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Acompanhamento farmacoterapêutico nos cuidados paliativos: assistência ao paciente pediátrico / Pharmacotherapy follow-up in palliative care: Pediatric patient care
Introdução: Os Cuidados Paliativos consistem em uma modalidade de cuidados à saúde que melhora a qualidade de vida dos pacientes que têm alguma doença que limita a vida, através do planejamento, prevenção e alívio do sofrimento físico, psicológico e social. Nos pacientes pediátricos, o objetivo principal é o cuidado ativo e total prestado à criança, atendendo necessidades biopsicossociais (corpo, mente e espírito) para proporcionar a melhora da qualidade de vida, em conjunto com a comunicação e vínculo efetivo, bem como a participação dos familiares e cuidadores. Objetivo: Relatar, explorar e fomentar as possibilidades de atuação do farmacêutico na área de Cuidados Paliativos, foram descritas diversas atividades realizadas a respeito do acompanhamento farmacoterapêutico no contexto dos cuidados paliativos pediátricos no âmbito hospitalar. Método: Relato de experiência sobre o atendimento ao paciente pediátrico sob necessidades paliativas, através de acompanhamentos clínicos realizados pelo farmacêutico hospitalar. Este foi vivenciado por residente da área de Farmácia, em uma enfermaria de um hospital público, de grande complexidade, no estado de Minas Gerais. Resultados: O acompanhamento farmacoterapêutico com pacientes internados que iniciam o acompanhamento nos cuidados paliativos são realizadas diariamente neste hospital de alta complexidade. Neste cuidado, realiza-se uma entrevista para obter informações sobre os dados do paciente, informações sobre medicamentos atualmente em uso, experiência com medicamentos e outras terapias sobre os hábitos de vida e realiza-se orientações quanto ao descarte de medicamentos em domicílio. O acompanhamento farmacoterapêutico de forma contínua também é o momento para a equipe, pacientes e familiares esclarecerem dúvidas com o profissional farmacêutico
O Trauma e seu Tratamento: Contribuições de Freud e Lacan
Este trabalho apresenta uma análise do conceito de trauma ao longo das obras de Freud e Lacan. O evento traumático factual tem um sustento fundamental no início da obra freudiana, localizando-se como etiologia principal das neuroses, permitindo a invenção do conceito de a posteriori. Freud se afasta da teoria da sedução e o conceito de fantasia ganha um valor primordial no papel do trauma. No período de guerra, Freud descreve e diferencia o trauma nos tempos de paz e de guerra e, anos mais tarde, vincula o conceito à pulsão de morte. Já em Lacan, na sua releitura freudiana, se discute o traumático da constituição do sujeito, a relação do trauma com o desejo do Outro a partir do seminário 6, o trauma como um esbarrão contingencial com o real e sua relação com a repetição, e, finalmente, a entrada na linguagem como verdadeiro trauma do sujeito e sua relação com o gozo. Enfim, se articula uma via possível de tratamento a partir da discussão dos perigos da prevenção, da inevitabilidade do trauma, da responsabilização do sujeito e da importância da fala