Análise das principais complicações durante a terapia hemodialítica em pacientes com insuficiência renal crônica

Este estudo objetivou analisar as principais complicaes durante a terapia hemodialtica em pacientes com insuficincia renal crnica. Trata-se de um estudo descritivo-exploratrio, retrospectivo, documental, com abordagem quantitativa realizado em um Hospital do norte de Minas Gerais (MG). A amostra deste estudo foi composta por 309 pronturios de pacientes em terapia renal substitutiva durante o perodo de julho a dezembro de 2011. Os resultados mostraram que as complicaes diagnosticadas na qual apresentava maior freqncia foram hipertenso (n=38; 12,7%), hipotenso (n=13; 4,2%), cibras (n=9; 2,9%) e cefalia (n=8; 2,5%), com predominncia em pacientes do sexo masculino (n=194; 62,7%) na faixa etria de 50 a 74 anos (n=143; 46,2%). Como observado, a ocorrncia de complicaes apresentadas pelos pacientes renais durante as sesses de hemodilise freqente. Portanto, a constante avaliao dessas complicaes deve estar inserida nos programas de controle de qualidade do tratamento

MODELAGEM HIDROLÓGICA COM O USO DE INFRAESTRUTURAS VERDES: ESTUDO DE CASO PARA A BACIA DO CÓRREGO RESSACA, SITUADA NO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE

Com o aumento da urbanização nas cidades brasileiras, de maneira desordenada, é mais frequente a ocorrência de inundações, devido ao aumento da taxa de impermeabilização do solo e da vazão de escoamento. Neste sentido, o uso de técnicas compensátorias, também conhecidas como “infraestruturas verdes”, ganhou espaço a partir dos anos 70. Este método de drenagem procura mitigar os problemas de urbanização através da retenção ou infiltração das águas precipitadas. Considerando o exposto, este trabalho propõe a análise do impacto do uso de telhados verdes e pavimentos permeáveis no hidrograma de cheias da Bacia do Córrego do Ressaca, localizada na região da Pampulha em Belo Horizonte-MG, visando tentar mitigar os danos causados pelo processo de drenagem atual. Utilizando o software ABC-6 foram modelados dois cenários distintos para obter a viabilidade da implantação dessas técnicas, sendo modeladas a situação atual da bacia (Cenário 1), sem nenhuma técnica, e um cenário que recebeu a instalação de “infraestruturas verdes” (Cenário 2), para tempos de retorno de 10 e 50 anos. Após a modelagem, observou-se a redução da vazão de pico e do volume escoado para os tempos de retorno (TR) de 10 e 50 anos, porém para o TR de 10 anos o índice de redução é maior. A técnica que mais contribuiu para tais resultados foi o telhado verde, pois a bacia apresentou maior potencial para a instalação desta técnica, se comparado ao potencial para receber pavimentos permeáveis

O PAPEL DA SAÚDE BUCAL NA QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS PORTADORAS DA SÍNDROME DE DOWN

Down syndrome (DS) or trisomy of chromosome 21, as it is also known worldwide, is characterized by an error in chromosome distribution with the presence of an extra chromosome in the distal portion of it, generating specific physical and clinical characteristics throughout life of these people.  Thus, it is necessary that dental surgeons are scientifically grounded to efficiently assist patients with DS.  There are difficulties evidenced by Patients with Special Needs (PNE), especially Down Syndrome and their respective caregivers about prevention in the dental area, so this paper aims to identify and discuss the main issues related to the role of oral health in the quality of dental care.  life of people with Down syndrome.  A search of works was carried out in the following electronic databases: BIREME and PubMed, between the years 2010 to 2020. The search for electronic databases retrieved 22 articles.  After reading the title and abstract, reading in full and applying the inclusion and exclusion criteria, a total of 09 articles were selected.  It is concluded that there are frequent oral changes in people with Down Syndrome and some of these can be observed and treated from the first months of the child's life.  In this way, this study contributes scientifically to the general knowledge of problems and frequent oral changes in people with DS and clarifies their means of prevention and dental treatments since early childhood as a way of improving quality of life and well-being of these patients.  A Síndrome de Down (SD) ou Trissomia do cromossomo 21, como também é mundialmente conhecida, é caracterizada por um erro na distribuição cromossômica com a presença de um cromossomo extra na porção distal do mesmo, gerando características físicas e clínicas específicas ao longo da vida dessas pessoas. Deste modo é necessário que os Cirurgiões-Dentistas estejam cientificamente embasados para atender com eficiência os pacientes portadores da SD. Há dificuldades comprovadas por Pacientes com Necessidades Especiais (PNE), em especial Síndrome de Down e seus respectivos cuidadores sobre prevenção na área odontológica, deste modo o presente trabalho tem como objetivo identificar e discutir as principais questões relacionadas ao papel da saúde bucal na qualidade de vida de pessoas portadoras da Síndrome de Down. Realizou-se uma pesquisa de trabalhos nas seguintes bases de dados eletrônica: BIREME e PubMed, entre os anos de 2010 a 2020. A busca das bases eletrônicas recuperou 22 artigos. Após a leitura do título e resumo, leitura na integra e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foi selecionado um total de 09 artigos. Conclui-se que há alterações bucais frequentes em pessoas portadoras da Síndrome de Down e algumas dessas podem ser observadas e tratadas desde os primeiros meses de vida da criança. Desta forma, o presente estudo contribui de forma científica para o conhecimento geral de problemas e alterações bucais frequentes nas pessoas portadoras da SD e elucida seus meios de prevenção e tratamentos odontológicos desde a primeira infância como forma de melhoria na qualidade de vida e bem-estar desses pacientes

Avanços da cirurgia robotica no tratamento do Câncer

A cirurgia robótica tem sido almejada por profissionais cirurgiões, visto que, é um procedimento considerado de alta eficácia, assim como, apresenta reduzidos níveis de riscos ao paciente, o que configura significativamente a qualidade elevada do procedimento médico. Logo, tem sido utilizada no tratamento cirúrgico de diversos tipos de câncer, o qual tem demonstrado melhores resultados quando comparados com procedimentos mais invasivas ou tradicionais O principal objetivo do é discutir por meio de uma revisão sistematizada da literatura acerca dos avanços da cirurgia robótica no tratamento dos demais tipos de cânceres. O presente estudo trata-se de uma revisão sistemática da literatura, de modo que, realizou-se buscas de na Scielo, Periódico Capes e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), através de termos específicos do Decs, o qual resultou-se em: “Neoplasias” AND “Procedimentos Cirúrgicos Robóticos” AND “Terapêutica”. Foram elegíveis um total de 8 estudos na presente revisão sistemática. Este procedimento é devidamente realizado com menores danos de incisão possível no paciente, de modo que, possibilitou a diminuição de dores pós-operatórios, além da redução de sangramentos, traumas, respostas inflamatórias, tempo de internação e até mesmo melhores resultados estéticos nos pacientes, quando comparados com os métodos mais tradicionais e invasivos

Low Pre-Season Hamstring-to-Quadriceps Strength Ratio Identified in Players Who Further Sustained In-Season Hamstring Strain Injuries: A Retrospective Study from a Brazilian Serie A Team

A common pre-season injury prevention assessment conducted by professional football clubs is the hamstring-to-quadriceps (H:Q) strength ratio calculated by peak torque (PT). However, it is debatable whether players that present low pre-season H:Q ratios are more susceptible to further sustaining in-season hamstring strain injuries (HSI). Based upon retrospective data from a Brazilian Serie A football squad, a particular season came to our attention as ten out of seventeen (~59%) professional male football players sustained HSI. Therefore, we examined the pre-season H:Q ratios of these players. H:Q conventional (CR) and functional (FR) ratios, and the respective knee extensor/flexor PT from the limbs of players further sustaining in-season HSI (injured players, IP) were compared to the proportional number of dominant/non-dominant limbs from uninjured players (UP) in the squad. FR and CR were ~18–22% lower (p p = 0.002). Low scores of FR and CR were correlated (p < 0.01) with high levels of quadriceps concentric PT (r = −0.66 to −0.77). In conclusion, players who sustained in-season HSI had lower pre-season FR and CR compared to UP, which appears to be associated with higher levels of quadriceps concentric torque than hamstring concentric or eccentric torque

Low pre-season hamstring-to-quadriceps strength ratio identified in players who further sustained in-season hamstring strain injuries : a retrospective study from a brazilian serie a team

A common pre-season injury prevention assessment conducted by professional football clubs is the hamstring-to-quadriceps (H:Q) strength ratio calculated by peak torque (PT). However, it is debatable whether players that present low pre-season H:Q ratios are more susceptible to further sustaining in-season hamstring strain injuries (HSI). Based upon retrospective data from a Brazilian Serie A football squad, a particular season came to our attention as ten out of seventeen (~59%) professional male football players sustained HSI. Therefore, we examined the pre-season H:Q ratios of these players. H:Q conventional (CR) and functional (FR) ratios, and the respective knee extensor/flexor PT from the limbs of players further sustaining in-season HSI (injured players, IP) were compared to the proportional number of dominant/non-dominant limbs from uninjured players (UP) in the squad. FR and CR were ~18–22% lower (p < 0.01), whereas quadriceps concentric PT was ~25% greater for IP than UP (p = 0.002). Low scores of FR and CR were correlated (p < 0.01) with high levels of quadriceps concentric PT (r = −0.66 to −0.77). In conclusion, players who sustained in-season HSI had lower pre-season FR and CR compared to UP, which appears to be associated with higher levels of quadriceps concentric torque than hamstring concentric or eccentric torque

Geoeconomic variations in epidemiology, ventilation management, and outcomes in invasively ventilated intensive care unit patients without acute respiratory distress syndrome: a pooled analysis of four observational studies

Background: Geoeconomic variations in epidemiology, the practice of ventilation, and outcome in invasively ventilated intensive care unit (ICU) patients without acute respiratory distress syndrome (ARDS) remain unexplored. In this analysis we aim to address these gaps using individual patient data of four large observational studies. Methods: In this pooled analysis we harmonised individual patient data from the ERICC, LUNG SAFE, PRoVENT, and PRoVENT-iMiC prospective observational studies, which were conducted from June, 2011, to December, 2018, in 534 ICUs in 54 countries. We used the 2016 World Bank classification to define two geoeconomic regions: middle-income countries (MICs) and high-income countries (HICs). ARDS was defined according to the Berlin criteria. Descriptive statistics were used to compare patients in MICs versus HICs. The primary outcome was the use of low tidal volume ventilation (LTVV) for the first 3 days of mechanical ventilation. Secondary outcomes were key ventilation parameters (tidal volume size, positive end-expiratory pressure, fraction of inspired oxygen, peak pressure, plateau pressure, driving pressure, and respiratory rate), patient characteristics, the risk for and actual development of acute respiratory distress syndrome after the first day of ventilation, duration of ventilation, ICU length of stay, and ICU mortality. Findings: Of the 7608 patients included in the original studies, this analysis included 3852 patients without ARDS, of whom 2345 were from MICs and 1507 were from HICs. Patients in MICs were younger, shorter and with a slightly lower body-mass index, more often had diabetes and active cancer, but less often chronic obstructive pulmonary disease and heart failure than patients from HICs. Sequential organ failure assessment scores were similar in MICs and HICs. Use of LTVV in MICs and HICs was comparable (42·4% vs 44·2%; absolute difference -1·69 [-9·58 to 6·11] p=0·67; data available in 3174 [82%] of 3852 patients). The median applied positive end expiratory pressure was lower in MICs than in HICs (5 [IQR 5-8] vs 6 [5-8] cm H2O; p=0·0011). ICU mortality was higher in MICs than in HICs (30·5% vs 19·9%; p=0·0004; adjusted effect 16·41% [95% CI 9·52-23·52]; p&lt;0·0001) and was inversely associated with gross domestic product (adjusted odds ratio for a US$10 000 increase per capita 0·80 [95% CI 0·75-0·86]; p&lt;0·0001). Interpretation: Despite similar disease severity and ventilation management, ICU mortality in patients without ARDS is higher in MICs than in HICs, with a strong association with country-level economic status