33 research outputs found

    Antibiotic therapy in penetrating abdominal trauma with gastrointestinal lesion: randomized clinical trial with two therapeutics schemes

    Get PDF
    BACKGROUND: To compare the effectiveness of two antibiotics schemes in victims of penetrating abdominal trauma with gastrointenstinal lesions. METHOD: In this prospective and randomized trial, victims of penetrating abdominal trauma with gastrointestinal lesions were distributed into two groups: peroperative cefoxitin only (Group 1) and five days treatment with gentamicin associated to metronidazol (Group 2). The groups were stratified in three levels, in agreement with the Abdominal Trauma Index (ATI). End points were infectious complications at surgical and non surgical sites. Additional trauma scores and data regarding the mechanism of trauma, treatment interval, incidence of shock at the admission, transfused blood volume, surgical time and trans-operative data were collected. RESULTS: Both groups were similar and perfectly comparable, demonstrating that there was no difference in the effectiveness between the antibiotic schemes. CONCLUSIONS: For victims of penetrating abdominal trauma with gastrointestinal lesions, the use of the restricted peroperative cefoxitin scheme is valid.OBJETIVO: Comparar a eficácia de dois esquemas terapêuticos de antibióticos em vítimas de trauma penetrante de abdome com lesão gastrintestinal. MÉTODO: O estudo selecionou de forma prospectiva e randomizada, vítimas de trauma abdominal penetrante com lesão gastrintestinal, dividindo-os em dois grupos, conforme o esquema terapêutico: cefoxitina perioperatória exclusivamente (Grupo 1) e associação de gentamicina e metronidazol por cinco dias (Grupo 2). Os grupos foram estratificados em três níveis de acordo com o Abdominal Trauma Index (ATI) e os desfechos analisados foram complicações infecciosas em nível de sitio cirúrgico e não cirúrgico. Escores de trauma e diversas variáveis foram coletadas, como mecanismo e intervalo trauma - tratamento, choque à admissão, volume transfundido, tempo cirúrgico e lesões de cólon. RESULTADOS: Ambos os grupos foram semelhantes e perfeitamente comparáveis, demonstrando não haver diferença na eficácia entre os esquemas antibióticos. CONCLUSÃO: Para vítimas de trauma abdominal penetrante com lesão gastrintestinal, o uso de cefoxitina restrito ao perioperatório é perfeitamente válido.27728

    Antibioticoterapia no trauma abdominal penetrante com lesão gastrintestinal : estudo comparativo entre dois esquemas terapeuticos

    No full text
    Orientador: Mario MantovaniTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: A antibioticoterapia em cirurgia é uma questão polêmica e controversa. No trauma, face aos freqüentes riscos de complicações infecciosas, essa discussão tem ocorrido de forma intensa ao longo dos últimos anos. A literatura tem publicado vários trabalhos demonstrando que é possível o tratamento da maioria dos traumatismos abdominais penetrantes, com um único antibiótico, abrangente em seu espectro, por curto período, com resultados equivalentes ou superiores a esquemas tradicionais com associação de drogas e por longo período. O presente estudo comparou dois esquemas terapêuticos no trauma abdominal penetrante com lesão gastrintestinal com vistas a complicações infecciosas, em nível de sítio cirúrgico e não-cirúrgico. Para taL utilizou-se, comparativamente, apenas, Cefoxitina sódica (C), com uso restrito ao perioperatório e a associação de Gentamicina e Metronidazol (GM), por 5 dias. Foram analisados, de forma prospectiva, aleatória e randomizada, 80 doentes durante 12 meses. Essa população foi dividida em 2 amostras de 40 doentes, estratificados através do ATI (Abdominal Trauma Index), e relacionada com variáveis como mecanismo de trauma, intervalo entre trauma e tratamento, choque à admissão, tempo de cirurgia, volume transfundido, lesão de cólon e escores de trauma como o RTS (Revised Trauma Score), ISS (Injury Severity Score) e o TRISS (Probabilidade de sobrevida). Os resultados demonstraram que ocorreram 21 complicações infecciosas (26,3%) na população estudada. Houve equilíbrio entre as infecções de sítio cirúrgico, isto é, infecção de ferida operatória (FO) e abscesso abdominal num total de 11 casos (52,3%). Quanto às infecções de sítio não-cirúrgico, a saber, infecção respiratória (BCP), infecção do trato urinário (ITU) e acesso venoso (AV) houve incidência total de 10 casos (47,7%), predominando a infecção respiratória com 8 casos. O ATI demonstrou ser um adequado elemento para estratificação dos grupos, além de confirmar sua condição de previsor sensível para complicações infecciosas, em especial neste estudo, restrito a trauma penetrante de abdome. Os doentes com ATI menor que 15 apresentaram 9,5% de complicações infecciosas, comparativamente a 81,8% com ATI maior que 25. Não foi encontrada significância estatística entre as médias das diversas variáveis analisadas, em ambos os grupos, demonstrando que esses grupos foram semelhantes e, portanto, comparáveis. Não ocorreu diferença estatisticamente significativa, igualmente, na incidência de complicações infecciosas nos dois grupos. O presente estudo permitiu concluir que foi válido o esquema com Cefoxitina sódica, apenas, restrito ao perioperatório, comparativamente ao esquema com GM, por cinco dias, no trauma abdominal penetrante com lesão gastrintestinal.Abstract: Antibiotic therapy in trauma surgery is a controversial issue. Many studies assert that it is possible to treat these patients with a single drug of wide spectrum for a short course, producing the same results of traditional drug combinations for long period at lower costs. This study compared the efficiency of two kinds of antibiotic therapy in penetrating aMorninal trauma with hollow viscous injuries, regarding the incidence of surgical infection in each group. The drugs used were sodium cefoxitine during the perioperative period only and a Gentamicine -Metronidazol combination for 5 days. Eighty patients were followed, prospectively and randomly, during 12 months. The patients were divided into two groups, with the AMorninal Trauma Index (ATI) as the main element of comparison and evaluated for variables such as trauma mechanism, interval time between trauma and treatment, shock at admission, surgical time, transfused blood volume, colonic lesions and trauma scores like RTS, ISS and TRISS. Septic complications occurred in 21 (26,3%) of the patients. There was an equal incidence of septic complications in surgical site, i.e. infection of surgical wound and abscesses (11-52,3%) and elsewhere, i.e., respiratory infections, urinary infections and in sites of venous access (10-47,7%). In the latter group there was a predominance of respiratory infection. There were no differences between the two groups; incidence of septic complications were similar in both of them. ATI was very useful to characterize the groups and confirmed its condition as a reliable parameter for septic complications. The conclusion was that sodium cefoxitine is a valid option compared with Gentamicine-Metromdazol specifically in penetrating abdominal trauma with hollow viscous injury.DoutoradoCirurgiaDoutor em Cirurgi

    Preoperative embolization of the splenic artery in patients that underwent splenectomy for immune thrombocytopenic purpura Embolização pré-operatória da artéria esplênica em pacientes submetidos à esplenectomia por púrpura trombocitopênica immune

    No full text
    Transfusion of platelets, red blood cells, or both is usually necessary immediately after splenic artery ligature in patients with immune thrombocytopenic purpura who undergo splenectomy. PURPOSE: To investigate whether preoperative embolization of the splenic artery reduced the need for transfusion of platelets, red blood cells, or both. METHODS: Twenty- seven consecutive patients that underwent splenectomy for purpura between October 1999 and March 2006 performed by the same surgical team were enrolled. The first 17 patients did not undergo embolization and were compared with the next 10 patients, who composed the embolization group. RESULTS: The platelet count in the embolization group rose from a mean 7000 u/µl before to 75000 u/µl after the procedure. There was no need for platelet or red blood cell transfusion in the embolization group; in the group without preoperative embolization, 11 patients (p=0.001) required platelet transfusion and 8 (p=0.01), red blood cell transfusion. CONCLUSION: Embolization of the splenic artery before splenectomy is a safe method to avoid blood transfusions in patients with ITP.<br>A transfusão de plaquetas e ou hemácias geralmente é realizada em pacientes submetidos a esplenectomia por Purpura Trombocitopênia Imune (PTI). OBJETIVO: Investigar se a embolização pré-operatória da artéria esplênica é eficaz na redução da necessidade de transfusão de hemácias ou plaquetas. MÉTODOS: Vinte e sete pacientes foram submetidos a esplenectomia por PTI de Outubro de 1999 a Março de 2006 pela mesma equipe cirúrgica. Os primeiros 17 pacientes não foram submetidos a embolização e foram comparados com os outros 10 individuos nos quais a embolização foi realizada. RESULTADOS: A contagem de plaquetas no grupo em que a embolização foi realizada subiu de uma média de 7000u/µl antes do procedimento, para 75000 u/µl após. Não foi necessário transfundir plaquetas ou glóbulos vermelhos no grupo submetido a embolização comparado com 11 pacientes com transfusão de plaquetas (p=0,001) e 8 pacientes com transfusão de hemácias (p=0,01) no grupo sem embolização pré-operatória. CONCLUSÃO: A embolização pré-operatória da artéria esplênica é um método seguro e eficaz para evitar o uso de transfusões em esplenectomias por PTI
    corecore