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Adherence To Diabetes Mellitus Treatments In Family Health Strategy Units
Estudo transversal que teve como objetivo analisar a adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso em 17 unidades da Estratégia Saúde da Família (ESF). Participaram 423 pacientes com diabetes mellitus tipo 2 selecionados por meio de amostragem aleatória estratificada, nas unidades da ESF de um município do interior de Minas Gerais, em 2010. Os resultados mostraram que a adesão ao tratamento medicamentoso foi superior a 60% nas 17 unidades investigadas; em relação à atividade física foi superior a 60% em 58,8% das unidades; entretanto, para o plano alimentar, foi nula em 52,9% das unidades. Conclui-se que a adesão ao tratamento medicamentoso foi alta na maioria das unidades; a prática de atividade física foi heterogênea e, em relação ao plano alimentar foi baixa em todas as unidades. Recomenda-se o fortalecimento das diretrizes institucionais e estratégias educativas, em consonância com as diretrizes do SUS, para o enfrentamento dos desafios impostos pela falta de adesão.
Estudio transversal, cuyo objetivo fue analizar la adherencia al tratamiento farmacológico y no farmacológico en 17 unidades de Estrategia Salud de la Familia (ESF). Participaron 423 pacientes con diabetes mellitus tipo 2 seleccionados mediante muestreo aleatorio estratificado en unidades de ESF de un municipio de Minas Gerais en el año 2010. Los resultados mostraron que la tasa de prevalencia de la adherencia al tratamiento farmacológico fue superior a 60% en las 17 unidades investigadas; en relación a la actividad física, ésta fue superior a 60% en el 58,8% de las unidades; y para el plan de alimentación, no tuvo efecto en 52,9% de las unidades. Se concluye que: la adherencia al tratamiento farmacológico fue alta en la mayoría de las unidades, la práctica de actividad física fue heterogénea y la adherencia a la dieta fue baja en todas las unidades. Se recomienda el fortalecimiento de las normas institucionales y estrategias educativas en consonancia con las directrices del SUS para hacer frente a los desafíos impuestos por la falta de adherencia.This cross-sectional study aimed to analyze the adherence to drug and non-drug treatments in 17 Family Health Strategy units. A total of 423 patients with type 2 diabetes mellitus were selected through stratified random sampling in Family Health Strategy units of a city in the state of Minas Gerais, Brazil, in 2010. The results showed that the prevalence rate of adherence to drug therapy was higher than 60% in the 17 units investigated; in relation to physical activity, adherence was higher than 60% in 58.8% units; and for the diet plan, there was no adherence in 52.9% units. Therefore, we concluded that adherence to drug therapy in most units was high and the practice of physical activity was heterogeneous, and in relation to diet adherence, it was low in all units. We recommend strengthening of institutional guidelines and educational strategies, in line with SUS guidelines, so that, professionals may face the challenges imposed by the lack of adherence.
Consumo de álcool e problemas emocionais relacionados ao diabetes mellitus
Este estudio tuvo como objetivo analizar el uso de alcohol y los problemas emocionales de pacientes con diabetes. La muestra de conveniencia fue constituida por 82 pacientes con diabetes tipo 2 en dos centros de extensión universitaria, en 2010. Para recogida de datos fueron utilizados los instrumentos Alcohol Use Disorder Identification Test y el Problem Areas in Diabetes. Los resultados mostraron que 93,9% de los pacientes presentaron bajo riesgo para uso de alcohol y 21,9% clasificaron los problemas emocionales enfrentados como relevantes. Se concluye que el uso de alcohol y los problemas emocionales constituyen variables importantes para la planificación de programa educativo en diabetes.Este estudo teve como objetivo analisar o uso de álcool e os problemas emocionais de pacientes com diabetes. A amostra de conveniência foi constituída por 82 pacientes com diabetes tipo 2, em dois centros de extensão universitária, em 2010. Para coleta de dados, foram utilizados os instrumentos Alcohol Use Disorder Identification Test e o Problem Areas in Diabetes. Os resultados mostraram que 93,9% dos pacientes apresentaram baixo risco para uso de álcool e 21,9% classificaram os problemas emocionais enfrentados como relevantes. Conclui-se que o uso de álcool e os problemas emocionais constituem variáveis importantes para o planejamento de programa educativo em diabetes.This study aimed to analyze the use of alcohol and emotional problems in patients with diabetes. The convenience sample consisted of 82 patients with type 2 diabetes in two centers of university extension in 2010. For data collection we used the Alcohol Use Disorders Identification Test and the Problem Areas in Diabetes. The results showed that 93.9% of patients had low risk for alcohol and 21.9% rated their emotional problems as relevant. We conclude that alcohol use and emotional problems are important variables for planning a diabetes education program
Level of physical activity and caloric expenditure of individuals with diabetes mellitus during leisure activities
The aim of this study was to analyze the level of physical activity and caloric expenditure, measured in metabolic equivalents (METs), during leisure activities of individuals with diabetes mellitus being cared for at a district basic health unit in a city in the State of São Paulo, Brazil. The convenience sample comprised 134 subjects with type 2 diabetes mellitus who received treatment between May and August 2009. Data were collected with a form containing demographic and clinical variables and the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Level of physical activity was calculated using the IPAQ Guidelines for Data Processing and Analysis. For data analysis, descriptive statistics and the chi-squared test were used. Mean age of participants was 63.5 ± 10.27 years and time of diagnosis, 11.71 ± 7.94 years. Regarding level of physical activity, 11.9% were inactive; 50% and 17.9% were classified as active and very active, respectively. The results showed that 56% did not exercise during their leisure time. Mean sitting time surpassed five hours per day. Half of the subjects did not perform physical activity during their leisure time and only 20.1% reached the recommended level of physical activity to obtain health benefits. Only 20.5% of the participants reached the recommended level of caloric expenditure (kcal) to obtain health benefits. Domestic physical activity presented the highest caloric expenditure, calculated in METs, followed by work activities.O objetivo deste estudo foi analisar o nível de atividade física e o gasto calórico, em METs, em atividades de lazer de pacientes com diabetes mellitus, atendidos em uma Unidade Básica Distrital de Saúde de uma cidade do interior do Estado de São Paulo. A amostra de conveniência foi constituída por 134 pacientes com diabetes mellitus tipo 2, atendidos no período de maio a agosto de 2009. Para coleta de dados foram utilizados um formulário contendo variáveis demográficas e clínicas e o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). Para cálculo do nível de atividade física foi utilizado o Guidelines for Data Processing and Analysis, do IPAQ. Para análise dos dados utilizou-se estatística descritiva e Qui-quadrado. A média de idade dos sujeitos foi de 63,5 ± 10,27 anos e o tempo de diagnóstico de 11,71 ± 7,94 anos. Em relação ao nível de atividade física, 11,9% eram sedentários; 50% e 17,9% foram classificados como ativos e muito ativos, respectivamente. Verificou-se que 56% não realizavam atividade física no período de lazer. A média de tempo despendido na posição sentada foi superior a cinco horas ao dia. A metade dos sujeitos não realizava atividade física no período de lazer e apenas 20,1% alcançaram os níveis de atividade física recomendados para obtenção de benefícios à saúde. Apenas 20,5% dos sujeitos investigados alcançaram os níveis recomendados de gasto calórico (kcal) para obtenção de benefícios à saúde. A atividade física doméstica apresentou maior gasto calórico, calculado em METs, seguido pelas atividades de trabalho
Physical activity\'s level in people with diabetes mellitus type 2
A atividade física é considerada um dos pilares no tratamento do diabetes mellitus. Nesta direção, para a prescrição da atividade física recomenda-se conhecer o nível de atividade física do usuário com diabetes mellitus, com vistas aos benefícios à saúde. Estudo transversal, realizado em uma Unidade Básica Distrital de Saúde, em uma cidade do interior do estado de São Paulo, em 2009. O objetivo foi analisar o nível de atividade física dos usuários com diabetes mellitus tipo 2, segundo o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). A amostra foi constituída por 134 usuários com diabetes mellitus tipo 2, no período de maio a agosto de 2009. Para a coleta de dados, foram utilizados um formulário contendo as variáveis demográficas e clínicas e o questionário referente ao IPAQ. Para a análise, utilizaram-se a estatística descritiva e os testes de ANOVA e Qui-quadrado. Para calculo do nível de atividade física foi utilizado o Guidelines for Data Processing and Analysis of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ)- Short and Long Forms (2005). Os resultados mostraram que a média de idade dos sujeitos foi de 63,5 (±10,3) anos, tempo de diagnóstico de 11,7 (±7,9) anos. Quanto ao nível de atividade física 11,9% são sedentários, 50% e 17,9% são ativos e muito ativos, respectivamente. Constatou-se que 56% não realizam qualquer tipo de atividade física no período de lazer. Houve uma correlação inversa entre o nível de atividade física e a idade. A média de tempo gasto na posição sentada foi superior a cinco horas ao dia. No entanto, o tempo gasto nessa posição apresenta inversa correlação com o nível de atividade física dos sujeitos. Isso sugere que a orientação adequada de atividade física poderia diminuir o tempo gasto na posição sentada e promover um estilo de vida mais saudável em relação à atividade física. Obteve-se que a realização de atividade física no período de lazer não atinge nem a metade dos sujeitos do estudo e que, apenas, 20,1% atingem os níveis de atividade física recomendados para obtenção de benefícios à saúde. Recomenda-se a necessidade de implantação de um grupo de educação em diabetes para o melhor gerenciamento da doença destacando-se a atividade física.Physical activity is considered one of the treatment pillars of diabetes mellitus. This way it is recommended that the professional recognizes the physical activity´s level of the people with diabetes mellitus for the prescription of physical activity aiming benefits in health. It\'s a cross-sectional study done in 2009 in a Basic District Health Unit in one city of São Paulo state. The objective was to analyze the level of physical activity from people with diabetes mellitus type 2 according to the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). The sample was composed by 134 subjects with diabetes mellitus type 2 from May through August, 2009. For the sampling frame was used a questionnaire with clinical and demographic variables and the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Statistical analysis used descriptive statistic, the ANOVA test and the chi-square test. To calculate the level of physical activity it was used the Guidelines for Data Processing and Analysis of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) - Short and Long Forms (2005). Results showed that the average age of the subjects were among 63,5 years (± 10,3); time of the diagnosis 11,7 years (±7,9). Related to the level of physical activity 11,9% were sedentary, 50% and 17,9% were physically active and very physically active, respectively. Fifty-six per cent (56%) of the subjects didn\'t exercise in any type of physical activity in their leisure time. There were an inverse correlation between the level of physical activity and the age. The median time spent seated was higher than 5 hours per day. However, the time spent on this position showed an inverse correlation with the level of the subjects\' physical activity. It suggests that the right advice of physical activity might diminish the time spent on seated position and promote a healthier way of life related to physical activity. Results showed that the practice of physical activity during leisure time didn\'t reach even half of the subjects of the study and that only 20,1% reached the levels of physical activity recommended for obtaining health benefits. It\'s recommended the needy to create a diabetes educational group for a better control of this chronic condition giving emphasis to the physical activity
Resistance training and progressive loads in elderly with type 2 diabetes mellitus
Objetivos: Caracterizar os pacientes com diabetes mellitus tipo 2 segundo as variáveis sociodemográficas e clínicas; comparar as variáveis antropométricas e morfológicas, os exames bioquímicos; a capacidade funcional; a qualidade de vida e a frequência alimentar, antes e após o treinamento com pesos. Método: A amostra foi constituída por 23 pacientes que participaram de um Programa de Treinamento com pesos. Foram utilizados formulários para obtenção das variáveis sociodemográficas, clínicas, antropométricas e morfológicas; Testes de força máxima de membros inferiores e superiores; Testes para avaliação funcional; Questionário SF-36 e de Frequência Alimentar. O tempo da intervenção foi de 16 semanas, sendo 12 de treinamento e quatro de avaliações. O treinamento ocorreu em três dias por semana; com intensidade moderada de 60 a 80% de uma repetição máxima (1RM), equivalente de oito a 12RM. O volume foi aumentado em número de exercícios com o progresso das fases do treinamento. Resultados: 18 (78,3%) dos pacientes eram mulheres, idade média de 68,3 anos, casada ou com cônjuge, aposentada, com escolaridade média de 5,3 anos de estudo. As comorbidades mais frequentes foram dislipidemia e a hipertensão arterial. Houve manutenção do peso corporal, Índice de massa corporal e circunferência da cintura. Ocorreu aumento da cintura escapular, da área muscular do braço e da perna e da massa isenta de gordura. Constatou-se redução da circunferência do tórax e do percentual de gordura. O índice HOMA-IR diminuiu de 3,8 para 2,8 nos pacientes sem uso de insulina. Observou-se tendência de redução da glicemia inicial durante as 37 sessões do treinamento. Houve melhora da sensibilidade à insulina após o Programa de Treinamento com pesos, com valores menores no final do treinamento. Não houve alterações significativas nos parâmetros de colesterolemia. Houve melhora significativa na maioria dos testes funcionais. No teste de levantar da cadeira cinco vezes, no pré-treinamento, nove pacientes apresentaram tempo superior a 13,6 seg. No pós-treinamento quatro mantiveram o tempo acima, mas dois reduziram o tempo de 16,1 seg e 19,6 seg para 13,9 seg. No teste de força de carga máxima, verificou-se aumento significativo tanto em membros superiores quanto inferiores, com 20,8% e 23,4%, respectivamente. Após o período de treinamento com pesos verificou-se redução significativa da pressão arterial sistólica, tanto em repouso quanto após o esforço dos testes funcionais. A qualidade de vida, segundo o SF-36, melhorou em todos os oito componentes. Houve melhora significativa nos componentes capacidade funcional, 18%; aspectos físicos, 63%; dor, 37,7%; vitalidade, 27,2%; aspectos sociais, 25,6%; e saúde mental, 22,5%. Para os componentes estado geral de saúde e aspectos emocionais houve melhora de 10,5 e 21%, respectivamente, mas sem significância estatística. A capacidade funcional dos pacientes apresentou correlação moderada com o desempenho nos testes físicos finais, coeficiente de Pearson de 0,50 a 0,72. Conclusões: o Programa de Treinamento com pesos melhorou a força muscular, a capacidade funcional e a qualidade de vida dos pacientes com diabetes mellitus tipo 2Objectives: Characterize patients with type 2 diabetes mellitus according to sociodemographic and clinical variables; compare the morphological and anthropometric variables, biochemical tests; physical function; quality of life and food frequency, before and after resistance training. Methods: The sample consisted of 23 patients who participated in a Resistance Training Program. Forms were used to assess the sociodemographic, clinical, anthropometric and morphological variables; Repetition Maximum tests for upper and lower limbs; Physical Function tests; SF-36 Form and Food Frequency. The intervention period was 16 weeks; 12 of them were for training and four for assessments. The training program occurred three days a week with moderate intensity of 60% to 80% of 1-repetition maximum (1-RM), an equivalent of eight to 12-RM. The intensity increased in number of exercises with progressing according to training phases. Results: eighteen (78,3%) patients were women, aged around 68,3 years, married or with spouse, retired, with average education of 5,3 years of studying. The most frequent comorbidities were dyslipidemia and arterial hypertension. There was a body weight maintenance, body mass index, and waist circumference. There was an increase of the shoulder girdle, the arm´s and leg´s muscle areas and the lean mass. It was observed a reduction of chest circumference and body fat percentage. The HOMA-IR index decreased from 3,8 to 2,8 in patients without insulin´s use. It was observed as well a trend of reduction in initial blood glucose levels during the 37 training sessions. There was an improvement in insulin sensitivity after the Resistance Training, with lower scores at the end of training. There weren\'t significant changes in the cholesterolemia´s parameters. There was a significant improvement in most functional tests. In the timed test of five repetitions of rising from a chair and sitting down, in the pre- training, nine patients showed a higher time than 13,6 sec. In the post-training, four kept the time higher, but two reduced the time from 16,1 sec and 19,6 sec to 13,9 sec. In the repetition maximum test, it was verified a significant increase in both upper and lower limbs with 20,8% and 23,4% respectively. After the resistance training period, it was observed a significant reduction in systolic blood pressure both at rest as after exertion and from the physical function tests. The quality of life, according to SF-36, improved in all eight domains. There was a significant improvement in physical function components, 18%; physical aspects, 63%; pain, 37,7%; vitality, 27,2%; social aspects, 25,6%; and mental health, 22,5%. Components for general health and emotional aspects had improved of 10,5 and 21%, respectively, but without statistical significance. The patients\' physical function showed moderate correlation with the performance on the final physical tests, Pearson\'s correlation coefficient from 0,50 to 0,72. Conclusions: The Resistance Training Program improved muscle strength, physical function and quality of life of patients with type 2 diabetes mellitu
Relación entre conocimiento, actitud, escolaridad y tiempo de enfermedad en individuos con diabetes mellitus
OBJETIVOS: Relacionar o conhecimento e a atitude de usuários com Diabetes mellitus tipo 2 (DM2), conforme a escolaridade e o tempo da doença. MÉTODOS: Estudo de abordagem quantitativa, descritivo transversal realizado em uma Unidade Básica Distrital de Saúde do município de Ribeirão Preto, SP, em 2010. Foram entrevistados 123 usuários com DM2, que atenderam aos critérios de inclusão. Para coleta de dados, foram utilizados: Questionário de Conhecimento (DKN-A) e Questionário de Atitudes Psicológicas do Diabetes (ATT-19). Os dados foram obtidos por meio de entrevista dirigida. Para a análise, utilizou-se o teste Exato de Fisher. RESULTADOS: a média de idade foi de 63,87±9,09 anos, 4,54±3,66 anos de estudo, tempo médio de doença 11,18±8,64 anos. A escolaridade e o tempo de doença mostraram-se estatisticamente significantes (p<0,01 e 0,02, respectivamente) para a aquisição do conhecimento e prontidão para o autocuidado em Diabetes. CONCLUSÕES: escolaridade e tempo de doença são variáveis que influenciam o conhecimento e atitude do paciente com DM2
Nível de atividade física e gasto calórico em atividades de lazer de pacientes com diabetes mellitus
Resumo O objetivo deste estudo foi analisar o nível de atividade física e o gasto calórico, em METs, em atividades de lazer de pacientes com diabetes mellitus, atendidos em uma Unidade Básica Distrital de Saúde de uma cidade do interior do Estado de São Paulo. A amostra de conveniência foi constituída por 134 pacientes com diabetes mellitus tipo 2, atendidos no período de maio a agosto de 2009. Para coleta de dados foram utilizados um formulário contendo variáveis demográficas e clínicas e o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). Para cálculo do nível de atividade física foi utilizado o Guidelines for Data Processing and Analysis, do IPAQ. Para análise dos dados utilizou-se estatística descritiva e Qui-quadrado. A média de idade dos sujeitos foi de 63,5 ± 10,27 anos e o tempo de diagnóstico de 11,71 ± 7,94 anos. Em relação ao nível de atividade física, 11,9% eram sedentários; 50% e 17,9% foram classificados como ativos e muito ativos, respectivamente. Verificou-se que 56% não realizavam atividade física no período de lazer. A média de tempo despendido na posição sentada foi superior a cinco horas ao dia. A metade dos sujeitos não realizava atividade física no período de lazer e apenas 20,1% alcançaram os níveis de atividade física recomendados para obtenção de benefícios à saúde. Apenas 20,5% dos sujeitos investigados alcançaram os níveis recomendados de gasto calórico (kcal) para obtenção de benefícios à saúde. A atividade física doméstica apresentou maior gasto calórico, calculado em METs, seguido pelas atividades de trabalho
Adherence To Diabetes Mellitus Treatments In Family Health Strategy Units
This cross-sectional study aimed to analyze the adherence to drug and non-drug treatments in 17 Family Health Strategy units. A total of 423 patients with type 2 diabetes mellitus were selected through stratified random sampling in Family Health Strategy units of a city in the state of Minas Gerais, Brazil, in 2010. The results showed that the prevalence rate of adherence to drug therapy was higher than 60% in the 17 units investigated; in relation to physical activity, adherence was higher than 60% in 58.8% units; and for the diet plan, there was no adherence in 52.9% units. Therefore, we concluded that adherence to drug therapy in most units was high and the practice of physical activity was heterogeneous, and in relation to diet adherence, it was low in all units. We recommend strengthening of institutional guidelines and educational strategies, in line with SUS guidelines, so that, professionals may face the challenges imposed by the lack of adherence