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    Importância da assistência pré-natal na saúde mental das gestantes

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    O pré-natal corresponde a uma série de exames e consultas realizados durante o período gestacional, com intuito de promover a manutenção do bem-estar da gestante ao longo deste período, acompanhando todas as mudanças físicas e emocionais durante essa fase tão delicada e complexa. Permite também avaliar o adequado desenvolvimento do feto. Ainda, tem como finalidade informar e orientar as gestantes sobre sua evolução, sobre o parto, sobre os cuidados e possíveis complicações. Considerando a importância deste tema, o objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de revisão da literatura, os impactos da assistência pré-natal na saúde mental das gestantes, além de chamar a atenção às questões relacionadas ao bem-estar materno. Foi realizado uma revisão da literatura, utilizando artigos buscados nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Google Scholar por meio dos descritores pré-natal, gestação, saúde mental, saúde materna, ansiedade, depressão, transtornos mentais e atenção primária à saúde. Sabe-se que durante a gravidez, a mulher atravessa momentos de dificuldades físicas e psicológicas, com forte acometimento emocional. Assim sendo, é de suma importância a promoção da saúde mental, além de apoiar a gestante a assegurar a busca pelo bem-estar do binômio mãe-feto. Nesse viés, se faz necessário um acompanhamento pré-natal multidisciplinar, com escuta qualificada e acolhimento, que possa oferecer as gestantes um tratamento integral, abrangendo desde os aspectos psicológicos, até mesmo os farmacológicos

    Drogas na gestação e seus agravos: do feto ao adulto

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    O uso de drogas na gravidez é um problema complexo de cunho social e de saúde pública. Com ocorrência crescente na população mundial, resulta no aumento da morbiletalidade materno-fetal, com maiores taxas da exposição às drogas e da síndrome de abstinência neonatal, além de prejuízos no desenvolvimento subsequente das crianças expostas a tais substâncias. Considerando a relevância deste tema, este trabalho teve como objetivo rever questões de interesse social sobre o abuso das drogas lícitas e ilícitas quando utilizadas por gestantes, visando conhecer as consequências físicas e psicossociais desta prática para a gestante e o feto. Para isto, foi elaborada uma revisão da literatura, utilizando artigos buscados nas bases de dados PubMed, Scielo, BBC, Google Acadêmico e Bireme por meio dos descritores drogas, cocaína, crack maconha, tabaco, álcool, gestação, morfologia fetal e atenção primária. É de extrema importância ressaltar que as drogas acarretam danos não só a mãe, como também ao feto, que pode sofrer consequências desse abuso desde o nascimento. Desse modo, é valido tratar esse tema com seriedade, já que ainda sofre os efeitos de uma sociedade que lida com certo preconceito sobre este assunto. Em virtude da variedade de fatores sociais, comportamentais e biomédicos, as usuárias devem receber orientações acerca dos riscos pré e pós-parto causados pelas drogas de abuso. A construção de uma relação médico-paciente desprovida de preconceitos e baseada em confiança recíproca é fundamental para um pré-natal de sucesso. Após o parto, o seguimento das mães e dos recém-nascidos deve prosseguir em serviços devidamente capacitados.&nbsp

    Atualizações na abordagem terapêutica da hemorragia digestiva alta (HDA): uma revisão integrativa

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    A hemorragia digestiva alta (HDA) ainda é uma das principais emergências cirúrgicas, com elevada taxa de mortalidade mesmo em países desenvolvidos. As ocorrências por HDA não varicosa estão associadas a mortalidade que varia entre 4% e 10%, enquanto que os casos de origem varicosa apresentam até 30% de mortalidade mesmo com os avanços diagnósticos e terapêuticos na área. O presente estudo de revisão buscou avaliar novos avanços e atualizações na abordagem terapêutica da hemorragia digestiva alta, documentados por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e aleatórios; artigos publicados nos últimos três anos; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca da terapêutica da hemorragia digestiva alta. Ficou constatado que a endoscopia precoce para HDA aguda em pacientes com SCA recente demonstrou ser um procedimento eficiente e seguro para controle de hemorragia com menor necessidade de transfusão de sangue. Além disso, o sistema over-the-scope (OTSC) reduziu significativamente as taxas de ressangramento, complicações graves e transfusões de hemácias pós-randomização. Outra medida adotada é a estratégia de transfusão restritiva, a qual demonstrou ser uma estratégia tão segura e eficaz quanto a transfusão liberal em tais pacientes. Por fim, o ácido tranexâmico não possui evidências na redução das mortes por sangramento gastrointestinal e ainda foi associado a um risco aumentado de eventos tromboembólicos venosos e convulsões
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