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A crise mundial de uso de opióides em dor crônica não oncológica: causas e estratégias de manejo e relação com o Brasil / The world crisis of use of opioids in non-oncological chronic pain: causes and management strategies and relationship with Brazil
Introdução: O aumento no número de prescrições de opioides para tratamento de dor crônica não oncológica (DCNO) dispensadas por farmácias americanas, combinado com maior dosagem e tempo de uso, resultou em desvios, uso indevido, e aumento da mortalidade por overdose, gerando uma crise de consumo com repercussões em todo o mundo. Objetivo:, Avaliar causas e consequências da crise e estratégias de mitigação, opióides mais prescritos e fornecer informações sobre o uso no Brasil e possíveis impactos da crise no país. Metodologia: É um trabalho de revisão bibliografia, construído a partir de artigos já elaborados encontrados em bibliotecas digitais como Pub Med,Google Scholar e Citeseer Library , bem como nos sites governamentais como o World Drug Report. Resultados: Os Estados Unidos vivem uma crise de superprescrição de opioides com alto índice de mortalidade; a Europa e a Oceania ocupam segundo e terceiro lugar, enquanto alguns países em subdesenvolvimento da África, América do Sul e Ásia vivem uma crise oposta, a carência de acesso a opioides para manejo da DCNO. No Brasil houve um aumento de mais de 700% na prescrição de opióides entre 2009 e 2015, com a codeína sendo o opióide mais vendido (9%). Conclusão: A crise de opióide é multifatorial, iniciando com conceitos equivocados sobre não haver alto risco para desenvolvimento de dependência química, a disseminação da importância do tratamento da dor, expansão do seguro para medicamentos para população geriátrica, e promoção da prescrição de opióides pelas indústrias farmacêuticas. A epidemiologia do uso de opióides no Brasil não está bem documentada, com taxas de prescrição bem inferiores às da América do Norte, sendo a codeína o opióide mais prescrito. Políticas públicas adequadas, mais intensivo treinamento dos prescritores sobre uso de opióides e triagem adequada de pacientes podem equilibrar o uso e minimizar as consequências do consumo excessivo e carência de opióides para DCNO
UTILIZAÇÃO DE DADOS SRTM PARA ANÁLISE DA GEOMORFOLÓGICA: PRODUÇÃO DE MAPAS TEMÁTICOS DO MUNICÍPIO DE LAJEDO-PE
A partir dos estudos da superfície do planeta, é possível diagnosticar e intervir nas degradações a fim de prevenir eventuais problemáticas, pois o relevo tem papel integrador na paisagem sendo responsável por diversas interações entre a natureza e o homem. Os dados SRTM (Shuttle Radar Topography Misson) contribuem para a compreensão da superfície terrestre captando informações topográficas, tornando-se uma importante ferramenta no campo da geomorfologia. Além disso, seus dados podem ser utilizados para produção de modelos digitais de elevação (MDE). A análise do relevo é fundamental para o planejamento, e a partir de dados de altimetria é possível produzir mapas temáticos servindo de subsidio à análise ambiental. A metodologia utilizada no presente trabalho foi a obtenção de dados SRTM para produção de mapas de hipsometria, declividade e curvas de nível com o intuito de analisar e caracterizar o relevo
CARACTERIZAÇÃO MORFORMÉTRICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPANEMA-PE/AL
Os estudos sobres as bacias hidrográficas sempre foram assuntos importantes, tanto para a gestão do meio ambiente, mas também para a sociedade, considerando isso, o presente artigo tem como objetivo analisar os índices morfométricos para compreensão do Rio Ipanema. Com a utilização do software Arcgis 10.4 e cenas do Radar SRTM com de resolução de 30m espacial, foi possível entender as características físicas desta bacia e sua dinâmica do comportamento da rede de drenagem, desde sua nascente até o exutório, também foi possível que a partir destas análises, futuros problemas ambientais, tal como erosão do solo possam ser evitados no local. Enfim os resultados alcançados nesta análise sobre a bacia do Rio Ipanema possam ser utilizados tanto para entender sua dinâmica, mas também para futuramente um monitoramento para um uso mais racional deste recurso natural
Via aérea difícil não prevista em paciente com tumor de amígdala: relato de caso
A via aérea difícil é a situação clínica, na qual um anestesiologista treinado tem dificuldade na ventilação da via aérea superior com máscara facial, dificuldade na intubação traqueal, ou ambas. A via aérea pode ser identificada como difícil antes do seu manejo, através da consulta pré-anestésica. Essa avaliação corrobora com o planejamento adequado para o momento da intubação orotraqueal. Contudo, existem situações nas quais a via aérea não é classificada como difícil, porém, no momento do manejo da via aérea, o anestesiologista tem dificuldades para realizar a intubação orotraqueal, implicando em uma via aérea difícil não prevista. Casos imprevistos não são encontrados com frequência na literatura. Por isso, mais estudos, como este, a respeito da via aérea difícil imprevista tornam-se essenciais para que o planejamento do acesso à via aérea seja realizado de forma mais rigorosa, com o intuito de um desfecho positivo da intubação orotraqueal
COMPLICAÇÕES DA DERIVAÇÃO VENTRÍCULO-PERITONEAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Introduction: Hydrocephalus is characterized by the accumulation of cerebrospinal fluid (CSF) in the cerebral ventricular system, leading to increased intracranial pressure and dilatation of the ventricles. In children, it is manifested by irritability, accelerated growth of the head circumference, and signs of intracranial hypertension. Ventriculoperitoneal shunt (PVD) is a common surgical technique for CSF drainage. Objective: To analyze the complications associated with PVD in pediatric patients, identifying risk factors, patterns of occurrence, and clinical outcomes, to improve care and clinical outcomes. Methodology: An integrative review was carried out in consultation with PubMed and SciELO. Descriptors such as "ventriculoperitoneal shunt," "complications," "hydrocephalus," "infection," and "malfunction" were used. Articles from the last five years, in Portuguese and English, addressing complications of PVD were included. Out-of-scope, full-text, and duplicate studies were excluded. A total of 11 articles were selected for analysis. Results: We included 11 articles that highlighted complications such as infections, device malfunctions, obstructions, and abdominal complications. Shunt infections occur in up to 15% of pediatric cases, often within the first 6 to 12 months postoperatively. Distal catheter malfunction is common and requires frequent surgical revisions. Rare complications include abdominal pseudocysts, distal catheter extrusion, and gram-negative bacterial infections, with high rates in the first few days after shunt insertion. Frequent revisions increase the risk of complications. Conclusions: PVD, although effective, has several complications that impact the quality of life of pediatric patients. Infections and system malfunctions are the most common complications. Multidisciplinary management and preventive strategies are essential to optimize clinical outcomes and quality of life for patients.Introducción: La hidrocefalia se caracteriza por la acumulación de líquido cefalorraquídeo (LCR) en el sistema ventricular cerebral, lo que conduce a un aumento de la presión intracraneal y a la dilatación de los ventrículos. En los niños, se manifiesta por irritabilidad, crecimiento acelerado de la circunferencia cefálica y signos de hipertensión intracraneal. La derivación ventriculoperitoneal (PVD, por sus siglas en inglés) es una técnica quirúrgica común para el drenaje del LCR. Objetivo: Analizar las complicaciones asociadas a la EVP en pacientes pediátricos, identificando factores de riesgo, patrones de ocurrencia y resultados clínicos, para mejorar la atención y los resultados clínicos. Metodología: Se realizó una revisión integradora en consulta con PubMed y SciELO. Se utilizaron descriptores como "derivación ventriculoperitoneal", "complicaciones", "hidrocefalia", "infección" y "disfunción". Se incluyeron artículos de los últimos cinco años, en portugués e inglés, que abordaron las complicaciones de la EVP. Se excluyeron los estudios fuera de alcance, de texto completo y duplicados. Se seleccionaron un total de 11 artículos para el análisis. Resultados: Se incluyeron 11 artículos que destacaron complicaciones como infecciones, mal funcionamiento del dispositivo, obstrucciones y complicaciones abdominales. Las infecciones por derivación ocurren hasta en el 15% de los casos pediátricos, a menudo dentro de los primeros 6 a 12 meses después de la operación. El mal funcionamiento del catéter distal es común y requiere revisiones quirúrgicas frecuentes. Las complicaciones raras incluyen pseudoquistes abdominales, extrusión de catéter distal e infecciones bacterianas gramnegativas, con tasas altas en los primeros días después de la inserción de la derivación. Las revisiones frecuentes aumentan el riesgo de complicaciones. Conclusiones: La EVP, aunque efectiva, tiene varias complicaciones que impactan en la calidad de vida de los pacientes pediátricos. Las infecciones y el mal funcionamiento del sistema son las complicaciones más comunes. El manejo multidisciplinario y las estrategias preventivas son esenciales para optimizar los resultados clínicos y la calidad de vida de los pacientes.Introdução: A hidrocefalia é caracterizada pelo acúmulo de líquido cefalorraquidiano (LCR) no sistema ventricular cerebral, levando ao aumento da pressão intracraniana e dilatação dos ventrículos. Em crianças, manifesta-se por irritabilidade, crescimento acelerado do perímetro cefálico e sinais de hipertensão intracraniana. A derivação ventrículo-peritoneal (DVP) é uma técnica cirúrgica comum para drenagem do LCR. Objetivo: Analisar as complicações associadas à DVP em pacientes pediátricos, identificando fatores de risco, padrões de ocorrência e desfechos clínicos, para melhorar os cuidados e resultados clínicos. Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa consultando PubMed e SciELO. Utilizaram-se descritores como "ventriculoperitoneal shunt," "complications," "hydrocephalus," "infection," e "malfunction". Foram incluídos artigos dos últimos cinco anos, em português e inglês, abordando complicações da DVP. Excluíram-se estudos fora do escopo, não disponíveis em texto completo e duplicados. Selecionaram-se 11 artigos para análise. Resultados: Foram integrados 11 artigos que destacaram complicações como infecções, mau funcionamento do dispositivo, obstruções e complicações abdominais. Infecções de shunt ocorrem em até 15% dos casos pediátricos, frequentemente nos primeiros 6 a 12 meses pós-cirurgia. O mau funcionamento do cateter distal é comum e requer revisões cirúrgicas frequentes. Complicações raras incluem pseudocistos abdominais, extrusão distal do cateter e infecções bacterianas gram-negativas, com altas taxas nos primeiros dias após a inserção do shunt. Revisões frequentes aumentam o risco de complicações. Conclusões: A DVP, embora eficaz, apresenta várias complicações que impactam a qualidade de vida dos pacientes pediátricos. Infecções e mau funcionamento do sistema são as complicações mais comuns. A gestão multidisciplinar e estratégias preventivas são essenciais para otimizar os resultados clínicos e a qualidade de vida dos pacientes
Effect of intra-articular dexmedetomidine on experimental osteoarthritis in rats.
Pharmacological treatment of osteoarthritis is still inadequate due to the low efficacy of the drugs used. Dexmedetomidine via the intra-articular (i.a.) route might be an option for the treatment of osteoarthritis-associated pain. The present study assessed the analgesic and anti-inflammatory effects of dexmedetomidine administered via the i.a. route in different doses in an experimental model of rat knee osteoarthritis induced with monosodium iodoacetate. Rats were allocated to four groups with 24 animals in each group. The OA (osteoarthritis), DEX-1 (dexmedetomidine in dose of 1μg/kg) and DEX-3 (dexmedetomidine in dose of 3μg/kg) groups were subjected to induction of osteoarthritis through injection of monosodium iodoacetate (MIA) via the i.a. route on the right knee; the control group was not subjected to osteoarthritis induction. Clinical assessment was performed on day 0 (before osteoarthritis induction) and then on days 5, 10, 14, 21 and 28 after induction. Treatment was performed on day 7 via the i.a. route, consisting of dexmedetomidine in doses of 1 and 3 μg/kg, while group OA received 0.9% normal saline. The animals were euthanized on days 7, 14, 21 and 28. Samples of the synovial membrane were collected for histopathological analysis, and the popliteal lymph nodes were collected for measurement of cytokines (interleukin [IL] IL-6, tumor necrosis factor alpha [TNF-α]). Dexmedetomidine (1 and 3 μg/kg) significantly reduced the animals' weight distribution deficit during the chronic-degenerative stage of osteoarthritis and improved the pain threshold throughout the entire experiment. Histological analysis showed that dexmedetomidine did not cause any additional damage to the synovial membrane. The TNF-α levels decreased significantly in the DEX-3 group on day 28 compared with the OA group. Dexmedetomidine reduced pain, as evidenced by clinical parameters of osteoarthritis in rats, but did not have an anti-inflammatory effect on histological evaluation