20 research outputs found

    Youth as Actors of Change? The Cases of Morocco and Tunisia

    Get PDF
    In the last decades, ‘youth’ has increasingly become a fashionable category in academic and development literature and a key development (or security) priority. However, beyond its biological attributes, youth is a socially constructed category and also one that tends to be featured in times of drastic social change. As the history of the category shows in both Morocco and Tunisia, youth can represent the wished-for model of future citizenry and a symbol of renovation, or its ‘not-yet-adult’ status which still requires guidance and protection can be used as a justification for increased social control and repression of broader social mobilisation. Furthermore, when used as a homogeneous and undifferentiated category, the reference to youth can divert attention away from other social divides such as class in highly unequal societies

    Factores de Risco da Asma Grave

    Get PDF
    RESUMO: Apesar da rápida progressão do conhecimento da fisiopatologia da asma e da larga difusão de meios terapêuticos de eficácia acrescida, observase um aumento da morbalidade e da morbildade da asma em numerosos paises, em particular nos paises industrialtzados, por razões ainda pouco conhecidas Estes factos permitem questionar o funcionamento do sistema de cuidados de saúde e a difusão dos progressos terapêuticos na população asmática. Os autores definem o concetto de asma aguda grave, salientando dois tipos: o tipo 1, de «instalação progressiva» em algumas horas ou dtas eo upo 2 de «instalação brutal» em menos de três horas Os factores de risco para cada urn deles parecem ser diferentes.Os autores fazem uma revisão dos factores de risco da asma grave, tendo em conta as caracterisucas individuais do doente, os factores ambientats e a intervenção da sociedade.Em relação aos factores individuais como a idade e o sexo, verificase que na infância, as taxas de internarmento por asma são mais elevadas no sexo masculino, sendo no total de internamentos em todas as idades, mais elevadas no sexo feminino e em doentes com internamentos anteriores por asma. O aumento da mortalidade por asma atinge em particular os doentes jovens economicamente desfavorecidos, pela dificuldade no acesso aos cuidados de saúde e na compra dos medicamentos, por utilizarem com menor frequência os tratamentos de crise e de fundo. Os factores psicológicos podem predispor à morte por asma no adolescente, sendo relevantes a subvalo-rização e a negação da doença por parte do doente ou da família Verificase por outro lado, um aumento da prevalência da depressão e do desespero nas cnanças com asma grave. As reacçõs psicológicas face a acontecimentos negauvos, como a morte de um ente próximo, a perda de emprego, conflitos familiares, provocam maior número de idas aos serviços de urgência por crise de asma.Dos factores ligados à história da doença, os autores saltentam a gravidade decorrente da própna asma, apontando como mais frequentemente associadas a crises graves, a asma por intolerância à aspirina e aos anti-inflarmatórios não esteróides, a presença de polipose naso-sinusal e uma deficiente percepção da obstrucção brônquica. Apesar de se ter encontrado uma associação entre o aumento do consumo de broncodilatadores (miméticos de curta duração), e a mortalidade por asma, este facto parece dever-se não à toxicidade destes fármacos, mas sim á gravidade da asma, sendo o aumento do consumo destes mediacamentos urn indicador dessa gravidade.Quanto à influência do ambiente na gravidade das crises asmáticas, de salientar a exposição á Alternaria alternata como factor de risco para o desencadeamento de paragem resptratória em crianças e jovens adultos asmáticos, bem como a grande frequência de infeccções virais como desencadeantes das crises de asma em crianças e adultos.Quanto à intervenção da sociedade da evolução e prognóstico da asma, os autores demonstram que uma má aderência à terapêutica também pode ser devida a uma prescrição complexa, cujo cumprimento é impraticável, por uma má avaliação da doença ou por um mau esclarecimento sabre a doença ou o seu tratamento.A mortalidade e a morbilidade da asma associamse igualmente à má qualidade dos Cuidados de saude, sendo exemplos o atraso diagnóstico, a incapacidade em apreciar a gravidade da crise, o sub-tratamento e o uso preferencial da terapêutica regular com agonistas (adrénergicos em detrimento da terapêutica com corticosteroides).Os autores concluem que, se alguns factores nos perm item identificar o perfil do doente asmático emrisco, ainda se conhecem mal os factores psico-soctais e ambientais, frequentemente interligados, que precipitam em poucas horas a crise grave de asma, a qual em última análise, pode resultar na morte do doente, pela disfunção dos cuidados de saúde. COMENTÃRIOS: O aumento da mortalidade e morbilidade da asma nos últimos 15 anos (1), em particular nos países industrializados, coloca o clínico perante a necessidade de identificar os doentes em maior risco e adoptar programas educacionais, de monitorização e de intervenção farmacológica «agressivos» que permitam modificar o prognóstico destes doentes (2) A ocorrência de um episódio de asma potenciahnente fatal deve implicar sempre o envio do doente a uma consulta da especialidade, Pneumologia ou Alergologia (3).Se alguns dos factores de risco de asma grave ou potencialmente fatal são dificilmente controláveis, como é o caso da exposição aos aeroalergenos do exterior (ex·A. alternata, pólens) ou aos virus (à excepção do vírus da gripe, cuja prevenção passa pela prescrição anual da respectiva vacina), a leitura deste artigo de revisão permite rever um grande número de factores de risco potencialmente evitáveis, de que são exemplo o deficiente conhecimento do doente e da família sabre a doença e o seu tratamento, o uso excessive de broncodilatadores de curta acção como terapêutica regular, em detrimento da terapêutica anti-inflamatória com corticosteróides (4), as alterações psicológicas ou psiquiátricas que poderão implicar o envio do doente à consulta de Psicologia ou Psiquiatria.Levenson e col. desenvolveram um programa de tratamento que aplicaram a oito doentes com asma potencialmente fatal, pouco aderentes ás indicações do médico, não cumprindo a terapêutica e faltando às consultas. Este programa incluía a marcação de consultas regulares como mesmo médico, educação do doente e família, acesso do doente ao contacto telefónico com o seu médico 24 horas par dia. prescrição de doses adequadas de medicação anti­inflamatória e envio à consulta de Psiquiatria, caso necessária. A aplicação deste programa reduziu consideravelmente o número de internamentos e não houve ocorrência de episódios fatais ou intemamento em un idade de cuidados intensivos. Para além da repercussão na evolução da doença, demonstraram igualmente uma redução drástica nos custos da assistência em internamento hospitalar (5).De salientar ainda a distinção dos dois tipos de asma aguda grave, sendo o tipo 2, também designado asma súbita asfixiante (6), associado a aspectos imunohistológicos diferentes, com maior número de neutrófilos e menor número de eosinófilos nas vias aéreas, em relação aos aspectos clássicos. Segundo Kallenbach e col., quanta mais curto o tempo que medeia o início do ataque de asma e a conexão à ventilação mecânica, maior a probabilidade de setratar de um ataque potencialmente fatal (7)Investigações recentes demonstraram ainda que os doentes com asma potencialmente fatal apresentam alteração dos mecanismos de controle da respiração, com diminuição da percepção da dispÅeia e uma resposta ventilatória reduzida ao estímulo hipóxico (6,8,9). Palavras-chave: Asma grave, factores de risco, epidemiologi

    Investigation of relaxor and diffuse dielectric phase transitions of Ba1-XBixTi0.8Fe0·2O3 materials

    No full text
    Different doping elements have been used to enhance the dielectric properties of BaTiO3 ceramic. In this work, the effect of substitution of Ba by Bi in A site and Ti by Fe in B site on structural, dielectric and electrical properties of Ba1-xBixTi0.80Fe0·20O3 ceramics at (x = 0.00, 0.05, 0.10 and 0.15) was investigated by X-ray diffraction, Raman spectroscopy, Scanning Electron Microscopy (SEM), Mössbauer spectroscopy as well as dielectric measurements. The Rietveld refinement results revealed that the prepared compounds crystallize in both tetragonal (P4mm) and hexagonal (P63/mmc) phases for x = 0.00 and 0.05 while at x = 0.10 and 0.15, the hexagonal phase disappears and only the tetragonal phase is fitted. The Raman spectra confirmed the disappearance of hexagonal phase in benefit of tetragonal phase as the Bi3+ substitution increases. Based on Mössbauer analyses results, all the samples are in paramagnetic state at room temperature and the Fe is oxidized under Fe3+ without the presence of Fe2+ or Fe4+ ions. The dielectric measurements as function of temperature are studied and tree broad and relaxor phase transitions were detected: from rhombohedral to orthorhombic phase TR-O and to tetragonal ferroelectric phase TO-T then to cubic paraelectric phase Tm. These phase transitions were displaced to the lower temperature with increasing of Bi3+ substitution. The values of ε′r increase gradually with increasing of Bi3+contents which confirmed the enhancement of dielectric properties of BaTi0·80Fe0·20O3 by Bi substitution on Ba site. The diffuse phase transitions were described by fitting the modified Uchino relation. The Cole–Cole analyses showed that both the grain and grain boundaries resistivity values are higher for Bi3+ substituted samples which are responsible to the dielectric properties improvement

    Cypress allergen immunotherapy and pru p 7 sensitization

    No full text
    International audienceBackground: Up to 60% of food allergies in school children, adolescent and adults are related to an inhalant allergy. Sensitization to Pru p 7, the first identified allergenic gibberellin-regulated protein (GRP), is likely associated to primary sensitization to cypress pollen. Pru p 7 is a major allergen in peach-allergic Mediterranean patients, while other GRPs have been characterized in orange, Japanese apricot, cherry, and pomegranate. It is currently unknown whether cypress allergen immunotherapy (CUP AIT) is a risk factor for subsequent Pru p 7 sensitization and clinical expression as fruit allergy. The objective of this study was to analyze Pru p 7 sensitization as a function of CUP AIT in cypress allergic patients with or without fruit allergy.Method: Monocentric retrospective (January 2014 – December 2019) study of 391 outpatients ≥ 15 years attending one of the allergy departments in the University Hospitals of Marseille, France.Results: Pru p 7 sensitization was found in 27/39 (69%) cypress allergic patients with a history of CUP AIT and in 93/228 (41%) cypress allergic patients who had never received CUP AIT, P < 0.001. Fruit allergy was found in 30/39 (77%) of cypress-allergic patients who had received cypress allergen immunotherapy and in 126/228 (55%) of those who did not, P = 0.006. Among cypress allergic patients with confirmed allergy to fruit, Pru p 7 sensitization was found in 26/30 (87%) having received CUP AIT and in 72/126 (57%) who had never received CUP AIT, P = 0.003. CUP AIT was also associated with higher levels of IgE to Pru p 7 (median 2.02 vs 0.05, P < 0.001), especially in fruit allergic as compared to fruit tolerant patients (median 4.8 v. 0.18, P < 0.01). The difference was not imputable to patients’ age, cypress pollinosis duration, or time elapsed since the initiation of CUP AIT.Conclusion: Among patients with cypress pollinosis, CUP AIT was associated with higher occurrence of fruit allergy, higher prevalence and higher levels of Pru p 7 sensitization. However, the causal link cannot be inferred given the limitations of the retrospective design, including the absence of consistent data on Pru p 7 sensitization prior to CUP AIT initiation. We report a positive association between CUP AIT and the occurrence of fruit allergy and Pru p 7 sensitization. These results raise the question of CUP AIT ability to foster Pru p 7 sensitization and its clinical expression as fruit allergy

    Retrospective study of hypersensitivity reactions to chemotherapeutic agents in a thoracic oncology service

    No full text
    WOS:000431653900002What is known and objective: With the increasing use of cancer chemotherapy agents, hypersensitivity reactions are commonly encountered. The allergic clinical symptoms are variable and unpredictable. The aim of this study was to identify the characteristics of hypersensitivity reactions and to assess the value of skin tests for platinum salts and pemetrexed in the treatment of patients with non-small cell lung cancers or malignant pleural mesothelioma. Methods: A single-centre retrospective study was performed for 2 years. Patients treated with the drugs of interest for an advanced or metastatic non-small cell lung cancers or malignant pleural mesothelioma and who experienced hypersensitivity reactions symptoms were eligible for this study. Clinical symptoms of hypersensitivity reactions, population characteristics and administered chemotherapy regimens were identified. Results: The hypersensitivity reactions frequency was rare (1.2%) and concerned 17 patient s in our study. Typical clinical features of immediate hypersensitivity reactions associated with treatment were observed for nine patients (anaphylactic reactions for three cases, angioedema and hypotension associated with asthenia and heat in one case, respectively, and other cutaneous symptoms in the remaining four cases). Skin tests were positive in three patients, but only for platinum salts. The outcome after reintroduction of a negatively tested platinum salt allowed us to calculate a negative predictive value for platinum salt skin tests of 100%. For pemetrexed, skin tests were negative for all patients. What is new and conclusion: Skin tests could be used to diagnose hypersensitivity reactions with platinum salts or to evaluate the possibility of cross-reactions between two platinum salts. A negative skin test may predict with reasonable reliability the absence of future hypersensitivity reactions in case of reintroduction of drug infusion. Because the IgE-mediated mechani sm has never been demonstrated for pemetrexed, skin tests are not valid and have no diagnostic value for this molecule. Because hypersensitivity reactions are potentially fatal adverse events, we recommend that patients who experience a hypersensitivity reactions onset should be monitored closely and clinicians must be aware of hypersensitivity reaction signs
    corecore