise acústica de algumas entrevistas, analisamos a gradiência da monotongação. Observamos que a semivogal deixa vestígios de sua presença: na duração do segmento resultante da monotongação e na trajetória dos formantes, em que pudemos identificar diferentes configurações, tais como o primeiro alvo (vogal de base) alongado ou a articulação de um segundo alvo (semivogal) que não se completa. Ademais, constatamos que, mesmo em ditongos, nem sempre é possível identificar dois alvos estáveis, fato que nos leva a considerar que a gradiência do fenômeno já se inicia nos segmentos que ainda percebemos como ditongos

    As fricativas posteriores: caracterização articulatória e acústica do /r/ em onset silábico

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    The present work is an initial outline of the articulatory and acoustic characterization of posterior fricatives in the syllabic onset position. There are few studies that use resources, such as acoustic parameters, to confirm the eighth hearing impressions of the production of later posterior fricatives (SILVA, 2002; REINECKE, 2006; RENNICKE, 2015). Thus, this work aims to present articulatory characteristics of posterior fricatives from ultrasound images and, later, to discuss two acoustic parameters: spectral peaks and amplitude. The sample of this study is composed of the recording of ultrasound videos of two informants from the city of Florianópolis. The corpus contains real words and pseudowords, in which we control the vowel context ([a, i, u]), and were repeated 5 times by each informant. For the analyses, we used the Articulate Assistant Advanced software, from which we observed the movements in each segment, and Praat for the acoustic analyses. The results of the images show constrictions in the velar and pharyngeal region, conditioned to the adjacent vowels: velar and pharyngeal occur only in the context of [a], while for the other contexts we find glottal. In our data, amplitude proved to be a significant parameter to distinguish posterior fricatives, and also spectral peaks are at higher frequencies for velars than for pharyngeals and follow the pattern of vowels for the glottals. However, we consider further studies necessary are needed for further generalizations.O presente estudo é um esboço inicial da caracterização articulatória e acústica de fricativas posteriores na posição de onset silábico. São poucos os estudos que utilizam recursos, como parâmetros acústicos, para confirmar as impressões de oitiva da produção das fricativas posteriores (SILVA, 2002; REINECKE, 2006; RENNICKE, 2015). Assim, este trabalho tem o objetivo de apresentar características articulatórias de fricativas posteriores a partir de imagens ultrassonográficas e, posteriormente, discutir dois parâmetros acústicos: picos espectrais e amplitude. A amostra se constitui da gravação de vídeos ultrassonográficos da produção de fricativas por  duas informantes da cidade de Florianópolis. O corpus contém palavras reais e pseudopalavras, nas quais foi controlado o contexto vocálico ([a, i, u]). Para as análises, foram utilizados o software Articulate Assistant Advanced, a partir do qual foram observados os movimentos da língua em cada fricativa produzida; e o Praat, para as análises acústicas. Os resultados das imagens mostram constrições na região velar e faringal, condicionadas às vogais adjacentes: fricativas velares e faringais ocorreram apenas em contexto de [a], enquanto, para os demais contextos, foram encontradas fricativas glotais. Em nossos dados, a amplitude se mostrou um parâmetro significativo para distinguir as fricativas posteriores, e os picos espectrais encontram-se em frequências mais altas para as velares do que para as faringais e seguem o padrão das vogais para as glotais. Todavia, consideramos necessários mais estudos para maiores generalizações

    Os usos alternados das formas pronominais de segunda pessoa do singular cê, você e tu na comunidade linguística de Porto Nacional, Tocantins (The alternating uses of second person singular pronouns cê, você e tu in the speech community of Porto Nacional)

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    This article describes and analyzes, based on the theoretical and methodological assumptions of Variationist Sociolinguistics, the alternating uses of the Portuguese second person singular pronouns cê, você, tu in the urban community of Porto Nacional, Tocantins, Brazil. The result of the quantified data showed that the speakers alternate the forms cê and você more frequently, with priority for the use of cê. There were, however, contexts that favored the occurrence of the pronoun você and others in which the use of the reduced form cê has become more significant. Nevertheless, the pronoun tu was little recurrent among the individual participants in this research.En este artículo, describimos y analizamos, en base a los supuestos teórico-metodológicos de la Sociolingüística Variacionista, los usos alternativos de los pronombres en segunda persona del singular, cê, você, tu en el discurso de la comunidad urbana de Porto Nacional, Tocantins. El análisis de los datos cuantificados nos mostró que los hablantes de Porto alternan entre las formas cê y usted con mayor frecuencia, con prioridad en el uso de la variante cê. Sin embargo, hubo contextos que favorecieron la aparición del pronombre usted y otros en los que el uso de la forma reducida cê fue más significativo. Por otro lado, el pronombre tu no fue muy recurrente en el discurso de los usuarios que participaron en la investigación.Neste artigo, descrevemos e analisamos, com base nos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista, os usos alternados dos pronomes de segunda pessoa do singular cê, você e tu na fala da comunidade urbana de Porto Nacional, Tocantins. A análise dos dados quantificados mostrou-nos que os falantes portuenses alternam as formas cê e você com maior frequência, com prioridade no uso da variante cê. Houve, no entanto, contextos que favoreceram a ocorrência do pronome você e outros em que o uso da forma reduzida cê mostrou-se mais significativo. Por outro lado, o pronone tu mostrou-se pouco recorrente na fala dos utentes participantes da pesquisa

    Atitudes linguísticas dos falantes portuenses frente ao uso do pronome tu

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    Neste artigo, buscamos verificar as atitudes linguísticas dos falantes portuenses frente às formas de segunda pessoa do singular em uso. Focalizamos aqui, especificamente no pronome tu, para saber como esse pronome é avaliado, positiva ou negativamente pela comunidade de fala de Porto Nacional-Tocantins. Além disso, pretendemos verificar: qual a forma de segunda pessoa do singular (Ps2) os portuenses afirmam utilizar e qual a forma de Ps2 que, de fato, a comunidade pesquisada utiliza. Para cumprir com o objetivo proposto para este estudo, aplicamos um teste de avaliação a 36 falantes estratificados conforme as faixas etárias de dezoito (18) a trinta e cinco (35) anos, de trinta e seis (36) a cinquenta e cinco (55) anos e mais de cinquenta e cinco (55) anos de idade, com níveis de escolaridade Fundamental (completo e incompleto), Ensino Médio e Ensino Superior de ambos os sexos: feminino e masculino. Os resultados evidenciaram uma avaliação positiva dos falantes de nível superior, ao contrário, os falantes do ensino médio e ensino fundamental avaliaram de forma negativa o pronome tu

    ABORDAGEM POR TAREFAS NO ENSINO DE LE: AS ATIVIDADES DO THEMEN AKTUELL

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    O presente trabalho é um estudo acerca de tarefas como meio de aprendizagem de uma língua estrangeira (LE). Tem como objetivo discutir a abordagem usada no Themen Aktuell, material didático para o ensino de língua alemá. A partir da análise de algumas atividades, busca-se, por um lado, verificar se há atividades que podem ser caracterizadas como tarefas e se elas constituem um apoio ou a base do programa de ensino, e, por outro lado, discutir sobre a teoria psicolinguística subjacente à elaboraçáo didática
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