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    Comparação da eficiência de diferentes instrumentos de autoavaliação para o rastreio da disfonia

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    RESUMO Objetivo Comparar a eficiência de diferentes instrumentos de autoavaliação vocal para o rastreio da disfonia. Método Participaram 262 indivíduos disfônicos e não disfônicos, com média de idade de 41,3 (±14,5) anos. O diagnóstico da disfonia foi dado a partir da análise perceptivo-auditiva da vogal sustentada “é” e do diagnóstico laringológico. Foram coletadas as respostas dos instrumentos: Questionário de Qualidade de Vida em Voz (QVV), Índice de Desvantagem Vocal (IDV), IDV-10, Escala de Sintomas Vocais (ESV) e do Br-DST (Brazilian Dysphonia Screening Tool), denominado no português brasileiro como Instrumento de Rastreio da Disfonia (IRDBR). Para análise da assertividade destes em relação à presença da disfonia, foram utilizados os pontos de corte de cada instrumento e a regra de decisão preconizada pelo IRDBR. Foi realizada uma análise exploratória para comparação das médias dos escores dos instrumentos e verificação de associações entre as variáveis. Resultados Os instrumentos avaliados foram sensíveis para captar o impacto da disfonia de forma semelhante independentemente do uso profissional da voz e tipo de disfonia. Foi observada diferença apenas nos escores da ESV para a variável sexo, com maior pontuação observada no sexo feminino. Em relação à assertividade global, os instrumentos apresentaram elevados índices de acerto na classificação, com destaque para a ESV que apresentou maior índice (86,3%), seguida do IRDBR (84,0%), QVV (80,9%), IDV (78,2%) e IDV-10 (75,2%). Conclusão A ESV apresenta maior índice de assertividade na identificação da disfonia, seguida do IRDBR. O IRDBR é uma ferramenta curta, simples e de fácil aplicação para procedimentos de rastreio

    A personalidade como um fator associado à disfonia comportamental

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    Dysphonia is a symptom related to any difficult that compromise the natural emission of voice. In between various factors that influences vocal production, the emotions lived by the subject and his personality are striking characteristics on communication style. According to studies involving vocal behavior and personality, there is a relationship between both phenomena, however little is known about. Thus, the purpose of this study was to investigate which risk factors and which personality characteristics produce more influence on the behavioral dysphonia development. For this, it was used a case-control methodology. The final sample was composed by 93 participants with ages between 18 and 60 years, of both sexes, divided in two groups, according to two vocal assessment instruments: the general grade of the Visual Analogical Scale (VAS) and the total domain of the Voice Symptom Scale (VoiSS). The case group (CGA) was constituted by 52 participants with dysphonia and the control group (CGO) with 41 voluntary. Data collection was realized in the Integrated Voice Studies Laboratory, of the Federal University of Paraiba, in the sector of otorhinolaryngology of the Edson Ramalho Military Police Hospital, and the dermatology and nephrology ambulatories of the Lauro Wanderley University Hospital. For the data collection, it was used three questionnaires: The Vocal Screening Protocol, The Voice Symptoms Scale and a reduced validated version of the Five Big Factors Inventory, it was also realized a recording of the sustained /ɛ/ vowel for further auditory perceptive analysis, through the VAS. For the development of the decision model, it was used the logistical regression. All analysis was conducted in the R free statistical software, version 3.2.2. As results of this study, it was possible to observe that the more prevalent risk factors in case group were: talk too much, inadequate resting, speak loudly and speak fast, and in control group: speak too much, speak loudly, speak above the noise and speaking too much on telephone. The logistical regression model revealed that the variables related to behavior which influences dysphonia development are: inadequate resting and sing out of tune, and between the personality characteristics: extroversion and neuroticism. All those variables were classified as risk factors for voice problems too.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESA disfonia é um sintoma relacionado à toda e qualquer dificuldade que comprometa a emissão natural da voz. Dentre os vários fatores que influenciam a produção vocal, as emoções vividas pelo indivíduo, e sua personalidade são características marcantes na maneira de comunicar-se. De acordo com os estudos que envolvem comportamento vocal e personalidade, percebe-se que existe uma relação entre ambos os fenômenos, porém pouco se conhece desta relação. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar quais os fatores de risco e características de personalidade apresentam maior influência no desenvolvimento de uma disfonia comportamental. Para isto utilizou-se uma metodologia de estudo tipo caso-controle. A amostra foi composta por 93 participantes com idades entre 18 e 60 anos, de ambos os sexos, divididos em dois grupos, a alocação dos sujeitos foi realizada de acordo com dois instrumentos de avaliação vocal, sendo eles: o grau geral da Escala Analógica Visual (EAV) e o escore total da Escala de Sintomas Vocais. O grupo caso (GCA) foi constituído por 52 participantes com disfonia e o grupo controle (GCO) foi constituído por 41 voluntários sem disfonia. A coleta de dados foi realizada no Laboratório Integrado de Estudos em Voz (LIEV), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no setor de Otorrinolaringologia do Hospital da Polícia Militar Edson Ramalho e no ambulatório de Dermatologia e Nefrologia do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW). Para coleta de dados, utilizou-se três questionários: o Protocolo de Triagem Vocal (PTV) a Escala de Sintomas Vocais (ESV) e uma versão reduzida e validada do Inventário dos Cinco Grandes Fatores (ICG – 20), também foi realizada a gravação da vogal /ɛ/ sustentada para posterior análise perceptivoauditiva através da EAV. Para o desenvolvimento do modelo de decisão, utilizou-se o a análise de regressão logística. Toda análise foi realizada no software estatístico livre R, versão 3.2.2. Como resultado do estudo, foi possível observar que os fatores de risco mais prevalentes no grupo caso foram falar muito, repouso inadequado, falar alto e falar rápido e no grupo controle foram falar muito, falar alto, falar acima do ruído e falar muito ao telefone. O modelo de regressão logística revelou que as variáveis relacionadas ao comportamento e que exercem influência para a disfonia são: repouso inadequado e cantar fora do tom e dentre as características de personalidade foram: extroversão e neuroticismo. Todas essas variáveis foram classificadas também como fatores de risco para o problema em questão

    Estágio de prontidão de pacientes com disfonia comportamental pré e pós-terapia de voz de grupo

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    RESUMO Objetivo Verificar a efetividade da terapia de grupo no estágio de prontidão de pacientes com disfonia comportamental, bem como identificar que itens da Escala URICA-Voz são mais sensíveis a mudanças pós-terapia de grupo em pacientes com disfonia comportamental. Método Trata-se de um estudo de intervenção realizado com 49 pacientes com disfonia comportamental. A terapia de grupo ocorreu em oito sessões, sendo a primeira e a última de avaliação e as outras seis terapêuticas, com abordagem eclética. A escala URICA-Voz foi utilizada para avaliar o estágio de prontidão em que o paciente se encontra nos momentos pré e pós-terapia de grupo para voz. Foi realizada uma análise estatística descritiva e inferencial para a análise dos resultados. Resultados A maioria dos pacientes que participaram deste estudo era do gênero feminino, não faziam uso profissional da voz e tinham lesão membranosa da prega vocal. A maior parte estava no estágio de Contemplação tanto no momento pré quanto pós-terapia. Houve mudança significativa na comparação do pré e pós-terapia, a maioria dos pacientes apresentou redução no estágio de prontidão e poucos avançaram para um estágio maior. Na comparação dos itens da Escala URICA-V, sete questões apresentaram respostas iguais ou inferiores no momento pós-terapia. Conclusão Não houve diferença estatística ao se comparar as médias do escore total URICA-V no pré e pós-terapia de grupo. Houve mudanças significativas dos estágios de prontidão dos pacientes nos momentos pré e pós-terapia fonoaudiológica de grupo. Sete itens da URICA-V tiveram número igual ou menor no momento pós-intervenção entre os pacientes avaliados

    Relação entre os sintomas vocais, intensidade do desvio vocal e diagnóstico laríngeo em pacientes com distúrbios da voz

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    RESUMO Objetivo investigar se existe associação entre a frequência de ocorrência dos sintomas vocais, a intensidade do desvio vocal e o diagnóstico laríngeo em pacientes com diferentes distúrbios da voz. Métodos Participaram do estudo 330 pacientes com queixa vocal, distribuídos em cinco grupos de acordo com o diagnóstico laringológico: G1-sem lesão laríngea, G2-lesões benignas das pregas vocais, G3-distúrbio neurológico da voz, G4-fenda glótica sem causa orgânica ou neurológica e G5-distúrbio de voz secundário a refluxo gastroesofágico. Foram alocados em cinco grupos, de acordo com o diagnóstico laríngeo. Todos os participantes responderam à Escala de Sintomas Vocais (ESV) e gravaram a vogal /ɛ/ sustentada, que foi analisada quanto à intensidade do desvio vocal por meio de uma escala analógico-visual. Resultados Houve diferença nos escores total, de limitação e físico da ESV entre diferentes grupos diagnósticos. Pacientes com lesão na porção membranosa das pregas vocais apresentaram maior número de sintomas vocais em relação aos outros grupos diagnósticos. Observou-se correlação positiva entre a intensidade do desvio vocal e os escores total, de limitação e emocional da ESV. Pacientes com desvio vocal moderado e intenso apresentaram maior número de sintomas vocais que pacientes com vozes saudáveis ou com desvio leve. Conclusão Existe associação entre o diagnóstico laríngeo, a intensidade do desvio vocal e a frequência de ocorrência dos sintomas vocais. Pacientes com lesão benigna nas pregas vocais e com desvio vocal mais intenso apresentam maior frequência de sintomas vocais
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