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Proposal of a principle cum scale analytical framework for analyzing agroecological development projects
Because agroecology has different meanings, it may be used in an arbitrary and potentially abusive way when deployed by development cooperation actors conceiving “agroecology-based” development projects. To make the appropriation of agroecology more transparent, we first review the recent attempts in academia to clarify the concept and identify two main trends: a principle-based agroecology and a series of different agroecologies. Based on a critical assessment of these attempts, we then propose a new framework to program, implement and analyze agroecological development projects: it distinguishes different agroecologies with their corresponding categories of principles and their scales of intervention. Further, we argue in favor of a specific category of methodological principles.SCOPUS: ar.jinfo:eu-repo/semantics/publishe
Supressão de plantas daninhas por leguminosas anuais em sistema agroecológico na Pré-Amazônia.
Este trabalho teve por objetivos identificar e avaliar a agressividade potencial das plantas daninhas em um agrossistema com leguminosas herbáceas anuais como cobertura de solo. Foram plantadas, nas ruas de um sistema de alĂ©ias de sombreiro ( Clitoria fairchildiana) e no final do perĂodo agrĂcola, as leguminosas mucuna-preta, feijĂŁo-guandu, feijĂŁo-de-porco e calopogĂ´nio, em sistema de blocos ao acaso com cinco repetições. Para estudo da dinâmica da composição florĂstica, avaliaram-se a freqĂĽĂŞncia, densidade,
dominância, similaridade, diversidade de espécies e biomassa das plantas daninhas. Foram identificadas 42 espécies de plantas espontâneas, das quais as mais freqüentes e de maior densidade e dominância foram Leptochoa virgata, Panicumlaxum e Sidasp. Não foram detectadas diferenças significativas para densidade, número de espécies, diversidade e biomassa entre as plantas daninhas emergidas nos quatro tratamentos com leguminosas; nem destas em relação ao controle
Balanço e análise da sustentabilidade energética na produção orgânica de hortaliças.
Os insumos e serviços utilizados na produção vegetal representam custo energĂ©tico. Dependendo desses fatores e das produtividades obtidas, a conversĂŁo da produção em energia determinará a eficiĂŞncia energĂ©tica do sistema. A agricultura orgânica somente atingirá a missĂŁo de preservação ambiental se tiver comprovada sustentabilidade energĂ©tica. Neste trabalho, objetivou-se caracterizar os balanços energĂ©ticos dos cultivos orgânicos e analisar sua sustentabilidade, em comparação aos sistemas convencionais. Monitoraram-se campos de produção de dez culturas, de 1991 a 2000 em Domingos Martins-ES. Os dados do sistema convencional foram obtidos pelas mĂ©dias dos coeficientes tĂ©cnicos da regiĂŁo. Quantificaram-se os coeficientes tĂ©cnicos, convertendo suas grandezas fĂsicas em equivalentes energĂ©ticos, expressos em kcal. O sistema orgânico gastou 4.571.159 kcal ha-1 e apresentou 12.696.712 kcal ha-1 de energia inserida na colheita, mostrando balanço mĂ©dio de 2,78. Esse valor foi similar ao obtido no sistema convencional (1,93). As participações dos componentes nos gastos do sistema orgânico foram embalagem (35,8%), composto orgânico (17,2%), irrigação (12,6%), sementes/mudas (12,4%) e mĂŁo-de-obra (11,0%), serviços mecânicos (5,0%) e frete (4,5%). Se os custos com embalagens fossem eliminados, os gastos do sistema orgânico seriam reduzidos para 2.930.113 kcal ha-1, aumentando sua eficiĂŞncia. A maioria dos cultivos orgânicos pode ser considerada sustentável em transformação de energia, com balanços superiores a 1,00 e produção mĂ©dia diária de 80.421 kcal ha-1 por dia, superior Ă necessidade mĂnima de 58.064 kcal ha-1
Produção orgânica de calêndula: um estudo de caso.
Apresenta-se caracterização do processo de produção agrĂcola orgânica de Calendula officinalis L. no Estado de Santa Catarina, evidenciando particularidades e discrepâncias frente aos modelos já descritos na literatura especializada, a partir de visitas a campo, observação participante e entrevistas com um produtor de plantas medicinais. Identificaram-se como principais particularidades a saĂşde na agricultura familiar, demonstrada pela prática da cultura orgânica, alĂ©m do controle de pragas e manuseio da produção. Os principais problemas ou divergĂŞncias evidenciados foram: caracterĂsticas do solo; Ă©poca de plantio da calĂŞndula e suas etapas posteriores, como transplante e floração. Aspectos da colheita foram discrepantes quanto ao perĂodo do dia indicado para o procedimento, bem como a ausĂŞncia de informações do produtor quanto Ă existĂŞncia de outros incentivos governamentais ao setor agrĂcola. Recomenda-se aos extensionistas rurais e/ou instituições competentes que busquem orientar os produtores orgânicos de calĂŞndula para promover a adequação das práticas de cultivo dessa espĂ©cie medicinal
Avaliação fitossociológica da comunidade infestante em áreas de transição para o café orgânico.
Objetivou-se com este trabalho verificar os efeitos dos insumos orgânicos e convencionais na dinâmica de plantas daninhas da lavoura durante o primeiro e o segundo ano de transição agroecológica. Para isso, montou-se um experimento em um cafezal de seis anos, onde iniciou-se a transição para o sistema de cultivo orgânico. A espécie mais importante no primeiro ano da transição, na maioria das áreas avaliadas, foi Ageratum conyzoides; no segundo ano ocorreu considerável mudança na relação de dominância entre as espécies, destacando-se Leunurus sibiricus na maior parte das áreas estudadas. Ocorreu também aumento do número de espécies presentes na maioria das áreas de um ano para o outro. No segundo ano de transição observou-se decréscimo na diversidade de espécies em relação ao primeiro ano. Dessa forma, pode-se concluir que nos dois anos de avaliação verificaram-se mudanças no número, na diversidade e na relação de importância entre as espécies de um ano para o outro
Avaliação de cultivares de soja, sob manejo orgânico, para fins de adubação verde e produção de grãos.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de seis cultivares de soja, sob manejo orgânico, para fins de adubação verde e produção de grĂŁos. Utilizou-se delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições por tratamento (cultivar). Na Ă©poca da colheita, 81 dias apĂłs a emergĂŞncia das plântulas, todas as cultivares testadas (Celeste, Surubi, Campo Grande, Mandi, Lambari e Taquari) mostraram excelente nodulação, variando de 545 a 760 mg/planta de massa nodular seca. As cultivares Celeste e Taquari, que produziram, respectivamente, 8,33 e 7,12 t ha-1 de biomassa seca da parte aĂ©rea, apresentaram outras caracterĂsticas agronĂ´micas vantajosas, tais como: ciclo curto, alta acumulação de nutrientes (N, P, K, Ca e Mg) nos tecidos verdes e bom rendimento de sementes. Esses caracteres indicam potencial de 'Celeste' e 'Taquari' para adubação verde de verĂŁo em sistemas de agricultura orgânica. Cinco das cultivares avaliadas revelaram tendĂŞncia ao acamamento, porĂ©m dentro de nĂveis aceitáveis. As cultivares Celeste, Surubi, Campo Grande, Mandi e Taquari suplantaram em 23%, 32%, 33%, 44% e 70%, respectivamente, a mĂ©dia nacional de produtividade de soja, estimada em 2.398 kg ha-1 nas Ăşltimas trĂŞs safras
As múltiplas funções da agricultura familiar: um estudo no assentamento Monte Alegre, região de Araraquara (SP).
A partir da emergĂŞncia da ideia de sustentabilidade, a agricultura adquiriu novas conotações, associadas nĂŁo apenas ao aspecto produtivo, mas tambĂ©m Ă conservação dos recursos naturais e dos territĂłrios rurais, em um reconhecimento de sua multifuncionalidade. Com base nesta noção, que valoriza as funções socioambientais desempenhadas pelas famĂlias rurais e pelas agriculturas praticadas, o presente artigo analisa um assentamento rural no estado de SĂŁo Paulo, buscando identificar quais sĂŁo e de que forma se expressam as funções para alĂ©m da produção neste territĂłrio particular. Por meio de uma metodologia de cunho quali-quantitativo, observou-se que, no assentamento em foco, a agricultura encerra em si questões de coesĂŁo territorial, manutenção da segurança alimentar, conservação da agrobiodiversidade e de fomento a outras atividades produtivas, sendo o elemento central da reconstrução de um modo de vida rural neste ambiente
From vineyards to feedlots: a fund-flow scanning of sociometabolic transition in the Vallès County (Catalonia) 1860-1956-1999
We analyse the changes to agricultural metabolism in four municipalities of Vallès County (Catalonia, Iberia) by accounting for their agroecosystemfunds and flows during the socioecological transition from organic to industrial farming between the late nineteenth and twentieth centuries. The choice of three different stages in this transition allows us to observe the transformation of its funds and flows over time, the links established between them and the effect on their energy profiles.We emphasize the relevance of the integration and consistency of agroecosystem funds for energy efficiency in agriculture and their role as underlying historical drivers of this socioecological transition. While readjustment to market conditions and availability and affordability of external inputs are considered the main drivers of the transition, we also highlight the role of societal energy and nutritional transitions. An analysis of advanced organic agriculture c. 1860 reveals the great effort required to reproduce soil fertility and livestock from the internal recirculation of biomass. Meanwhile, a balance between land produce and livestock densities enabled the integration of funds, with a positive impact on energy performance. The adoption of fossil fuels and synthetic fertilizers c. 1956 reduced somewhat the pressure exerted on the land by overcoming the former dependence on local biomass flows to reproduce the agroecosystem. Yet external inputs diminished sustainability. Partial dependence on external markets existed congruently with internal crop diversity and the predominance of organic over industrial farm management. A shift towards animal production and consumption led to a new specialization process c. 1999 that resulted in crop homogenization and agroecological landscape disintegration. The energy returns of this linear feed-food livestock bioconversion declined compared to earlier mixed farming. Huge energy flows driven by a globalized economy ran through this agroecosystem, provoking deep impacts at both a local and external scale
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