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    Atributos químicos e físicos de latossolos e sua relação com os rendimentos de milho e feijão irrigados Chemical and physical attributes of oxisols and their relation with irrigated corn and common bean yields

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    Em sistemas de produção agrícola que utilizam a irrigação, uma das principais causas da variabilidade dos rendimentos, a disponibilidade de água para as culturas, é controlada. Nesse caso, outros fatores limitantes ao rendimento, relacionados a atributos de solo, passam a ter sua importância aumentada. Com o objetivo de investigar a variabilidade espacial dos principais atributos químicos e do rendimento de culturas, além de determinar os atributos químicos e físico-hídricos do solo em diferentes zonas de rendimento, foram analisadas duas áreas comerciais irrigadas por pivô central, com 51,8 e 58,2 ha, localizadas, respectivamente, em Trindade do Sul (TS) e Palmeira das Missões (PM), no Rio Grande do Sul (RS). As amostragens para caracterização dos atributos químicos foram georreferenciadas seguindo uma malha regular de 100 x 100 m, na camada de 0-0,10 m. Já para investigar a relação entre os atributos químicos e físico-hídricos do solo com os rendimentos obtidos, dada a extensão das áreas, três zonas com distinto potencial produtivo foram estabelecidas, utilizando os mapas de rendimento disponíveis (safras de feijão-preto de 2005/2006 e safrinha de 2006 em TS, e de milho de 2002/2003 e 2003/2004 em PM), obtidos por colhedoras equipadas com sensores de rendimento. Nessas zonas, quinze pontos amostrais foram investigados em cada área nas camadas de 0-0,05, 0,05-0,10 e 0,10-0,20 m. Os atributos químicos do solo foram submetidos à análise de estatística descritiva e geoestatística. Eles apresentaram dependência espacial classificada como forte e moderada, com modelo ajustado à semivariância predominantemente esférico. O P apresentou a maior variabilidade espacial e o pH a menor. Embora manejadas sob irrigação, ambas as áreas apresentaram variabilidade espacial de rendimento. Na zona de baixo rendimento de TS, foram constatadas acidez no solo, baixa saturação de bases e menor capacidade de água disponível, e na de PM foram observadas limitações físicas representadas por compactação por meio dos indicadores densidade, resistência à penetração e macroporosidade. A ocorrência de zonas com menor rendimento das culturas irrigadas nas duas áreas foi associada a limitações químicas e físicas do solo, especialmente em subsuperfície.<br>Under irrigated agriculture one of the main causes of yield variability, which is the plant-available water, is controlled. In this case, other yield limitations caused by soil attributes become more relevant. To investigate the spatial variability of soil attributes and crop yields, besides the relation between chemical and physical-hydric soil attributes and crop yields of two irrigated commercial plantations (51.8 and 58.2 ha) were studied in Trindade do Sul (TS) and Palmeira das Missões (PM) respectively, in the state of Rio Grande do Sul, Brazil. The soil was sampled from a regular grid of 100 x 100 m in the 0-0.10 m layer for chemical analysis. To investigate the relation between chemical and physical-hydric soil attributes and yields, due to the large area of the plantations, three soil management zones were established based on yield maps available (common bean in 2005/06 and 2006, in TS, and corn in 2002/03 and 2003/04, in PM) recorded by harvesters equipped with yield sensors. In these zones, 15 grid points were sampled in the layers 0-0.05, 0.05-0.10 and 0.10-0.20 m to analyze soil attributes. These underlying soil data, analyzed by descriptive statistics and geostatistics, classified the spatial dependence as strong and moderate, with predominance of the spherical model. Spatial variability was highest for P and lowest for pH. Although both plantations were irrigated there was spatial variability in the yields. In the low-yield zone in TS soil acidity, low base saturation and lower available soil water capacity was diagnosed, while in PM the yield constraints were associated to soil compaction, expressed in the bulk density, soil resistance and macroporosity. The low yield zones of irrigated crops, in both croplands, were linked mainly to chemical and physical limitations in the subsurface

    Composição, estrutura e similaridade florística da Floresta Atlântica, na Serra Negra, Rio Preto - MG

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    Serra Negra is a region surrounded by some stretches of mountain, covered by Atlantic Forests and cloud scrubs, located in the southern part of Zona da Mata of Minas Gerais, in Serra da Mantiqueira, between the rises of the massif of Itatiaia (RJ, SP e MG) and the Serra do Ibitipoca (MG). The aim of this study was to determine the composition, structure and floristic similarity of arboreal flora among three forest types of Atlantic Forest (Alluvial, Montane and Cloud Forest) and also the similarity with other studies. A total of 2,572 individuals was sampled, from 194 species, 59 families and 118 genera. The highest number of species was recorded in the families Myrtaceae (30 morphospecies), Lauraceae (20), Melastomataceae (17) and Fabaceae (13). The three vegetation types associated with different environmental conditions differ in their composition and structure. The alluvial proved with low diversity and stature and high ecological dominance. The cloud forest stood out for its typical elements of altitude over other common species in the area below the range, where diversity was higher. The tree flora of Sierra Negra presents various indicator species to characteristic distribution of highlands of southeastern Brazil.A Serra Negra, no município de Rio Preto (MG), estende-se por uma região com fisionomias florestais serranas da Mantiqueira e campos altimontanos, entre as elevações do maciço do Itatiaia (RJ, SP e MG) e da Serra do Ibitipoca (MG). Com o objetivo de investigar o comportamento das variáveis comunitárias da flora arbórea em condições diferentes de altitude e alagamento, determinou-se a composição florística, estrutura e similaridade entre três fragmentos de floresta (aluvial, montana e nebular) e a suas relações florísticas com estudos da região. Foram amostrados 2.572 indivíduos, identificados em 194 espécies, distribuídas em 59 famílias e 118 gêneros. As famílias com maior riqueza foram Myrtaceae (30 espécies), Lauraceae (20), Melastomataceae (17) e Fabaceae (13). Os três tipos de vegetação estudados, associados a diferentes condições ambientais, diferem entre si em sua composição e estrutura. A floresta aluvial revelou-se com reduzida diversidade, baixa estatura e alta dominância ecológica. A floresta nebular destacou-se por apresentar elementos típicos de altitude em detrimento de espécies freqüentes na região abaixo da escarpa da serra, onde a diversidade foi maior. A flora arbórea da Serra Negra, formada pelo conjunto das áreas estudadas, apresenta um conjunto considerável de elementos com distribuição característica de ambientes montanhosos do Sudeste do Brasil
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