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    Efeitos da depressão pós-parto associados ao desenvolimento da criança

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    Introdução: Todo recém-nascido é dependente de outro ser humano para que possa sobreviver e a mãe é a principal pessoa capaz de acolher com qualidade a criança nos primeiros meses de vida, visto que as relações mãe-filho são estabelecidas desde a gestação e, posteriormente, é com a mãe que o bebê tem os seus primeiros contatos. No entanto, em casos de depressão pós-parto, a mulher pode desenvolver sérios quadros de tristeza, agressividade, negligência, rejeição e indiferença diante do filho, o que interfere negativamente no desenvolvimento do bebê. Dessa forma, esse estudo é de importante relevância, uma vez que essa temática não tem sido tão abordada na sociedade, devendo ser analisada com mais cautela. Objetivo: Avaliar a correlação da depressão pós-parto com o desenvolvimento infantil. Material e método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura mediante 15 artigos publicados entre os anos de 2015 e 2019 nas bases de dados do PubMed, SciELO e Google Acadêmico. Para tanto, foi utilizado os seguintes Descritores em Ciências da Saúde: “depressão pós-parto” e “relações mãe-filho”. Resultados: Estudos recentes demonstraram que a depressão após o parto influencia de forma negativa na psique da criança, a qual poderá crescer com um ego fragilizado e com sentimento de insegurança diante da sociedade, podendo desenvolver até mesmo severas psicopatologias. Outros estudos científicos afirmam que esse quadro clínico faz com que muitas mulheres abandonem o aleitamento materno, prejudicando, assim, a saúde da criança. Além disso, há um entrave referente à precariedade no diagnóstico dessa doença, já que, muitas vezes, as mudanças no comportamento da mãe até são percebidas, porém, há uma ausência de esclarecimento acerca da patologia, o que dificulta a procura por tratamento e, desse modo, a cura. Conclusão Ao ser diagnosticada com depressão pós-parto, a mulher deve, o quanto antes, receber tratamento adequado por profissionais de saúde qualificados e apoio dos familiares, de forma a minimizar as consequências para o desenvolvimento normal da criança. Portanto, são necessários mais estudos acerca desse tema para que essa doença seja mais esclarecida e debatida tanto nas instituições acadêmicas como na sociedade, com o fito de se evitar o rompimento da díade mãe-bebê. Introdução: Todo recém-nascido é dependente de outro ser humano para que possa sobreviver e a mãe é a principal pessoa capaz de acolher com qualidade a criança nos primeiros meses de vida, visto que as relações mãe-filho são estabelecidas desde a gestação e, posteriormente, é com a mãe que o bebê tem os seus primeiros contatos. No entanto, em casos de depressão pós-parto, a mulher pode desenvolver sérios quadros de tristeza, agressividade, negligência, rejeição e indiferença diante do filho, o que interfere negativamente no desenvolvimento do bebê. Dessa forma, esse estudo é de importante relevância, uma vez que essa temática não tem sido tão abordada na sociedade, devendo ser analisada com mais cautela. Objetivo: Avaliar a correlação da depressão pós-parto com o desenvolvimento infantil. Material e método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura mediante 15 artigos publicados entre os anos de 2015 e 2019 nas bases de dados do PubMed, SciELO e Google Acadêmico. Para tanto, foi utilizado os seguintes Descritores em Ciências da Saúde: “depressão pós-parto” e “relações mãe-filho”. Resultados: Estudos recentes demonstraram que a depressão após o parto influencia de forma negativa na psique da criança, a qual poderá crescer com um ego fragilizado e com sentimento de insegurança diante da sociedade, podendo desenvolver até mesmo severas psicopatologias. Outros estudos científicos afirmam que esse quadro clínico faz com que muitas mulheres abandonem o aleitamento materno, prejudicando, assim, a saúde da criança. Além disso, há um entrave referente à precariedade no diagnóstico dessa doença, já que, muitas vezes, as mudanças no comportamento da mãe até são percebidas, porém, há uma ausência de esclarecimento acerca da patologia, o que dificulta a procura por tratamento e, desse modo, a cura. Conclusão Ao ser diagnosticada com depressão pós-parto, a mulher deve, o quanto antes, receber tratamento adequado por profissionais de saúde qualificados e apoio dos familiares, de forma a minimizar as consequências para o desenvolvimento normal da criança. Portanto, são necessários mais estudos acerca desse tema para que essa doença seja mais esclarecida e debatida tanto nas instituições acadêmicas como na sociedade, com o fito de se evitar o rompimento da díade mãe-bebê.&nbsp

    Relação da dieta com os transtornos mentais

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    RESUMO: Entende-se a alimentação como parte do cuidado integrado à saúde, uma vez que é indubitável a sua relação com o bem-estar físico e mental do indivíduo. Sendo assim, observa-se que, apesar de pouco mencionado e divulgado, o consumo de alguns alimentos influencia diretamente no surgimento de transtornos mentais em virtude dos componentes nutricionais presentes nos mesmos. Diante disso, o objetivo do presente trabalho é comparar alguns nutrientes específicos (o ômega-3 e o triptofano) com transtornos mentais singulares (a depressão, ansiedade e a esquizofrenia), de modo a demonstrar a relação que cada substância tem em cada transtorno específico e exaltar a influência da dieta como precursora de doenças. Para a realização deste estudo foi feita uma pesquisa nos bancos de dados Scielo e PubMed. Nos dois artigos selecionados acerca do aminoácido triptofano observou-se melhoria nos experimentos com ratos que ingeriram a substância ao comparar com os que não receberam nenhum tratamento. Além disso, estudos realizados também com L-triptofano concluíram que essa substância exerceu efeito antidepressivo. Já estudos que tomaram o ômega-3 como base para dietas no intuito de reduzir significativamente o nível de ansiedade dos participantes não mostraram eficácia da substância. O mesmo ocorreu em trabalhos considerando seu efeito na esquizofrenia, visto que as respostas não foram conclusivas e sólidas o bastante. Entretanto, em outra pesquisa aplicada tendo como base a influência do ômega-3 na depressão observou-se que houve diminuição significativa dos sintomas depressivos. Conclui-se, portanto, que é indiscutível a influência da alimentação nos transtornos mentais, mas são necessários mais estudos sejam realizados a fim de assegurar a relação de alguns nutrientes com essas doenças. &nbsp

    Implicações do ritmo circadiano no processo saúde-doença

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    Introdução:O ritmo circadiano consiste na recorrência de fenômenos biológicos, em um período de aproximadamente 24 horas, que intentam sincronizar o organismo com os períodos de claridade (dia) e de escuridão (noite). Diante disso, os estudos no ramo da cronobiologia, campo da ciência que busca entender os impactos do tempo sobre os sistemas biológicos, estão em plena expansão para a compreensão das disfunções do relógi biológico como um dos fatores etiológicos para patologias como: dislipidemias, Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), doença de Alzheimer e até mesmo certos tipos de câncer. Nesse contexto, sabe-se atualmente que o ritmo nictomeral é controlado pelo Núcleo Supraquiasmático (NSQ), estrutura localizada no cérebro, que atua na recepção dos estímulos dos fotorreceptores da retina. Com base nesses conhecimentos a Medicina do Tráfego e a Medicina do Trabalho passaram a observar nos pacientes abalos nas condições de saúde advindas da desregulação do relógio biológico, em que as condições do ambiente – luz, temperatura, som e atividade – são divergentes das esperadas pelo organismo para a execução de seus processos vitais. Objetivo:Relatar a importância do ritmo circadiano diante de condutas preventivas, diagnósticas e terapêuticas para a compreensão de seu papel etiológico frente às diversas doenças que afetam a sociedade hodierna.Material e método: Uma revisão integrativa de literatura foi conduzida a partir de 11 artigos redigidos em língua inglesa, 4 em língua espanhola e 1 em português, obtidos nas bases de dados: PubMed, SciELO, e LILACS, seguindo o critério de data de publicação entre 2016 e 2019, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “circadian rhythm”, “chronobiology phenomena” e “Jet Lag syndrome”.. Resultados:os estudos científicos relatam a estreita relação entre o desequilíbrio do relógio circadiano e a gênese de diversas doenças. Assim, a literatura considera essa desarmonia como fator etiológico para a perda da homeostasia orgânica, em uma forma aguda – conhecida como Síndrome do Jet Lag – comum em viajantes que enfrentam mudanças de fuso horário caracterizada por sintomas como: insônia ou hipersonolência, fadiga, cefaleias, distúrbios gastrintestinais e comportamentais. Não obstante, observa-se, por exemplo, em trabalhadores de turno, cujos períodos de sono e vigília não condizem com a disponibilidade de iluminação natural, importante influência no controle do ritmo nictomeral pelo NSQ, implicações crônicas da cronodisrrupção com maior risco cardiovascular, maior ocorrência de síndrome metabólica, distúrbios da imunidade e do padrão alimentar, preocupantes em tempos de atenção integral à saúde, já que corroboram para a etiologia de diversas doenças à curto e longo prazo. . Conclusão:Portanto, verifica-se a relevância da compreensão do ritmo circadiano para a promoção, prevenção e assistência em saúde, para todos os profissionais da área da saúde, já que esse fenômeno influi sobre mecanismos orgânicos como o metabolismo e a imunidade, sendo de consideração importante na avaliação das condições de vida e saúde, no diagnóstico de enfermidades, na administração de fármacos e na orientação de condutas preventivas, especialmente no ramo ocupacional

    Doenças crônicas e cuidados paliativos no final da vida

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    Introdução:  Os cuidados paliativos têm o propósito de prestar assistência a pessoas portadoras de doenças graves em progressão e com a continuidade da vida ameaçada, cuidando-se do sofrimento causado pela enfermidade e, assim, promovendo melhor qualidade de vida. No cotidiano, as ações paliativas podem ser realizadas por qualquer profissional da saúde e são definidas como medidas terapêuticas que não visam a cura, mas sim reduzir as repercussões negativas de doenças clinicamente irreversíveis para estabelecer um bem-estar a pessoa. Entretanto, observa-se na prática que os cuidados paliativos ou não são empregados da maneira correta ou estão ausentes em ambientes de saúde, fato que evidencia a importância desse estudo, de forma a introduzir conhecimentos acerca das medidas paliativas na sociedade e, gradativamente, colocar essa teoria em prática no Brasil. Objetivo: : Avaliar a importância do acesso a cuidados paliativos e os impactos desse cuidado especial para o paciente com doença crônica e seus familiares. Material e método:  Uma revisão integrativa de literatura foi conduzida nas bases de dados: PubMed, SciELO e LILACS, mediante 12 artigos publicados no período de 2017 a 2019, selecionados utilizando os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): “palliative care”, “palliative care and chronic disease”, e em português. Foram selecionados artigos que relacionaram a inserção de cuidados paliativos no tratamento de pacientes com doenças graves. Resultados: Foram analisados estudos científicos que mostraram experiências de cuidados paliativos em unidades de terapia intensiva, em pacientes oncológicos, com insuficiência cardíaca utilizando variáveis comparativas que demonstraram a quantidade de pacientes que necessitam desse cuidado diferenciado para promoção da qualidade de vida, bem-estar e manutenção da vida ativa, e que a maioria dos doentes ainda não tem acesso. Um entrave apresentado foi que o cuidado paliativo abrange, principalmente, os pacientes com neoplasia avançada e que pacientes com outras doenças no final da vida não têm sido atendidos satisfatoriamente por esses cuidados. Outras pesquisas demonstram que ainda grande parte das universidades do Brasil não possuem na matriz curricular uma disciplina que trate sobre cuidados paliativos, e a maioria dos profissionais sequer ouviram falar acerca desse tema durante a formação. Além disso, não existem políticas públicas concretas no Brasil que garantam o acesso aos cuidados paliativos aos pacientes com doenças graves e em estado terminal. Conclusão:  Portanto, verifica-se uma ausência da abordagem dos cuidados paliativos na formação acadêmica de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, que não sabem exatamente o que deve ser feito quando possuem demandas por esse tipo de cuidado, prejudicando, desse modo, uma assistência em saúde com maior qualidade. Ademais, é necessário um maior engajamento da sociedade e do Poder Público a fim de sancionar leis e aplicar medidas paliativas eficazes nos cuidados à saúde que possam abranger e minimizar o sofrimento de quaisquer tipos de pacientes, independente da doenças

    Impacto da campanha antitabagista nas incidências de neoplasias malignas de traqueia, brônquios e pulmão

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    Introdução: O tabagismo é o ato de consumir cigarros ou outros derivados de tabaco, cujo principal princípio ativo é a nicotina. Atualmente é considerado como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e se apresenta como principal causa prevenível de aproxidamente metade das doenças dos países em desenvolvimento, principalmente neoplasias malignas de traqueia, brônquios e pulmão. O Brasil está entre os países cujas políticas de controle do tabaco encontram-se em estágios avançados. Os principais componentes das políticas brasileiras antitabaco são a proibição do tabagismo em locais públicos, impostos mais altos sobre produtos do tabaco e alertas de saúde nos rótulos das embalagens de cigarros. Objetivo: Verificar comportamento da incidência de neoplasias malignas de traqueia, brônquios e pulmão, tendo o tabagismo como fator de risco entre os anos de 2009 a 2019. Avaliar impacto da campanha antitabagismo no Brasil para alteração na incidência dessas doenças neste período. Material e método: Estudo transversal com população entre 40 a 79 anos de idade registrados na base de dados do DATASUS. Avaliou-se nesta amostra a incidência de Neoplasias Malignas de traqueia, brônquios e pulmão entre o período de janeiro de 2009 a abril de 2019. A pesquisa de artigos foi realizada na base de dados online Scielo, publicados entre os anos de 2000 a 2019. Resultados: Verificou-se um total de 3.426 casos de Neoplasias malignas de traqueia, brônquios e pulmão entre janeiro de 2009 e abril de 2019. O menor número de casos diagnosticados foi em 2009 (191) e o maior no período de janeiro de 2018 a abril de 2019 (519), demonstrando um aumento de 271% entre estas duas datas. Os resultados apresentaram números crescentes no período avaliado, com queda apenas nos anos de 2015 e 2017. Além de aumento percenual máximo em 2014 (24%) em relação ao ano anterior. Conclusão: É fato que as neoplasias malignas de trato respiratório têm aumentado a incidência ao longo do período analisado. Contudo, não é possível afirmar apenas com este estudo que seria devido à uma ineficácia das campanhas antitabagistas. Tendo em visto que demais fatores de risco devem ser considerados, além de ter ocorrido uma maior notificação de doenças e agravos pelos serviços de saúde. Portanto, é imprescindível que haja mais estudos para elucidar tal acréscimo

    Saúde mental dos pacientes soropositivos para HIV

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    Introdução: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, popularmente conhecida por AIDS, é uma doença crônica infectocontagiosa, sendo uma infecção sexualmente transmissível que pode ser transmitida por meio do sêmen, secreção vaginal, sangue e leite materno. Essa patologia é causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), o qual compromete a ação dos linfócitos TCD4+, que são células imunes responsáveis por defender o organismo de possíveis enfermidades. Associado a isso, muitas pessoas que vivem com o HIV têm inúmeros sofrimentos psicológicos e físicos após o diagnóstico e, por vezes, não encontram tratamento e apoio adequados, seja por parte da família ou mesmo pelos profissionais de saúde. Dessa maneira, a soma de todos esses fatores justifica a relevância do presente estudo na sociedade hodierna. Objetivo: Avaliar as consequências da AIDS para a saúde mental de pacientes soropositivos. Material e método: Esse estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada a partir de 16 estudos científicos publicados entre os anos de 2015 e 2019, por meio da consulta nas bases de dados PubMed, Google Acadêmico e SciELO. Para isso, utilizou-se como critério de seleção os seguintes Descritores em Ciências de Saúde: “ansiedade”, “depressão” e “aids”. Resultados: Estudos evidenciam que a ansiedade e a depressão são uma das principais psicopatologias desenvolvidas em pacientes com HIV, presentes em maiores taxas em pessoas do sexo feminino do que masculino. Ademais, dados mostram que tais patologias ocorrem, principalmente, devido às consequências negativas decorrentes da doença, tais como diminuição da imunidade e preconceito sofrido no meio social. Outras pesquisas evidenciam que esses pacientes relatam ter ansiedade e depressão, sobretudo, devido à vergonha de ser soropositivo, o que acarreta desequilíbrios físicos, tais como perda de peso e diversas doenças adjacentes, e psicológicos. Além disso, observa-se que muito pouco tem sido feito para a saúde mental dos portadores de HIV, tais como intervenções qualificadas por profissionais de saúde e criação de sistemas para apoio. Conclusão: Percebe-se que há vários fatores que contribuem para a presença de ansiedade e depressão, dentre outras psicopatologias, em pacientes com HIV, sendo, por isso, necessário o desenvolvimento de mais estudos acerca dessa temática no Brasil e no mundo, uma vez que esse assunto, cotidianamente, é negligenciado pela sociedade e, até mesmo, por profissionais de saúde. Em consonância, salienta-se a necessidade de uma maior atenção governamental à saúde mental dos pacientes soropositivos, sendo essenciais maiores investimentos que possam ser redirecionados à prevenção e ao tratamento de doenças psicológicas em pacientes positivos para a contaminação pelo HIV

    Acidentes perfurocortantes e a Hepatite B em profissionais de saúde: uma revisão de literatura

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    Introdução: A infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) é um dos principais problemas de saúde pública, sua transmissão acontece por via parenteral e sexual e o diagnóstico é feito através de técnicas sorológicas. A infecção costuma ser benigna na maioria das vezes, apenas 10% tornam-se portadores crônicos, podendo evoluir para hepatite crônica, cirrose hepática ou hepatocarcinoma.O HBV pode infectar qualquer indivíduo, mas há grupos de maior risco como os profissionais da área da saúde. Mesmo com a utilização de equipamentos para a proteção individual e o descarte correto de instrumentos perfurocortantes, o risco de contágio não é totalmente abolido. Objetivo :Verificar a taxa de prevalência de Hepatite B em profissionais de saúde, identificar a situação vacinal contra Hepatite B dessa classe de trabalhadores, observar as características dos acidentes com perfurocortantes e a conduta desses profissionais frente ao protocolo de acidente com material biológico da Hepatite B. Material e método:A revisão sistemática da literatura foi realizada a partir das bases de dados online Scielo, Lilacs e Medline. O estudo foi ampliada através de pesquisa em fontes governamentais como Ministério da Saúde e Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde. O total de artigos obtidos foram 15, entre os anos 2009 a 2019. Resultados: Estudos evidenciam que a taxa de prevalência da Hepatite B nos profissionais de saúde se apresenta em taxas de três a cinco vezes maiores que a população geral. Quanto a imunização, a maior parte dos profissionais de saúde alega ter realizado a cobertura vacinal completa da Hepatite B, porém menos da metade desses profissionais realizou o teste para verificar a imunizaçao após vacinação. Além disso, a taxa de profissionais suscetíveis à infecção por ausência de imunização completa ainda é preocupante, sendo em torno de 30%. Com relação aos acidentes com perfurocortantes, esses foram apresentados como mais frequente, principalmente, nos auxiliares de enfermagem, aumentando a ocorrência quanto maior o número de anos de serviço. Entretanto, quando analisada a classe médica ocorreu o oposto, quanto menor o número de anos de trabalho, maior era a taxa de acidente. Dentre os acidentados, os estudos evidenciam que poucos eram os profissionais que seguiam de forma correta o protocolo de acidente com material biológico da Hepatite B, não realizando o seguimento sorológico por 6 meses, não testando os pacientes-fonte ou não realizando a quimioprofilaxia quando indicada. Conclusão: Portanto, percebe-se que é necessária uma maior atenção hospitalar quanto a imunização dos profissionais de saúde e o seguimento da quimioprofilaxia da Hepatite B, quando essa for indicada. Além disso, salientar a importância desses fatores para os profissionais de saúde, visando uma maior adesão por parte desses

    Análise microbiológica de tintas utilizadas em estúdios de tatuagem localizados na cidade de Anápolis, Goiás

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    A tatuagem é um ato de expressão corporal e comunicação social, tendo grande popularidade nos dias de hoje, por servir como subjetivação do indivíduo. Por se tratar de um procedimento invasivo, que rompe a barreira epitelial, ela atua como potencial fonte de infecção e contaminação, sendo a tinta uma das protagonistas para que isso ocorra. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é verificar a possibilidade de a tinta de tatuagem cultivar microrganismos e transmiti-los para comunidade. A pesquisa será realizada através de um estudo experimental, de natureza observacional, do tipo descritivo, realizado na faculdade de Medicina da UniEVANGÉLICA. A população do estudo será composta por estúdios de tatuagem localizados na cidade de Anápolis, Goiás, sendo realizados testes amostrais e observacionais com relação aos métodos utilizados durante todo o processo da realização da tatuagem. O meio de cultura utilizado será o Ágar peptona de soja (TSA) e a quantidade de amostra de tinta a ser coletada irá variar entre 0,7 e 1,0mL. Espera-se analisar, por meio de testes laboratoriais, as tintas de tatuagem, a fim de detectar a presença e a proliferação de bactérias. Além disso, é prevista a possibilidade de identificar quais microrganismos se adaptam e crescem nas tintas. E por fim, este trabalho almeja destacar a possibilidade de transmissão de doenças bacterianas pela tinta

    Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network

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    International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora
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