Ocorrência de parasitos em morangos e tomates comercializados em Pelotas, RS, Brasil / The occurance of parasites in strawberries and tomatoes marketed in the city of Pelotas, state of Rio grande do Sul, Brazil

Objetivo do estudo é identificar presença de diferentes formas de enteroparasitos em amostras de morango e tomates, provenientes de supermercados, feiras livres e fruteiras de Pelotas-RS. Trata-se de um estudo quantitativo e transversal. O período de coleta ocorreu entre abril de 2018 e setembro de 2019, sendo realizada a avaliação de amostras de morangos (Rosaceae: Fragaria grandiflora) e tomates (Solanaceae: Solanum lycopersicum) no Laboratório de Parasitologia Humana, localizado no Instituto de Biologia da UFPel. No total foram analisadas 210 amostras (105 de cada tipo de fruto). Destas, 32 foram positivas (15,2%), dentre elas 19 amostras de morango (59,4%) e 13 de tomates (40,6%). Dentre as estruturas encontradas no morango destacou-se a presença de 84 ovos de Toxocara spp. e nos tomates obteve destaque a presença de 25 larvas de ancilostomídeos. Através do presente estudo é possível concluir que existe contaminação por diferentes formas parasitárias nos frutos abordados, ressaltando a importância de medidas profiláticas, antes da ingestão destes, e ainda, a necessidade de ações educativas junto com a população local. 

Cartilha educativa para auxiliar no enfrentamento da doença de Chagas no Rio Grande do Sul, Brasil / Educational booklet to help fight Chagas disease in Rio Grande do Sul, Brazil

Introdução: As tecnologias educacionais em saúde são consideradas ferramentas inovadoras, capazes de fomentar a discussão e disseminação de conhecimentos sobre a doença de Chagas (DCH), estimulando assim, uma comunicação mais eficiente e acessível entre os sujeitos, através do estímulo ao autocuidado, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos indivíduos acometidos pela DCH. Objetivo: Descrever o processo de construção e divulgação de cartilha educativa sobre a DCH para a população do extremo sul do Rio Grande do Sul (RS), visando a promoção da saúde e prevenção da moléstia e os seus vetores. Método: Trata-se de um estudo qualitativo, metodológico, com foco descritivo no processo de elaboração de material educativo, e se apresenta o fluxograma empregado na sua elaboração. Resultado: produziu-se um instrumento elucidativo, ilustrado, disponível em cópias impressas e conteúdo digital, distribuído gratuitamente para a população. Constituído por frases, figuras e ilustrações no que concerne o combate e prevenção da doença. O material contou com 13 páginas e 9 ilustrações. Conclusão: Julga-se que a cartilha possui conteúdo informativo relevante, devendo ser considerada uma ferramenta auxiliadora no contexto das atividades educativas e na prática clínica, sendo capaz de sensibilizar a população alvo e contribuir no enfrentamento da DCH

Metodologia de criação de Trichopria anastrephae (Hymenoptera: Diapriidae) em laboratório

A Drosophila-da-asa-manchada, Drosophila suzukii (Matsumura 1931) (Diptera: Drosophilidae) é a principal praga de frutos de epicarpo delgado como amoras, mirtilos e morangos em vários países do mundo. O controle biológico dessa espécie, utilizando parasitoides, tem se mostrado promissor como uma alternativa de baixo impacto ambiental e na redução do uso de inseticidas sintéticos. O parasitoide Trichopria anastrephae Lima, 1940 (Hymenoptera: Diapriidae) em 2016 foi, pela primeira vez, assinalado como parasitoide de D. suzukii (WOLLMANN et al., 2016). Um importante passo para a utilização dessa espécie em programas de controle biológico é a pesquisa de como criar este parasioide em laboratório. Dessa forma este trabalho tem o objetivo de apresentar um protocolo de metodologia da criação de T. anastrephae em laboratório