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    Estudo comparativo do diagnóstico da infecção do sítio cirúrgico durante e após a internação

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    OBJETIVO: A infecção do sítio cirúrgico constitui um grave problema dentre as infecções hospitalares por sua incidência, morbidade e mortalidade. Devido ao curto período de internação, a maioria dessas infecções se manifesta após a alta hospitalar, sendo subnotificada quando não há o seguimento do paciente cirúrgico. Programas de vigilância específicos do paciente após a alta são considerados fundamentais para controlar as infecções. O objetivo do estudo foi determinar a incidência de infecção do sítio cirúrgico e comparar sua freqüência durante a internação e após a alta. MÉTODOS: Realizou-se um estudo epidemiológico, tipo coorte, em um hospital universitário, com acompanhamento durante o período de internação e no seguimento pós-alta hospitalar, de 504 pacientes que se submeteram à cirurgia do aparelho digestivo no primeiro semestre de 2000. RESULTADOS: Das 504 cirurgias realizadas no período do estudo, 398 (79,0%) dos pacientes retornaram ao ambulatório de egressos. Do total de infecções do sítio cirúrgico diagnosticadas, a maioria (62,9%) foi notificada no ambulatório de egressos, sendo 88,0% superficiais, e 67,0% notificadas até o sétimo dia após a alta. CONCLUSÕES: Comprovou-se a importância do seguimento pós-alta para a obtenção de dados fidedignos sobre as infecções do sítio cirúrgico devido à manifestação tardia na maioria dos casos, levando a subnotificação quando o seguimento do paciente é realizado somente durante a internação

    Estudo comparativo do diagnóstico da infecção do sítio cirúrgico durante e após a internação

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    OBJECTIVE: Surgical wound infection (SWI) is a serious hospital infection due to its incidence, morbidity and mortality. Because of the short hospital stay, the majority of SWI appears post-discharge, and its incidence is often underreported when there is no follow-up of the surgical patient post discharge. The need of a surveillance system for surgical patient after discharge is critical for infection control. The study objective was to determine the incidence of SWI in surgical patients and to compare the frequency of SWI diagnosed in-hospital and after discharge. METHODS: A prospective cohort study was carried out in a university hospital. Patients admitted to the general surgery unit (504) and underwent digestive tract surgery in the first semester of the year 2000 were followed up during their hospital stay and after discharge. RESULTS: Of 504 surgical patients, 398 (79.0%) returned to follow up in the post discharge outpatient clinic. Of the total surgical wound infections diagnosed, most (62.9%) was detected in the post discharge outpatient clinic, and 88% of SWI diagnosed were classified as superficial, and 67% reported up to day 7 after discharge. CONCLUSIONS: This study showed the importance of following up surgical patients after discharge to achieve reliable incidence data on surgical wound infection because of the late occurrence of infection in the majority of cases, which results in underreporting when the patient is followed up only during the hospital stay.OBJETIVO: A infecção do sítio cirúrgico constitui um grave problema dentre as infecções hospitalares por sua incidência, morbidade e mortalidade. Devido ao curto período de internação, a maioria dessas infecções se manifesta após a alta hospitalar, sendo subnotificada quando não há o seguimento do paciente cirúrgico. Programas de vigilância específicos do paciente após a alta são considerados fundamentais para controlar as infecções. O objetivo do estudo foi determinar a incidência de infecção do sítio cirúrgico e comparar sua freqüência durante a internação e após a alta. MÉTODOS: Realizou-se um estudo epidemiológico, tipo coorte, em um hospital universitário, com acompanhamento durante o período de internação e no seguimento pós-alta hospitalar, de 504 pacientes que se submeteram à cirurgia do aparelho digestivo no primeiro semestre de 2000. RESULTADOS: Das 504 cirurgias realizadas no período do estudo, 398 (79,0%) dos pacientes retornaram ao ambulatório de egressos. Do total de infecções do sítio cirúrgico diagnosticadas, a maioria (62,9%) foi notificada no ambulatório de egressos, sendo 88,0% superficiais, e 67,0% notificadas até o sétimo dia após a alta. CONCLUSÕES: Comprovou-se a importância do seguimento pós-alta para a obtenção de dados fidedignos sobre as infecções do sítio cirúrgico devido à manifestação tardia na maioria dos casos, levando a subnotificação quando o seguimento do paciente é realizado somente durante a internação

    Estudo comparativo do diagnóstico da infecção do sítio cirúrgico durante e após a internação Comparative study of surgical wound infection diagnosed in-hospital and post discharge

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    OBJETIVO: A infecção do sítio cirúrgico constitui um grave problema dentre as infecções hospitalares por sua incidência, morbidade e mortalidade. Devido ao curto período de internação, a maioria dessas infecções se manifesta após a alta hospitalar, sendo subnotificada quando não há o seguimento do paciente cirúrgico. Programas de vigilância específicos do paciente após a alta são considerados fundamentais para controlar as infecções. O objetivo do estudo foi determinar a incidência de infecção do sítio cirúrgico e comparar sua freqüência durante a internação e após a alta. MÉTODOS: Realizou-se um estudo epidemiológico, tipo coorte, em um hospital universitário, com acompanhamento durante o período de internação e no seguimento pós-alta hospitalar, de 504 pacientes que se submeteram à cirurgia do aparelho digestivo no primeiro semestre de 2000. RESULTADOS: Das 504 cirurgias realizadas no período do estudo, 398 (79,0%) dos pacientes retornaram ao ambulatório de egressos. Do total de infecções do sítio cirúrgico diagnosticadas, a maioria (62,9%) foi notificada no ambulatório de egressos, sendo 88,0% superficiais, e 67,0% notificadas até o sétimo dia após a alta. CONCLUSÕES: Comprovou-se a importância do seguimento pós-alta para a obtenção de dados fidedignos sobre as infecções do sítio cirúrgico devido à manifestação tardia na maioria dos casos, levando a subnotificação quando o seguimento do paciente é realizado somente durante a internação.OBJECTIVE: Surgical wound infection (SWI) is a serious hospital infection due to its incidence, morbidity and mortality. Because of the short hospital stay, the majority of SWI appears post-discharge, and its incidence is often underreported when there is no follow-up of the surgical patient post discharge. The need of a surveillance system for surgical patient after discharge is critical for infection control. The study objective was to determine the incidence of SWI in surgical patients and to compare the frequency of SWI diagnosed in-hospital and after discharge. METHODS: A prospective cohort study was carried out in a university hospital. Patients admitted to the general surgery unit (504) and underwent digestive tract surgery in the first semester of the year 2000 were followed up during their hospital stay and after discharge. RESULTS: Of 504 surgical patients, 398 (79.0%) returned to follow up in the post discharge outpatient clinic. Of the total surgical wound infections diagnosed, most (62.9%) was detected in the post discharge outpatient clinic, and 88% of SWI diagnosed were classified as superficial, and 67% reported up to day 7 after discharge. CONCLUSIONS: This study showed the importance of following up surgical patients after discharge to achieve reliable incidence data on surgical wound infection because of the late occurrence of infection in the majority of cases, which results in underreporting when the patient is followed up only during the hospital stay

    Umbilical Cord Mesenchymal Stromal Cells for Steroid-Refractory Acute Graft-versus-Host Disease

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    Background: Steroid-refractory acute graft-vs.-host disease (SR-aGVHD) is a complication of allogeneic hematopoietic stem cell transplantation with a dismal prognosis and for which there is no consensus-based second-line therapy. Ruxolitinib is not easily accessible in many countries. A possible therapy is the administration of mesenchymal stromal cells (MSCs). Methods: In this retrospective study, 52 patients with severe SR-aGVHD were treated with MSCs from umbilical cord (UC-MSCs) in nine institutions. Results: The median (range) age was 12.5 (0.3–65) years and the mean ± SD dose (×106/kg) was 4.73 ± 1.3 per infusion (median of four infusions). Overall (OR) and complete response (CR) rates on day 28 were 63.5% and 36.6%, respectively. Children (n = 35) had better OR (71.5% vs. 47.1%, p = 0.12), CR (48.6% vs. 11.8%, p = 0.03), overall survival (p = 0.0006), and relapse-free survival (p = 0.0014) than adults (n = 17). Acute adverse events (all of them mild or moderate) were detected in 32.7% of patients, with no significant difference in children and adult groups (p = 1.0). Conclusions: UC-MSCs are a feasible alternative therapy for SR-aGVHD, especially in children. The safety profile is favorable
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