50 research outputs found

    Densidade mineral óssea, vitamina D e terapia anticonvulsivante

    Get PDF
    The aim of this study was to assess bone mineral density and vitamin D metabolism in patients on chronic anticonvulsant therapy. METHODS: Sixty-nine men, outpatients on chronic anticonvulsant therapy, who had been treated for at least 5 years, were studied, comparing them to thirty healthy controls. Bone mineral density was measured as well as serum levels of calcium, ionized calcium, alkaline phosphatase, PTH, 25-hydroxycholecalciferol and 1,25-dihydroxycholecalciferol. RESULTS: No differences in bone mineral density, serum levels of vitamin D and intact-PTH were observed between patients and controls. Bone mineral density was not associated with chronic anticonvulsant therapy. CONCLUSION: Those adult patients who were on chronic anticonvulsant therapy and who lived in low latitude regions had normal bone mineral density as well as vitamin D serum levels.O objetivo deste estudo foi avaliar a densidade mineral óssea e o metabolismo da vitamina D em usuários crônicos de anticonvulsivantes. MÉTODOS: Foram estudados 69 pacientes ambulatoriais, masculinos, usuários crônicos de anticonvulsivantes por período mínimo de 5 anos e comparados a 30 controles normais. Foram efetuadas as medidas da densidade mineral óssea e dos níveis plasmáticos do cálcio, cálcio iônico, fosfatase alcalina, paratormônio, 25-hidroxi-colecalciferol e 1,25-di-hidroxi-colecalciferol. RESULTADOS: Nenhuma diferença na densidade mineral óssea e nos níveis plasmáticos da vitamina D e paratormônio foram observadas entre os pacientes e os controles. A densidade mineral óssea não se mostrou associada ao uso crônico de anticonvulsivantes. CONCLUSÕES: Pacientes adultos, do sexo masculino, usuários crônicos de anticonvulsivantes, residentes em regiões ensolaradas, têm densidade mineral óssea e níveis plasmáticos de vitamina D normais61662

    Serial antiepileptic blood levels in epileptic patients

    Get PDF
    To evaluate complacence in chronic epileptic women we collected weekly 144 blood samples from 38 patients for antiepileptic drugs determination. All the patients were supposed to have uncontrolled seizures using phenobarbital, phenytoin or carbamazepine mo-notherapeutically. We found that 34% of the blood levels were below the standard normal range. Blood level with great weekly variations were interpreted as inadequate intake by the patient. We conclude that repetitive antiepileptic blood levels determination may elucidate if the patient has drug-resistant seizures or if the patient is not complacent to the drug therapy.Para avaliação da aderência ao tratamento em epilépticas crônicas estudamos 38 pacientes através de 144 dosagens séricas repetidas de anticonvulsivantes a intervalos semanais. Todas as pacientes apresentavam crises supostamente de difícil controle, isto é, tiveram crises no mês anterior à última consulta. O nível sérico da droga antiepiléptica estava abaixo da faixa terapêutica em 34% das amostras analisadas. Houve ainda variações semanais importantes do nível terapêutico para subterapêutico das drogas e vice-versa. Baseados nestes achados sugere-se que a estratégia de dosagens séricas repetidas possa diferenciar as pacientes resistentes à droga daquelas que não fazem uso regular do medicamento.364

    Farmacovigilância em pacientes com epilepsia em uso de drogas antiepilépticas

    Get PDF
    OBJECTIVE: To investigate the occurrence of adverse effects of antiepileptic drugs (AED) in chronic epileptic patients in mono or polytherapy. METHOD: We evaluated consecutive patients that met the following inclusion criteria: age of 18 years or older, diagnosis of epilepsy for at least one year, stable dose of AED for at least three months. Patients were asked if they had any adverse event related to the AED. After that, they were interviewed according to a detailed semi-structure questionnaire. We also assessed specifically the adverse events in the last four weeks. The data were analyzed regarding the use of monotherapy x polytherapy, and the presence of probable depression (score >15) according to the Center for Epidemiologic Studies Depression Scale. RESULTS: Sixty-five patients were evaluated, 35 women, mean age 38.3 years; 35 patients were in use of monotherapy and 35 in polytherapy. Only 45 (69.2%) patients spontaneously reported adverse effects. After the formal questionnaire, 63 (97%) patients referred experiencing an adverse event (p15) segundo o CES-D. RESULTADOS: Sessenta e cinco pacientes foram avaliados, 35 mulheres, idade média 38,3 anos; 35 pacientes estavam em uso de monoterapia e 35 em politerapia. Somente 45 (69,2%) pacientes espontaneamente registraram a presença de efeitos adversos. Após o questionário formal, 63 (97%) pacientes tiveram queixas (p<0,001). Dezessete homens e 28 mulheres reportaram eventos adversos (p=0,042). Quando as últimas quatro semanas foram analisadas, os pacientes com provável depressão relataram mais freqüentemente a presença de efeitos adversos (p<0,0001). CONCLUSÃO: Nossos dados sugerem que efeitos adversos são altamente prevalentes quando um questionário detalhado é aplicado e que depressão pode agravar o número e a intensidade de eventos adversos em pacientes com epilepsia utilizando DAE.19820

    Piora de crises epilépticas durante o período menstrual em mulheres com epilepsia focal sintomática

    Get PDF
    INTRODUCTION: Hormonal fluctuation is responsible for worsening of epileptic seizures during the menstrual cycle. OBJETIVE: To identify irregularities in the menstrual cycles of women with mesial temporal lobe epilepsy (MTLE) and extratemporal focal epilepsy (ETFE) and correlate the frequency of seizures during the menstrual cycles. METHOD: We evaluated prospectively women in the menacme with MTLE and ETFE. Calendars were provided for these patients, and they were asked to mark their seizure frequency according to the menses. Calendars were reviewed in each routine medical appointment. RESULTS: Thirty-nine patients with MTLE and 14 with ETFE were evaluated. We registered 211 cycles in the patients with MTLE and 49 in those with ETFE. Irregular menstrual cycles were found in 28 (28/39, 71.7%) patients with MTLE and 6 (6/14, 42.8%) with ETFE (p=0.052). Premenstrual seizure worsening was observed in 46 (21.8%) patients with MTLE and 9 (18.3%) with ETFE (p=0.596). Menstrual worsening was observed in 47 (22.2%) patients with MTLE and 15 (30.6%) with ETFE (p=0. 217). Ovulatory worsening was observed in 36 (17%) patients with MTLE and 13 (26.5%) with ETFE (p=0,126). Catamenial worsening was observed in 58 (27.4%) of the patients with MTLE and in 17 (34.7%) of the patients with ETFE (p=0.315). CONCLUSION: There was no difference between the group of patients with MTLE and ETFE regarding the frequency of irregular cycles and seizure worsening during the premenstrual, menstrual, catamenial or ovulatory periods.INTRODUÇÃO: Admite-se que a flutuação hormonal seja a responsável para a piora de crises epilépticas no período catamenial. OBJETIVO: Identificar irregularidades nos ciclos menstruais de mulheres com epilepsia de lobo temporal mesial (ELTM) e epilepsia focal extratemporal (EFET); e relacionar a frequencia de crises durante o ciclo menstrual. MÉTODO: Avaliamos mulheres na menacme, que apresentem quadro clínico laboratorial compatível com ELTM e EFET. Foram fornecidos calendários para estas pacientes e instruídas para preenchimento correto da menstruação e das crises epilépticas e serão revistos em cada consulta médica rotineira. RESULTADOS: Foram avaliadas 39 pacientes com ELTM e 14 com EFET. Registramos 211 ciclos nas pacientes com ELTM e 49 nas com EFET. Ciclos menstruais irregulares foram apresentados por 28 (71,7%) pacientes com ELTM e 14 (42,8%) com EFEP (p=0,052). Piora pré-menstrual foi observada em 46 (21,8%) pacientes com ELTM e 9 (18,3%) com EFET (p=0,596). Piora menstrual foi observada em 47 (22,2%) pacientes com ELTM e 15 (30,6%) com EFET (p=0,217). Piora ovulatória foi observada em 36 (17%) pacientes com ELTM e 13 (26,5%) com EFET (p=0,126). Piora catamenial foi observada em 58 (27,4%) das pacientes com ELTM e em 17 (34,7%) das pacientes com EFET (p=0,315). CONCLUÇÃO: Não houve diferença entre os grupos de pacientes com ELTM e EFET quanto à freqüência de ciclos irregulares e piora das crises nos períodos pré-menstrual, menstrual, catamenial ou ovulatório.75175

    Electroencephalographic evolution in women with medically refractary epilepsy

    Get PDF
    We reviewed 444 EEGs of 62 women with medically refractary epilepsy, followed up for at least 5 years and that had 5 or more EEGs. According to our definitions we found 18 patients (29%) with frequent seizures, 16 (25.8%) with very frequent seizures, 16 (25.8%) with controlled seizures and 12 (19.3%). with occasional seizures. Four patients (6.5%) always showed normal EEGs, 30 (48.4%) had normal and abnormal EEGs and 28 (45.2%) only abnormal EEGs. Among the patients who had only normal EEGs, two had all seizures controlled, one had occasional seizures and one had frequent seizures. Among the patients who had normal and abnormal EEGs, 10 had controlled seizures, 5 had occasional seizures, 9 had frequent seizures and 6 had very frequent seizures. In the group of patients with always abnormal EEGs, 4 had controlled seizures, 6 had occasional seizures, 8 had frequent seizures, and 10 had very frequent seizures. In relation to the last EEG, it was normal in 7 (43.7%) of 16 patients with controlled seizures, in 3 (25%) of 12 patients with occasional seizures and in 7 (38.9%) of 18 patients with frequent seizures, and in none of the patients with very frequent seizures. The patients who had only normal EEGs seem to have a better outcome than those with abnormal EEGs. We observed that the last EEG was normal in 43.7% of the patients with controlled seizures. These data may suggest a relative importance of the EEG considering the long-term prognosis regarding seizure control.Foram revistos 444 traçados eletrencefalográfícos realizados durante o acompanhamento de 62 mulheres do Ambulatório de Epilepsia Catamenial do Hospital das Clínicas da UNICAMP com diagnóstico de epilepsia de difícil controle, que compareceram a esse ambulatório regularmente por um período mínimo de cinco anos. Dos 350 (78,84%) traçados anormais, 273 mostraram atividade epileptiforme e 77 anormalidades não-epileptiformes. Segundo definições adotadas em relação à frequência das crises, encontramos 18 pacientes (29%) que apresentavam crises frequentes, 16 (25,8%) com crises muito frequentes, 12 (19,3%) com crises esporádicas e 16 (25,8%) com crises que se tornaram controladas durante o período de acompanhamento. Em relação aos achados de EEG, quatro pacientes (6,5%) mostraram EEGs sempre normais, 30 (48,4%) tiveram EEGs normais e anormais e 28 (45,2%) apenas EEGs anormais. Entre aquelas cujos EEGs sempre foram normais, duas estavam com crises controladas, uma com crises esporádicas e uma com crises frequentes. Das 30 pacientes com EEGs normais e anormais, 10 estavam controladas, 5 tinham crises esporádicas, 9 tinham crises frequentes e 6 tinham crises muito frequentes. No grupo de pacientes com EEGs sempre anormais, 4 estavam controladas, 6 tinham crises esporádicas, 8 tinham crises frequentes e 10 tinham crises muito frequentes. Em relação ao último EEG, ele foi normal em 7 (43,7%) das 16 pacientes que estavam controladas, em 3 (25%) das 12 pacientes com crises esporádicas, em 7 (38,9%) das 18 pacientes com crises frequentes e em nenhuma das pacientes com crises muito frequentes. Os pacientes que persistem com EEGs normais parecem ter melhor evolução que aqueles que persistem com EEGs anormais. Pela análise deste estudo, pode-se sugerir um papel relativo do EEG quanto ao prognóstico a longo prazo no controle das crises epilépticas, pois as pacientes que persistiram com EEGs normais aparentemente tiveram evolução clínica mais favorável que aquelas que persistiram com os EEGs alterados.38438

    Atitude e percepção sobre epilepsia em diferentes segmentos sociais no Brasil

    Get PDF
    PURPOSE: To assess public awareness and attitudes toward epilepsy in Brazilians of different cultural and socioeconomic backgrounds. BACKGROUND: Several studies have examined public awareness and attitudes toward epilepsy in various countries but there are no equivalent data for Brazil or South America. MATERIAL AND METHODS: We have applied the survey proposed by Caveness and Gallup , with some modifications and adaptations to four groups (I-IV) of subjects: I- 105 individuals accompanying patients to the Ophthalmologic outpatient clinic of the Hospital das Clínicas of the State University of Campinas (UNICAMP); II- 93 students recently admitted to medical and nursing school; III- 101 senior non-medical students; and IV- 69 senior medical students. Groups II, III, and IV were students at UNICAMP. RESULTS: Individuals with a low socioeconomic standing had a poor profile of familiarity, knowledge and attitudes toward epilepsy. The pre-university and university students had a relatively good profile when compared to the published international polls. Senior medical students had an excellent level of familiarity and knowledge, but showed no change in their objection to having a son or a daughter marry an epileptic person. CONCLUSIONS: Our data suggest that there is a clear-cut relationship between the level of education and the individual's familiarity and attitudes toward epilepsy. Effective elimination of the prejudice toward epilepsy requires specific training and not just general, superficial information about the condition.Com o objetivo de avaliar a percepção e a atitude em relação à epilepsia aplicamos questionário de 9 perguntas, modificado de Caveness e Gallup,1980. Foram entrevistados 105 acompanhantes de pacientes da Clínica de Oftalmologia do Hospital das Clínicas da UNICAMP (grupo I); 93 estudantes admitidos em 1996 nos cursos de medicina e enfermagem (grupo II); 101 estudantes do último ano de outros cursos, que não medicina (grupo III); e 69 estudantes do sexto ano do curso de medicina (grupo IV). Todos os estudantes eram da UNICAMP. Responderam que já tinham ouvido falar em epilepsia 87,6% do grupo I e 100% dos demais grupos. Com relação à causa da epilepsia responderam não sei ou respostas erradas: grupo-I 51,1%, grupo-II 30,2%, grupo-III 32,7% e grupo-IV 0%. Os autores discutem os seus achados comparativamente à literatura internacional pertinente e concluem que: 1. Há clara relação entre o nível educacional e familiaridade e atitude em relação à epilepsia; 2. Eliminação efetiva do preconceito em relação à epilepsia exige treinamento específico e não informações superficiais, de cunho amplo sobre a condição. Estes dados suportam a noção de que campanhas nacionais devam ser realizadas para melhor esclarecimento leigo sobre as epilepsias, incluindo a população universitária.323
    corecore