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    Mulheres diagnosticadas com câncer ginecológico: o significado das vivências e percepções sobre braquiterapia e seus efeitos adversos

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    TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Enfermagem.Introdução: a braquiterapia é uma terapêutica comumente utilizada para cânceres ginecológicos com estadiamento avançado, quando é inserido o radioisótopo no canal vaginal da mulher com auxílio de aplicadores. Essa modalidade de tratamento pode gerar efeitos adversos imediatos e tardios, que afetam a musculatura do assoalho pélvico, canal vaignal, estruturas geniturinárias e gastrointestinal, que afetam a qualidade de vida da mulher, e necessitam de uma assistência continuada para seu tratamento, incluindo a dilatação vaginal. Objetivos: conhecer o significado da dilatação vaginal com o uso da prótese peniana de silicone após a braquiterapia em mulheres com câncer ginecológico. Método: pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, tendo como cenário do estudo o Centro de Pesquisas Oncológicas (Santa Catarina/Brasil); incluindo mulheres com diagnóstico de câncer ginecológico, histerectomizadas e não-histerectomizadas, em seguimento no Serviço de Fisioterapia e que finalizaram o tratamento de braquiterapia, em um período igual ou superior a seis meses à coleta de dados. A coleta de dados foi realizada por entrevista semiestruturada abrangendo dados sociodemográficos e clínicos, registrados nos prontuários das participantes, e o significado da realização da dilatação vaginal com uso da prótese peniana de silicone, segundo relato das mulheres. As entrevistas foram gravadas, transcritas e submetidas à análise de conteúdo. Emergiram duas categorias temáticas, neste trabalho apresenta-se a categoria “Convivendo com a braquiterapia e seus efeitos”, com suas respectivas subcategorias. Resultados: a subcategoria “A braquiterapia: vivências e significados” abrange o processo de enfrentamento, o procedimento braquiterápico, os laços com a instituição e com os profissionais, cuidados adicionais, relatos de experiência e suas implicações, educação e informação em saúde, dificuldade para o diagnóstico do câncer. A subcategoria “Efeitos adversos da braquiterapia”abrange as alterações no canal vaginal, manutenção e alterações no comportamento sexual, alterações geniturinárias, percepção dolorosa, alterações gastrointestinais e alterações psicológicas. Considerações finais: diante do significado encontrado, impactando o viver das mulheres submetidas à braquiterapia pélvica, evidencia-se a importância da avaliação clínica e educação em saúde durante e no seguimento da terapêutica, de forma a garantir informação, redução dos medos, dos desconfortos, prevenção e/ou controle dos efeitos colaterais, na busca de melhor qualidade de vida e atenção oncológica prestada por equipe multiprofissional, com destaque, neste estudo, os enfermeiros e fisioterapeutas

    Significado do uso da prótese peniana de silicone no seguimento da braquiterapia pélvica

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    Objective: to describe the meaning of the use of silicone penile prosthesis for vaginal dilation in the follow-up of brachytherapy in women with gynecological cancer. Method: narrative research conducted at the Centro de Pesquisas Oncológicas, Brazil, with 34 women after pelvic brachytherapy, under follow-up at the physical therapy service. Data collection through semi-structured interviews, including sociodemographic and clinical data and the significance of the use of penile prosthesis in vaginal dilation, submitted to content analysis and discussed in the light of the study From 'sex toy' to intrusive imposition. Results: the meaning permeates the vaginal dilation exercise; difficulties related to vaginal conditions, disease, treatment, pain, sex, constraints, prejudices, failures in health education; motivations are related to the search for quality of life, support of partners and professionals. Conclusion: the approach of possible emotional, psychological, social and physical barriers should be planned and executed for prevention of vaginal stenosis and better reception.Objetivo: describir el significado del uso de una prótesis peneana de silicona para la dilatación vaginal posterior a la braquiterapia en mujeres con cáncer ginecológico. Método: investigación narrativa, realizada en el Centro de Pesquisas Oncológicas, Brasil, con 34 mujeres, después de braquiterapia pélvica, en seguimiento en el servicio de fisioterapia. Recopilación de datos a través de entrevistas semiestructuradas, incluyendo datos sociodemográficos y clínicos y el significado del uso de prótesis peneana en la dilatación vaginal, sometidos a análisis de contenido y discutidos a la luz del estudio From 'sex toy' to intrusive imposition. Resultados: el significado impregna el ejercicio de dilatación vaginal; dificultades relacionadas con condiciones vaginales, enfermedad, tratamiento, dolor, sexo, vergüenza, prejuicios, fallas en la educación para la salud; las motivaciones están relacionadas con la búsqueda de calidad de vida, apoyo de la pareja y profesionales. Conclusión: se debe planificar y ejecutar el abordaje de las posibles barreras emocionales, psicológicas, sociales y físicas para prevenir la estenosis vaginal y una mejor recepción.Objetivo: descrever o significado do uso da prótese peniana de silicone para dilatação vaginal no seguimento da braquiterapia em mulheres com câncer ginecológico. Método: pesquisa narrativa, realizada no Centro de Pesquisas Oncológicas, Brasil, com 34 mulheres, após braquiterapia pélvica, em seguimento no serviço de fisioterapia. Coleta de dados por entrevistas semiestruturadas, incluindo dados sociodemográficos, clínicos e o significado do uso da prótese peniana na dilatação vaginal, submetidas à análise de conteúdo e discutidas à luz do estudo From 'sex toy' to intrusive imposition. Resultados: o significado perpassa o exercício de dilatação vaginal; as dificuldades relacionadas às condições vaginais, doença, tratamento, dor, sexo, constrangimentos, preconceitos, falhas na educação em saúde; as motivações relacionam-se à busca por qualidade de vida, apoio dos companheiros e profissionais. Conclusão: a abordagem de possíveis barreiras emocionais, psicológicas, sociais e físicas deve ser planejada e executada para prevenção da estenose vaginal e melhor acolhimento

    Mulheres com câncer ginecológico e braquiterapia: produção de conhecimento e de tecnologias para o cuidado

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    Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde.No período entre 2006 e 2016, o Centro de Pesquisas Oncológicas foi a única instituição catarinense a ofertar braquiterapia de alta taxa de dose em Santa Catarina. Consequentemente, todas as mulheres que necessitavam de braquiterapia para controle dos cânceres ginecológicos eram encaminhadas à referida instituição. Esse estudo objetiva descrever o perfil sociodemográfico e clínico de mulheres submetidas à braquiterapia de alta taxa de dose no período 2006-2016 no referido cenário. Foi realizado um estudo transversal; a população do estudo incluiu 1930 mulheres com câncer ginecológico submetidas à braquiterapia no recorte de tempo 2006-2016 no CEPON. Os dados foram coletados nos livros de registros do Setor de Física-Médica e no Registro Hospitalar de Câncer, e submetidos às medidas de frequência, teste de qui-quadrado, intervalos de 95% de confiança, nível de significância 0,05, analisados no SPSS Statistis versão 25. A maioria das mulheres acometidas (47,5%) estava na faixa etária dos 40-59 anos, era procedente da região de Florianópolis (34,1%), cor branca (93,3%); ensino fundamental incompleto/completo (65%); os maiores percentuais de estadiamento foram encontrados nos estádios II e III (73,3%); maior proporção da neoplasia maligna do colo do útero não especificada nos estadiamentos III e IV agrupados (84,6%) quando comparada com a proporção das outras categorias de estadiamentos. O plano de trabalho do bolsista de iniciação científica foi realizado integralmente. O contexto pandêmico não alterou o desenvolvimento das atividades. A análise do perfil mostra o risco da relação das doenças em mulheres na meia idade e com baixa escolaridade, evidenciando a necessidade de melhor rastreamento e educação em saúde para prevenção e/ou detecção precoce dos cânceres ginecológicos. A experiência na iniciação científica oportunizou ao desenvolvimento de competências para a pesquisa científica, além de permitir a aproximação com o exercício da profissão no contexto oncológico

    Significado do uso do dilatador vaginal após a braquiterapia em mulheres com câncer ginecológico e condições ginecológicas relacionadas à estenose vaginal

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    Iniciação Científica - PIBIC - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Enfermagem.Introdução: A estenose vaginal é uma toxicidade prevalente em mulheres submetidas à braquiterapia pélvica. Para sua prevenção, enfermeiras e fisioterapeuta do Centro de Pesquisas Oncológicas orientam o uso de dilatador vaginal (dispositivo de silicone no formato de pênis). Objetivo: analisar as condições ginecológicas relacionadas à estenose vaginal e ao uso do dilatador vaginal após a braquiterapia pélvica. Método: estudo descritivo e transversal incluindo mulheres em atendimento no Serviço de Fisioterapia seis meses ou mais após a braquiterapia. Aplicou-se entrevista semiestruturada (34 mulheres/saturação dos dados) e coleta de dados em prontuário (2016-2020/519 prontuário). Investigou-se dados sociodemográfico, clínicos, condições ginecológicas, grau da estenose, uso do dilatador vaginal. Aplicou-se análise de conteúdo, teste qui-quadrado e de Mann-Whitney. Resultados: emergiram duas categorias temáticas: Uso do dilatador vaginal e Convivendo com a braquiterapia e seus efeitos colaterais. Dessas categorias destacaram-se as dificuldades do uso do dilatador: dor, sangramentos, estenose, medo, constrangimento e falta de privacidade; os efeitos adversos: incontinências, dor e sangramento. 76,3% foram diagnosticadas com câncer de colo de útero, 22% no endométrio, 1,3% na vagina, mulheres ativas sexualmente usam menos o dilatador quando comparadas com as não ativas, das mulheres que possuíam grau 0 de estenose, 51% faziam o uso do dilatador três vezes/semana. O contexto pandêmico não alterou o desenvolvimento das atividades, e somou-se experiências significativas à bolsista de iniciação científica. Conclusão: as condições sociais e ginecológicas interferem na presença da estenose vaginal e no uso do dilatador vaginal após a braquiterapia pélvica. A educação em saúde por enfermeiros e fisioterapeutas durante e no seguimento do tratamento é uma contribuição essencial para prevenção da estenose vaginal

    Mulheres com câncer ginecológico e braquiterapia

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    Abordar sobre câncer ginecológico e seus dados epidemiológicos no estado de Santa Catarina e no Brasil, e explicar seus fatores de risco para desenvolvimento, como prevenir e detectar precocemente a fim de evitar a realização do tratamento braquiterápico

    Queixas de saúde de mulheres com câncer ginecológico no seguimento da braquiterapia: análise quantitativa longitudinal

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    Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Enfermagem.Introdução: no PIBIC 2020/2021, quando da investigação do significado do uso da dilatação vaginal depois da braquiterapia, o significado identificado abrangeu os efeitos colaterais da terapêutica, ou seja, um resultado que extrapolou o objeto da investigação, dando margem para o seguinte questionamento: como as queixas de saúde se manifestam no seguimento do tratamento? Este questionamento resultou no objetivo desta investigação. Objetivo: analisar longitudinalmente as queixas de saúde de mulheres com câncer ginecológico no seguimento da braquiterapia. Método: estudo observacional longitudinal retrospectivo, realizado com mulheres com câncer ginecológico, em consultas de seguimento com a fisioterapeuta após término da braquiterapia no Centro de Pesquisas Oncológicas. Os registros incluídos na investigação (registros de 127 mulheres) foram os relacionados às consultas da fisioterapeuta, obtidos nos prontuários das pacientes, assistidas em dois anos consecutivos, entre 2017 e 2020. Variáveis do estudo: características gerais - idade, diagnóstico do câncer ginecológico, número de aplicações de braquiterapia pélvica, dose da radiação ionizante administrada; condição uterina; e características longitudinais e retrospectivas - queixas de saúde autorreferidas, número de relações sexuais por semana, uso do dilatador vaginal. Os dados foram submetidos às medidas de frequência, médias, desvio-padrão, teste de McNemar, índice Kappa e ao Modelo de Equações de Estimações Generalizadas. Apreciação ética registrada sob o número 31818820.0.0000.0121 (UFSC proponente) e 31818820.0.3001.5355 (CEPON coparticipante). Resultados: principais queixas de saúde: dor pélvica de 17,3% para 8,7% entre os dois anos de seguimento, dispareunia de 11,8% para 7,9%, dor abdominal de 9,4% para 11,8%, incontinências urinárias e/ou fecais de 26% para 26,8%, cistite e retite actínicas de 3,2% para 8,6%, e ocorrência de menopausa de 0% para 4,4%, adesão do dilatador de 47,25% para 75,6%, manutenção da relação sexual de 16,5% para 47,5%, estenose vaginal de 22,8% para 49%. O PIBIC 2021/2022 ainda permitiu a elaboração de um manuscrito que encontra-se em fase final de elaboração e será submetido à Revista Cogitare Enfermagem, participação em eventos científicos, com apresentação de trabalhos e a conquista de uma premiação, além da conclusão de cursos e capacitações acerca da Oncologia. Da investigação do PIBIC 2020/2021, foi elaborado um Trabalho de Conclusão de Curso, com manuscrito relacionado e submetido à Revista Research, Society and Development e um outro manuscrito submetido à Revista de Enfermagem da UFSM. Conclusão: as queixas de saúde se alteraram longitudinalmente, trazendo prejuízos à qualidade de vida das mulheres. Há necessidade de implementação de protocolos para melhor avaliação, prevenção e controle dos efeitos colaterais após a braquiterapia. A pandemia não afetou o desenvolvimento da pesquisa. O plano de atividades do bolsista extrapolou o esperado e incentivou a realização de estágio obrigatório no cenário de estudo, ampliando os conhecimentos de Enfermagem em Oncologia, área de interesse para atuação profissional pela bolsista de iniciação científica

    PAIN EVALUATION IN WOMEN WITH CERVICAL-UTERINE NEOPLASMS DURING BRACHYTHERAPY

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    Objetivo: avaliar a intensidade da dor em mulheres submetidas à braquiterapia pélvica. Método: estudo transversal, analítico, quantitativo realizado em instituição oncológica (Santa Catarina/Brasil), incluindo 97 mulheres em braquiterapia pélvica, com (grupo 1) ou sem (grupo 2) sedação anestésica. Coleta de dados entre setembro de 2018 a julho de 2019, por entrevista estruturada e no prontuário da paciente. Intensidade da dor avaliada em cinco momentos por escala visual analógica. Análise incluiu medidas de frequência, teste qui-quadrado, análise de resíduos padronizados ajustados, equações de estimações generalizadas, teste post-hoc de Bonferroni; nível de significância 0,05. Resultados: 51 mulheres (52,6%) referiram dor prévia à braquiterapia, 73 (75,3%) após. Na retirada dos aplicadores, grupo 1 atingiu 55,9% na proporção de presença de dor, grupo 2 36,8%. Houve significância da percepção dolorosa por momento/sedação (p<0,001). Conclusão: percepção dolorosa observada na maioria das mulheres. Os resultados contribuíram para revisão do protocolo institucional para sedação endovenosa e melhor controle álgico.Objective: to evaluate pain intensity in women undergoing pelvic brachytherapy. Method: crosssectional, analytical, quantitative study conducted in an oncology institution (Santa Catarina/Brazil), including 97 women undergoing pelvic brachytherapy, with (group 1) or without (group 2) anesthetic sedation. Data collection between September 2018 to July 2019, by structured interview and in the patient’s medical record. Pain intensity assessed at five time points by visual analog scale. Analysis included frequency measures, chi-square test, adjusted standardized residuals analysis, generalized estimating equations, Bonferroni post-hoc test; significance level 0.05. Results: 51 women (52.6%) reported pain before brachytherapy, 73 (75.3%) after. At the removal of the applicators, group 1reached 55.9% in the proportion of presence of pain, group 2, 36.8%. There was  significance of pain perception by moment/sedation (p<0.001). Conclusion: pain perception observed in most women. The results contributed to revision of the institutional protocol for intravenous sedation and better pain control.Objetivo: evaluar la intensidad del dolor en mujeres sometidas a braquiterapia pélvica. Método: estudio transversal, analítico y cuantitativo realizado en una institución de oncología (Santa Catarina/Brasil), incluyendo 97 mujeres sometidas a braquiterapia pélvica, con (grupo 1) o sin (grupo 2) sedación anestésica. Recogida de datos entre septiembre de 2018 y julio de 2019, mediante entrevista estructurada y en la historia clínica del paciente. La intensidad del dolor se evaluó en cinco momentos mediante una escala analógica visual. El análisis incluyó medidas de frecuencia, prueba de chi-cuadrado, análisis de residuos estandarizados ajustados, ecuaciones de estimación generalizadas, prueba post-hoc de Bonferroni; nivel de significación 0,05. Resultados: 51 mujeres (52,6%) refirieron dolor antes de la braquiterapia, 73 (75,3%) después. Al retirar los aplicadores, el grupo 1 alcanzó el 55,9% en la proporción de presencia de dolor, el grupo 2 el 36,8%. Hubo significación de la percepción del dolor según el momento/sedación (p<0,001). Conclusión: La percepción del dolor se observó en la mayoría de las mujeres. Los resultados contribuyeron a revisar el protocolo institucional de sedación endovenosa y a mejorar el control del dolor
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