8 research outputs found

    A influência dos vínculos com a organização sobre o bem-estar subjetivo do trabalhador

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    Este estudo objetivou buscar evidências de validade discriminante entre os vínculos organizacionais comprometimento e entrincheiramento. Para tanto, foram testadas através de análises de correlação e regressão as relações entre ambos os vínculos e o bem-estar subjetivo (BES), utilizando uma amostra com 310 trabalhadores de diferentes organizações. Os resultados demonstraram que os vínculos se comportaram de maneira oposta em relação às diferentes dimensões do BES, uma vez que o comprometimento organizacional indicou ser capaz de aumentar experiências positivas (afetos positivos e pela satisfação com a vida) e diminuir experiências negativas (afetos negativos) para o trabalhador, enquanto o entrincheiramento organizacional foi capaz de aumentar experiências negativas (afetos negativos) e de diminuir parcialmente as positivas (afetos positivos, sem influência sobre a satisfação com a vida). Esses resultados condizem com a agenda de pesquisa nacional que vêm acumulando evidências de que estes vínculos são distintos, uma vez que possuem antecedentes e consequentes distintos

    DESENHO DO TRABALHO E DESEMPENHO DO SERVIDOR: um estudo em uma universidade federal brasileira

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    A forma como as universidades públicas organizam o trabalho guarda relação com inúmeros resultados organizacionais: da satisfação pessoal ao desempenho de indivíduos, grupos e da própria organização. A características do trabalho, ou seja, a forma como o trabalho é desenhado de modo a gerar os resultados esperados de equipes e unidades organizacionais é um fenômeno que precisa receber mais atenção dos pesquisadores no campo da gestão universitária. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar o desenho do trabalho em uma instituição universitária pública do Nordeste brasileiro, revelando como tais características se distribuem no seu interior, explorando como tais características se associam ao desempenho do servidor. Participaram do estudo 675 servidores técnico-administrativos da educação (TAEs) que responderam a um questionário online que, além de dados demográficos e ocupacionais utilizou a escala de ‘desenho do trabalho’ proposta por Morgeson e Humphrey (2006) e a escala de autoavaliação do desempenho de Queiroga, Borges-Andrade e Coelho Junior (2015). Os resultados mostram níveis mais críticos de avaliação do contexto de trabalho. Avaliações mais positivas de várias dimensões do desenho de trabalho associam-se positiva e significativamente com melhores avaliações de desempenho dos servidores. Os dados fornecem insumos para a gestão dos processos de trabalho na instituição

    Emotions and work: study about the influences of status and sex in the attribution of affects

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    O estudo explorou as atribuições de emoções a supervisores e empregados em interação de trabalho em três países distintos. A fundamentação teórica apoiou-se na abordagem interacional social das emoções de Kemper e nos estudos de Algoe, Buswell e Delamater. Participaram 238 pessoas: 100 da Espanha, 38 da Inglaterra e 100 do Brasil, sendo 73 homens e 158 mulheres (7 não identificaram o sexo). O objetivo foi investigar se informações de status (supervisor ou empregado) e sexo (homem ou mulher) dos atores influenciavam nas atribuições de emoções a supervisores e empregados e se variavam conforme país e experiência de trabalho. Foram utilizadas 4 condições experimentais, variando sexo e status. Estudos anteriores concluíram que o status exerce maior influência que o sexo nas atribuições de emoções em interações de trabalho. Os resultados do presente estudo sinalizam que a interação no trabalho é percebida nos três países como harmoniosa, embora as atribuições de emoções positivas aos supervisores tenham sido mais frequentes, o que revela a importância do status profissional. Mulheres atribuíram mais afetos negativos à interação no trabalho do que os homens. A expressão facial de tristeza foi a mais relacionada a supervisores e empregados, embora para supervisores estivesse associada à seriedade e ao distanciamento emocional.This study investigated the emotions attributed to supervisors and employees involved in a work interaction in three different countries This research is based on Kemper's social interactional theory of emotions and the Algoe, Buswell and DeLamaters' studies. 238 people participated in this study: 100 were from Spain, 38 from England and 100 were from Brazil. From the total, 73 were male and 158 female (7 did not respond). The goal was to investigate whether the emotions attributed to supervisors and employees are influenced by information of professional status (employee or supervisor) and actor's sex (male or female). Also, whether the emotions attributed varied according to country and work experience. Four experimental conditions were created, they varied in sex and professional status. Previous studies concluded that professional status has more impact than sex on the attribution of emotions in the work place. The results of this study indicate that interaction at work is perceived as harmonious by participants from all three countries. However, positive emotions were attributed to supervisors more frequently - that shows the importance of professional status. Women attributed more negative emotions than men. The facial expression of sadness was the most chosen for employees and supervisors, although in this last case it was interpreted as expression of seriousness and emotional detachment
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